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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Turma: G

O Lugar da História Social e Cultural nas Ciências Sociais

Nome e Código Estudante:


Lúcia Norberto Fernando Cipriano (708212371)

Curso: Licenciatura em ensino de História


Disciplina: História das Sociedades I
Ano de Frequência: 1º ano

O Tutor: Viriato Emmanuel Viriato Uetela

Quelimane, Novembro 2021


Classificação
Nota
Categoria Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Aspetos  Capa 0.5
organizacionais  Índice 0.5
 Introdução 0.5
Estrutura
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
Introdução  Contextualização
 Indicação clara do 1.0
problema
 Discrição do
1.0
objectivo
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
de trabalho
Análise e  Articulação e
discussão domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo expressão escrita
cuidada, coerente,
coesão textual.
 Revisão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
Formatação  Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspetos
paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6Ed, em das citações
4
bibliográficas citações e referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice Pág.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4

1.1 Objetivos ............................................................................................................................... 5

1.1.1 Geral ................................................................................................................................... 5

1.1.2 Específicos ......................................................................................................................... 5

2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 6

2.1 Definição de conceitos .......................................................................................................... 6

2.1.1 Conceito Ciências sócias .................................................................................................... 6

2.2 A Interdisciplinaridade das Ciências Sociais ........................................................................ 7

2.2.1 A História Social e a Demografia ...................................................................................... 7

2.2.2 História e Geografia ........................................................................................................... 8

2.2.3 História social e antropologia ............................................................................................. 8

2.2.4 História social e etnologia .................................................................................................. 9

2.2.5 História social e Economia ................................................................................................. 9

2.2.5 História social e ciências politicas ................................................................................... 10

2.3 Impacto que os novos conceitos no aprendizado da História.............................................. 10

3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 11

4. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 12

5. BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................. 13
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho da disciplina de História das Sociedades I tem como tema O Lugar da História
Social e Cultural nas Ciências Sociais, cujo o objetivo conhecer o papel da História Social e
Cultural nas Ciências Sociais.

Interdisciplinaridade é um termo à primeira vista explícito quanto baste para dispensar indagações
mais aprofundadas, pois afinal, mesmo aqueles menos familiarizados com a linguagem científica
rapidamente responderão, quando inquiridos acerca do seu significado, que interdisciplinar
significa, grosso modo, algo elaborado com recurso a várias disciplinas. Mesmo entre
investigadores, estudantes e professores de áreas científicas diversas a resposta parece variar
pouco uma investigação ou trabalho será interdisciplinar quando integra as perspetivas e
contributos de várias disciplinas (Lattuca, 2001).

A interdisciplinaridade tem sido alvo de uma crescente atenção no seio das ciências sociais.
Vários autores defendem que a interdisciplinaridade é uma nova tendência dominante,
contrariando a especialização, enquanto outros apontam que a interdisciplinaridade representa “o
sinal mais claro de erosão das disciplinas enquanto modelo predominante de organização no
mundo académico. ”

A estrutura do trabalho é constituída por cinco partes, sendo primeira Introdução (inclui os
objetivos), segunda o desenvolvimento (marco teórico que foi baseada com palavras chaves do
tema, história social, cultura, ciências sócias e interdisciplinaridade), terceira Metodologia usada,
quarta Conclusão e quinta que é a Bibliografia (todos os autores citados são referenciados).

Para presente trabalho uso quanto a metodologia usou se pesquisa bibliográfica, baseando se em
livros, artigos com as palavras chaves do tema.

Neste trabalho são adaptadas a partir das normas APA (2010) – American Psychological
Association sexta edição (http://www.apastyle.org), e são as mais vulgarmente utilizadas na área
das ciências sócias.

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1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
 Conhecer o papel da História Social e Cultural nas Ciências Sociais.

1.1.2 Específicos
 Explicar o lugar da História Social e Cultural em relação a outras ciências sociais;
 Demostrar através da explicação o funcionamento da interdisciplinaridade das ciências
sociais; e
 Demonstrar o impacto que os novos conceitos representam no aprendizado da História.

