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Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
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Sumário
1.Introdução ........................................................................................................................... 5
2.Objectivos ........................................................................................................................... 6
2.2.Objectivos especificos...................................................................................................... 6
3.1.Surgimento ....................................................................................................................... 6
4.A Micro-História............................................................................................................... 11
5.Conclusão ......................................................................................................................... 13
O trabalho tem como tema Pensamento Histórico: da Escola Metódica a Micro-história. Com
isto os metódicos se propuseram a elevar o nível de cientificidade, entendida enquanto algo
construído com base no levantamento bibliográfico e na análise crítica das fontes, no intuito
de melhorar a qualidade das produções históricas. O trabalho proposto pelos metódicos se
opunha ao modelo de história produzido pelos seus antecessores Augustin Thierry, François
Guizot, Jules Michelet, Adolphe Thiers, entre outros.
De acordo com Gabriel Monod, a história produzida por esses historiadores poderia ser
chamada de literária por causa de sua forma de escrita; pelo fato de que esses historiadores,
em sua maioria, eram autodidatas, não tendo passado por uma formação acadêmica; e por eles
não retomarem suas obras afim de efetuar correções visando o progresso da ciência.[5]
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2.Objectivos
2.1.Objectivo geral
2.2.Objectivos específicos
A escola metódica é uma tendência histórica da tarde XIX século, ligada à Revisão
Histórica e Gabriel Monod .
A escola histórica, que se diz metódica (ou mais abusivamente positivista ) surge e continua
durante o período da Terceira República na França. Seus princípios principais são
apresentados em dois textos: O manifesto , co-escrito por Gabriel Monod e Gustave
Fagniez para lançar a Revue historique em 1876 e A introdução aos estudos
históricos de Charles-Victor Langlois e Charles Seignobos, que foi a obra de referência de. a
escola metódica.
3.1.Surgimento
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O tempo histórico da Escola Metódica era sugerido com um passado congelado, um tempo
linear, seus eventos únicos e irrepetíveis não agregavam nada ao presente ou futuro, contado
cronologicamente. O materialismo de Marx também acreditava num tempo linear com
rompimentos, aonde o fluxo temporal vai contra o futuro. Já a Escola dos Annales,
revolucionária, acredita na história como um processo dinâmico, ordenado e sistemático de
curta, média e longa duração.
Como fontes da história a Escola Metódica por ter um compromisso com a história
diplomática, tem como objetos de estudo documentos oficiais, eventos políticos,
administrativos e religiosos. O que diverge do marxismo, onde suas fontes eram os conflitos
sociais, os modos de produção e o movimento dialético. Já a Escola dos Annales por gozar da
interdisciplinaridade usa de todas as fontes escritas e pensáveis com um ponto de vista
sociológico ajuizado a realizar “trocas” entre história e ciências socais.
A metodologia da pesquisa na escola metódica tem como fórmula a reunião dos fatos, sua
restituição cronológica, a crítica necessária para validação da fonte, e limitar-se a contar os
eventos documentados, sem deixar influenciar pela sua opinião. Na metodologia materialista
o historiador precisava atravessar as relações visíveis e fazer sua reintegração, seguir uma
metodologia de conceito, reprodução ideal, baseada nas ciências exatas. A metodologia dos
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Annales permite a compreensão de qualquer período histórico ou de qualquer sociedade, sua
metodologia é justificada em forças visíveis e imutáveis como a geografia e o clima, e forças
intangíveis como as formações sociais e tradições. Sua análise é rigorosa e tem por objetivo
reduzir a área de incompreensão, através de técnicas de quantificação, séries históricas,
comparação, etc.
Realizando uma análise acerca do estudo desenvolvido, observei que todas as escolas
buscavam a História-Ciência, a verdade, apesar de usarem caminhos diferentes, que do meu
ponto de vista foram todos válidos de acordo com as histórias que queriam contar. O principal
objeto de estudo é o homem, como objeto de conhecimento, como intelectual da história. O
historiador tem como papel o de “mediador do diálogo”, onde oferece uma interlocução, um
conforto, uma localização de si no tempo, esse diálogo do passado nos oferece a esperança de
sobreviver à finitude.
