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Turma: G
Revolução Industrial
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Índice
I. Introdução ............................................................................................................................ 3
1.1. Objectivos............................................................................................................................. 4
IV. Bibliografia..................................................................................................................... 13
I. Introdução
O presente trabalho da disciplina de História Econômica II tem como tema Revolução Industrial.
Revolução Industrial é o nome pelo qual conhecemos o período de grande avanço tecnológico que
se iniciou na Inglaterra no final do século XVIII. As inovações tecnológicas realizadas na
Inglaterra permitiram o surgimento da indústria. Sua difusão pela Europa e pelo restante do planeta
contribuiu para o estabelecimento do capitalismo.
Não há uma data específica que delimite o início da Revolução Industrial, pois há divergência
entre os historiadores a respeito dessa cronologia. Alguns apontam que a década de
1760 foi seu pontapé inicial, embora outros teorizem que foi a década de 1780.
O ponto de partida da indústria na Inglaterra se deu por meio da indústria têxtil, e as primeiras
grandes máquinas do período foram idealizadas para ampliar a produção de roupas. Isso se
concretizou por meio do desenvolvimento das máquinas de tear, como a spinning frame, que
permitia que uma pessoa que a manejasse fosse capaz de tear dezenas de fios ao mesmo tempo.
Estruturalmente, o trabalho tem três partes a saber: primeira de introdução constituído por;
objectivos e metodologia, segunda parte da revisão da literatura (marco teórico) discussão das
questões relacionadas ao estudo da arte da área da pesquisa e última parte que traz conclusão da
pesquisa bem com as referências bibliográficas dos autores citados ao longo da pesquisa.
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1.1. Objectivos
Sendo de natureza exploratória1, esta reflexão teve uma abordagem qualitativa, a qual segundo
Silvestre e Araújo (2012), proporciona compreensão em profundidade do contexto do problema e,
é um “método indutivo por excelência para entender por que o indivíduo age como age, pensa
como pensa ou sente como sente” (p. 62).
Para a recolha de dados foram aplicadas as seguintes técnicas: a pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental e pesquisa em sites da internet. A pesquisa bibliográfica consistiu numa leitura de
obras de diversos autores que abordam sobre o tema em estudo, a fim de recolher e confrontar
informações pertinentes relativas ao mesmo. A pesquisa documental consistiu na consulta de
documentos e brochuras relacionadas com a matéria. A pesquisa em sites da internet consistiu na
consulta de artigos digitais cuja semântica está orientada revolução industrial.
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Os estudos do tipo exploratórios têm por objectivo proceder ao reconhecimento de uma dada realidade e
levantar hipóteses para o seu entendimento (Sousa & Baptista, 2011).
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II. Fundamentação teórica
2.1. Definição e surgimento da Revolução Industrial
De acordo com Hobsbawm (2014) o “termo Revolução Industrial foi inventado por um grupo de
socialistas ingleses e franceses, por volta de 1820, supostamente por analogia com a revolução
política da França” (p.13).
Segundo Obstam (cit. em Chazoita & Faz-Tudo, s/d) a Revolução Industrial não foi efectivamente
um episódio com princípio e fim. O processo ainda está em curso. “Na Inglaterra, o período do
início da industrialização coincidira quase exactamente com o período dos anos 1780, porém, a
revolução em si, o período de arranque, data de algures, entre 1780 e 1800, logo e contemporâneo
da Revolução Francesa, embora o início seja ligeiramente anterior” (p.10).
1) Políticos:
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2) Econômicos:
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Segunda Revolução Industrial;
Terceira Revolução Industrial (p.13).
2.2.1. Primeira Revolução Industrial (1750 – 1850)
O petróleo passou a ser utilizado na Segunda Revolução Industrial como fonte de energia para o
motor à combustão.
A Segunda Revolução Industrial refere-se ao período entre a segunda metade do século XIX até
meados do século XX, tendo seu fim durante a Segunda Guerra Mundial. A industrialização
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avançou os limites geográficos da Europa Ocidental, espalhando-se por países como Estados
Unidos, Japão e demais países da Europa (Macedo, 1989, p.20).
Compreende a fase de avanços tecnológicos ainda maiores que os vivenciados na primeira fase,
bem como o aperfeiçoamento de tecnologias já existentes. “O mundo pôde vivenciar diversas
novas criações, que aumentaram ainda mais a produtividade e consequentemente os lucros das
indústrias. Houve nesse período, também, grande incentivo às pesquisas, especialmente no campo
da medicina” (Bahamonde & Villares, 2008, p.187).