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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Definição de conceitos
2.1.1 Conceito Ciências sócias
Segundo Chaui (1999, p. 271), a expressão ciências humanas (ou sociais) refere-se àquelas
ciências que têm o próprio ser humano como objeto de estudo.

Essas ciências estudam áreas da realidade social extremamente diversas. Um cientista social é
capaz de refletir sobre qualquer aspecto da sociedade, fazendo-se necessário que cada um se
concentre em um determinado fator da vida das sociedades, para fazer dele uma especialidade.

Sociedade: organização humanamente fundada ou sistema de inter-relações que articula


indivíduos numa mesma cultura; todos os produtos da interação humana, a experiência de viver
com outros em torno de nós. Com frequência, experimentamos a sociedade (organização
humanamente fundada) como algo externo aos indivíduos e às interações que a fundam.

Sociedade: conjunto de pessoas que vivem em estado gregário, ou é o conjunto de indivíduos


unidos pelas leis comuns para atingir um fim determinado. (Musica, s/d, p.9)

Nomeiam-se três instâncias do modo de ser humano, em bases sociológicas, com os termos a
seguir:

Indivíduo: noção biológica e estatística;

Ator social: conceito especificamente sociológico, que expressa os papéis sociais demandados
pela sociedade para representarmos em vários momentos: pai, cônjuge, filho, professor, aluno,
esportista, participante de uma festa e outros;

Pessoa: conceito psicológico (e também filosófico). Pessoa é o ser humano autoconsciente


(dotado de consciência de si mesmo, capaz de tomar-se como objeto de seu próprio conhecimento
e autoanálise e, por isso, apto a efetuar decisões sobre sua própria vida.

Cultura: conjunto de tradições, regras e símbolos que dão forma a determinado grupo, e são
encenados como, sentimentos, pensamentos e comportamentos de grupos de indivíduos.
Referindo-se principalmente ao comportamento adquirido, por oposição ao dado pela natureza
ou pela biologia, a cultura tem sido utilizada para designar tudo o que é humanamente criado

