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Conceitos introdutórios
Conceito “Relações Internacionais”: foi pela primeira vez utilizado por Jeremy Bentham.
Anteriormente apenas se usavam as expressões “relações entre Estados” ou “relações externas
entre Estados”. O conceito de Relações Internacionais apenas começou a ser utilizado após a 1ª
Guerra Mundial
Definição (restrita/tradicional):
“o estudo das relações diplomático estratégicas entre governos/países”
As relações internacionais podem ser definidas num prisma mais acertado e completo pelo
“conjunto de relações e comunicações que se estabelecem entre vários grupos sociais,
atravessando as fronteiras.
Definição alargada:
As relações internacionais não estão apenas restritas às dinâmicas entre Estados ou Governos,
as organizações internacionais, as empresas multinacionais e os indivíduos fazem também
parte do âmbito desta área do conhecimento;
Na esfera internacional estes atores podem também interagir entre si, um espaço não só
desenvolvido por agentes políticos de Governos, mas também de outras estruturas
económicas, culturais, etc.;
“As relações internacionais podem ser definidas como o conjunto das relações e comunicações
que se estabelecem entre grupos sociais e atravessam as fronteiras”
Pretende analisar, compreender e explicar a evolução histórica das relações entre estados,
povos e grupos organizados no âmbito da sociedade internacional.
Conceitos Fundamentais de RI
Sistema Internacional
Estrutura Internacional
Anarquia, Comunidade e Sociedade Internacional
Poder e Polaridade
Balança de Poder
Atores Internacionais
Teorias: Realista, Liberal e Construtivista
Sistema e estrutura
Conjunto de disposições jurídicas, das instituições políticas, dos meios técnicos, dos métodos
de trabalho que constituem a organização política, económica e social de um país ou conjunto
de países.
Conjunto de elementos ligados por uma série de relações (estrutura) com interdependência
entre estrutura e funcionamento.
O Sistema Internacional
De acordo com a teoria de sistemas, o todo (sistema) é o produto de várias partes, unidades ou
objetos, que interagem de forma mais ou menos regular, e cuja análise/estudo deve incidir
sempre relacionando o funcionamento dessas partes ao seu conjunto.
Os sistemas estão separados por fronteiras, através das quais podem funcionar
trocas/dinâmicas. Um sistema pode esvanecer-se, o que significa que as mudanças são muito
importantes assim que um novo emerge.
“Uma forma de representar as relações entre um certo número de atores para lá das fronteiras
nacionais, tendo em atenção simultaneamente o quadro e o resultado dessas relações num
dado momento”
Em concreto, no âmbito das RI: O estudo da sociedade internacional pode ser realizado
considerando-a como um todo complexo (um sistema) constituído de inúmeras partes
(Estados, por exemplo) que interagem e que o compõem. Por outras palavras, um sistema
internacional constitui uma unidade formada por um conjunto de interações entre diversos
atores internacionais que agem de acordo com determinadas regras e processos.
Poder
Max Weber: corresponde a toda a probabilidade de impor a própria vontade numa relação
social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa possibilidade” (afetar o
comportamento dos outros).
Joseph Nye: O Poder é a capacidade para influenciar o que desejamos e, se necessário, alterar
o comportamento de outros para torná-lo possível.
Polaridade
Hegemonia
“Um Estado hegemónico exerce uma função hegemónica se ele conduz o sistema de Estados
na direção que ele escolhe e, ao mesmo tempo, se ele é percecionado como o defensor do
interesse universal”
“Os Estados mais fracos num sistema internacional seguirão a liderança dos Estados mais
poderosos, em parte porque eles aceitam a legitimidade e a utilidade da ordem existente”
Atendendo à lógica da estrutura (configuração de poder e das regras impostas pelas potências),
assume-se a existência de uma hierarquia de estados e um equilíbrio de poder entre as
grandes potências que contribui para uma certa estabilidade (ordem internacional).
Estratificação e polaridade
Os desafios da estratificação
Quando as potências dominantes são desafiadas pelos estados dos estádios inferiores devido à
procura de recursos, o sistema pode tornar-se instável.
Foi o que aconteceu, por exemplo, quando a Alemanha e o Japão na década de 1930
desenvolveram políticas de expansionismo pela procura e reclamação de recursos, o que
conduziu à II Guerra Mundial.
Mundo pré-vestefaliano
O Império Romano serve de precursor aos sistemas políticos alargados. Os seus líderes
impunham a ordem e a unidade pela força em grandes áreas geográficas.
Desde a experiência romana que ficou conhecida a expressão “Império” e “diplomacia”.
Foram administradas várias formas de Governo, incluindo autonomia/concessão de cidadania
para regiões conquistadas.
Depois do Império Romano ter caído, a autoridade descentralizou-se, mas foram desenvolvidas
outras formas de interação: viagens, comércio e comunicações.
A emergência do mundo árabe e do império bizantino (redes transnacionais).
