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Introdução

O presente trabalho investigação visa abordar assuntos ligados com a cadeira de teoria geral
do estado e relações internacional, onde fazer-se-á abordagem de assuntos relacionados com
as teorias internacionais.

O método usado para a elaboração deste trabalho foi de pesquisa através de referências
bibliográficas

Para a materialização do objectivo geral seque-se os específicos:

Mencionar os autores internacionais;

Explicar as fases de integração regional.

O presente trabalho obedece a requinte estrutura organizacional:

Elementos pré-textuais (capa, capa de rosto, índice);

Elementos textuais (introdução, desenvolvimento, conclusão);

Elementos pós-textuais (referencias bibliográficas)

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Os autores internacionais

Desde os meados do século XVII o estado era considerado o autor mais dominante das
relações internacionais

Tipos de relações internacionais

No mundo marcadamente estatocentrico de meados do século XX, Raymond Aron


identificou a especificidade das relações internacionais verificado: “ (o que) deferência as
relações entre comunidades politicamente organizadas de todas as outras relações sociais”

Tradição liberal das relações internacionais

O modelo idealista das RI’s formado no período entre a primeira e segunda guerra mundial.
Estre modelo sofreu fortes influências dos pensamentos de jean-jaques Rosseau,
principalmente de sua clássica obra o contrato social que apregoava a existência de uma
sociedade perfeita. O principal seguidor deste paradigma foi Woodrow Wilson, presidente
dos estados unidos.

Os teóricos do idealismo acreditam na perfectibilidade humana no direito internacional e nas


possibilidades de haver paz entre os estados.

Para os idealistas, a realização desses ideais depende do aperfeiçoamento das instituições


internacionais, o qual, por sua vez, deve resultar da cooperação entre os estadistas.

Percursores do idealismo

Jean Jacques Rousseau

A visão idealista de Rousseau esta reflectida no fragmento on war onde consta que quando
milhares de pessoas belicosas abateram os seus prisioneiros, quando milhares de doutores na
manutenção de tiranos justificaram estes crimes, fizeram-nos por erros humanos ou pela sua
barbaridade em relação a justiça.

John Locke

Locke defendia que o direito natural existe antes da política uma vez que é dado por deus.o
facto de deus tornar-nos todos iguais significa que podemos trabalhar os princípios básicos da
política como os direitos naturais a serem libertados de qualquer autoridade que não
consentimos ou para ter posse de propriedade.

Para Locke, o estado de natureza tem uma lei da natureza para o governar. Advoga que o
estado de natureza e ainda anárquico mas a imposição para não matar outro ser humano ainda
prevalece. As regras morais são aplicáveis mesmo que não exista alguém para colocar em
prática.

O liberalismo de Locke tem sido usado para defender os direitos humanos e a distribuição
global da riqueza dos mais ricos para os mais pobres na base de que os ricos não têm o direito
da apenas tomar riqueza.

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Immanuel Kant

Kant fez apelo para a prevenção da guerra entre os estados e a criação de condições para a
paz perpetua ( Chander e Arora, 1996: 58).

Elias e sutch (2007:67), consideram que todas as teorias do iluminismo é a de Kant que
constitui o maior marco para a gama de argumentos liberais contemporâneos.

Kant defendia que temos um dever absoluto de tratar seres humanos como agentes morais
autónomos.

Woodrow Wilson

O maior advogado do liberalismo dos anos 1920 foi o ex-presidente woodrow Wilson que
deu uma forma concreta ao seu idealismo através do tratado de Versalhes. Ele fez um apelo
para a paz mundial e organização mundial.

A escola realista e a guerra fria

O paradigma realista surge a partir da segunda guerra mundial, apresentando-se como


reacção ao paradigma idealista, sua origem são encontradas na obra de Nicolau Maquiavel,
denominado “ o príncipe” (1532) e na obra de Thomas Hobbes, denominado “ o leviatã”
(1615). A partir do realismo político, as relações internacionais passaram a ser regidas pelo
grau de poder de cada estado.

