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DE ASSINATURAS
Mestrado em Solicitadoria
Mestrado em Solicitadoria
al. - Alínea
art.º(s) - Artigo(os)
BRN - Boletim dos Registos e Notariado
CC - Código Civil
cfr. - Conforme
CIMT - Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis
CIS - Código de Imposto de Selo
CN - Código Notariado
CSC - Código das Sociedades Comerciais
DL - Decreto Lei
DUC - Documento Único de Cobrança
DGRN - Direção Geral dos Registos e do Notariado
LOE - Lei do Orçamento de Estado
OSAE - Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução
p. - Página
RERN - Regulamento Emolumentos dos Registos e Notariado
SCAP - O sistema de Certificação de Atributos Profissionais
UE - União Europeia
Índice
1. Introdução …………………………………………………………………….…. 06
5. Requisitos ……………………………...…………………………………… 13 e 14
8. Encargos …………………………………….……………………………… 16 e 17
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1. Introdução
2. Competência
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Dispõe o n.º 2 do artigo 153.º do Código do Notariado que “O reconhecimento simples respeita à letra e
assinatura, ou só à assinatura, do signatário de documento.”.
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O n.º 3 do artigo 153.º do Código do Notariado refere que “O reconhecimento com menções especiais é
o que inclui, por exigência da lei ou a pedido dos interessados, a menção de qualquer circunstância especial
que se refira a estes, aos signatários ou aos rogantes e que seja conhecida do notário ou por ele verificada
em face dos documentos exibidos e referenciados no termo.”.
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Advogados e Solicitador a faculdade de poder certificar fotocópias com os documentos
originais de que as mesmas são extraídas, assim como as Juntas de Freguesia e os CTT –
Correios de Portugal, SA. O objetivo deste diploma legal prendeu-se com a necessidade
de introduzir mecanismos legais de simplificação na certificação de atos, admitindo-se
formas alternativas de atribuição de valor probatório dos documentos policopiados.
Em 2001, com a publicação do Decreto-Lei n.º 237/2001, de 30 de agosto, veio
possibilitar-se às Câmaras de Comércio e Indústria, Advogados e Solicitador o
reconhecimento de assinaturas com menções especiais, por semelhança, e a tradução ou a
certificação da tradução de documentos.
Este diploma legal, ou seja, o Decreto-Lei n.º 237/2001, de 30 de agosto, constituiu um
objetivo político de persecução da desburocratização do sistema do notariado, mediante a
simplificação e a redução do número de atos que careciam, até então, de certificação por
Notário e também de introdução de formas alternativas de atribuição de valor probatório
aos documentos. A este propósito, e tal como resulta do artigo 6.º do citado diploma, “Os
reconhecimentos e as traduções efetuadas pelas entidades previstas no artigo anterior
conferem ao documento a mesma força probatória que teria se tais atos tivessem sido
realizados com intervenção notarial.”.
Podem também os Conservadores e os Oficiais de Registo, nos termos do art.º 38.º do DL
nº 76 A/2006 de 29/03 efetuar atos Notariais nessa norma prevista.
Desta forma, podem proceder ao reconhecimento de assinaturas, as seguintes entidades:
- Notários;
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3. A verificação da identidade
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No âmbito os acordos de Cooperação Jurídica e Judiciária existentes entre Portugal e S. Tomé, Guiné,
Angola e Moçambique e quanto aos Brasileiros no âmbito da Convenção Sobre a Igualdade de Direitos e
Deveres entre Brasileiros e Portugueses, podem os oriundos destes países ser identificados pelo Bilhete de
Identidade.
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A verificação de identidade por este método só pode ser efetuada para os casos que não estão abrangidos
pela Lei n.º 58/2020, de 31 de agosto “Branqueamento de Capitais”.
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- Pela declaração de dois abonadores 05 cuja identidade seja verificada por uma
das formas previstas no já referido art.º 48º do CN, consignando-se expressamente
qual o meio de identificação usado d) do nº 1 do art.º 48º CN.