Organização feudal (autoridade em mãos privadas) em resposta à desordem. O poder e a
autoridade aparecem em diferentes níveis.
Nos inícios do século XVI deu-se na Europa uma grande revolução – a Reforma Protestante
Marcou o fim de uma era de civilização europeia e veio a constituir um facto muito importante
na História:
Quebraram uma tradição de respeito pela autoridade religiosa
Acabaram com a unidade da Cristandade
Criaram novos conflitos políticos
Apesar da sua posição sem rival, no início do século XVI podiam ouvir-se muitas críticas à
Igreja:
Ignorância do clero
Mau uso que fazia do poder para lucro pessoal
Seu envolvimento na vida mundana
↓
Muitos destes males tinham sido atacados desde há muito;
O Protestantismo tendia a fragmentar-se à medida que cada vez mais gente começava a tomar
decisões sobre questões religiosas
Jesuítas
A Reforma e a Contrarreforma dividiram a Europa em duas grandes Ligas:
Liga Evangélica (príncipes protestantes)
Liga Sagrada (príncipes católicos) Fim da unidade cristã
Por toda a parte onde existira uma Europa católica deram-se lutas religiosas;
Mas a religião não é a única explicação para estas guerras que devastaram a Europa entre 1550
e 1638. Por vezes, como sucedeu em França, o que na verdade se dava era uma luta pelo poder
entre grandes famílias aristocráticas que se identificavam com diferentes grupos religiosos.
O maior abuso da religião para fins políticos deu-se na Alemanha. As questões religiosas
sanadas em Augsburgo surgiram de novo quando um imperador Habsburgo do século XVII
tentou impor novamente o catolicismo
↓
O resultado foi a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648)
A França sob liderança política do cardeal Richelieu tinha como grande objetivo destronar a
hegemonia dos Habsburgos austríacos na Europa (contrarreforma)
A França aliou-se à Holanda protestante e declarou guerra à Espanha católica, governada por
outro ramo dinástico da família Habsburgo.
Os Habsburgos receberam o apoio dos países nórdicos, mas não conseguiram vencer a guerra e
foram obrigados a assinar a
↓
Paz de Vestefália (1648)
Embora muitos homens considerassem a religião como algo por que valia a pena lutar ou
morrer, a maior parte dos governantes começou a tomar em consideração outros assuntos nas
suas relações com os outros
O mundo tornou-se um pouco mais civilizado quando voltaram a dar atenção a questões de
comércio e território, fora das questões religiosas
No século XVII a Europa estava dividida em Estados, a maioria dos quais não tolerava
oficialmente mais de uma religião dominante.
Em substituição dessa ordem, desenvolveu-se uma nova ordem mundial baseada em entidades
territoriais distintas e autónomas, começando primeiro na península italiana e alastrando
depois para outras partes da Europa
John Locke: critica o poder absoluto e a noção de direito divino dos soberanos. Locke
argumenta que o Estado é uma instituição benéfica, criada por homens racionais com vista à
proteção dos seus direitos naturais (vida, liberdade e propriedade) e dos seus interesses.
O ponto fulcral da ideia de Locke [herança do iluminismo e do contrato social], centra-se no
facto de que o poder político assenta no povo, em vez de estar centralizado no líder ou no
monarca. O monarca adquire a sua legitimidade através do consentimento dos governados.
Nacionalismo
Outra característica relevante que emergiu no século XVIII-XIX, foi o nacionalismo, em
que as massas se identificam com o passado comum, a sua linguagem, costumes e
práticas.
O nacionalismo conduz as pessoas a participarem ativamente no processo político (ex.:
contexto da Revolução Francesa).
Série de conflitos colocando o Império Francês, liderado por Napoleão Bonaparte, contra uma
série de alianças de nações europeias.
Este conflito foi uma continuação direta das chamadas Guerras Revolucionárias, que
começaram em 1792 durante a Revolução Francesa.
O poder francês no continente foi quebrado logo após a desastrosa invasão da Rússia em 1812.
Napoleão foi derrotado em 1814 e enviado para o exílio na ilha de Elba, na costa de Itália;
contudo, alguns meses mais tarde, ele conseguiu escapar, marchou em Paris e retomou o
poder na França, apenas para ser novamente destituído, em 1815, após a fracassada Batalha
de Waterloo.
A ordem internacional europeia era multipolar, mas após a Revolução Francesa este equilíbrio
foi alterado. A derrota de Napoleão e o Congresso de Viena tenderam para um novo
reequilíbrio de poderes no espaço europeu.
O Congresso teve como grande resultado a criação de uma aliança – Santa Aliança – entre as
principais potências da época: Áustria, Prússia, Rússia e o Reino Unido, a que se juntou a
França derrotada.
Um novo contexto…
Balança de Poder
Nos finais do século XIX, o sistema da balança de poderes enfraquece e aumenta a competição
entre os estados:
Tripla aliança: Alemanha, Áustria e Itália (1882).