De acordo com as concepções realista de relações internacionais que tem como percursores
Tucídides e Maquiavel, os estados são os principais autores das relações internacionais

No contexto desta concepção os estados são considerados autores racionais pois seleccionam
as decisões que maximizem a sua utilidade, em prol do interesse nacional. Os teóricos
realistas apontam a segurança nacional coo o assunto mais importante na pauta dos estados (
high politics)

Os realistas desdenham do direito internacional, por considerarem que o direito prevalece


somente enquanto não colidir com os interesses daqueles estados que dispõem de recursos
para impor seus interesses aos demais.

No contexto realista, as relações internacionais, são denominadas por um sistema anárquico,


prevalecendo a forca e o conflito na busca do poder. Os princípios morais e democráticos são
aplicados apenas no âmbito da política interna. A paz é possível quando há o equilíbrio entre
o e a forca dos estados oponentes.

Independência, poder e informação

A interdependência complexa é uma teoria liberal e pluralista que veio a contrapor os ideais
realistas, principalmente no que diz respeito as políticas mundiais.

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De acordo com analises de Keohane e Nye, houve mudanças na hierarquia das necessidades
dos actores internacionais em que as questões de cunho militar, embora não sejam menos
importantes deixaram de construir única prioridade na relações internacionais.

Segundo os autores, as necessidades económicas cresceram e estas, na perspectiva da


interdependência complexa não devem ser, como dizem ao realistas, classificadas como
“lowpolitics”, mas sim ocupar o mesmo patamar que as questões de segurança nacional.

Na visão realista três pontos são tidos como fundamentais:

Os estados, sendo unidades coerentes, devem er os autores dominantes no cenário da política


mundial.

A força é, para os realistas, um instrumento político eficaz embora, outros instrumentos


possam ser usados, a forca continua sendo o mais efectivo.

Existe uma hierarquia de necessidades, sendo as questões de segurança militar ( high


politics)predominantes e as que envolvem economia e questões sociais, as (low politics),
secundarias.

A interdependência complexa, possui três pontos principais diferentes da concepção dos


realistas:

Os estados não ocupam mais o papel de actores principais do cenário mundial.

As questões internas e externas começam a se confundir com s emergência desses novos


actores;

A interdependência complexa favorece a cooperação entre os estados através das


organizações mundiais que buscam estabilizar o cenário internacional, no entanto nessa
instabilização não significa uma perda de poder, mas sim mudança na forma de lidar com ele.

A revolução da informação de comunicação do poder internacional

A revolução das tecnologias de comunicação e informação proporcionou mudanças


estruturais tanto na economia mundial como nas relações entre as pessoas e os países, pondo
em causa as concepções tradicionais de segurança, soberania nacionais e a territorialidade.

De acordo com Joseph Nye e Robert Keohane, essa revolução na informação, altera os
padrões de interdependência complexa, aumentando exponencialmente os canais de
comunicação existente na política mundial, entre indivíduos em redes, não apenas indivíduos
dentro das burocracias.

No século XIX o grande recurso de poder era o território e as grandes potências disputavam
a corrida pela colonização e no século XX, com o fim da colonização, o principal recurso de
poder estava na capacidade de vender produtos e serviços para esses países mesmo sem o
controlo territorial, dando inicio que foi denominado neocolonialismo ou imperialismo.

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Actualmente, o principal recurso de poder é o controlo sobre a tecnologia de informação e
comunicação, criando uma nova disputa de poder e um novo paradigma de segurança.

A revolução da informação impôs um novo cenário para as relações internacionais nas áreas
económicas, social e de segurança. A interdependência entre os países que já eram complexas
devido ao avanço da globalização acentuou-se com a revolução na comunicação, provocando
uma transferência na forma de compreender temas centrais das relações internacionais.