3.2.1.Historicizante e positivista
Um dos primeiros a criticar a escola metódica foi François Simiand. Em sua obra Método
Histórico e Ciência Social, de 1903, articula críticas, especialmente, a Langlois e Seignobos.
As críticas levantadas por Simiand versam sobre diversas questões, entre elas, a ideia
de imparcialidade do historiador e a admiração por “ídolos”.[50] Os “ídolos” apontados por
Simiand referem-se ao apreço político, cronológico e individual dos historiadores
metódicos.[51] A crítica ao ídolo político se faz pela dificuldade na definição de regularidades
e leis; o ídolo individual refere-se à valorização de histórias de indivíduos em vez de
instituições e fenômenos sociais; o ídolo cronológico concerne a demasia aos estudos das
origens.[52] Simiand apropriou-se da doutrina dos ídolos de Francis Bacon e adaptou
livremente em sua crítica à escola metódica.[53]
A linha seguida por Simiand provém da escola sociológica fundada por Émile Durkheim, que
considera importante o fenômeno social, as permanências encontradas, em detrimento aos
fatos e acontecimentos.[54] Émile Durkheim fundou, em 1898, a Année Sociologique, uma
revista que publicizava pesquisas a respeito da sociologia francesa, e também, críticas à escola
metódica que denominava de forma pejorativa de historicizante.[55] Durkheim, assim como
Simiand, lançara diversas críticas aos metódicos, por vezes chamando-os de positivistas,
termo utilizado de forma errônea e carregado de concepções e práticas que não se fundem ao
pensamento propriamente dos metódicos.[56] Até mesmo erros de tradução foram responsáveis
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pela difusão de uma ideia positivista sendo atrelada à escola metódica. Por muitas vezes, não
foi entendido o distanciamento que existe para os metódicos entre o documento e fato.[57] Os
metódicos compreendem a construção histórica a partir do documento, mas este não é visto
como uma verdade ingênua. Pelo contrário, o documento passa por diversas análises para que
ao final se chegue ao fato histórico
3.2.2.Historicizante e narrativista
A chamada escola dos Annales se definia como uma nova história, em contestação ao
tradicionalismo historiográfico dos metódicos que tinha como base a Alemanha. Criticavam
a escola metódica, o historicismo alemão e a chamada história política. A crítica e a rejeição
feita pelos Annales à prática historiográfica dos metódicos foi bastante recorrente e, por
muitas vezes, estes historiadores não reconhecem suas aproximações com a escola metódica.
Apesar da construção mitológica de um pensamento historiográfico revolucionário,
especialmente com a segunda e terceira geração dos Annales, a chamada Nova História teve
grande influência do pensamento historiográfico alemão devido ao grande contato que os
fundadores dos Annales tiveram com obras e pesquisas alemães que circulavam
pela França. Tanto Marc Bloch quanto Lucien Febvre são herdeiros da chamada geração de
1870 composta por nomes como Gabriel Monod, Ernest Lavisse, Victor Langlois e Charles
Seignobos, que foram formados sob o signo da cultura germânica. As principais críticas feitas
pelos Annales aos metódicos referem-se a denominada história dos eventos, bibliográfica,
historicizante e a valorização de um método para a obtenção dos fatos.[
Mesmo que Bloch e Febvre criticassem à escola metódica, o tom da crítica era diferente entre
eles. Febvre lançou suas críticas de forma mais enfática em comparação com Bloch.