Aliança Dual: França e Rússia (1893).
Tripla Entente: França, Inglaterra e Rússia (contra a Alemanha) (1907).
Congresso de Berlim (1878) e Conferência de Berlim (1884-85)
A Inglaterra junta-se ao Japão para travar o avanço da Rússia na China (1902). Apoia
um país asiático contra um aliado.
O congresso reforça as aspirações nacionais nos Balcãs cujos povos não foram consultados no
processo de criação de novos estados.
A Alemanha de Bismarck, que se estava a tornar numa nova superpotência, não estava
satisfeita com as soluções encontradas no Congresso de Berlim (1878). Pretendia mais
território, podendo implicar um novo redesenho do mapa da Europa.
As guerras dos Boers [colonos de origem holandesa e francesa], que na África do Sul se
opuseram ao exército britânico. Os ingleses pretendiam controlar as minas de diamante e ouro.
Os primeiros acabaram controlados pelo segundo e criou-se a União Sul Africana [anexação das
repúblicas boeres do Transvaal e do Estado Livre de Orange].
Guerra entre o Império do Japão e o Império Russo que disputavam os territórios da Coreia e
da Manchúria
Esta guerra marcou o reconhecimento do Japão como potência imperialista, pelas diversas
nações da Europa, enquanto a derrota russa, por sua vez, patenteou a fraqueza do regime
czarista e iniciou a sua queda, concretizada na Revolução de 1917
A Inglaterra apoia o Japão contra a Rússia – apoia um país asiático contra um aliado
Em 1908 é deposto Abdul Hamid II numa revolução liderada pela sociedade secreta de oficiais
“jovens turcos”. O irmão Maomet V substitui-o, ficando no poder até 1918, sob o controlo dos
revolucionários.
No final do século XIX grande parte do orçamento europeu destina-se a pesquisa e produção
de material bélico, o que ocasionou um significativo aumento no fabrico de armamentos e
munições, resultante dos progressos da química, metalurgia, eletricidade e mecânica.
Por outro lado, todas as nações adotaram o serviço militar obrigatório, ampliando os seus
efetivos de defesa (herança de Clausewitz).
O fim da hegemonia turca na península balcânica não significou o fim dos conflitos na região.
Os novos países, surgidos entre 1878 e 1912, além da Grécia, passaram a disputar territórios
entre si.
Foram as denominadas guerras balcânicas um verdadeiro ensaio para a I Guerra Mundial,
muito importantes no desenhar da geopolítica europeia do início do Sec. XX. Elas afetaram as
alianças e o equilíbrio de forças europeu.
Luta de gatos: a tensão aumenta entre as grandes potências (1905), com Eduardo VII, o Kaiser
Guilherme II e o ministro dos negócios estrangeiros francês, Theophile Delcassé, a disputar
Marrocos.
Primeira Guerra Mundial
Francisco Fernando (Áustria-Hungria) planeava anexar todos os territórios eslavos sob a sua
coroa, o que a Sérvia considerava uma ameaça à sua independência.
O império Austro-húngaro
Entre 1914-18, soldados de mais de doze países lutaram numa guerra desgastante de
trincheiras, passando pelos horrores da guerra química.
A I Guerra Mundial foi uma guerra industrial, em que cada país exibia o seu nível de evolução
técnica, económica e organizativa. A corrida armamentista produziu a espingarda automática, a
metralhadora, a granada de mão, o morteiro, o “canhão de paris” (capaz de atingir alvos a mais
de 100 km), os gases venenosos, os tanques de guerra, os submarinos, os couraçados,
pequenos aviões, caças com metralhadora, etc.
Intervenientes
Alemanha
Brasil
Áustria-Hungria
Estados Unidos da América
França
Império Britânico
Império Turco-Otomano
Itália
Japão
Luxemburgo
Países Baixos
Portugal
Reino da Romênia
Reino da Sérvia
Rússia
Austrália
A Guerra e o Sindicalismo
A partir da Primeira Guerra Mundial os estados passaram a contemplar acordos que atendiam
aos interesses dos trabalhadores (interesses diretos nas decisões políticas), despertando o
fervor sindicalista.
O governo passou a intervir nas ações reciprocas entre as partes sociais (representantes dos
trabalhadores e das entidades industriais/comerciais).
Taylorismo
Estandardização
A organização racional do trabalho não só se preocupa com a análise do trabalho, o estudo dos
tempos e movimentos, a fadiga do operário, a divisão do trabalho, a especialização do operário
e os planos de incentivos salariais, mas também com a estandardização dos métodos e
processos de trabalho, a estandardização das máquinas, instrumentos de trabalho, matérias
primas e componentes. A ideia era reduzir a variabilidade e diversidade do processo produtivo
e, por conseguinte, eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.
Fordismo
O fordismo é uma forma de organização de produção em massa aplicada por Henry Ford no
início do século XX na linha de automóveis do modelo T.