Teoria das relações económicas de Robert Gilpin

Robert Gilpin investiga de que o estado e seus processos políticos conexos afectam a
produção e distribuição da riqueza.

Na sua tese, Robert Gilpin inprira-se em Kindleberger para quem a causa principal para a
ocorrência e profundidade da crise dos anos 1970 foi o facto de a Grã-Bretanha não ter
conseguir mais assumir a responsabilidade de estabilizar a economia mundial e dos estados
unidos não se disporem a assumir o seu lugar. Isso por parte do pressuposto de que o sistema
económico mundial é inerentemente instável assimétrico a teoria realista das relações
internacionais, dando origem a abordagem realista da economia política internacional, que
mais tarde foi nomeada pelos seus críticos liberais de teoria de estabilidade hegemónica
(COHEN, 2008, p. 72-75).

O primeiro elemento é o declínio do poder relativo dos EUA. De acordo com Gilpin (2002,
p.376), “ o início do fim a adopção de políticas excessivamente keynesianas e a escala da
guerra de Vietnam, nos anos 1960”. Esses dois factores teriam feito com que os estados
unidos perdessem o controlo do sistema monetário mundial, com o rompimento de Bretton
Woods ( GILPIN, 2002, p. 377).

O aumento dos gastos com os compromissos internacionais assumidos pelo facto de ser a
maior potência do mundo pós guerra e com a guerra de Vietnam levou a emissão de mais
dólares, o que gerou inflação e destrui o sistema de Bretton Woods, minando a confiança no
dólar. Outro factor apontado é a queda da produtividade da indústria norte americana em
relação as outras potências, em especiais ao japão e a Alemanha (GILPIN,2002, p.376).

O segundo elemento é a mudança nas condições de oferta. O encarecimento do petróleo,


devido aos choques do petróleo; a grande oferta da mão-de-obra;

O fechamento da fronteira tecnológica; e a redução do hiato tecnológico entre os EUA e os


outros países impulsionaram o proteccionismo e reduziram a produtividade e o crescimento
económico (GILPIN, 2002, p. 386).

O terceiro, são as limitações do gerenciamento da demanda. Os regimes internacionais,


financeiros e comercial, permitiam a harmonia entre a autonomia económica interna e as
normas liberais da ordem económica internacional. Com crescente interdependência
económica, as políticas keynesianas e de bem-estar social se tornaram cada vez mais
ineficientes, gerando uma grande pressão inflacionária (GILPIN, 2002, p. 387-388).

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Samuel Huntington e o choque das civilizações

Ao final do ultimo quartel do século XX, do espírito da “nova ordem mundial” passou-se a
percepção de um contexto de desordem e fragmentação (separatismo nacional, conflitos intra-
estatais, choques globais).fukuyama e Huntington, era reconhecidos como um dos mais
influentes estrategistas norte americano e ligado ao pensamento conservador.

Como o próprio titulo de sua reflexão indica, para Huntington, a confrontação geopolítica
tradicional entre as superpotências seria substituída pelo choque das civilizações.

Nas palavras de Huntington a identidade civilizacional será cada vez mais importante no
futuro e o mundo será definido em grande medida pela interacção entre sete ou oito grandes
civilizações. Estas incluem a ocidental, a confuciona, a japonesa, a islâmica, Hindu, a eslava-
Hordoxa, a latino americana, e possivelmente uma civilização africana. Os conflitos mais
relevantes do futuro irão ocorrer ao longo das linhas de fractura que separam estas
civilizações umas das outras, ( HUNTINGTON, 1997).

Apartir destas sete ou oito” civilizações, o autor desenvolve uma tese extremamente
controversa, que indica que a cultura, e não a política será foco das tensões mundiais.

Este período marcou as contradições dos processos imediatos da pós 1989 de universalização
do liberalismo, e dos mitos associados a globalização e regionalização. A ocorrência da crise
económica e sociais serviu como ponto de partida para repensar tanto da esquerda quanto da
direita, colocando-se as alternativas da terceira via, dos fórum sociais mundiais e da revisão
do consenso de washingtnon.