As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso do petróleo como fonte de energia,
utilizado na nova invenção: o motor à combustão. Desta forma Barbosa e Mendonça (2001) “a
eletricidade, que antes era utilizada apenas para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios,
nesse período, começou a ser usada para o funcionamento de motores, com destaque para os
motores elétricos e à explosão. O ferro, que antes era largamente utilizado, passou a ser substituído
pelo aço” (p.33).
Entretanto nesta segunda fase verifica-se a substituição de fonte de energia nas indústrias. Desta
maneira se estabeleciam as bases do progresso tecnológico e científico, visando a inovação e o
constante aperfeiçoamento dos produtos e técnicas, para melhorar o desempenho industrial.
Segundo Macedo (1989) “a terceira Revolução Industrial ficou conhecida como Revolução
Tecnocientífica, especialmente pelo desenvolvimento da robótica” (p.26).
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Analisando a terceira fase percebo que, tecnologia e produção possibilitaram avanços na medicina;
a invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso e preciso; houve avanços
na área da genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a qualidade de vida das pessoas; bem
como diminuição das distâncias entre os povos e a maior difusão de notícias e informações por
meio de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro consolidou-se e houve aumento
do número de empresas multinacionais. Portanto, nesta fase até os dias de hoje as indústrias foram
dispensando a mão de obra humana e passaram a depender cada vez mais das máquinas para
fabricar seus produtos. O trabalhador intervém como supervisor ou em apenas algumas etapas da
produção isso nos países desenvolvidos. As fases estão sintetizadas na tabela 1:
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Período 1750-1850 1850-1950 1950-presente
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diminuição do tempo e das distâncias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações
instantaneamente, superando, então, os desafios e obstáculos que permeiam a localização
geográfica, as diferenças culturais, físicas e sociais, hoje se vive um avanço significativo.
Partindo da questão acima, para me sim nosso pais foi abrangido pela revolução, olhando nos
pontos abaixo:
Reconhecer como o aumento das diferenças nos níveis de desenvolvimento entre países ou regiões
facilitou e potenciou o reforço das situações de dominação económica, cultural e/ou político-
militar. Sublinhar que as colónias e os protetorados dos países industrializados se foram
transformando em fornecedores de matérias-primas e consumidores de bens e serviços de elevado
valor acrescentado oriundos das metrópoles, neste caso Moçambique ajudou Portugal pois era uma
colônia.
Em suma a revolução industrial foi abrangente em todo mundo, daí que o nosso pais bem como
continente faz parte da presente fase que é a terceira onde, verificamos evolução no campo
tecnológico, mudanças de currículos por exemplo na educação são consequências visíveis da
primeira fase que passou pela segunda e hoje a terceira.
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III. Conclusão
Partindo dos objectivos traçados na presente pesquisa conclui-se que:
A Revolução Industrial teve início com o surgimento das máquinas movidas a vapor;
A Inglaterra foi o país pioneiro nesse processo, pois reuniu condições políticas, econômicas e
sociais para tal;
A insatisfação dos trabalhadores com a precarização de seu trabalho resultou no surgimento dos
sindicatos e dos movimentos trabalhistas;
A Revolução Industrial é um processo dividido em três fases, cada fase remete a uma mudança no
modo produção e suas consequências na transformação da sociedade;
A Primeira Revolução Industrial, ocorrida na segunda metade do século XVIII, é marcada pelo
surgimento da máquina a vapor e na transição da manufatura para a produção em larga escala
(maquinofatura);
A Segunda Revolução Industrial, ocorrida na segunda metade do século XIX e na primeira metade
do século XX, marcada pela utilização da energia elétrica e pela organização dos operários e, a
Terceira Revolução Industrial, que ocorre desde o fim da Segunda Guerra Mundial, possuindo
como características principais, os avanços tecnológicos e a otimização do processo industrial;
A grande necessidade de matérias-primas levou as potências europeias a uma corrida aos territórios
africanos em nosso Moçambique não ficou fora da revolução industrial.
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IV. Bibliografia
Barbosa, V. & Mendonça, G. de L. (2001). Licenciatura em Ciências Sociais: problemas e
perspectivas. São Paulo: UNESP.
Bahamonde, M. & Villares, R. (2008). El mundo contemporáneo, siglos XIX y XX. Madrid: Taurus
Macedo, J. B. de. (1989). A situação económica no tempo de Pombal. (3ª ed.). Lisboa: Gradiva.
Hobsbawm, E. J. (2014). A Era das Revoluções 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Silvestre, H. C. & Araújo, J. F. (2012). Metodologia para a investigação social. Lisboa: Escolar
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