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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação À Distância (EAD) -Tete

Tema: Elaboração de relatório de práticas pedagógicas

Nazir Delito Carlos, 708235545

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Prática Pedagógicas I
Ano de Frequência 1º/2023

Tete, Junho, 2023


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

1
Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução ..................................................................................................................... 5

1.1. Objectivos .................................................................................................................. 6

1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................... 6

1.1.2. Objectivos Específicos..................................................................................... 6

1.2. Metodologia do trabalho ............................................................................................ 6

2. Relatório das Práticas pedagógicas ............................................................................... 7

2.1. Localização da escola da escola secundária de Catete ........................................... 7

2.1.1. Breve Historial da escola secundária de Catete ................................................... 7

2.1.2. Escola ...................................................................................................................... 8

2.1.3. Estrutura física da Escola .................................................................................... 8

2.2.4. Materiais/Recursos Didácticos ........................................................................ 8

2.1.5. Discrição da Área Pedagógica ......................................................................... 8

2.1.6. Meios de ensino usados na Escola Secundária Geral de Catete ...................... 9

2.2. Documentos em uso na Escola Secundária Geral de Catete ...................................... 9

2.2.1. Observação e Organização da turma ................................................................... 9

2.2.2. Caracterização dos alunos ..................................................................................... 10

2.2.3. Distribuição dos Horários .................................................................................. 10

2.2.4. As relações humanas na escola ...................................................................... 10

2.2.5. Relação professor-aluno ................................................................................ 11

2.2.6. As relações entre alunos ........................................................................................ 11

2.2.7. Estrutura e Organização das Aulas .................................................................... 12

2.3. Sala de aula ....................................................................................................... 12

2.3.1. As aulas ................................................................................................................. 12

2.3.2. Dosificação e planificação das aulas ............................................................. 12

2.3.3. Métodos e estratégias de ensino e aprendizagem .......................................... 12

2.3.4.Critérios de observação .......................................................................................... 13

3
2.3.5. Actividades Desenvolvidas na Escola ............................................................... 13

2.3.6. Aspectos positivos ......................................................................................... 14

2.3.7. Aspectos negativos ................................................................................................ 14

3. Experiências adquiridos durante a leccionação ....................................................... 14

3.1. Sugestões .............................................................................................................. 14

3.1.2.Materialização do Estágio na Escola Secundária Geral de Catete.................. 15

3.1.3. Primeiras recepções na escola ....................................................................... 15

3.1.4. O Primeiro contacta com os alunos ....................................................................... 15

3.1.5. As Aulas ministradas na Escola ........................................................................ 15

3.1.6. Metodologias desenvolvidas no Estágio ........................................................ 15

3.1.7. Recursos matérias utilizados durante o estágio ............................................. 16

3.2. Processo de Avaliação utilizado............................................................................... 16

3.2.2. Aspectos disciplinares (dificuldades) ................................................................ 16

3.2.3. Outros Aspectos ............................................................................................. 16

3.2.4. Apoio da Escola ao desempenho das actividades do estágio......................... 17

3.2.5.Auto-Avaliação ...................................................................................................... 17

3.Considerações Finais .................................................................................................... 18

4.Referências Bibliográficas ........................................................................................... 19

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1. Introdução
O presente relatório pretende apresentar as actividades que esta orientada a direcção da
elaboração do relatório de práticas pedagógicas desenvolvidas no âmbito no percurso
académico de desenvolvimento profissional e pessoal sociedade actual é uma sociedade
organizacional, esta abordagem oficial é um compêndio de todos os pressupostos teórico-
práticos implementados com o objectivo de reflectir sobre as opções tomadas.