Outra hipótese a ser levantada é a preocupação do autor com os choques civilizacionais


internas aos estados do ocidente, EUA e os europeus ocidentais, pela transformação da
composição racial e étnica de suas sociedades e a imigração. Esta percepção é reforçada
quando do lançamento de who are we? No qual Huntington discute as linhas de fractura
civilizacionais internas aos EUA.

Para Huntington, estes quatros factores criam um mundo dividido em oito grandes
civilizações: ocidental, sinica, islâmica, africana, latino americana, japonesa hindu e
ortodoxa. Os estados tenderão a ajustar as suas simpatias e o seu interesse nacional a filiação
civilizacional. Os focos de tensão encontram-se sobre tudo na intersecção de um ocidente
orgulhoso mais declínio com uma asia orgulhosa e com uma economia cada vez maior e um
islão intolerante e demograficamente pujante.

A perspectiva de Huntington, entra em choque directo com as doutrinas optimistas de autores


como fareed zakaria ou francis funkuyama. Para estes autores, o curso natural da história
levaria a democracia liberal a disseminar-se, espalhando-se com ela os valores ocidentais e a
paz entre os povos.

A cooperação económica regional

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A organização das nações unidas é sujeita de direito internacional. Trata-te de uma
organização internacional é uma associação voluntária de sujeitos de direito internacional,
criada por convénio internacional que prossegue objectivos comuns, regulados pelo direito
internacional, dotada de órgãos permanentes próprios para a realização das suas funções
políticas.

Objecto de estudo

O objecto, é uma organização de fins gerais, visa a cooperação de forma genérica, não tendo
apenas a finalidade da paz e da segurança internacional.

Quanto a Quanto a dimensão territorial

dimensão territorial trata-se de uma organização universal, uma vez que pretende abranger
todos os estados com objectivo de cooperação.

Quanto a estrutura jurídica

Quanto a sua estrutura jurídica é uma organização internacional clássica ou


intergovernamental. A ONU tem órgãos deliberativos constituídos por representantes dos
estados, sujeitas as instruções dos respectivos governos. Impera como regra de deliberação,
unanimidade, ainda que esta tenta ser substituída pela regra da maioria qualificada, controlo
jurisdicional, efectuado por um tribunal de jurisdição facultativa.

A organização das nações unidas é composta por: uma assembleia geral, um conselho de
segurança um conselho económico e social de tutela, um secretariado e um tribunal
internacional de justiça.

A assembleia geral, o conselho de segurança e o tribunal internacional de justiça são órgãos


soberanos, pronunciam-se em última instancia e são totalmente independentes. O conselho de
económico e social funciona da dependência da assembleia geral e do O conselho de tutela na
dependência da assembleia geral e do concelho de segurança .

Conselho de tutela suspendeu a sua actividade, após a independência do palav, o ultimo


território sob tutela. Prevê-se que este órgão desapareça numa próxima emenda a carta ou lhe
sejam atribuídas novas missões como a salvaguarda do património comum da humanidade.

A cooperação da União Europeia com os países em desenvolvimento

Desde 1975 que os países de áfrica, caraíbas e pacífico (ACP) se assumem como os maiores
receptores de ajuda comunitária, a qual é regida desde 2000 pelo acordo de Cotonou e pelo
respectivo protocolo financeiro, no âmbito do fundo europeu de desenvolvimento (FED)

Na base dos benefícios concedidos pela união europeia (UE) aos países ACP estão sobretudo
razões éticos, uma vez que entre estes países incluem-se alguns dos mais pobres do mundo; e
histórico, devido as fortes relações geradas durante o período colonial, embora estas razões
tenham vindo a perder importância e grade aparte da sua pertinência.

