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Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
Análise e coerência / coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 3
4. Metodologia .............................................................................................................. 9
7. Conclusão ................................................................................................................ 24
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar as três amostras de entrevistas e seus registos que consiste na
transferência do oral para o escrito incluindo a edificação e mobilidade do
declarante.
1.1.2. Específicos
Identificar entrevista do inquérito, estruturas e organização, características
discursivas e linguísticas;
Definir entrevista do inquérito, estruturas e organização, características
discursivas e linguísticas;
Descrever entrevista do inquérito, estruturas e organização, características
discursivas e linguísticas;
2. Metodologias do Trabalho
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3. Análise de Amostras sobre Entrvistas Referentes às Dividas
Ocultas
3.1. ENTREVISTA E INQUÉRITO
Ao conduzir seu interlocutor, o entrevistador deve estar atento aos virtuais tópicos
oferecidos pela fala de seu entrevistado, estabelecendo assim um eixo de coerência
ao longo da conversa, mas também deve procurar incluir, da forma mais natural
possível, os temas previamente planejados, a fim de atender à curiosidade do seu
público. (LOPES, 2018).
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“a edição de uma entrevista pode adquirir vários formatos. Nós nos preocuparemos
especificamente com aquelas editadas no formato de diálogo explícito EU e TU ou,
como se diz jornalisticamente, pergunta-e-resposta. Este formato caracteriza a
entrevista conceituaI (definida abaixo), já que os conceitos emitidos pela fonte de
informação dispensam um narrador indireto. Este é o formato que mais se
assemelha a um diálogo, composto de perguntas e respostas”. (Idem, 2018).
Encaramos a entrevista como uma espécie de diálogo assimétrico, ou seja, dirigido por
um dos participantes, cujo conteúdo compõe um todo, com elementos que caracterizam
um texto, entendido como “ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer
extensão, dotada de unidade sociocomunicativa semântica e formal” (COSTA VAL,
1991). A entrevista seria, portanto, uma espécie de diálogo estruturado, composto de
perguntas e respostas, que deve apresentar uma coerência, ou seja, uma continuidade de
sentidos perceptível, não só entre a resposta e a pergunta formulada, mas também entre
aquela e a próxima pergunta. Uma entrevista em que as perguntas ignorem
completamente a fala anterior do entrevistado é tão incoerente quanto um texto cujas
frases falem de coisas completamente desvinculadas. Como afirma MEDINA:
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Subgéneros da espetacularização: Perfil do pitoresco: retrato de pessoas de
destaque; perfil do inusitado: descrição de traços excêntricos do entrevistado; perftl
da condenação: entrevista ideologicamente marcada, que traça um perftl do
entrevistado como culpado.
Subgéneros da compreensão-aprofundamento: entrevista conceituaI:
consulta a especialistas para se obterem irúormaçães sobre determinados conceitos,
entrevista enquete: utilização de várias fontes que irão depor sobre um tema,
entrevista investigativa: uso de entrevistas para se embasarem investigações sobre
fatos da vida pública, confrontação-polemização: discussão de temas polêmicos,
envolvendo várias pessoas que se reunirão em mesasredondas, painéis, simpósios e
seminários, cabendo ao entrevistador o papel de coordenador, mediador e portavoz
de dúvidas do senso comum, perfil humanizado: entrevista com o objectivo de
traçar um perfil humano do entrevistado, para se conhecer seu histórico de vida,
seus conceitos, valores e comportamentos. (MEDINA, 1998).
3.1.3. Regras de elaboração de Entrevista
Para a preparação de um roteiro para entrevista, recomenda-se um conhecimento prévio
sobre o assunto que será tratado, ou sobre o entrevistado, sempre tendo em vista o
público alvo do conteúdo que será gerado. A entrevista deve ser iniciada com uma
apresentação dos seus objectivos e do veículo em que será divulgada.
3.1.4. Inquérito
O inquérito é uma técnica de investigação que permite a recolha de informação
directamente de um interveniente na investigação através de um conjunto de
questões organizadas segundo uma determinada ordem. Estas, podem ser
apresentadas ao respondente de forma escrita ou oral. É uma das técnicas mais
utilizadas, pois permite obter informação, sobre determinado fenómeno, através da
formulação de questões que reflectem atitudes, opiniões, percepções, interesses e
comportamentos de um conjunto de indivíduos (CF. TUCKMAN, 2000, p.517).
