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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Principais Formas de Adaptação aos Impactos Locais de Eventos Climáticos Extremos na
Cidade de Mocuba: Caso Bairro CFM

Nome de estudante: Timóteo Mourão Muabeiua


Código: 708204768

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia


Cadeira: Ecologia Geral
Docente: Adelino Limpo
Ano de frequência: 3º Ano

Gurué, Maio de 2022


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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos.....................................................................................................3
2. Definição de principais conceitos da temática em estudo....................................................................4
3. Ciclone tropical...................................................................................................................................4
4. Resiliência aos eventos climáticos...................................................................................................4
5. Riscos climáticos.................................................................................................................................5
6. Mitigação e adaptação.........................................................................................................................5
7. Formas para entender a adaptação às mudanças do clima....................................................................6
7.1. Cidades........................................................................................................................................6
8. Medidas de adaptação..........................................................................................................................6
9. Medidas proactivas e reactivas............................................................................................................6
10. Medidas físicas e de política............................................................................................................7
11. Medidas de adaptação pública e privada..........................................................................................7
12. Adaptação baseada em ecossistemas, bacia hidrográfica e em comunidade....................................7
13. Referências bibliográficas................................................................................................................8
1. Introdução

O presente estudo apresenta as formas de adaptação ao impacto local das mudanças


climáticas na cidade de Mocuba estudo de caso bairro de CFM. O estudo refere-se a dados do
início dos anos 80, altura em que esta cidade começou a ser densamente povoada por
consequência de êxodo rural, originando a fragilização dos ecossistemas costeiros locais. O
principal objectivo deste estudo é analisar as formas de resiliências do impacto local das
mudanças climáticas, incluindo efeitos de eventos extremos de tempestades meteoro-oceânicas
na cidade de Mocuba.

O fenómeno das mudanças climáticas vêm sendo considerado pela comunidade científica
como a mais séria ameaça para todas as formas de vida do planeta, com impactos adversos sobre
o meio ambiente, a saúde humana, a segurança alimentar, as actividades económicas, recursos
naturais e infra-estruturas físicas. Assim, a estratégia de adaptação aos impactos adversos da
mudança climática está intimamente relacionada com a promoção do aumento da resiliência de
populações vulneráveis, sendo necessária a implementação de programas e actividades com uma
visão abrangente e transdisciplinar da realidade. Nos últimos anos, contudo, a estratégia de
adaptação aos efeitos da mudança climática tem sido o foco principal dos debates entre cientistas
e formuladores de políticas.

Para a elaboração da pesquisa foram usados várias matérias publicados na internet, livros,
dissertações e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar as principais formas de adaptação aos impactos locais de eventos
climáticos extremos na cidade de Mocuba, bairro CFM
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Mencionar os principais indicadores de impactos locais de mudanças climáticas;
 Identificar as principais formas de adaptação aos impactos locais de fenómenos
climáticos extremos na área de estudo;
 Propor as principais formas de melhoria na adaptação local aos impactos de
fenómenos climáticos da área de estudo.

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2. Definição de principais conceitos da temática em estudo

Segundo ENMC (2009, p. 7), afirma que “Mudanças climáticas qualquer alteração no
clima, que é directa ou indirectamente atribuída à actividade humana (que altera a composição
global da atmosfera) e que é adicional à variabilidade natural do clima observada ao longo de
períodos de tempo comparáveis”.

Mudanças climáticas refere-se a uma mudança no estado do clima, que pode ser
identificada por alterações na média e/ou variabilidade de suas propriedades, persistindo por um
longo período, em geral, décadas ou mais tempo.

Segundo IPCC (2001, p. 14), afirma que “Mudança climática refere-se a uma variação
estatisticamente significativa nas condições médias do clima ou em sua variabilidade, que
persiste por um longo período - geralmente décadas ou mais. Pode advir de processos naturais
internos ou de força naturais externos, ou ainda de mudanças antropogênica persistentes na
composição da atmosfera ou no uso do solo”.

3. Ciclone tropical

“Ciclone tropical é o termo genérico de um sistema de baixa pressão, não frontal, de


escala sinóptica, com convicção organizada e persistente e centro bem definido com circulação
ciclónica fechada bem definida em superfície” (Henderson, 1998).

4. Resiliência aos eventos climáticos

Segundo Boris Cyrulnik (2000, p. 18), afirma que “ resiliência da seguinte forma: uma
pérola é o resultado da reacção da ostra à agressão de um grão de areia. A resiliência é a
capacidade de correr contra ventos e marés e de saber lidar com a adversidade”.

“Resiliência: capacidade dos sistemas sociais, económicos e ambientais de lidar com


eventos, tendências ou perturbações perigosos, respondendo a eles ou reorganizando-se para

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preservar sua função, identidade e estrutura essenciais, de modo a manter a capacidade de
adaptação, aprendizado e transformação” (IPCC, 2014).