A educação é um processo dinâmico que busca, continuamente, as melhores estratégias para


responder aos novos desafios que a continuidade, transformação e desenvolvimento da
sociedade impõem, por esta razão, prepara a sociedade para garantir a sua continuidade e o
desenvolvimento. As práticas pedagógicas (PPI) completam outras disciplinas de formação
específica e geral na construção do perfil integrado do futuro professor, e neste caso de EPC
de Catete localidade de Gandali no Distrito de Macanga. Esta abordagem decorreu durante
um período do I Trimestre. Elas tinham como finalidade colocar os alunos em contacto
directo com a própria gama de flexibilidade, numa comunhão com a teoria, na tentativa de
aplicar o aprendido na sala de aulas ao longo do trimestre.

Com este estágio, foi possível observar vários aspectos matérias, pedagógicos, didácticos e
administrativos como um todo no funcionamento desta instituição, como forma de melhorar o
processo de ensino e aprendizagem.

Como tal, a escola é património da comunidade local, onde os trabalhos formalmente se


transmitem nas novas gerações as experiencias adquiridas do património sócio cultural da
humanidade.

Objectivou-se descrever a grande importância do relatório das práticas pedagógicas para a


formação docente, como possibilidade de conhecer a finco a realidade da escola, a partir de
uma óptica dialéctica como uma maneira de vencer a fragmentação entre os "mistérios" que
rodeiam a sala de aula, e entre a teoria e a prática.
Com o foco a formação do meu perfil com um profissional da educação, através das reflexões,
do diálogo e da acção, propriamente dita.

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1.1. Objectivos
Face ao problema identificado são definidas os seguintes objectivos os quais irão orientar este
trabalho. Exprimem propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das
exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos
alunos (Libânio, 2006,p. 121).

1.1.1. Objectivo Geral


 Avaliar a elaboração do relatório de práticas pedagógicas na ES de Catete de modo a
realizar as actividades para obtenção de habilidades e competências que possibilita
domínio do conhecimento no PEA na disciplina de Geografia.

1.1.2. Objectivos Específicos


Em conformidade com Libânio (1992), pondera que determinam exigências e resultados
esperados da actividade dos alunos, referentes a conhecimentos, habilidades, atitudes e
convicções.

 Aplicar os conhecimentos pedagógicos em conformidade com os conhecimentos das


metodologias didácticas da geografia e sua especialidade;
 Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes relativas ao estágio profissional;
 Conhecer asa características escola em estudo;
 Conhecer os princípios, metodologia e leis da planificação, organização, direcção e
controle do processo educativo;
 Descrever as principais fases da elaboração do relatório de práticas pedagógicas;
 Descrever o espaço físico da escola de secundária de Catete;
 Desenvolver o espírito de análise crítica e reflexiva a problemática do processo
educativo;
 Fazer análise crítica sobre as aulas leccionadas;
 Observar as actividades desenvolvidas na escola de secundária de Catete.

1.2. Metodologia do trabalho


Com a finalidade de alcançar o objectivo proposto, o método de pesquisa utilizado para este
trabalho foi a conceitual (bibliográfica), através da leitura selectiva, utilizando materiais já
publicados, incluindo livros e documentos normativos fornecido pela escola secundária de
Catete.

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2. Relatório das Práticas pedagógicas

2.1. Localização da escola da escola secundária de Catete


A Escola secundária Geral de Catete encontra-se localizada na Província de Tete, no distrito
de Macanga, na Localidade de Gandali, no povoado de Catete, na estrada R604 que liga os
distritos de Macanga e Angónia, dista a 45km do nordeste da sede do distrito de Macanga,
com os seguintes limites:

 Norte: República do Malawi;


 Leste: distrito de Angónia;
 Sul e sudoeste: localidade de Cassupe distrito de Macanga;
 Oeste: com a localidade de Furancungo, distrito de Macanga e
 Noroeste: com a localidade de Namadende.

Esta escola encontra-se num lugar não bem apropriada para o ensino, pois verifica-se muito
barulho de veículos e os vizinhos que tem provocado a poluição sonora, provocando muitas
perturbações no decorrer das aulas.