Ford adaptou linhas rolantes para construir um sistema de deslocamento de objetos que são
movidos mecanicamente, constituindo uma cadeia de montagem. Este sistema já existia
noutras industrias americanas. O mérito de Ford foi generalizar o uso deste processo numa
mesma empresa e sob a mesma coordenação.
Uma guerra civil arrasta-se até 1921. Em 1918, a família real é executada. Os comunistas saem
vitoriosos, mas o país estava destroçado.
A guerra produziu milhões de mortos e feridos e arrasou a economia europeia. Dá-se uma
“viragem” da Europa para os EUA em termos de liderança mundial.
A Conferência de Versalhes (1919) impõe fortes condições à Alemanha, as quais terão grande
influência na eclosão da Segunda Guerra Mundial;
Liberalismo e idealismo seriam substituídos pelo realismo como teoria dominante das RI.
Em 1918, a situação alemã era delicada. Os seus aliados – império austro-húngaro e turco
estavam militarmente arrasados, rendendo-se. As tropas aliadas desencadearam uma
contraofensiva que culminou com a derrota alemã em Amiens.
EUA no pós-guerra
A paz e o idealismo
Os países vencedores ficam de acordo em construir uma paz duradoura, impondo as suas
opiniões aos pequenos estados e aos vencidos, mas pouco entendem de repartição de
territórios e da organização do futuro sistema internacional.
Dos EUA surge uma posição idealista, ao contrário de uma visão mais realista entre os países
vencedores (França, Reino Unido e Itália).
A visão idealista marcou o período das duas guerras (1914-18/1939-1945). Defendia-se a ideia
de uma distribuição de poderes entre as novas organizações internacionais, capazes de criar
um quadro normativo para melhorar o entendimento entre os estados, representando a
Sociedade das Nações o centro desse modelo (a criação de normas como fator de contenção).
Esta ordem supõe a aceitação de uma ideologia política e de uma cultura comuns, a introdução
de um sistema capaz de satisfazer as necessidades idênticas dos povos, uma configuração de
unidades políticas, sem soberania absoluta e o estabelecimento de um estatuto político da
humanidade (constituição planetária).
O contexto do Idealismo
Os idealistas consideram a natureza humana como sendo “boa”. Acreditam que com educação,
bons hábitos e apropriadas estruturas internacionais, a natureza humana tornar-se-á a base da
cooperação internacional. Os idealistas olham para o sistema internacional como a base de
uma “comunidade de estados” com potencial para trabalharem juntos e superar os problemas
comuns.
Liberalismo Económico
A valorização artificial das ações, baseada na especulação, provocou o crash na Bolsa de Nova
Iorque (outubro, 1929).
Hegemonia do dólar;
Exportações em massa para a Europa (reconstrução);
Exportações para a Améria Latina;
Auge do crédito;
Explosão do setor automóvel (fordismo) e da construção civil;
Aterragem suave da economia, manutenção do otimismo nas bolsas [popularidade
geral do investimento na bolsa]
Crash de 1929
A desvalorização dos títulos levou bancos e empresas à falência, afetou a agricultura e todo o
sector industrial, provocando desempregos e retração económica. A depressão afetou os
mercados de todo o mundo.
A Crise de 1929 vai quebrar a dinâmica de paz, suscitando uma guerra económica, tensões
políticas, confrontações nacionalistas e ideológicas crescentes.
Consequências:
Desvalorização da lei da gravidade na bolsa: “tudo o que sobe desce”;
Eliminação depostos de trabalho;
Encerramento de bancos;
Extinção do direito de resgatar hipotecas;
Falência de milhares de empresas
Perda de confiança, percebe-se, afinal, que a nação era igual às outras…
Na concretização do New Deal (Roosevelt) para saída da Grande Depressão, pesou a influência
normativa das ideias de Keynes;
Keynes defende a intervenção do Estado, devendo regular o sistema, de forma a evitar que não
se desmorone e seja substituído pelo bolchevismo ou pelo fascismo.
New Deal
No plano das políticas sociais, estabeleceram-se o seguro emprego, o salário mínimo, a jornada
de 40 horas semanais e a legislação sindical, entre outros.
Em 1931 os japoneses vão fazer uma incursão na China, seguido pela criação de um estado
vassalo e um “imperador fantoche”.
O japão sai da SDN em 1933, o mesmo ano em que Hitler chega ao poder.
Os regimes totalitários nascem com a grave crise económica gerada pela I Guerra Mundial e
acentuada com a Depressão de 1929: Itália, Alemanha, Portugal, Espanha, Polónia, Hungria,
Áustria e Grécia.
Fascismo
Em 1919, Benito Mussolini criou o partido fascista. O contexto socioeconómico italiano era
caracterizado pelo movimento grevista de camponeses e operários.
A guerra era defendida como a única forma de recuperar para a Itália a glória dos tempos do
Império Romano.
