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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: “Situação económica das colonias portuguesas após da 2ª guerra


mundial”.

Alaidina Ernesto Manuel Pinto


Código: 708190892

Curso:Licenciatura em ensino de História


Disciplina:História Económica
Ano de Frequência: 4˚
Docente: Adelson Assanias

Quelimane, Julho, 2022


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Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
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 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1.Introdução……………………………………………………………...................................…..5

1.1. Objectivos do Trabalho………………………………………………………………..……...5

1.1.2. Geral………………………………………………………………………..………..….…..5

1.1.3 Especificos………………………………………..……………………………….….……..5

1.2. Procedimento metodologico do trablho…………………...……………………….…...…….5

2. Desenvolvimento……………….…..……………………………...…...………............………6

3.Conclusão……….......................................................................................................................14

4.Referências ………………………………..……………………………….…….……............15

iv
1. Introdução
A História Económica é um campo do conhecimento que se situa naconfluência de duas áreas,
História e Economia. E é por definição, umterritório interdisciplinar que permite estabelecer
relações entre diversassub-áreas de cada uma das matrizes.(Pinheiro, s.d)
Assim, a história económica, como disciplina autónoma, estuda por meio dos métodos da
história, das estruturas económicas e dos eventos que marcaram uma mudança de curso no
passado. É na ordem deste pensamento que o presente trabalho com título“Situação económica
das colonias portuguesas após da 2ª guerra mundial”foi efetivado.
Neves (1994) na sua obra o Crescimento económico português no pós-guerra: um quadro global
Portugal, vinca logo na introdução que Portugal representa uma realidade única na cena
económica da Europa do pós- -guerra. Isto é evidente quando se compara a situação portuguesa
com a dos outros países europeus. Sendo um país pequeno e periférico, Portugal começou o seu
processo de industrialização em meados do século xx. As condições físicas e o desfasamento
temporal criaram divergências em relação à história económica geral da Europa.

1.1.Objetivos do trabalho
Com este título, tem-se por objetivo geral: descrever a situação económica das colonias
portuguesas apos a 2ª guerra mundial.

1.2.Específicos

Para a concretização do objetivo geral pretendido, será mediante aos objetivos específicos, que
são:

 Apresentar a definição de economia;


 Contextualizar as colonias portuguesas na segunda guerra mundial;
 Descrever a economia das colonias portuguesas apos a segunda guerra mundial.

1.3.Procedimentos metodológicos do Trabalho:


Como afirmam Lakatos e Marconi (1986) que “não há ciência sem o emprego de métodos
científicos”.
Os Procedimentos Metodológicos correspondem a todo conjunto de tomada de decisões e
acções quanto à escolha das técnicas de pesquisa e método para o desenvolvimento de um
trabalho científico. Por isso também chamado de Percurso Metodológico. (Fross, 2018)

No tocante ao percurso metodológico usada para este trabalho, foi privilegiado a pesquisa
bibliográfica. Tal como explica Gil (2008),a pesquisa bibliográfica é feita a partir de
levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios escritos e eletrónicos,
como livros, artigos científicos, páginas de web sites.

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2. Desenvolvimento dos conteúdos
Conceito de economia
Etimologicamente, a palavra Economia vem do grego OIKOS (casa) e NOMOS (norma,
lei). Seria a “administração da casa”, entendida aqui como “administração da coisa
Pública”. Desta forma, “Economia” pode ser definida como a ciência social que estuda a
maneira pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir
diferentes bens e serviços e atender às necessidades de consumo. (Silva, 2016)
Para os economistas clássicos, como Adam Smith , David Ricardo e John Stuart Mill como
citados em Rosal, (2018, p. 17), a economia é o estudo do processo de produção, distribuição,
circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).
De acordo com Dalmaito (2021, p. 21),Economia é uma ciência que estuda os processos
de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais.