2.1.1. Breve Historial da escola secundária de Catete


O nome da Escola Secundária de Catete provem do nome de um rio que passa próximo da
escola, dada a existência de muito caniço (mitete) segundo a ancião da zona onde esta inserida
a escola.

A Escola Secundária Geral de Catete teve o seu inicio no ano 2019 e funcionava como o
ensino a distância (PESD), e no ano seguinte com a demanda da classe estudantil que se
verificou, e com a falta das Escolas Secundárias na localidade, O Serviço Distrital de
Educação Juventude e Tecnologia de Macanga, propôs a escola para uma Escola Secundária
de raiz. A partir do ano 2020, a escola funcionou com os dirigentes da escola primária e o
pedagógico e eles juntavam as duas Escolas, isto é, ensino primário e o ensino secundário até
o ano de 2021, neste presente ano de 2022, a escola recebeu os seus três (3) primeiros
dirigentes compostos pelo senhor director, o director adjunto pedagógico e pelo Chefe da
secretaria que responde.

A Escola Secundária Geral de Catete foi implementada em 2019 como PESD, é de referir
que, o ensino secundário não possui instalações próprias, pois as instalações são do ensino
primário, o ensino secundário emprestou as instalações é por isso que a escola possui quatro

7
blocos com duas salas cada, mas o ensino secundário ocupa apenas cinco salas, isto significa
que, as outras salas por enquanto são ocupadas pelo ensino primário.

2.1.2. Escola
Escola é um lugar, ambiente em que as crianças ou jovens reúnem entre si e com educadores
profissionais para tomarem consciência mais profunda de suas aspirações e valores mais
íntimos e mais legítimos e tomarem decisões mais esclarecidas sobre a sua vida, a partir de
aprendizagem significativa. PILETTI (2000). De acordo com a definição acima citada, pode
se entender que, escola é o local onde as crianças aprendem a ler e escrever, desenvolvendo
um espírito de cooperação mútuo entre elas.

2.1.3. Estrutura física da Escola


A escola possui um considerável espaço para as realizações das acções escolares, com isso
dando aos profissionais de educação e ao corpo docente. Quanto a estrutura física, a escola
conta com:

 9. Salas de aulas;
 1. Gabinete da Direcção;
 1. Sala de secretaria;
 1. Sala dos Professores;
 2. Banheiro para Professores e funcionários;
 1. Campo de futebol.

2.2.4. Materiais/Recursos Didácticos


Assim, são considerados matérias didácticas todas e qualquer instrumento utilizado em um
procedimento de ensino. Esses materiais costumam ser classificados como recursos visuais,
auditivas ou audiovisuais, que servem para estimular o estudante por meio da percepção
visual e/ou auditiva simultaneamente.

2.1.5. Discrição da Área Pedagógica


A Escola Secundária Geral de Catete tem um total de 396 alunos que frequentam as classes
que compreendem aos níveis de 8ª á 10ª classe em um período com uma média de 44 alunos
por turma.

8
2.1.6. Meios de ensino usados na Escola Secundária Geral de Catete
Segundo Libâneo (1990, P.173), designa como meio de ensino a todos meios e recursos
materiais utilização pelo professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do
processo de ensino e aprendizagem.

Para Gagné apud Pilette (2004, P.151), meios de ensino são componentes do ambiente da
aprendizagem que dão origem á estimulação para aluno.

Porem a Escola Secundária Geral de Catete usa alguns meios adequados e necessários para o
P.E.A. abaixo citado.

A escola dispõe de vários meios que facilitam o P.E.A, que são eles:

 Cadeiras ou mesas;
 Quadro-preto;
 Livros;
 Manuais;
 Livros didácticos;
 Mapas e outros.