O feixe (fascio, em italiano) era o símbolo do movimento. Os “camisas negras”, como ficaram
conhecidos os fascistas, atacavam as sedes de partidos e organizações de esquerda, matando
ou torturando os seus dirigentes.
A política expansionista de Mussolini foi marcada pela invasão da Abissínia (atual Etiópia), em
1935, e pela aliança com os nazis, em 1940.
Nazismo
Hitler proíbe todos os partidos políticos. Em 1934, com a morte do presidente Himdemburg,
assume também a presidência, dando início à ditadura nazi, como führer (guia).
Entre 1934 e 1945, o estado Nazi controlou a administração apoiado nas SS (Schutzstaffel), isto
é, brigadas de segurança, e na Gestapo, órgão de repressão.
Propaganda
O nazismo de Adolf Hitler estava assente na crença da superioridade da raça ariana e defendia
a perseguição às minorias – entre elas os judeus, os ciganos, os comunistas e os homossexuais.
Quando ascendeu ao poder, Hitler iniciou a repressão das consideradas “raças inferiores”. Em
1935, foram suspensos os direitos civis dos judeus. Foi o começo de uma perseguição que se
tornaria cada vez mais brutal com o passar do tempo.
O espaço vital
O nazismo não se contenta em criar uma Nova Alemanha, baseada no racismo e autoritarismo,
pretende também remodelar o mapa mundo em proveito do Reich – o espaço vital – e em
detrimento das democracias e dos “povos inferiores”, especialmente os eslavos.
A Alemanha assume-se neutra na questão da Abíssinia, de forma a trazer Mussolini para o seu
lado. A Itália é condenada pela SDN.
O Japão assina com o Reich um pacto antikomitern (1936), que visava uma aliança indireta
contra a França. A adesão da Itália a este pacto (1937), cristaliza o nascimento de um bloco
diplomático novo.
A Guerra Civil Espanhola (1936-1939)
Salazarismo
Em Portugal é estabelecida uma ditadura militar em 1926, pelo general António Carmona. Em
1928, Carmona nomeia António de Oliveira Salazar ministro das finanças.
O Estado Novo foi instaurado em 1933, ano em que foi promulgada a Constituição, e estendeu-
se até 1974.
Após a segurança diplomática e estrutura militar, Hitler passa à ofensiva. O seu primeiro
objetivo é o Auschluss. Demite o chanceler austríaco e substitui-o por um nazi, procedendo à
anexação da Áustria. Mussolini não interfere, as democracias limitam-se a protestar.
Segue-se a Checoslováquia, sob o pretexto de ajudar a minoria alemã dos sudetas, acabando
por ser anexados ao reich.
Objetivos:
Excluir o direito de conquista
Redefinir uma ordem internacional
↓ através de dois princípios
Legitimidade
Necessidade de uma aliança entre as nações: “concertação europeia”
Resultados:
Novo mapa da Europa
↓
França impedida de prejudicar as outras nações
Vencedores:
Grã-Bretanha
Rússia tentam colocar a França derrotada sob tutela
Áustria
Prússia
Grã-Bretanha:
Formulam poucas exigências territoriais
Atentos para que o seu país conserve as bases estratégicas necessárias à hegemonia
marítima → a liberdade de circulação nos mares constituirá a base da sua diplomacia
Rússia:
Áustria:
O Chanceler Metternich exige a restituição de terras polacas
Procura compensações que permitiriam ao império dos Habsbourg ser mais
concentrado (províncias italianas)
Prússia:
Reivindica a Saxónia (parte da Alemanha)
Torna-se num estado hegemónico no seio das cortes alemãs, o que inquieta a Áustria
Rússia Rússia
Prússia Santa Aliança Prússia Quádrupla Aliança
Áustria Áustria
Grã-Bretanha
Princípio do equilíbrio:
Nenhuma potência deve exercer uma hegemonia sobre o continente, sob pena de
coligação das outras
A execução do equilibro implica a responsabilidade comum das potências na
manutenção da ordem
Áustria: perde o sul dos Países Baixos; assume controlo do reino lombardo-veneziano e
a presidência da Confederação Germânica (reduzida a 39 Estados)
Polónia proclama a sua independência (1831) e reivindica aos povos estrangeiros o seu apoio;
A Prússia e a Áustria fecham as suas fronteiras; Franceses e ingleses a favor dos revoltosos
↓
Rússia cerca Varsóvia
↓
Movimentos de contestação
Império Otomano:
Extensão territorial
Diversidades dos povos
Anarquia interna
Mosaico étnico: árabes, turcos e eslavos
Mosaico religioso: muçulmanos, cristãos ortodoxos, maronitas e católicos
↓
Ausência de coesão do Império incentiva as potências europeias a intervir
Independência da Grécia
1821 – contestação surgida em Odessa, pretende obter a autonomia dos territórios gregos
↓
Gregos proclamam a sua independência (1822)
↓
Grécia torna-se independente (1830)
Rússia:
Obtém posses territoriais
Liberdade de comércio no Império Otomano