Económica das colonias portuguesas após da 2ª guerra mundial


“Desde muito cedo que se sabia que o final da Guerra, independentemente do seu
desenlace, traria uma realidade internacional profundamente diferente da existente antes
da deflagração do conflito e à medida que se foi clarificando o desfecho da Guerra
intensificaram-se as preocupações e as tentativas de preparar a organização da futura
ordem internacional, nomeadamente em matéria de relações económicas internacionais”.
(Rollo, 2004)

Conforme Neves (1994), o estudo do crescimento português no pós-guerra é o estudo da


«descolagem» (take-off) portuguesa. Na verdade, durante os anos do pós-guerra, Portugal cresceu
fortemente e transformou a sua economia numa economia industrial moderna. O país foi
considerado um dos melhores exemplos do crescimento da «idade de ouro» (golden age) dos
anos 50 e 60 pelas organizações internacionais1.
Para Neves o facto de os principais elementos da estrutura institucional portuguesa do pós -guerra
terem sido determinados pelo regime saído da revolução de 1926 é um facto essencial para
compreender a experiência portuguesa e os seus contornos particulares. Em Portugal, as
turbulentas décadas europeias de 30 e 40 foram governadas pela mesma estrutura institucional
que a golden age dos anos 50 e 60. Ainda para este autor, este facto trouxe à economia
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portuguesa uma grande unidade de finalidade e consistência na orientação. Mas, ao mesmo
tempo, eliminou muita da flexibilidade e inovação.
A influência deste regime, extremamente autoritário, mas pragmático, e especialmente da
pessoa que o personificou, o professor António de Oliveira Salazar, foi essencial não só
nos períodos seus contemporâneos, como subsequentes. Mas há uma outra influência
histórica importante, proveniente de um período mais remoto. A instabilidade política e o
embate de extremismos doutrinais opostos dominaram o país durante a maior parte do
século XIX e as primeiras décadas do século XX. Os dois fantasmas do autoritarismo e da
confissão são muito importantes na vida político-social portuguesa. (Rollo, 2004)

Neves afirma que o crescimento da economia portuguesa segue algumas linhas claras após 1945.
O país entrou numa clara «descolagem» depois de 1950, registando, no entanto, duas recessões
significativas, uma em meados dos anos 70 e outra em meados de 80. O produto real foi
multiplicado por um factor de 7 de 1945 a 1992. Este importante feito económico mantém-se
significativo mesmo quando comparado com o comportamento da economia mundial no período.
Usando a amostra do PIB per capita mundial de Summers e Heston (1991), o lugar da economia
portuguesa pode ser usado numa tentativa de caracterizar o processo de «convergência» da
economia portuguesa.

De acordo com Neves, os principais resultados desta análise comparativa para o período de 1950-
1988 são os seguintes:
 Portugal, em 1950, situava-se, aproximadamente, a meio da tabela. Mas em 1985 tinha
atingido já uma posição a um terço do topo da tabela;
 A trajetória de desenvolvimento portuguesa ocupa uma posição claramente abaixo da
maior parte da Europa e América do Norte desenvolvidas e claramente acima da África
subsariana e Ásia do Sul;
 Portugal ultrapassou a maior parte da América Latina e do Médio Oriente durante o
período.

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Na conceção de Rollo (2004), sublinha que para estudar o crescimento do pós-guerra, o período
foi dividido em várias fases, sendo as séries de dados analisadas de forma a caracterizar cada
fase. A classificação considera cinco períodos:
 O primeiro é o período imediatamente após a guerra, de 1946 a 1958. A estabilização da
economia após os choques da guerra e a preparação para o grande surto industrial são as
grandes tarefas;
 De 1958 a 1965, o país entrou na primeira parte da «idade de ouro». O crescimento e a
transformação estrutural processaram-se a ritmo acelerado, bem como a
internacionalização. A guerra colonial começou nesta fase;
 A segunda parte da «idade de ouro» regista as mais elevadas taxas de crescimento, mas
também torna claros os limites das instituições para suportarem esta forte transformação;
 1974 a 1979 foi a fase revolucionária. A somar à confusão económica internacional,
apareceram as transformações internas institucionais e políticas que criaram um regime
democrático moderno;
 O último período, após 1980, sofreu todos os problemas e vantagens da economia
mundial dos anos 80. Depois da revolução, tanto a economia como as instituições estavam
estabilizadas. Uma recessão importante ocupa a primeira parte dos anos 80, mas, depois
de 1986, a adesão à CEE assinalou o início de novo período forte de reestruturação, que
ainda está a verificar-se