2.2. Documentos em uso na Escola Secundária Geral de Catete


A Escola Secundária Geral de Catete, actualmente funciona com os seguintes documentos:

 Plano curricular do ciclo (onde se encontram as cargas horária, tarefas obrigatório do


professor e o regulamento do E.G.S);
 Regulamento do ensino secundário geral;
 Processo dos alunos;
 Livro da turma;
 Despachos e diplomas ministeriais;
 Regulamento de avaliação do ensino secundário geral;
 Estatuto Geral dos Agentes e Funcionários do Estado.

2.2.1. Observação e Organização da turma


Segundo Libâneo (1994,p.249) «sala de aula é um espaço físico onde o professor e o aluno
desenvolvem as actividades cognitivas no PEA para a formação da personalidade».

9
A sala em destaque tem um director de turma que coordena as suas actividades com o chefe
de turma, adjunto chefe de turma e os chefes dos grupos existentes na turma.

As salas possuem um bom aspecto físico, no que diz respeito ao PEA tendo um quadro preto,
carteiras, uma secretária para o professor e possui duas luzes em perfeitas condições, janelas e
portas bem equipadas, contribuindo assim para um aprendizado eficaz.

2.2.2. Caracterização dos alunos


As idades dos alunos variam dos 12 aos 17 anos de idade, dentre estes uns residem nas zonas
circunvizinhas e outros aos arredores da escola. Falam fluentemente as línguas portuguesas e
Nyanja. Aos intervalos eles se expõem a vários divertimentos. Todos os alunos apresentam-se
uniformizados.

2.2.3. Distribuição dos Horários


A Escola Secundária Geral de Catete possui o seguinte horário de entrada e saída

MANHÃ TARDE
Tempo Entrada Saída Tempo Entrada Saída
1º 07:30 08:15 1º 12:45 13:30
2º 08:20 09:05 2º 13:35 14:20
3º 09:10 09:55 3º 14:25 15:10
4º 10:05 10:50 4º 15:20 16:05
5º 10:55 11:40 5º 16:10 16:55
6º 11:45 12:30 6º 17:00 17:45
Fonte: autora (2023)

2.2.4. As relações humanas na escola


Acções educativas visa o desenvolvimento integral do indivíduo de acordo com as suas
necessidades e expectativas, se neste processo se pretende valorizar os aspectos individuais
adequados do ensino, as características específicas dos alunos também não se pode esquecer
que na escola e na sala de aulas se desenvolve uma série de interacções pessoais
indispensáveis à convivência social.

No relacionamento na sala de aulas no que diz respeito às relações humanas mostraram-se um


bom relacionamento entre o professor e os alunos, visto que o professor não punha em

10
evidência questão de liderança autoritária, mas sim a liderança democrática para permitir a
livre expressão e abertura na sala de aulas.

2.2.5. Relação professor-aluno


Na relação entre o professor e estudante e para que o processo de ensino e aprendizagem seja
coroado de êxitos, torna-se necessário não só o estabelecimento do bom relacionamento de
alunos, como também é necessário que tal relacionamento se dilate até ao professor no
entanto, esta forma de encarar o processo de ensino e aprendizagem exige do professor novas
funções e uma interpretação das suas funções tradicionais que eram: distribuir informações,
transmitir conhecimentos e classificar.

Estes novos papéis onde professores estão intimamente ligados ou relacionados com uma
nova de encarar as relações/aluno. Nesta perspectiva não terá sentido as aulas magistrais em
que o professor era o principal detentor da palavra e única fonte de saber. De acordo com as
novas tendências pedagógicas é imprescindível que nas aulas se desenvolva comunicação
entre todos os sentidos e que o docente, ao estabelecer o diálogo com os seus alunos o faça
com a preocupação de que seja um verdadeiro diálogo, isto é estabelecido nos dois sentidos.