Liberdade de atravessar os Estreitos → vantagem preciosa sobre a Grã-Bretanha
Questão egípcia
O governador estava desejoso de ser recompensado pelo auxílio prestado contra os Gregos, e
queria alargar o seu território e fazer do Mediterrâneo um “lago egípcio”
Consequências:
Rússia – privado do acesso ao Mediterrâneo
Grã-Bretanha – recuperou as suas posições no Mediterrâneo
França – vê reconhecida a sua posse da Argélia, mas vê negada a sua influência para
além dela
Congresso de Paris (1856): acordo de paz após a guerra, em que a Rússia é derrotada:
O mar Negro é neutralizado – russos já não podem manter-se aí
As outras nações estão satisfeitas:
o Áustria – obtém a liberdade de navegar no Danúbio
o França – recupera um papel internacional
o Grã-Bretanha – tenciona conhecer “dez anos de tranquilidade nos Estreitos”
Grã-Bretanha:
“licença de navegação”
Beneficia de vantagens comerciais
França:
Imensas possibilidades de comércio existentes
Estados Unidos ignoram o Congresso organizados no Panamá com a finalidade de criar uma
confederação sul-americana (cujo eventual poder eles receiam)
↓
Reino Unido – principal beneficiário da criação dos Estados americanos: privilégios económicos
Questão do Texas:
1835 – declara-se independente (do México) e requer a sua integração na confederação
↓
Estados Unidos mostram-se hesitantes, mas decidem anexá-la (1845)
Os britânicos estão atentos, mas não intervêm; nem na guerra méxico-americana (1846-48)
↓
Como venceram, ganharam também a Califórnia e o Novo México
China:
Continua fechada ao resto do mundo
Evitam as propostas de negociação ocidentais
Limitam as importações às relações entre a Companhia Britânica das Índias Orientais e
a Associação dos Comerciantes de Cantão
Reino Unido:
China:
Não é objeto de competição entre Europeus
Invasão ocidental → problemas políticos e sociais
↓
Ocidentais aproveitam-se para reforçar os seus direitos adquiridos
Como os americanos estão distantes da Europa (doutrina de Monroe), a Ásia é que sofre com a
chegada dos Europeus
Aparecimento de nacionalismos
Economia:
Desenvolvimento dos transportes
↓
Intensificação das relações económicas
Política:
Geografia:
Confederação Germânica → as aspirações de liberdade aliam-se às aspirações de
unidade, com certos Estados mais virados na direção tomada pela Áustria, outros pela
Prússia
Itália → todos os Estados recusam a tutela austríaca sobre a Lombardia-Venécia
Áustria → vários movimentos nacionais:
o Checos e croatas reivindicam a autonomia
o Húngaros defendem uma representação própria
↓
aumentam a agitação mais do que ameaçam a monarquia
Alemães: divididos quanto à extensão da futura união, restrita em torno da Prússia ou ampla
em torno da Áustria, e sobre o papel dos respetivos Estados
Reino Unido, França, Rússia: estão de acordo na desconfiança relativamente à criação de uma
Alemanha unida e forte
Reino Unido: teme um enfraquecimento da Áustria de que a Rússia poderia tirar proveito
(1848)
Itália: Aparecimento de movimentos liberais nos ducados e em Roma
Áustria: vitória da batalha de Novara (1849)
↓
Batalha travada entre o Império Austríaco e o Reino de Sardenha-Piemonte durante a primeira
guerra de independência italiana, dentro da era de unificação italiana, com o objetivo de
anexar os territórios do Reino Lombardo-Veneziano (sob controlo da Áustria desde 1815)
Apesar dos apelos à prudência feitos pelos Reino Unido e pelos Estados alemães, o Reino de
Sardenha-Piemonte envolve o seu país num conflito com a Áustria
A integração da Itália do Sul foi uma manobra mais delicada: a oposição vinha dos republicanos
italianos que ocupavam já uma parte da Sicília e Nápoles
A ligação da Itália central e do sul é oficializada pela proclamação do reino de Itália (1861)
Falta apenas Venécia e Roma, que mais tarde irão ser cedidas pela Áustria e pela França,
respetivamente
Bismarck (1862)
Pretende afastar a Áustria e depois a França
↓ através
Sentimento nacional dos seus compatriotas
Ignora a hostilidade dos liberais à reorganização do exército
A passividade das potências europeias enfraqueceu a Áustria, que irá juntar-se à Hungria e
formar o império Austro-húngaro (1867), visto que a Áustria estava em progressivo declínio
Bismark:
Renuncia a aquisição de novos territórios
Esforça-se por elaborar construções diplomáticas “sistemas bismarquianos”
↓
Preservar o Reich da hostilidade dos seus vizinhos
Isolar a França
A política externa alemã passou de ofensiva para defensiva
Esta conciliação assenta numa frente anti-francesa → constitui uma fonte de tensões