Criticavam os metódicos por evidenciar os fatos no processo historiográfico, bem como os
grandes acontecimentos e os grandes personagens históricos.[64] Febvre os chamava de
historiadores dos documentos, e apesar das críticas feitas aos metódicos, Febvre reconhece a
importância dos métodos historiográficos produzidos por eles para o progresso
da ciência.[58] Foi com a segunda geração dos Annales que se intensificou as críticas aos
metódicos, especialmente a partir das colocações de Simiand na obra Método Histórico e
Ciência Social, de 1903, que veio a ser novamente publicada pelos Annales em
1960.[65] Fernand Braudel critica a chamada história tradicional, a história-narrativa, que
segundo ele tem como pretensão contar as coisas como exatamente foram, entretanto, seria
uma falaciosa ilusão.[66] A história produzida pelos metódicos foi chamada de história
narrativa pelos Annales por buscar apreender os fatos a partir dos documentos e de forma
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linear construir uma narrativa histórica.[67] Em contraposição a esse forma de se fazer história,
os Annales apresentavam-se como fazendo uma história-problema, em que a investigação
histórica parte de um problema a ser abordado. A diferença fundamental posta entre as duas
escolas seria que a escola metódica partiria das fontes e de sua ordem cronológica, que
determinavam a história, e a escola dos Annales pensava em uma problemática para depois
pensar nas fontes para solucioná-la.[68][69] Os metódicos foram muito criticados por esse
modelo de história narrativa, especialmente quando voltada para história de personagens
políticos, heróis e grandes homens
As mudanças que vieram a ocorrer no mundo também contribuíram para a valorização dos
Annales enquanto inovação historiográfica. O surgimento do totalitarismo na
Alemanha acabou por interromper as atividades historiográficas e a decadência cultural,
demográfica e política da Europa no início do século XX contribui para o interesse em
abandonar o passado e empregar mudanças na concepção histórica.[73] Um dos críticos da
escola dos Annales, Fraçois Dosse afirma que a escola está marcada
pelo ecumenismo epistemológico e por uma estratégia de alianças que favoreceu o seu
sucesso. Com a junção de procedimentos e linguagens das ciências sociais, e, a partir de uma
posição hegemônica na produção histórica francesa, os Annales se destacaram no campo
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historiográfico. Alguns historiadores afirmam que os Annales não foram uma renovação
intelectual, pois não teriam um programa bem definido teoricamente, mas se fundavam em
uma bricolagem conceitual. Na notoriedade dos Annales teria sido mais importante a posição
de poder dentro da Sorbonne, que a robusteza da proposta intelectual inicial
4.A Micro-História
Existem várias formas de se escrever história. A ciência História é definida por várias
metodologias que resultam em técnicas de pesquisas diferenciadas. A forma tradicional de se
escrever História fazia uso de uma abordagem narrativa geral, identificando estruturas que se
alteravam em eventos de longa duração. Mas o desenvolvimento da ciência permitiu o
florescimento de novas metodologias que enriqueceram o campo.
Entre 1981 e 1988 surgiu uma coleção, na Itália, organizada pelos historiadores Carlo
Ginzburg e Giovanni Levi e intitulada de Microstorie. A coleção fez muito sucesso
apresentando sua forma inovadora de se abordar o objeto de pesquisa e passou a influenciar
historiadores em várias partes do mundo com as novas metodologias.
Sem deixar de levar em consideração as estruturas estabelecidas pela História Geral, a Micro-
História se foca em objetos bem específicos para apresentar novas realidades. A proposta é
que o historiador desenvolva uma delimitação temática extremamente específica em questão
de temporalidade e de espaço para conseguir observar realidades que não são retratadas pela
História Geral.
A relação da Micro-História com a História Social se demonstrou muito frutífera. Uma vez
que esta procura dar voz às camadas mais baixas da sociedade, a Micro-História contribui
fornecendo elementos enriquecedores para permitir que os excluídos da História Geral se
expressem.
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5.Conclusão
De acordo com Gabriel Monod, a história produzida por esses historiadores poderia ser
chamada de literária por causa de sua forma de escrita; pelo fato de que esses historiadores,
em sua maioria, eram autodidatas, não tendo passado por uma formação acadêmica; e por eles
não retomarem suas obras afim de efetuar correções visando o progresso da ciência.
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6.Referencias Bibliograficas
REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Ática, 1996.
REVEL, Jacques. Jogos de Escala.
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