6
(hábitos, crenças, artes e artefatos) e passado de uma geração a outra. Nessa formulação, a cultura
distingue-se da natureza e distingue uma sociedade da outra.
2.2 A Interdisciplinaridade das Ciências Sociais
A interdisciplinaridade tornou-se numa abordagem popular nas ciências sociais por volta do final
do século XX e início do século XXI (Swindall, 2001), remetendo as suas origens aos anos 70
(Hoffmann-Riem et al., 2008; Schmidt, 2008), ainda que a primeira utilização do termo date à
década de 30 (Broto et al., 2009).
A interdisciplinaridade, nas Ciências Sociais, significa o intercâmbio de saberes com vista à
complementaridade do conhecimento, para melhor explicar os fenómenos sociais na sua
totalidade.
O real social é pluridimensional e, por isso, suscetível de ser abordado de diferentes maneiras
pelas diversas Ciências Sociais. Estas mantêm entre si relações de interdependência na
abordagem aos fenómenos sociais. As diferentes ciências analisam as mesmas realidades, os
mesmos fenómenos "sociais totais", embora privilegiando cada uma delas uma perspetiva própria
de análise. Este intercâmbio entre disciplinas leva a que as investigações realizadas numa
disciplina qualquer possam ser fundamentais para outra. “Assim, é precisamente a mesma
realidade humana e social que vai interessar às diversas Ciências Sociais”.
A aplicação das técnicas quantitativas à História revela as possibilidades que a
interdisciplinaridade pode oferecer à ciência. Ao utilizar métodos e conceitos de outras Ciências
Sociais a História pode alargar significativamente o seu campo de acção, ao mesmo tempo que,
mercê de recursos provenientes da Economia, Sociologia, Geografia, Antropologia, Linguistica,
Psicanálise ou Informática entre outras, pode ampliar o seu corpo de conceitos de forma a elaborar
novos modelos de interpretação.
Nesta relação técnica entre a História e as outras disciplinas tem-se verificado uma contribuição
e influência mútuas. Se a História tem recolhido importantes subsídios de outras Ciências Sociais,
também tem enriquecido os seus modelos de análise formal e estrutural com uma melhor
compreensão do tempo ou da singularidade. (Musica, s/d, p.47)
2.2.1 A História Social e a Demografia
Demografia (dêmos=população, graphein=estudo) refere-se ao estudo das populações humanas
e sua evolução temporal no tocante a seu tamanho, sua distribuição espacial, sua composição e
suas características gerais. Em estatística, usualmente a palavra população indica um conjunto de
7
elementos com características comuns. A antiga demografia histórica sucede-se uma história
social e política das populações. Seu objeto é a construção simultânea de instituições, de políticas
e de saberes relativos a elas. Condorcet combatido por Malthus; Achille Guillard, criador da
palavra demografia, tal como naturalmente Maurice Halbwachs, formalizaram a natureza
«social» da população. Em oposição às tentações sociobiológicas contemporâneas, o vínculo
orgânico entre população e proteção social desperta toda a questão da auto-criação da sociedade.
Se olharmos agora para a revolução industrial com os olhos da demografia, rapidamente
verificaremos que ao contrário de que Malthus profetizava, a mecanização e modernização da
agricultura fizeram com que a produção aumentasse exponencialmente e não aritmeticamente
(como previa Malthus), o que teve como consequências a melhoria dos hábitos alimentares, a
redução das taxas de mortalidade e o aumento do ritmo de crescimento da população mundial.
(Musica, s/d, p.44)
2.2.2 História e Geografia
No princípio do século XX, George (1901, p.1) apud Baker (2003, p.17) apresentou um exame
das relações entre a geografia e a história e argumentou o seguinte:
A história não é inteligível sem a geografia. Isto é obviamente verdadeiro no
sentido de que o leitor da história deve saber onde estão as fronteiras dos
Estados, onde as guerras foram travadas. É também verdade, embora menos
óbvio, que os fatos geográficos, em grande parte, influenciam o curso da história.
Por exemplo, a posição geográfica de uma nação poderá afetar a evolução
constitucional e social da mesma e suas relações com outras nações em virtude
da influência exercida pelas ideias estrangeiras. Todas as relações externas,
hostis e pacíficas, são baseadas largamente na geografia, apesar do progresso
industrial depender, mas não exclusivamente, de elementos descritos em cada
livro de geografia - os recursos naturais de um país, as facilidades que oferece
sua estrutura para o comércio, tanto nacional como estrangeira.
A interdependência destas duas ciências dá-nos a visão de como foram importantes para a
consolidação do capitalismo, a profunda restauração do regime e a distribuição da propriedade
rústica das quais resultam, o aumento da produtividade agrícola a um ritmo e a uma escala até
então desconhecidos, o despovoamento dos campos e a consequente aglomeração urbana, que é
o mesmo que dizer mão-de-obra abundante nas cidades. (Musica, s/d, p.45)
2.2.3 História social e antropologia
O desenvolvimento da historiografia no último terço do século XX foi significativamente
marcado pela guinada antropológica ou culturalista (o chamado cultural turn). Esse diálogo
emerge com mais visibilidade na chamada história das mentalidades, um gênero historiográfico
predominante na França dos anos 60 e 70. A tendência crescente para o estudo histórico de
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fenômenos culturais ou melhor, para a análise do conteúdo cultural de eventos e processos de
sociedades do passado, estimulou a transmigração de métodos e modelos explicativos da
antropologia, traduzidos e adaptados na perspectiva de análises históricas.
Sem dúvida, a aliança com a antropologia — especialmente com a antropologia social e cultural
ampliou o quadro de referências dos historiadores, contribuindo para o esbatimento das fronteiras
disciplinares. Propiciou também, ou principalmente, um deslocamento da objetiva: cada vez
mais, um número significativo e importante de historiadores passou a investigar o que Pierre
Chaunu chamou “o terceiro nível” (a cultura, sendo os outros dois a economia e a demografia)
da organização social. Outros, como Emmanuel Le Roy Ladurie, preferiram utilizar uma
metáfora arquitetônica para designar essa mudança de perspectiva: “do porão ao sótão”, quer
dizer, da infraestrutura para a superestrutura, para utilizar as categorias marxistas então em voga.
É claro que essas mutações não podem ser atribuídas unicamente ao estreitamento das relações
entre as duas disciplinas, mas essa aliança interdisciplinar constituiu sem dúvida um de seus
principais fatores.
2.2.4 História social e etnologia
A etnologia cultural estuda os usos e costumes dos povos ou etnias integradas no seu contexto
natural; dá-nos a conhecer que outras sociedades ou etnias teriam solucionado problemas
idênticos dos nossos de maneiras diferentes, provocando assim que as nossas soluções não são
únicas nem provavelmente são as melhores. (Musica, s/d, p.45)