Segundo Brilson (2019), a guerra criou alguns problemas importantes num país neutral pequeno e
aberto. O país, apesar de se ter mantido fora da guerra, entrou em recessão após 1942,
acompanhada por problemas inflacionários (a taxa de inflação foi de 17,7% em 1942 e 10,6% em
1943). Um quadro muito semelhante tinha aparecido na Primeira Guerra Mundial (na qual
Portugal participou), mas então com consequências muito mais fundas e sérias. Quando as
restrições de guerra foram sendo levantadas, com o fim do conflito, as importações tornaram-se
de novo possíveis. O governo decidiu usar as reservas acumuladas durante a guerra (1941 a 1943
foram os únicos anos do último século e meio onde um excedente comercial foi registado) para
aliviar a situação e, em particular, influenciar o nível de preços. As importações cresceram 52,4%
em termos reais em 1946 e 34,3% em 1947. O efeito deste choque da oferta sobre o nível de
preços é registado na taxa de inflação. Esta atitude revelou, mais uma vez, o nível de prioridade
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concedido pelo regime à estabilidade nominal. Fora esta a sua finalidade inicial e o seu grande
sucesso nos finais dos anos 20, quando tomou o poder.

Fernandes (2011), declara que foi com a Guerra, e nos primeiros anos do pós-Guerra, que as
autoridades portuguesas do Estado Novo, e o País, aprenderam algumas lições da maior
relevância sobre a sua própria estrutura económica que esta não conseguia manter-se incólume à
conjuntura económica internacional e que os desígnios da produção e do comércio internacionais,
mobilizados em função do esforço de guerra e, depois, da reconstrução, não se compadeciam com
as necessidades nem podiam ser supridas contando apenas com as existências nacionais em ouro
e divisas. Na mesma senda, Fernandes diz ainda que por outras palavras, sofreram-se os efeitos
da fragilidade em que a dependência externa em abastecimentos e transportes colocava o País e
compreendeu-se que, numaconjuntura de escassez, a moeda de troca pressupunha solidariedades
que se sobrepunham à força das disponibilidades financeiras.

Diga-se, aliás, que, nesta matéria, o aspecto mais preocupante que emergiu a partir da Guerra não
se circunscreveu à tomada de consciência dos efeitos da dependência externa em abastecimentos
e transportes. (Carlos, 2012). Para Carlos, embora grave, tinha a vantagem de ser velha
conhecida, suscitando até um certo conformismo; o que sobreveio de forma aglutinante no
quadro do conflito foi a rede de limitações que se acrescentou e inibiu a capacidade de gerir e
suprir essa dependência e que, entre outros resultados, imporia alterações na hierarquia dos
parceiros comerciais de Portugal. Realidade que, já perto do final da Guerra, em 21 de Março de
1945, o ministro da Economia Supico Pinto abordava de forma crua: Nós não podemos viver sem
contar com o que as nossas colónias e o estrangeiro nos possam fornecer em produtos
indispensáveis à agricultura, ao comércio e à indústria e a realidade é que não somos hoje livres
de comprar o que quisermos onde desejarmos e aos preços convenientes para a nossa economia,
nem tampouco de transportar as mercadorias que mesmo assim pudermos adquirir.