Não deve ser aceite, para verificação de identidade, documentos cujos dados não
coincidam com os elementos de identificação fornecidos pelo interessado ou cujo prazo de
validade tenha expirado, admitindo-se a alteração da residência e do estado civil, se,
quanto a estes, for exibido documento comprovativo da sua alteração não ocorrida há mais
de seis meses nº 2 do art.º 48º CN.
No âmbito da verificação de identidade e uma vez que hoje em dia os meios digitais são
cada vez mais presentes na vida de cada um de nós, devemos fazer uma abordagem para os
referidos meios já disponíveis, como é o id.gov.
Os documentos digitais na app id.gov.pt têm a mesma validade dos documentos originais.
Esta validade pode ser verificada através da app id.gov.pt instalada noutro dispositivo
móvel, estando a app disponível desde janeiro de 2019 nas principais lojas de aplicações
moveis, nos termos do aditamento do art.º 4.º-A à Lei 37/2014, de 26/06 que Estabelece
um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos portais e sítios na
Internet da Administração Pública denominado Chave Móvel Digital, pelo artigo 331.º da
Lei n.º 71/2018, de 31/12 (LOE 2019).
Não obstante, a forte probabilidade de no futuro podermos utilizar este meio para efetuara
a verificação de assinatura, por consulta dos documentos anteriormente referidos, como o
Cartão de Cidadão e Carta de Condução, o facto é que por insuficiência de meios capazes
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A verificação de identidade por este método só pode ser efetuada para os casos que não estão abrangidos
pela Lei n.º 58/2020, de 31 de agosto “Branqueamento de Capitais”.
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à sua utilização pelos Notários, Advogados, Solicitadores e demais entidades competentes
para efetuar o reconhecimento de assinaturas, no presente ainda não é possível.
4. Espécies de Reconhecimentos
Por determinação do art.º 153º do CN, os reconhecimentos podem ser simples ou com
menções especiais.
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FERREIRINHA, F. N. – Formulários BDJUR, Actos Notariais dos Advogados - 4ª Edição, Coimbra, Almedina,
2022, p. 27
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IDEM-Ibidem, p. 28
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4.2. Reconhecimento com menções especiais
O reconhecimento com menções especiais é aquele que inclui, por lei ou por pedido
dos interessados de uma circunstância especial que diga respeito a estes, aos
traduz-se no reconhecimento da letra e assinatura, apenas nos casos que é uma única
assinatura, ou só assinatura.
signatário feita por simples confronto da assinatura deste com a assinatura aposta no
Advogado” não deve descurar-se o teor do art.º 153º do CN, onde vem definido o
de Dezembro, que aboliu nos reconhecimentos feitos por semelhança e sem menções
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significa, se bem analisado, que também se pode faze por semelhança o
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FERREIRINHA, F. N. – A Função Notarial dos Advogados e dos Solicitadores – 2ª Edição, Coimbra,
Almedina, 2022, p. 39
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FERREIRINHA, F. N. – Formulários BDJUR, Actos Notariais dos Advogados - 4ª Edição, Coimbra, Almedina,
2022, p. 30
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V – De resto, os atos praticados pelos gerentes, em nome da sociedade e dentro
dos poderes que a lei lhe confere, quer tais atos se compreendam no objeto
social, quer ultrapassem o âmbito da atividade que constitui o seu objeto, sem
prejuízo do disposto no nº 1 do art.º 6º do CSC, vinculam-na para com
terceiros, restando apenas à sociedade a possibilidade de lhe opor as limitações
de poderes resultantes do seu objeto social, se provar que o terceiro sabia ou
não podia ignorar que o ato não respeitava a clausula e se entretanto a
sociedade o não assumiu. Por deliberação expressa ou tácita dos sócios, vide
nºs 1 e 2 do art.º 260º do CSC.
VII – Também, por outro lado, não deve o conservador recusar o registo
automóvel com argumento de que o reconhecimento notarial não contem a
expressa menção de que ou os signatários têm “poderes para o ato”, desde que
dele conste que são representantes da sociedade, já a representação implica
aqueles mesmos poderes”.