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O objectivo declarado nos acordos de estabelecer uma associação baseada na parceria e na
equidade entre todos signatários, já não se coaduna com resquícios de paternalismo colonial
inerentes ao argumento histórico.

Os acordos de parceria económica (APE), surgem no âmbito do acordo de Cotonou e


deveriam ter entrado em vigor a 1 de Janeiro de 2008. Com estes acordos passaria a existir
uma quase total liberalização das trocas comerciais entre a EU e os ACP.

Neste sentido, os acordos evidencia uma clara reorientação da natureza das relações
comerciais, como já, reconhecia S.R, Hurt ao argumentar que o neoliberalismo foi assumindo
uma posição de hegemonia na política económica internacional, promovendo a alteração da
dinâmica das relações norte-sul, tendo-se passado da convicção de que os países do sul
deveriam ser protegidos dos excessos da economia do mercado, para uma posição em que o
desenvolvimento económico daqueles países passaria pela sua progressiva integração no
mercado mundial.

Integração económica regional

O processo de integração económica é um conjunto de medidas que tem como objectivo


promover a aproximação e a união as economias de dois ou mais países.

Geralmente essas medidas começam com reduções tarifarias aplicadas ao comercio entre os
países que fazem parte do processo de integração.

Segunda medida é reduzir as restrições não tarifarias, ou sela barreiras que limitam o intercâmbio.

Fase ou etapas de integração regional

Área de livre comercio;

A união aduaneira;

O mercado comum e;

E a união económica e monetária.

FLORENCIO e ARAUJO (1996:26) afirmam: “historicamente, o caso certamente mais


famoso desse género de integração foi a Zollverein ( que em alemão significa exactamente
uniao aduaneira), planejada e desenvolvida na década de 1850 por Otto Von Bismark, e que
proporcionou a base económica para a unificação política da Alemanha.”.

Integração regional em África

A integração regional continua a ser um importante meio para estabelecer o desenvolvimento


e as possibilidades de crescimento de África, incluindo a promoção do comercio dentro e
fora do continente. Através das decisões da união africana, os líderes do continente tem
levado a cabo varias iniciativas que tem como objectivo fortalecer o processo de integração
regional. Entre estas iniciativas incluem-se:

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A transformação da organização da unidade africana (OUA) na união africana (UA);

A implementação da nova parceria para o desenvolvimento de África (NEPAD);

A racionalização das CER através de uma moratória na criação de novas comunidades e o


reconhecimento de apenas 8CER como os principais blocos centrais da união africana.

A comissão da união africana (CAU) esta a implementar programa de integração mínima


para assegurar que todos as CER poem em pratica as fases do tratado de Abuja dentro do
mesmo quadro temporal.

Nas áreas do comércio e de integração de mercado, alguns CER lacaram asa suas áreas de
livre comercio, como foi o caso da comunidade económicas dos estados da África ocidental
(CEDEAO), da comunidade económica dos estados da África central (CEEAC), do mercado
comum da África oriental e austral (COMESA), da comunidade para o desenvolvimento da
África austral (SADC) e da comunidade da África oriental (EAC)

A implementação dos programas de integração mínima

O programa de integração mínima (PIM) foi desenvolvido pela comissão da união africana,
em estreita colaboração com a CER. O PIM inclui um conjunto de actividade e programas
para implementação pelas CER, de forma a acelerar o processo de integração regional e
continental.

O programa concentra-se nas seguintes áreas chaves da agenda de integração:

Comercio, desenvolvimento de infra-estrutura, liberdade de circulação, paz e segurança.

O PIM foi aprovado conferência dos ministros africanos encarregues da integração regional e
foi subsequentemente aprovado pela assembleia da união africana.

A comissão da união africana desenvolveu um plano de acção para a implementação do


programa de integração mínima, mas as agencia de implementação, composta pela CER,
pelos países membros e pela comissão da união africana tem encetado vários esforços para
mobilizar recursos.

Um desses principais esforços consiste numa proposta da união africana para estabelecer um
fundo de integração dedicado a apoiar as actividades e os programas do PIM.