5. Riscos climáticos
 Exposição: a presença de pessoas, meios de subsistência, espécies ou
ecossistemas, funções ambientais, serviços e recursos, infra-estrutura ou bens
económicos, sociais e culturais em lugares e cenários que poderiam ser afectados
adversamente.
 Vulnerabilidade: a propensão ou predisposição a ser afectado adversamente.
 Risco: potencial de sofrer consequências, em que algo de valor está em jogo e os
resultados são incertos. O risco é, muitas vezes, representado como uma
probabilidade de haver tendências ou eventos perigosos, multiplicados pelos
impactos caso ocorram.

Figura 1. Diagrama de riscos climáticos, segundo o IPCC.Fonte: IPCC (2014)

6. Mitigação e adaptação

“Adaptação: processo de ajuste ao clima real ou esperado e os seus efeitos. Nos sistemas
humanos, procura moderar ou evitar danos e explorar oportunidades benéficas. Em alguns
sistemas naturais, a intervenção humana pode facilitar esse processo” (IPCC, 2014).

É A adaptação implica reajustar a vida à realidade de que, independente dos esforços de


mitigação, uma certa quantidade de mudanças climáticas inevitavelmente ocorrerá. A adaptação

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terá impactos principalmente em uma escala local: as acções são baseadas em necessidades
específicas das regiões afectadas. Os custos podem ser muito altos, especialmente em infra-
estrutura de grande escala, como obras de protecção contra inundações, estradas, portos e
instalações de geração de energia, (Ministério do Meio Ambiente, 2016).

7. Formas para entender a adaptação às mudanças do clima

Em Marguliset al. (2016), apresenta-se uma forma geral para entender a adaptação à
mudança do clima seguindo a simples e conhecida abordagem pressão-Estado-resposta (PER) t,
que distingue quais são as fontes dos problemas, as condições que permitem ou propiciam a
ocorrência de impactos, os impactos propriamente ditos e as medidas alternativas de adaptação.
A respeito disso, vide na fig.2demonstra as fases da PER no caso das cidades (A) e no âmbito
dos sistemas naturais, ou da "agenda verde" (B).

7.1. Cidades

Fig 2. Fluxogramas sobre modelos aplicados à adaptação climática fontes: Esquema A


extraído de Marguliset al. (2016)

8. Medidas de adaptação

Nkemet al. (2014), apontam diversos tipos de medida de adaptação à mudança do clima:

9. Medidas proactivas e reactivas.

Até que as ameaças climáticas sejam mais bem compreendidas, é difícil propor
alternativas de adaptação precisas e, portanto, é de esperar que medidas reactivas sejam mais
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comuns no início. A experiência com a antecipação e preparação contra desastres naturais é útil
nesse contexto: não é preciso ou recomendável esperar que aconteçam grandes catástrofes para
que países, cidades e pessoas adoptem medidas de protecção e defesa contra eventos extremos.

10. Medidas físicas e de política.

“Algumas medidas são capital-intensivas e envolvem obras e construções, principalmente


as relacionadas à melhoria da infra-estrutura, como a edificação de diques e barragens, o
aperfeiçoamento das redes de drenagem e sistemas de irrigação, entre outras” (Ambrizz ., 2002).

“No entanto, muitas medidas são "apenas" político-constitucionais e envolvem incentivos


a cidadãos e agentes económicos para adoptar determinado comportamento. Nisso se incluem
zoneamento urbano e do uso do solo, fortalecimento dos direitos de propriedade, alterações nos
códigos de construção civil, capacitação, treinamento e campanhas de informação, cobrança por
serviços de água e energia” (Bueno, 2011)

11. Medidas de adaptação pública e privada.

“Medidas de adaptação podem ser iniciadas por indivíduos e empresas ou pelas diferentes
esferas de governo. Inclusive, as de carácter privado seguem, muitas vezes, determinado
arcabouço político estabelecido pelo governo, mas agem conforme seu próprio interesse, ou
decorrem de políticas públicas de adaptação deliberadas” (Schuttrumpf, 2010)

12. Adaptação baseada em ecossistemas, bacia hidrográfica e em comunidade.

Um caso particular é a gestão/adaptação por bacia hidrográfica, que é a unidade de


análise. Isso pode fazer mais sentido do ponto de vista ecológico e físico, mas esbarra na
dificuldade político administrativa da gestão por ecossistemas ou bacias hidrográficas.

“A adaptação baseada em comunidade tem o foco mais voltado para a redução das
vulnerabilidades e o aumento da capacidade adaptativa, especialmente em locais sujeitos a riscos
maiores” (Care, 2016).

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“As consequências das mudanças climáticas para as áreas urbanas dependerão de
diversos factores, incluindo a resiliência e a vulnerabilidade das populações. Em particular, a
saúde humana nas áreas urbanas pode sofrer bastante em consequência das mudanças climáticas,
especialmente nas áreas urbanas pobres, cujos habitantes têm menos possibilidade de se adaptar”
(Alves & Ojima, 2008).

13. Referências bibliográficas


1. Bueno, L. M. (2011): Cidades e mudanças climáticas. Brasil
2. DA Silva, D.F. (2009). Análise de Aspectos Climatológicos. São Paulo
3. IPCC. (2014). Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability.
New York
4. Silva, A. F. (2011). Características hidrográficas. Rio de janeiro

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