No documento, deve conter a expressa menção das causas que dão legitimidade ao
reconhecimento, assim como a forma como foi verificada a identidade do rogante.
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5. Requisitos
- A designação do dia, mês, ano e lugar onde foram lavrados ou assinados e quando
solicitado pelas partes a indicação da hora a que se realizada – cfr. al. a) nº 1 art.º 46º CN
e nº1 do art.º 155º do CN;
- Tem de ser assinado pelo Notário, Advogado ou solicitador – cfr. nº1 do art.º 155º do
CN parte final;
- A menção, nos reconhecimentos com menções especiais, dos documentos exibidos que
foram referenciados – cfr. nº3 do art.º 155º do CN;
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- A menção alusiva ao arquivamento da declaração para a liquidação do IMT e do
competente comprovativo de cobrança, nos reconhecimentos de assinaturas apostos nos
documentos que disserem respeito a negócios jurídicos que, embora anteriores ou mesmo
laterais à formalização de contratos translativos de imóveis, tiverem um resultado
económico equivalente à transmissão deste tipo de bens, cfr. art.ºs 154º e 155º do CN e
49º, nº1 co CIMT;
- Quanto aos atos que se encontram sujeitos a IMT nos termos das alíneas a) e b) do nº 3
do art.º 2 CIMT é necessário apresentar declaração de liquidação e cobrança, que devem
ser mencionados no reconhecimento, nos termos do art.º 49.º nº1 do CIMT.
Tratando-se de documento escrito em língua estrangeira que o notário não domine, salvo
se o documento estiver traduzido, nos termos que se encontram previstos no art.º 172º do
CN, ou for traduzido ainda que verbalmente, por perito à sua escolha, sem grandes
formalidades.
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Não é permitido o reconhecimento de assinaturas em documentos não selados que titulem
atos ou contratos abrangidos pela Tabela Geral do Imposto do Selo, mas que beneficiem
de isenção ou redução do imposto, se no documento não estiver mencionada a disposição
legal que confere o benefício -cfr. art.º 8.º do CIS e nº 4 do art.º 157.º do CN
Quando o ato titulado no documento onde estão apostas as assinaturas a reconhecer for
inválido, deve ser efetuada advertência aos signatários dessa invalidade, e mencioná-la
no reconhecimento, embora que essa invalidade não impeça que se faça o
reconhecimento.
7. Registo Informático
8. Encargos
O montante a pagar junto das conservatórias está estabelecido no artigo 27.º n.º 7.1 e 7.2
do RERN e é respetivamente de 12,00€ ou 16,50€, se feito sem ou com menções
especiais.
Atente-se em que hoje o próprio notário pode abster-se de cobrar os custos integrais
resultantes da aplicação da dita tabela, pois o nº3 do seu art.º 9º foi revogado pela
Portaria nº 574/2008 de 04 de julho 12.
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FERREIRINHA, F. N. – Formulários BDJUR, Actos Notariais dos Advogados - 4ª Edição, Coimbra, Almedina,
2022, p. 30
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FERR IDEM-Ibidem, p.
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FERREIRINHA, F. N. – A Função Notarial dos Advogados e dos Solicitadores – 2ª Edição, Coimbra,
Almedina, 2022, p. 46
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- A tentativa ou o exercício de atividade financeira não autorizada, nomeadamente em
contratos de mútuo ou declarações de assunção ou confissão de dívida;
- Contratos de locação financeira;
- Contratos de locação financeira restitutiva;
- Contratos de compra e venda de imóveis associados a contrato de arrendamento ao
vendedor ou de transmissão da propriedade ao primitivo alienante;
- Contratos de compra e venda de bens imóveis ou de bens móveis sujeitos a registo que
não envolvam a concessão de mútuo por entidades habilitadas a desenvolver a atividade
creditícia, sempre que o comprador já tenha sido vendedor do mesmo bem, ou esteja
previsto o arrendamento ou usufruto do bem imóvel ou o usufruto do bem móvel pelo
vendedor, ou esteja prevista a opção de recompra do bem pelo vendedor;
Têm o dever de proceder à consulta do registo público de entidades autorizadas disponível
no sítio do Banco de Portugal e de fazer constar do documento a celebrar se o ato, contrato
ou documento em causa é ou não celebrado no âmbito do exercício de uma atividade
financeira reservada a entidades habilitadas junto do Banco de Portugal, divulgando aos
outorgantes e fazendo constar do documento a informação obtida.