2.2.6. As relações entre alunos


As relações entre alunos manifestam-se através de várias actividades que se realizam na sala
de aulas, no que diz respeito à realização dos trabalhos em grupo, da formação participativa
na sala de aula. É a partir daqui que se pode distinguir a existência de dois tipos de escolas: a
tradicional, que tinha a consciência da importância das relações sociais existentes na vida
escolar, mas o seu desenvolvimento processava-se em regras de forma ”unívoca e autoritária”.
Na escola tradicional, o detentor da autoridade, desempenhando o aluno papel passivo. Desta
feita estabelecia-se um diálogo vertical, cuja iniciativa pertencia ao professor e, ao aluno
competia responder e não tomar a iniciativa de questionar o professor.

Desta feita, nascia aula activa em que o ensino respeita a natividade dos alunos, e que se tenha
em conta o seu desenvolvimento social e procura humanizar a relação educativa, preconiza
uma organização flexível do espaço de acordo com as situações de aprendizagem.

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2.2.7. Estrutura e Organização das Aulas

2.3. Sala de aula


O tema debateu-se por tratar de preparação para os alunos conhecerem as bases como o
professor prepara as aulas assim como o seu plano analítico que permitirá o melhor para
alcançar os objectivos que se pretende atingir numa determinada escola.

Segundo Pilett (1991:245) diz que “a sala de aulas é o lugar em que a aprendizagem é apenas
organizada de modo a tornar-se em outros ambientes.

Desta forma, a sala de aula é o lugar onde se desenvolve uma aprendizagem. Esta deve
possuir uma organização física que favoreça a utilização de métodos apropriados para o
ensino, sala de aula onde o professor possa ver seus alunos e alunos possam vê-lo”.

2.3.1. As aulas
A aula é uma forma predominante de organizar o PEA. “É na aula onde se cria, se desenvolve
e se transforma as condições necessárias para que os alunos assimilem conhecimentos,
actividades, atitudes e convicções com vista a desenvolver as suas atitudes cognitivas”
(Piletti, 2004,p.177).

2.3.2. Dosificação e planificação das aulas


A Dosificação consiste na produção do plano de unidades num determinado período como
também a previsão das avaliações de cada unidade temática. Se a Dosificação for trimestral
pode ser deduzida em planos mensais ou quinzenais e por último em planos de aula.
Felizmente os estudantes não tiveram acesso a Dosificação elaborada pela escola.

Segundo Libâneo (1994,p. 177), “a aula é o conjunto de meios e condições pelos quais o
professor dirige e estimula o processo de ensino e aprendizagem em funcao da actividade
própria do aluno no processo de ensino e aprendizagem”.

2.3.3. Métodos e estratégias de ensino e aprendizagem


Segundo Libâneo (1994,p. 244) «método é o caminho pelo qual devemos nos guiar para
alcançar os objectivos estipulados».

Didacticamente, métodos são os procedimentos que o professor e os alunos usam par alcançar
os objectivos de um plano de ensino. É melhor entender que quase todos os métodos de
ensino podem assumir o papel de técnica, ao mesmo tempo que quase todas as técnicas de

12
ensino podem assumir o papel de método, dependendo da amplitude que assumem, ao ser
orientada a aprendizagem.

No trabalho docente, o professor selecciona e organiza vários métodos de ensino e vários


procedimentos didácticos em função das características de cada matéria. Nesta abordagem, a
selecção dos métodos de ensino depende dos objectivos, conteúdos, das particularidades
individuais dos alunos e da criatividade do professor.

Em função deste critério básico, no qual a direcção do ensino se orienta para a activação das
forcas cognoscitivas do aluno, a Secundária Geral de Catete usa os seguintes métodos:
método expositivo ou de exposição do professor; método de trabalho independente do aluno;
e método de elaboração conjunta.

2.3.4.Critérios de observação
Nesta vertente, foi usada a observação directa e de modo positivo pois a própria missão era
meramente observar e não interventiva. Embora estando dentro da sala de aulas e com vários
acontecimentos que foram presenciados, diante alunos nada podiase dizer.