Áreas de livre comercio proposta em África

Conforme, no tratado de Abuja, as CER estão a executar varias actividades e programas onde
se inclui a recente decisão tomada pelos chefes dos estados e do governo dos países membros
do COMESA, da SADC e do EAC para estabelecer uma única área de livre comercio.
Espera-se que a área de livre comercio contribua para expandir os mercados africanos,
desbloquear o potencial produtivo e aumentar o comércio dentro do continente. A abertura
das fronteiras contribuirá para facilitar a livre circulação de empresários entre as CER.

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A comissão económica das nações unidas pra África (CENUA) esta a desenvolver um estudo
para ajudar a acelerar a implementação de zonas de livre comércio entre regiões em África. O
estudo ira também considerar o impacto das áreas de livre comércio entre CER sobre os APE
que os países africanos estão actualmente a negociar com a união europeia.

O estudo ajudara os países a tomar uma decisão informada sobre a sua participação nas áreas
de livre comércio entre CER.

A COMESA e a SADC

A SADC cobre o continente africano a sul do equador, é um bloco regional constituinte da


união africana. Esta comunidade regional foi estabelecida em Arusha, Tanzânia, em 1979 e
lançada em 1980 em Lusaca, Zâmbia, como uma conferência coordenadora para o
desenvolvimento da África austral (SADCC).

Os estados membros da SADC:

Angola Botswana, Namíbia, república democrática do Congo, república unida da Tanzânia,


Swazilândia, Zimbabwe Moçambique, África do sul

A visão da SADC é um futuro comum, um futuro regional que garantira um bem estar
comum, melhoria dos níveis dos padrões e qualidade de vida, liberdade e justiça social, paz e
segurança.

Objectivo da SADC

Os objectivos da SADC estão declarados no artigo 5 do tratado.

Alcançar o desenvolvimento e crescimento económico, aliviar pobreza, reforçar os níveis e


padrões de vida dos povos África austral e apoiar os socialmente desfavorecidos através de
integração regional.

Desenvolver valores políticos, sistemas e instituições comuns;

Promover e defender a paz e segurança;

Alcançar complementaridade entre os programas e estratégias regionais e nacionais;

Promover o desenvolvimento auto-sustentável na base da autoconfiança e interdependência


dos estados membros;

Os estados membros aceitaram cooperar nas áreas de:

 Segurança alimentar, infra-estrutura agrícola e de terra, comercio, finanças,


mineração.
 Desenvolvimento social e humano e programas especiais ciências e tecnologia.
 Política, diplomacia, relações internacionais, paz e segurança.
 Recursos naturais e ambiente;
 Bem-estar social, informação e cultura.

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Conclusão

Em jeito de conclusão conclui que O liberalismo de Locke tem sido usado para defender os
direitos humanos e a distribuição global da riqueza dos mais ricos para os mais pobres na
base de que os ricos não têm o direito da apenas tomar riqueza

Locke defendia que o direito natural existe antes da política uma vez que é dado por deus.o
facto de deus tornar-nos todos iguais significa que podemos trabalhar os princípios básicos da
política como os direitos naturais a serem libertados de qualquer autoridade que não
consentimos ou para ter posse de propriedade.

Actualmente, o principal recurso de poder é o controlo sobre a tecnologia de informação e


comunicação, criando uma nova disputa de poder e um novo paradigma de segurança.

A revolução da informação impôs um novo cenário para as relações internacionais nas áreas
económicas, social e de segurança. A interdependência entre os países que já eram complexas
devido ao avanço da globalização acentuou-se com a revolução na comunicação, provocando
uma transferência na forma de compreender temas centrais das relações internacionais.

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Bibliografia

ARAUJO, Paula, apontamento de direito internacional económico, 2008.

LOPES PORTO, manual. Teoria de integração e políticas comunitárias. Coimbra: almedina,


1997.

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