2.2.5 História social e Economia

A relação entre homem e trabalho incluiu, durante muito tempo, o entendimento da relação com
o capitalismo. A história social é demarcada pelo acúmulo de riquezas em detrimento do homem
enquanto trabalhador, que necessitava vender sua força de trabalho sem conquistar, de fato, seu
espaço na sociedade. Entretanto, com o passar da história, o capitalismo revelou-se insuficiente
frente às novas configurações sociais que se formavam, ensejando uma mudança profunda nos
paradigmas econômicos que permeavam a sociedade. Assim, surge a Economia Social, como
uma maneira de preencher a lacuna existente entre Estado (agora figurando como garantidor dos
direitos sociais) e a sociedade privada (ainda interessada no lucro). Buscando compreender esta
nova realidade social, este artigo aborda as relações do homem com o trabalho e o capitalismo no
9
decorrer da história para, em seguida, demonstrar a transição da Economia Capitalista para a
Economia Social, finalizando com considerações acerca dos rumos sociais desta nova
configuração econômica. (Caeiro,2008, p.61)

2.2.5 História social e ciências politicas


Os estudos políticos em perspectiva histórica, realizados por cientistas sociais e historiadores,
que serão aqui destacados como particularmente significativos na produção brasileira a partir de
fins dos anos 60, poderiam ser entendidos, no geral, como uma retomada dos objetos clássicos da
"política": a análise de instituições como partidos, sindicatos e forças armadas; e o estudo de
períodos governamentais e de algumas políticas públicas, em especial.
“Nova História Política”, no intuito de resgatar o papel e importância do político sem recair, no
entanto, na História Política factual. Foi observado que essa nova forma de escrever sobre o poder
na história se apropriou de outros ramos das Ciências Sociais, como a Ciência Política, a
Sociologia e a Antropologia, entendendo a vida política como um complexo de ações, convicções
e sensibilidades.

2.3 Impacto que os novos conceitos no aprendizado da História


A construção de significado pelo indivíduo é estabelecida socialmente em uma relação de
aprendizagem que supõe trocas, diálogos, análises que tomam sua forma concreta na linguagem,
sem ela o homem não seria social, histórico ou cultural.
Segundo Vygotsky (2021, p. 75-100), “o significado de cada palavra é uma generalização, um
conceito e como as generalizações e os conceitos são inegavelmente atos de pensamentos,
podemos encarar o significado como um fenômeno do pensar”.
Os conceitos se formam pela capacidade de significação que o indivíduo vai adquirindo ao longo
de seu desenvolvimento biológico e cognitivo, que não se estabelece de forma mecânica, mas por
atribuição de sentidos. As ferramentas são em sua essência transformadoras da mente. “Os
processos sociais e psicológicos humanos formam-se através de ferramentas, os quais servem
para proceder a mediação entre os indivíduos e o meio físico que o envolve”. (Fino, 2001, s/p).
Dessa forma, as fontes históricas quando assumem também uma função pedagógica mediada pelo
professor, deve ser entendida como capaz de construir significados específicos que vão auxiliar

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o aluno a fazer abstrações, diferenciações o que levará este a constituir determinados conceitos
sobre a história.
É importante no processo de significação que o aluno fará das fontes históricas que este perceba
através de outros textos, da ampliação do sentido destas fontes, que se trata de artefatos culturais,
repletos de historicidade. O professor deve considerar que os alunos possuem pré-conceitos (no
sentido de não terem conceitos formados) sobre a história quando se defrontam com o
aprendizado em história.
Neste sentido, as fontes não devem ser usadas somente como ilustração, pois possuem uma
função específica para o ensino de história. Deve-se enquanto professor, considerar as operações
cognitivas que o aluno sofre ao usar sua imaginação para tentar criar um raciocínio histórico, não
basta apenas que o aluno evidencie os temas históricos, mas consiga estabelecer a relação presente
e passado: “propiciar a eles além do que a experiência vivida pode revelar, identificando, nos
testemunhos do passado, elementos de continuidade e de ruptura”. (Siman, 2004, p.89)
3. METODOLOGIA
Assegurando-se do autor Gil (2014), afirmam que, “Metodologia é o conjunto de actividades
sistemáticas e racionais que com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo ou
conhecimentos validos e verdadeiros traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista”. Para este trabalho metodológia é pesquisa bibliográfica.