As condições metodológicas e materiais que caracterizam apenas uma aula observada na 8ª


classe, Turma A, acha-se melhor trazer informações relativas aquilo uma aula dada. Houve
especificidade em explicar e ensinar de forma didáctica, cientifica, pedagógica e psicológica.
A presença dos alunos da sala foi boa. A preparação e ministrarão das aulas foram usadas os
recursos de planificação em administração escolar em que culminou com a intervenção dos
alunos, dando seus acréscimos.

No entanto, os objectivos da discussão entre os alunos o docente pretendia que os alunos


ganhassem, o ânimo de aprender em conjunto partindo num ponto em que é o nível que
aprende a conhecer, a ser e viver junto com os outros que é importante para o seu nível.
Relativo a isso os alunos foram aos objectivos, demonstraram as formas claras.

2.3.5. Actividades Desenvolvidas na Escola


As actividades lectivas decorreram num ritmo normal, apesar de não termos atingido todo os
objectivos previamente traçados no plano analítico do terceiro trimestre, devido ao grande
atraso que registou-se na leccionação dos conteúdos que encontramos por parte dos próprios
professores em exercício no terreno, tivemos que redobrar esforços de modo a recuperar as
aulas atrasadas, mas mesmo assim não conseguimos equilibrar o cenário.

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2.3.6. Aspectos positivos
Durante a assistência professor mantinha sempre o contacto directo com os alunos
concretizando assim aquilo que foi aprendido na sala de aula; verifica-se uma boa
participação por parte de alguns alunos durante a leccionação fazendo-o perceber que estavam
a acatar a matéria; o professor teve a oportunidade de mostrar as suas capacidades de domínio
e controlo da turma e os resultados da primeira ACS foram bons.

2.3.7. Aspectos negativos


Quanto aos aspectos negativos durante a leccionação importa salientar que em alguns
momentos os alunos chegavam tarde devido a ocupação da turma com outros professores que
tanto demorava para a sua saída, também as condições que a sala se apresentava não eram das
perfeitas condições para o PEA; Observou-se uma ausência de materiais didácticos, professor
não se preocupava com o material didáctico.

3. Experiências adquiridos durante a leccionação


Em termos gerais, adquiri sobretudo, conhecimentos em relação modelo de gestão escolar,
começando pela forma como se constituem os órgãos de administração da escola actualmente,
desde o conselho geral, director, conselho pedagógico e conselho administrativo, bem como
os princípios orientadores consagrados no decreto-lei 75/2008, onde destaca a igualdade,
participação e transparência que devem estar presentes no funcionamento da organização; a
integração das escolas nas comunidades que servem.

 O desenvolvimento de espírito e práticas democráticos;


 A responsabilidade de assegurar a participação de todos os intervenientes no processo
educativo;
 A responsabilidade de prestação de contas; promover sucesso e prevenir abandono
escolar;
 Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, desenvolvimento pessoal e
profissional;
 Primazia aos critérios de natureza pedagógica relativamente aos critérios de natureza
administrativa pedagógica.

3.1. Sugestões
A Direcção da escola em parceria com os Serviços Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia de Macanga, condicionem condições de improvisar as salas no que diz respeitos
14
(janelas, e portas), o que contribuem negativamente do PEA na medida em que a vai vem no
corredor que perturba o ambiente da sala de aula, e investimento de matéria didáctico.

 Enriquecer a escola de recursos/matérias didácticos para o ensino de Geografia.

3.1.2.Materialização do Estágio na Escola Secundária Geral de Catete

3.1.3. Primeiras recepções na escola


Nos primeiros momentos na escola, houve uma boa recepção dos funcionários, ao contrário
de escolas que, quando se da conta que são estagiários, olha de certa forma preconceituosa.
No primeiro dia, na sala dos professores, um professor, com muitos argumentos e aparentando
está revoltado, chegou a fazer essas perguntas e essas afirmativas, o que você está fazendo
aqui? A educação não tem jeito! Escolha outra profissão! Muito estimulante para um
estagiário escutar no seu primeiro dia, como estagiário na escola, não?