Tem também, nos termos do nº 2 do art.º 4º, em atos de assunção ou confissão de dívida
ou contratos de mútuo, o dever de certificação negativa junto dos mutuantes, devendo
obter declaração do mutuante em como não está a realizar uma atividade reservada a
entidades habilitadas junto do Banco de Portugal e fazê-la constar do documento em
causa.
Devem as entidades anteriormente referidas, abster-se de executar qualquer operação ou
conjunto de operações, presentes ou futuras, que saibam ou que suspeitem poder estar
associadas à tentativa ou ao exercício de atividade financeira não autorizada, nos termos
do nº 3 do já referido art.º 4º.
A partir de 1 de março de 2022, devem também comunicam eletronicamente ao Banco de
Portugal a informação sobre as escrituras públicas, documentos particulares autenticados
ou documentos com assinatura por si reconhecida em que intervenham e que se
reconduzam aos tipos referidos nas alíneas do n.º 1, com exceção daqueles em que atuem
por conta de entidades autorizadas pelos supervisores financeiros, conforme o disposto no
nº 5 do art.º 4º.
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10. Lei do Branqueamento de Capitais
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11. Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP)
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Dado o valor probatório desta assinatura, passa a ser possível que contratos que até hoje
obrigavam a deslocações por parte dos órgãos sociais das empresas, ou dos seus
representantes, possam ser assinados, com segurança, à distância. Evitam -se milhares de
horas de deslocações desnecessárias, facilitando a vida ao cidadão e ao empresário.
Permite também que qualquer ordem profissional proporcione aos seus associados um
mecanismo expedito e seguro de autenticação e assinatura, dando cumprimento ao
estabelecido na Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro.
São enquadradas também por razões sistemáticas, os atributos públicos, permitindo -se nos
termos do Decreto-Lei n.º 83/2016, 16 de dezembro, que os trabalhadores em funções
públicas e seus dirigentes possam ter o respetivo atributo profissional e cargo certificado.
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12. MINUTAS
Liquidado hoje o Imposto de selo da verba “00”, pelo DUC nº “0000000000” emitido em
“Dia”/”Mês”/”Ano” no montante de 00.000,00€
Honorários: 00,00€
Reconheço a letra e assinatura, feita pelo próprio na minha presença, no documento “X”
de “Nome” portadora do cartão de cidadão n.º “00000000 0AA0”, válido até “Data
Validade”, cuja identidade verifiquei pelo mencionado documento de identificação._____
Liquidado hoje o Imposto de selo da verba “00”, pelo DUC nº “0000000000” emitido em
“Dia”/”Mês”/”Ano” no montante de 00.000,00€
Honorários: 00,00€
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RECONHECIMENTO DE ASSINATURA COM MENÇÕES ESPECIAIS
“Nome” portadora do cartão de cidadão n.º “00000000 0AA0”, válido até “Data
poderes verifiquei pela certidão permanente de registo comercial com o código de acesso
Liquidado hoje o Imposto de selo da verba “00”, pelo DUC nº “0000000000” emitido em
“Dia”/”Mês”/”Ano” no montante de 00.000,00€
Honorários: 00,00€
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RECONHECIMENTO DE ASSINATURA COM MENÇÕES ESPECIAIS POR
SEMELHANÇA
Liquidado hoje o Imposto de selo da verba “00”, pelo DUC nº “0000000000” emitido em
“Dia”/”Mês”/”Ano” no montante de 00.000,00€
Honorários: 00,00€
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RECONHECIMENTO DE ASSINATURA A ROGO
Honorários: 00,00€
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Referências Bibliográficas
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