Quanto aos procedimentos técnicos a serem aplicados é uma pesquisa Bibliográfica, já Marconi
& Lakatos (2013, p. 57) acredita que “a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as
diferentes formas de contribuição científica, que se realizam sobre determinado fenómeno ou
assunto”. Por isso, este trabalho de pesquisa vai basear-se em conteúdos já divulgados nos livros,
artigos, não descartando material disponível na internet.

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4. CONCLUSÃO
Um dos maiores marcos de Febvre e Bloch é o fim da ideia de que história e passado são
sinônimos. "O presente é o lugar a partir do qual a prática histórica é realizada; é o lugar das
problematizações que orientam essa prática. Partindo desse princípio, vemos o surgimento dos
objetos históricos. A realidade, agora, não deve ser apenas apreendida/registrada, ela também é
uma construção, um fato criado. Não só os textos são objetos da história, mas todos os textos e
documentos, tudo que é fruto dos homens, inclusive eles mesmos.

As fontes históricas ao serem remetidas no auxílio da produção do conhecimento em história, na


prática de sala de aula, tornam-se ferramentas culturais. O sentido desta ferramenta deve
mobilizar os conhecimentos que os alunos possuem em conciliação com outros textos, outros
objetos que se dá através da própria subjetividade que professor evoca ao ministrar as aulas de
história.

Ciência social e o estudo relacionado com a sociedade e os comportamentos humanos. “Ciência


social” e habitualmente uma designação que se refere a uma pluralidade de campos nao
considerados pelas ciências naturais.

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5. BIBLIOGRÁFICA

 American Psychological Association. (2010). Publication manual of the American


Psychological Association (6th ed.). Washington, DC: Author.
 Broto, Vanesa Castán et al. (2009). Practising interdisciplinarity in the interplay between
disciplines: experiences of established researchers, Environmental Science & Policy, 12,
922-933.
 Caeiro, J. M. C. (2008) Economia Social: conceitos, fundamentos e tipologia. Revista
Katálysis, Florianópolis.
 Dosse, François (1992). A história em migalhas: Dos Annales à Nova História. São Paulo:
Ensaio;Campinas, SP: Ed. da UNICAMP.
 Fino, Carlos Nogueira. (2001) Vygotky e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP):
três implicações pedagógicas. Revista Portuguesa de Educação, v. 14, n. 002.
Universidade do Minho Braga, Portugal.
 Gil, A. C. (2014) métodos e técnicas de pesquisa social, 6ª edição, editora atlas.
 Lattuca, Lisa (2001). Creating Interdisciplinarity: Interdisciplinary research and
teaching among college and university faculty. United States of America: Vanderbilt
University Press..
 Marconi, M. & Lakatos E.M (2013) metodológica do trabalho cientifico, 7ª edição,
editora atlas, São Paulo
 Musica, Jacinto Jacinto (s/a). Manual de Curso de Licenciatura em Ensino de História:
História das Sociedades I. Beira: Universidade Católica de Moçambique. Centro de
Ensino à Distância-CED
 Schmidt, Jan (2008). Towards a philosophy of interdisciplinarity: An attempt to provide
a classification and clarification, Poiesis Prax, 5, 53-69.
 Siman, Lana Mara de Castro. (2004) “O papel dos mediadores culturais e da ação
mediadora do professor no processo de construção do conhecimento histórico pelos
alunos”.
 Swindall, Jim (2001). Interdisciplinarity (Editorial), Clean Prod Processes, 3, 61.
 Vygotsky, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. In: www.jahgr.org. Edição
eletrônica: Ridendo Castigat Mores. Acesso 19/10/2021.
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