3.1.4. O Primeiro contacta com os alunos


Ocorreu de uma maneira amigável, com coleguismo extraindo o máximo possível de quem
era o meu aluno (a), foi feita uma verificação dos conhecimentos prévios que a turma/aluno
sabia, para se detectar, as deficiências na sua formação; Sempre expressando que era um
professor que estava ali para ensinar, mas que ia aprender muito com eles, deixando assim um
clima adequado para as futuras aulas.

3.1.5. As Aulas ministradas na Escola


As Aulas foram na sua essências expositivas e dialogadas. As aulas ministradas na escola
atingiram os seus objectivos pré-estabelecidos. Entrar numa sala de aula, sabendo que é o
Professor, é bem diferente de entrar como aluno. E isso de certa forma pesa, pois sabemos a
nossa responsabilidade como formadores de cidadãos críticos e actuantes. É nessa hora que
lembramos, de tudo que vimos na Faculdade, e sua importância de colocar em prática ali e
agora.Com o embasamento das discussões na faculdade, com as bibliografias lidas, e o
planeamento pré-aula, como o plano de aula, se torna mais simples exercer uma boa aula,
sabendo que não existe “receita” pronta de como ministrar uma excelente e perfeita aula.

3.1.6. Metodologias desenvolvidas no Estágio


A metodologia usada no estágio foi a mais objectiva, coerente e exequível possível, visando o
cumprimento dos objectivos, contidos nos planos de aula. Trabalhando acima de tudo a
optimização do processo ensino-aprendizagem. A metodologia usada foi a mais didáctica
15
possível, agindo assim como um facilitador, e não um transmissor de informações, o foco não
foi passar só informações e sim criticar, reflectir, pois é assim que se dá o conhecimento.

3.1.7. Recursos matérias utilizados durante o estágio


Os recursos materiais usados para a ministração das aulas foram bem variável com objectivo
de não deixar as aulas monótonas e enfadonhas. Foi usado em primeira instância objecto”
voz, sempre buscando uma boa dicção e entonação, não deixando de lado o quadro preto e o
giz.

3.2. Processo de Avaliação utilizado


O processo de avaliação utilizado foi de ordem Contínua e cumulativa compre valência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Avaliar é constantemente umas acções que
realizamos, segundo (SOUSA, p.367):

A avaliação é parte integrante da vida quotidiana, uma vez que, constantemente, estamos
avaliando, Emitimos, espontaneamente, julgamentos em relação aos acontecimentos, pessoas,
ideias que apresentam em nosso dia-a-dia. Expressamos nossa aprovação ou não, por meio de
verbalizações, expressões faciais ou corporais, baseando-nos em padrões de julgamentos
muitas vezes intuitivos ou subjectivos.

Em conformidade com Sousa (p.379), sustenta que “a avaliação do processo ensino-


aprendizagem em geografia carece de uma perspectiva mais ampla, no que versa a uma
contextualização sistémica e integrada dos conteúdos, habilidades e competências que
perpassam os ensinos fundamental e médio”.

3.2.2. Aspectos disciplinares (dificuldades)


As principais dificuldades encontradas no estágio começam na busca por um campo de
estágio, que será debatido adiante nas sugestões. Não houve dificuldades graves que possa ser
aqui expressadas destacadamente. As barreiras encontradas são aquelas mesmas verificadas
no exercício da docência, o não interesse de alguns alunos.

3.2.3. Outros Aspectos


Destaca-se a disponibilidade e atenção dada pelo Professor Faruque Firmino Feliciano, que
mesmo com o fim das práticas pedagógicas, continuou dando suporte para a elaboração desse
16
relatório. Mostrando o exemplar educador que é, e que tem interesse em melhorar a Educação
e o ensino da ciência Geográfica.