Os anos da Guerra registaram em Portugal uma acumulação excepcional de ouro e de divisas no


Banco de Portugal, de consideráveis disponibilidades na conta do Tesouro e de aumentos
substanciais nos depósitos bancários, que andaram a par com o fraco nível de investimento
interno, permitindo que, terminado o conflito, o País gozasse de uma situação financeira
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confortável que contrastava fortemente com o estado em que se encontravam a maior parte dos
países europeus envolvidos no conflito. Situação que se fez reflectir num extraordinário
desenvolvimento da circulação fiduciária e que resultava da combinação de vários factores, em
particular, a entrada de capitais (novos, retornados ou transportados pelos refugiados), o afluxo
de divisas, propiciando uma importante acumulação de reservas cambais (em especial por conta
das compras e investimentos dos beligerantes) e o aumento dos rendimentos invisíveis. Além
disso, e para além de outros rendimentos arrecadados e dos saldos resultantes da sua situação
financeira passada, Portugal tinha um crédito sobre Inglaterra avaliado no final da Guerra em
cerca 80 milhões de libras. A esses factores somavam-se no sistema bancário os saldos positivos
dos negócios de guerra, os rendimentos do contrabando e os réditos dos circuitos 'ilegais' como o
mercado negro. Em geral, a evolução foi no sentido do aumento regular do total dos meios de
pagamento ao longo do período, sendo assinalável a proporção retida pelo sistema bancário,
apadrinhada pelo Governo no sentido de contribuir para a sua luta contra a inflação crescente.

Afirma Brilson (2019), que uma grande abundância de dinheiro, que, também aos olhos dos
observadores estrangeiros era entendida como o efeito económico mais notável e importante da
Guerra em Portugal. Para Brilson, uma abundância porém improdutiva Pletora de dinheiro ocioso
depositado nos bancos, apontavam os americanos; dinheiro que os bancos, tendo realizado lucros
líquidos elevados, não souberam empregar remuneradoramente, assinalavam os britânicos. São
também recorrentes as observações de autores portugueses coevos e contemporâneos chamando a
atenção para os montantes elevados que se mantiveram não utilizados nos bancos, casas
bancárias, caixas de crédito e previdência e saldos positivos da dívida flutuante ou
disponibilidades do Estado, que se refletiu no fraco investimento interno e na modéstia dos
investimentos particulares concretizados em Portugal nos anos da Guerra. (Neves, 1994)

De acordo com Neves, em 1976, a nova Constituição estava aprovada, a primeira depois da
Constituição do «Estado Novo» de 1933. O novo diploma tinha muitos princípios de natureza
colectivista e fortes influências comunistas. Uma grande parte do sistema produtivo foi
nacionalizada em 1975. Em particular, todo o sector financeiro passou a ser gerido pelo Estado.
Ao mesmo tempo, à medida que os aumentos de salários eram forçados por lei e os preços
estavam congelados, muito do sector privado estava próximo da falência. A forma de aliviar esta
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situação era através do crédito barato pelos bancos (em breve) públicos, que, assim, tomaram o
controle de muito do sector privado.

Na agricultura, as terras foram ocupadas directamente por motivos políticos. Estas


ocupações, juntamente com algumas medidas importantes para resolver os seculares
problemas da estrutura rural, constituíram o tema da «reforma agrária» iniciada em 1975.
O longo processo de eliminação dos efeitos da revolução sobre a propriedade e a
produção dos dois anos revolucionários começaram após 1976. Depois da confusão dos
anos 1974-1975, as políticas reais eram muito mais orientadas para o mercado do que os
princípios constitucionais levariam a crer. A taxa de câmbio nominal foi mantida fixa de
1974 a 1976, apesar da confusão nos mercados mundiais. Os défices públicos subiram a
9% do PIB em 1976. (Brilson, 1994)

Neves afirma que o alívio das condições restritivas, quando o equilíbrio externo foi atingido no
final dos anos 70, teve algumas consequências importantes. A decisão de expandir a economia
enquanto todo o mundo estava a sofrer o segundo choque petrolífero teve resultados desastrosos
no recente e frágil equilíbrio externo.