Este Congresso reforça as aspirações nacionais dos Balcãs cujos povos não foram consultados a
propósito da criação de novos Estados → rejeição do principio da autodeterminação dos povos
Apesar dos resultados do Congresso de Berlim, Bismarck não pretende renunciar à dupla
aliança com a Rússia e a Áustria-Hungria
Este sistema consegue isolar a França, o que não tinha acontecido anteriormente;
A frança fica vulnerável a leste e isolada do Mediterrâneo, porque a Espanha também adere
aos acordos de 1887;
Construções bismarquianas:
Provocar uma aliança de Estados conservadores contra a França e limitar os conflitos a
uma única frente
A paz reinou entre 1871-1890
Esta politica subestima as aspirações nacionais e permite que os focos de tensão se
desenvolvam
Demográficas:
Aumento da população
Rápido declínio da taxa de mortalidade
Entre 1850 e 1914 emigraram milhões de pessoas em busca de melhores condições de
vida; a Grã-Bretanha é a mais afetada por este fenómeno
Económicas:
Diversificação dos produtos industriais
↓
Necessidade de matérias-primas e de exportações
“a política colonial é filha da política industrial” – pressão para multiplicar as colónias
Aperfeiçoamento do sistema de crédito
↓
Orientar os investimentos para os outros países
Políticas:
Visão de relações interestatais em que o mais importante são os interesses próprios de
cada potência
A conquista contribui para o prestígio e a primazia
↓
A colonização não se efetua ao acaso:
Cada nação tem preocupações estratégicas e pretende proteger os seus direitos
adquiridos ou as vias de acesso às suas possessões
Ideológicas:
A colonização, fator de poder, é acompanhada pela vontade de difundir a civilização
Exógenas:
Técnicas militares europeias – uso da espingarda
Os EUA valorizam o seu território e continuam fieis à “doutrina de Monroe”
Rivalidades coloniais
Económicas:
Produção industrial desenvolve-se graças à:
o descoberta do petróleo e da eletricidade
o aplicação de técnicas elaboradas de fabricação
Aperfeiçoamento dos meios de transportes → escoamento de produtos para todo o
mundo
Hierarquia das nações industrializadas: Grã-Bretanha tem a concorrência do Reich para
o segundo lugar
o Conquista de mercados
Controlo das zonas detentoras de matérias-primas
↓
despertam antagonismos interestatais
Demográficas:
Explosão humana no fim do século (50%)
↓
movimentos migratórios de que os Estados Unidos colónias britânicas beneficiam
Ideológicas:
Todos contribuem voluntariamente ou não para propagar as ideias, os interesses, e o
género de vida da sua terra de origem no país de acolhimento
Ex.: residentes britânicos no Oriente
Nacionalismo:
Exprime o protesto das minorias, que lhes é:
o recusado um lugar nos Estados pluriétnicos
o negado o direito de manter a sua cultura e as suas tradições
Ex.: pressões nacionalistas nos territórios checos, nas regiões polacas…
Os governos, doravante atentos à opinião pública, têm uma margem de ação limitada porque
os parlamentos e os grupos de pressão procuram fazer prevalecer as suas opiniões
Aliança franco-russa
Pela primeira vez desde 1971, a França já não está isolada no continente
Os anos 1895-1898 não permitem julgar o alcance efetivo da aliança franco-russa, pois as
potências continentais evitam ao máximo qualquer compromisso
Viragem dos anos 1898-1900
Grã-Bretanha:
Tem de lidar com as dificuldades coloniais
Reconsidera as suas relações com os continentais
Tem dificuldades em manter o seu domínio sobre o sul de África
Envolvida numa guerra contra os colonos anglo-holandeses
Influência na Ásia enfraquecida devido à presença dos Russos
Incentivam a apostar no Japão, tornado um país moderno
Aliança anglo-japonesa (1902) → meio de repressão sobre a política russa no Extremo
Oriente: em caso de ataque por duas potências, a outra parte intervenha e neutralize a
aliança franco-russa, em caso de conflito russo-japonês
Reequilíbrio europeu
França tem consciência disso e negoceia reconhecimento de direitos com estes Estados
Alemanha receia um protetorado disfarçado e tenta insurgir o Reino Unido contra a França (de
modo a acabar com a Aliança Cordial)
Rede de bases navais / pontos de apoio capazes de fortalecer as suas relações com o resto do
mundo
Renovação do Japão
China:
Recusa qualquer modernização
Sofre algumas revoltas que a destabilizam
Japão:
Inicia uma política de reformas (era Meji)
↓
Enfrentar o Ocidente com as mesmas armas
Japão usufrui:
o Superioridade técnica
o Conhecimento do terreno
o Possibilidade de encaminhar os seus reforços
o Estrategas experimentados