3.2.4. Apoio da Escola ao desempenho das actividades do estágio


A escola, deu sim, dentro das suas condições boas condições, para realização do estágio.
Tanto pela sua receptividade, tanto pela disponibilização dos materiais. Não foi detectada
nenhuma objecção imposta pelos profissionais da educação da escola para o bom
funcionamento do estágio. Todo o estágio, do inicio ao fim, ocorreu, bem, deixado pela
direcção e os professores regentes a “porta aberta” para futuros estagiários.

3.2.5.Auto-Avaliação
No aspecto de uma auto-avaliação o estágio é de extrema e fundamental na vida pessoal e
profissional de um licenciando, colocando a teoria assimilada nas aulas na
Academia, na prática. Esse contacto com a realidade escolar, não pode faltar, pois só In loco
que percebemos suas dinâmicas, características, variáveis e etc. Ajudando-nos
decidir/escolher, se é isso mesmo que queremos exercer durante nossa vida profissional.
Quanto à prática em sala de aula considero que os objectivos e acções exercidas foram
alcançados. Claro, falhas, defeitos, erros, foram cometidos, mas nada que não possa ser revido
e melhorado.

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3.Considerações Finais
Pelo exposto podemos considerar que o vigente relatório do estágio supervisionado na Escola
Secundária de Catete, conclui que durante as sete semanas que participei nesta actividade,
aumentei meu conhecimento naquilo que pude observar ao longo de todo estágio, constatei
que a assistência de aula de Geografia na Escola Secundária Geral de Catete, para que o
ensino ocorra bem é necessário que o professor tenha uma dedicação fidedigna, muita paixão
com a sua actividade, conhecimento científico, habilidades, atitudes, respeito, saber lidar com
os seus alunos de forma pacífica e por outro lado uma responsabilidade com a sua turma de
modo que possa leccionar sem problemas.

Para que uma aula seja bem coerente ou bem sucedida é preciso que o professor na sala de
aula ao leccionar deve respeitar as funções didácticas (introdução e motivação, mediação e
assimilação; domínio e consolidação e ultimo controle e avaliação), a elaboração de um plano
de aula o que permitirá ao professor que se guie durante o processo de ensino - aprendizagem
com muita facilidade e para que ele possa se enquadrar nos conteúdos que irá leccionar dia
pós dia.

Para além das funções didácticas acima supracitada, o professor ao leccionar deve obedecer
os métodos didácticos, muito mais o método de elaboração conjunta e de expositivo
permitindo neste caso um diálogo entre o professor e aluno. Deste modo, o aluno vai dar o seu
ponto de vista sobre o tema em debate trazendo consigo a sua opinião de acordo com os
objectivos traçados no plano de aula.

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4.Referências Bibliográficas
1. Cabral, Vilmara Luiza Almeida, Angelo, Cristiane Borges, (2010). Reflexões sobre a
importância do estágio supervisionado na prática docentes;
2. Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa/organizadores Nídia NacibPontuschka,
Ariovaldo Umbelino de Oliveira.3.ed.- SãoPaulo: Contexto,
2006.http://www.italo.com.br/portal/images/stories/pdf/atividades_complementares/e
ducacao_manual_estagio_geografia.pdf acesso em 20/07/2013;
3. Libâneo, José Carlos. (1994).Didáctica geral. s/ed. São Paulo, editora ática;
4. Piletti, Claudino, (1991). Didáctica Geral, Editora Ática. S.A, 14ª edição, São Paulo;
5. Pimenta, Selma Garri,LIMA, Maria Socorro Lucena (2005/2006).Revista Poíesis-
Volume 3,Números 3 e 4, pp.5-24;
6. Pimenta, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. (2009). Estágio e docência. 4ª
ed. São Paulo;,
7. Ricardo, Jackson Figueiredo de. (2012). A relação de graduandos (a) dos cursos
deGeografia das universidades UEPB-UFCG-UVA com a internet comoferramenta
didático-pedagógica. Campina.

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