O vocabulário deve ser simples, mas não se deve cair em popularismos. Deve-se
evitar termos vagos, tais como “muitos” ou “bastante” e “frequentemente” que
podem dar azo a interpretações subjectivas. Devese preferir termos mais
objectivos. A clareza é outra característica muito importante a ter em conta na
redacção do questionário do inquérito.
As perguntas devem ser facilmente entendidas pelos inquiridos, sem necessidade den
explicações complementares. É aconselhável o uso de frases interrogativas e
integrantes, bem como o discurso directo, por conferirem mais objectividade às
perguntas.
De acordo com Tuckman (2000) “um dos processos mais directos para encontrar
informação sobre determinado fenómeno, consiste em formular questões às pessoas
que, de alguma forma, estão envolvidas ou relacionadas com fenómeno”. Contudo, o
processo de elaboração das referidas questões não é óbvio e deve ser claramente
sistematizado pelo investigador. Definir o objecto de estudo, produzir e aplicar os
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instrumentos, analisar, organizar e apresentar os resultados são as principais fases do
planeamento do inquérito.
i) deve ser interpretado pelos inquiridos da mesma forma, (ii) deve evitar questões
cuja resposta é desconhecida, (iii) deve libertar o inquirido da necessidade de
passar uma boa imagem de si próprio, (iii) deve dissociar as expectativas do
investigador das do inquirido, constituindo assim a matriz, fundamental, desta
técnica de investigação. Por outro lado é necessário assegurar se os inquiridos estão
ou não disponíveis para colaborar É nesta fase de planeamento que o investigador
deverá, também, definir a população alvo ou uma amostra representativa desta. (p.
59).
Reunir o estado dos conhecimentos (documentação) sobre a questão; Encontrar uma boa
pergunta; levantar hipóteses; verificar as hipóteses levantadas; apresentar a conclusão.
4. Metodologia
4.1. Metodologias da Pesquisa Científica
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“Metodologia é o estudo da melhor maneira de executar uma acção, seja ela qual for.
Mas, quando nos referimos a Metodologia da Pesquisa Científica nos referimos ao
estudo da acção científica, ou seja, do estudo da pesquisa científica”. (CAJUEIRO,
2015).
Em resumo,
uma possível definição para a expressão Metodologia Científica é que ela deve ser,
por indução – um conjunto de procedimentos automatizados que utilizamos no
mundo académico (científico) sempre que desejamos alcançar esses objectivos e
essas soluções que categorizamos como específicos ou desse próprio mundo.
(MATTAR, 2017).
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procedimentos a ser utilizado na obtenção do conhecimento. É a aplicação do
método, por meio de processos e técnicas, que garante a legitimidade científica do
saber obtido. Ela estuda os métodos científicos sob os aspectos descritivos e da
análise critico-reflexiva. A metodologia é, pois, o estudo da melhor maneira de
abordar determinados problemas no estado actual de nossos conhecimentos. Não
procura soluções, mas escolhe maneiras de encontra-las, integrando o que se sabe a
respeito de métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas.
(BARROS & LEHFELD, 2004).
Para Oliveira (2018), entende-se como Metodologia de Pesquisa “um processo que se
inicia desde a disposição inicial de se escolher um determinado tema para pesquisa até a
análise dos dados com as recomendações para minimização ou solução do problema
pesquisado”. Portanto, Metodologia é um processo que engloba um conjunto de
métodos e técnicas para analisar, conhecer a realidade e produzir novos conhecimentos.
De forma simplificada, “Metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são
percorridos na busca do conhecimento”. (ANDRADE, 2017).
4.2. Métodos
4.2.1. Métodos Científicos
Para Descartes o método científico, consiste "...de regras precisas e fáceis" que
permitam evitar o erro e ampliar o conhecimento. Embora sua definição tenha mais de
três séculos, ela continua válida, podemos então sintetizar a definição como: um método
científico é aquele que propõe um procedimento que orienta a pesquisa e ajuda a
realizá-la eficientemente.