Rússia:
o Penalizada pela distância a que ficam as suas bases
Estado do mundo
Fatores de paz:
Solidariedade monárquica de uma Europa que conta apenas com três repúblicas
(França, Suíça e Portugal)
Cooperação internacional em assuntos aduaneiros, monetários, humanitários e
judiciários
Cientismo humanista
Espírito missionário das Igrejas
Pacifismo militante dos movimentos revolucionários, socialistas e sindicais
Fatores de guerra:
Exaltação nacionalista própria dos Estados que veem na política externa um reflexo do
seu poder interno e um elemento de legitimação ideológica
Patriotismo cultural e político de numerosas correntes intelectuais e partidárias
Pulsões centrífugas dos povos submetidos a Estados multiétnicos (Rússia, Áustria-
Hungria, Turquia)
Vontade centrípeta dos povos que tendem a unir-se (Polacos, Eslavos do Sul)
Xenofobia dos povos hostis ao domínio branco (China, Japão)
Rivalidades territoriais, económicas, colocais ou militares que opõem povos e Estados
Domínio da Europa sobre o mundo
Divisão da Europa em duas redes de alianças rivais
O balanço das operações é aparentemente favorável aos Impérios Centrais; mas estes êxitos
não são decisivos
Embora enfraquecidos pelos seus insucessos e por uma profunda crise moral, os Aliados não
conheceram senão desastres
↓
Entrada na guerra dos EUA, ao lado da Aliança
Provocado pelo desencadear da guerra submarina por parte da Alemanha
↓
O compromisso americano consolida a posição dos Aliados a vários níveis: material, humano,
ideológico e moral
Fim da guerra
Os seus ataques são bloqueados pela resistência dos Aliados → iniciam a ofensiva em todas as
frentes no verão
↓
No outono, a vitória está alcançada
Bulgária assina o armistício, seguida pela Turquia, pela Áustria-Hungria e pela Alemanha
Consequências da guerra:
Enormes perdas humanas
Profundas perturbações económicas, políticas e sociais
Destruiu o sistema diplomático tradicional
o Queda do Império russo, alemão e áustro-hungaro
↓
Abalou a solidariedade monárquica
o Desmantelamento parcial/total destes países e o aparecimento de novos
↓
Tornaram as noções de equilíbrio e de convenção europeias ultrapassadas
o Progressão rápida do Japão e dos Estados Unidos
↓
Enfraquecimento do papel internacional da Europa
o A vitória Aliada não poderia fazer esquecer o desafio ideológico e diplomático
que representa o sucesso da revolução bolchevique na Rússia (1917)
↓
O seu expansionismo inquieta a comunidade internacional
Tratados de paz
A todos estes tratados está anexo o Pacto da Sociedade das Nações (SDN):
Criação de uma Assembleia Geral em Genebra
Vencidos são provisoriamente excluídos dela
Rússia não foi convidada para ela
Conselho de:
o Cinco membros permanentes
→ Estados Unidos
→ França encarregues da preparação
→ Itália e de execução das
→ Reino Unido decisões da Assembleia
→ Japão
o Quatro membros não permanentes
o Um secretariado
URSS:
Restabelece a sua unidade interna anexando a Ucrânia, a Geórgia e o Azerbaijão, que
se tinham proclamado independentes (1920-21)
Ambiente favorável
Estabilidade política
Alargamento da democracia
Prosperidade económica
Melhoramento das condições sociais e culturais
↓
Chegou a hora da paz – baseada na segurança coletiva e no progresso
Tempo dos pactos (1925-1930)
Anulamento das indemnizações alemãs, sem por isso suprimir as dívidas dos Aliados para com
os Estados Unidos
Outras complicações:
A entrada da URSS na SDN não vem reforçar a organização internacional
Pacto franco-soviético → a sua eficácia é comprometida pela ausência de uma fronteira
comum e pela desconfiança dos Polacos relativamente a qualquer passagem de tropas
soviéticas pelo seu solo
Conferência de Stresa (1935) → organizada pela Inglaterra, França e Itália para contra-
atacar as ameaças hitlerianas, já não permite consolidar a solidariedade das
democracias e manter Mussolini no campo ocidental
Ausência de reação que não seja verbal à remilitarização da Renânia, por Hitler
↓
Um dos sinais mais evidentes da fraqueza das democracias – tão grave que aflige a
URSS e os pequenos Estados
Criação do Eixo
Hitler tinha de quebrar a “frente de Stresa” e trazer Mussolini para o seu lado
A guerra civil espanhola vai servir de catalisador para a guerra civil entre republicanos e
nacionalistas
↓
Acordo de Munique (1938)
Mediante algumas concessões, as democracias aceitam a anexação dos Sudetas
A URSS e a Checoslováquia foram excluídas
Julgando ter garantido a paz, as democracias assinam pactos de não-agressão com
Hitler
o Este episódio ilustra bem a “política de apaziguamento”