Em 1983 os problemas externos eram de novo agudos e um novo programa de estabilização do


FMI foi aplicado, criando uma nova recessão em 1983-1985. Mas o elemento mais importante
dos anos 80 foi a entrada na CEE, juntamente com a Espanha, em 1986 (Fernandes, 2011).
A abertura dos sectores não tocados pelas liberalizações anteriores e o aprofundamento da
integração europeia foram, e ainda são, elementos cruciais para o crescimento português.
Pode falar-se de um início de uma «segunda idade de ouro» para a economia portuguesa
após 1986. O facto de que em 1986 foi atingida a estabilidade política foi também muito
importante. 1986 assistiu à primeira maioria de um só partido desde a revolução e o início
do governo de Cavaco Silva, que viria a ser o mais longo em democracia dos últimos dois
séculos. Em 1982 e 1989, duas revisões da Constituição de 1976 eliminaram a maioria
dos princípios colectivistas. Em particular, a banca e os seguros privados foram de novo
permitidos em 1982. (Neves, 1994)

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Para Neves, a liberalização externa dos mercados de bens, serviços e capitais dentro do
«programa 1993» da CEE é um dos mais importantes elementos que criaram a possibilidade
(ainda não garantida) de uma nova «idade de ouro» nos anos 90. A estabilidade da taxa de
câmbio dentro do Sistema Monetário Europeu (SME) e o desenvolvimento de um sector
financeiro moderno são também factores relevantes.

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3. Conclusão
Chegado ao fim da presente pesquisa bibliográfica, convém realçar que o foco primordial traçado
foi alcançado, pois foi possível abordar de forma clara e objectiva a temática em estudo.
Feita a revisão da literatura para a efectivação do presente trabalho, foi perceptível que o poder
central prosseguiu uma política conjuntural determinada pela preocupação, tal como em relação à
agricultura, de garantir os abastecimentos dos factores produtivos, aumentar a produção, conter
os custos e tabelar os preços de venda dos bens de consumo, de acordo com prioridades que o
próprio Governo se encarregava de estabelecer, onde desenvolveu mecanismos e instrumentos de
controlo e intervenção abrangendo todos os aspectos relacionados com a actividade industrial,
procurando nomeadamente assegurar e gerir os fornecimentos em combustíveis, matérias-primas
e bens intermediários indispensáveis à laboração industrial, mas, impondo também limites aos
ganhos propiciados pela Guerra através da criação de um imposto sobre os lucros extraordinários,
que abrangia também a actividade comercial.

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4. Referência bibliográfica

Obras Citadas

 Brilson, J. (2019). Fases do Capitalismo Português. Obtido em 6 de Julho de 2022, de


todamateria: https://www.todamateria.com.br/fases-do-capitalismo/

 Fernades, L. M. (s.d). Introdução à História Económica. Portugal-Lisboa: Universidade


Santo Agostinho. Porto alegre. 3ªedicao.

 Gil, A. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas S.A.

 Neves, J. (1994). O crescimento económico português. Obtido em 6 de Julho de 2022, de


analisesocia:
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223378178X8sYF6cn2Bl69AP4.pdf

 Pedro, V. (17 de Setembro de 2020). Conheça as principais linhas do pensamento


econômico. Obtido em 11 de Maio de 2022, de jovemeconomista:
https://www.jovemeconomista.com.br/conheca-as-principais-linhas-do-pensamento-
economico/

 Pinheiro, L. (s.d). Introdução à História Económica. Moçambique-Beira: Universidade


Católica de Moçambique.

 Rollo, M. (Outubro de 2004). Portugal e a Reconstrução Económica do Pós-Guerra.


Obtido em 6 de Julho de 2022, de bitstream:
https://run.unl.pt/bitstream/10362/117426/1/Rollo_PortugalReconstruçãoEconomica.pdf

 Rosal, P. (3 de Junho de 2018). O que é economia. Obtido em 6 de Julho de 2022, de


econoteen: http://www.econoteen.fea.usp.br/o-que-e-economia

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