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Os métodos de pesquisa têm como objectivo nos ajudar a colectar amostras e
dados. e encontrar uma solução para um problema específico ou pontual.
Particularmente, os métodos de pesquisa científica exigem explicações baseadas
em fatos colectados, medições e observações e não apenas no raciocínio. Eles
aceitam apenas as explicações que podem ser verificadas por experimentos,
pesquisa, questionários, entrevistas, estudos de caso, observação participante e não
participante.
Exemplo:
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Logo, todos os cães têm um coração.
b) Método Indutivo
c) Método Hipotético-Dedutivo
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Este método foi definido por Karl Popper, a partir de suas críticas ao método indutivo.
Para ele, o método indutivo não se justifica, pois o salto indutivo de “alguns” para
“todos” exigiria que a observação de factos isolados fosse infinita.
Quando não se consegue derrubar a hipótese, tem-se sua corroboração; segundo Popper,
a hipótese se mostra válida, pois superou todos os testes, porém ela não é
definitivamente confirmada, pois a qualquer momento poderá surgir um facto que a
invalide.
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Grupos de estudo; e. Grupo focal; f. Grupos de controle; g. Documentação; h.
Testes; i. Sociometria. (MENDES, 2017, p. 64).
Podem ser chamadas de técnicas aqueles procedimentos científicos utilizados por uma
ciência determinada no quadro das pesquisas próprias desta ciência. As técnicas em uma
ciência são os meios correctos de executar de interesse de tal ciência. O treinamento
científico reside, em grande parte, no domínio dessas técnicas.
O conjunto dessas técnicas gerais constitui o método. Portanto, “métodos são técnicas
suficientemente gerais para se tornarem procedimentos comuns a uma área das ciências
ou a todas a s ciências”. (SEVERINO, 2021, p. 9)
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Prever ou predizer, isto é, antecipar que, dadas certas condições, é de se esperar
que surjam certas relações.
Observar é aplicar atentamente os sentidos físicos a um objecto, para dele
adquiri um conhecimento claro e precisão. (p. 13)
A observação é de importância capital nas ciências. É dela que depende o valor de todos
os outros processos. Sem a observação, o estudo da realidade e de suas leis seria
reduzido as simples conjectura e adivinhação.
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Privinvest para proteção marítima da Zona Económica Exclusiva moçambicana
obtivesse aprovação, servindo de pretexto para o esquema das “dívidas ocultas”.
“Nunca tive esse tipo de conversa com eles. Eu não tenho conhecimento desse email”,
declarou.
Questionado ainda sobre um documento em que confirma à Privinvest ter recebido uma
parcela de 14 milhões de dólares (11,8 milhões de euros), Ndambi Guebuza refutou
categoricamente a autoria desse documento.
O arguido aceitou ter assinado um contrato com a Privinvest em que é descrito como
mecânico, mesmo não o sendo, visando a obtenção de um visto de residência em Abu
Dhabi.
“Logo que fui preso, fui tratado como criminoso”, disse, questionando o juiz sobre se
achava “justo e normal” tal tratamento.
Nas alegações que leu há uma semana, no início do julgamento, o Ministério Público
acusou os 19 arguidos no caso das “dívidas ocultas” de se terem associado em
“quadrilha” para delapidarem o estado moçambicano e deixar o país “numa situação
económica difícil”.
“Quem se associa em quadrilha para roubar ao Estado, não está ao serviço do Estado.
Os arguidos agiram em comunhão, colocando os seus interesses particulares acima dos
interesses do Estado”, referiu Ana Sheila, magistrada do Ministério Público que leu a
acusação.
“Arrisco-me a dizer que as motivações são políticas“, frisou Isálcio Mahanjane, que tem
argumentado pela ilegalidade da detenção com base numa alegada violação de prazos de
prisão preventiva.
Armando Ndambi Guebuza está entre os 19 arguidos que estão a ser julgados no
processo das dívidas ocultas, que arrancou há uma semana. O antigo Presidente
moçambicano esteve no tribunal na sessão desta segunda-feira.
Segundo o Ministério Público, entre os diversos crimes que os arguidos terão cometido
incluem-se associação para delinquir, tráfico de influência, corrupção passiva para ato
ilícito, branqueamento de capitais, peculato, abuso de cargo ou função e falsificação de
documentos.
As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 junto das filiais britânicas dos
bancos de investimentos Credit Suisse e VTB pelas empresas estatais moçambicanas
Proindicus, Ematum e MAM.
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ii) aceitação ou rejeição / recusa
“Nunca tive esse tipo de conversa com eles. Eu não tenho conhecimento desse email”,
declarou.
Questionado ainda sobre um documento em que confirma à Privinvest ter recebido uma
parcela de 14 milhões de dólares (11,8 milhões de euros), Ndambi Guebuza refutou
categoricamente a autoria desse documento.
O arguido aceitou ter assinado um contrato com a Privinvest em que é descrito como
mecânico, mesmo não o sendo, visando a obtenção de um visto de residência em Abu
Dhabi.
“Logo que fui preso, fui tratado como criminoso”, disse, questionando o juiz sobre se
achava “justo e normal” tal tratamento.
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enquadradas no seu universo empresarial, dizendo ao juiz que não pretendia entrar em
pormenores sobre tais transações.
Nas alegações que leu há uma semana, no início do julgamento, o Ministério Público
acusou os 19 arguidos no caso das “dívidas ocultas” de se terem associado em
“quadrilha” para delapidarem o estado moçambicano e deixar o país “numa situação
económica difícil”.
“Quem se associa em quadrilha para roubar ao Estado, não está ao serviço do Estado.
Os arguidos agiram em comunhão, colocando os seus interesses particulares acima dos
interesses do Estado”, referiu Ana Sheila, magistrada do Ministério Público que leu a
acusação.
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O Ministério Público acusa Armando Guebuza de ter recebido 33 milhões de
dólares (27,9 milhões de euros) de subornos para que um projeto apresentado pela
Privinvest para proteção marítima da Zona Económica Exclusiva moçambicana
obtivesse aprovação, servindo de pretexto para o esquema das “dívidas ocultas”.
"Há um tal de avião que veio com oito toneladas de vinho para a Presidência e muitas
pessoas acreditam que essas toneladas eram de dólares ou qualquer coisa parecida. A
Ordem dos Advogados requereu ao Instituto Nacional de Viação Civil para certificar-se
de que onde esse avião aterrou, se na base aérea ou no aeroporto de Mavalane e os
conteúdos que trazia", lembra.
Para Mimbire, o Ministério Público não montou uma acusação para trazer a verdade
material. "Montaram-se acusações só para questões viradas para o peculato, da
corrupção, associação para delinquir, mas há elementos muito importantes que nos
levariam á sensação de que, de facto, estamos a julgar as dívidas ocultas se houvesse a
acusação para outros níveis", afirma.
Para Mimbire, o Ministério Público não montou uma acusação para trazer a verdade
material. "Montaram-se acusações só para questões viradas para o peculato, da
corrupção, associação para delinquir, mas há elementos muito importantes que nos
levariam á sensação de que, de facto, estamos a julgar as dívidas ocultas se houvesse a
acusação para outros níveis", afirma.
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Alexandre Chivale volta a tribunal
Da lista de declarantes, nesta nova fase do julgamento, constam nomes como os do ex-
ministro do Interior, Alberto Mondlane, e o também antigo ministro das Pescas, Vitor
Borges.
Na audição desta terça-feira (18.01) será ouvido Alexandre Chivale, advogado do réu
António Carlos do Rosário, que passou a ser declarante no processo.
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7. Conclusão
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8. Referências Bibliográficas
DEMO, P. (1985) Introdução à metodologia da ciência. (2ª ed). São Paulo: Atlas.
MATTAR, J. (2017) Metodologia Científica na Era Digital. (4ª ed). São Paulo: Saraiva.
OLIVEIRA, M. M. de. (2018) Como Fazer Pesquisar Qualitativa. (7ª ed). Potró…, RJ:
Vozes.
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