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CODIGO: 41180123
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 3
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 3
3. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 6
CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
É diante desta realidade que se pretende reflectir sobre as nulidades e revalidação dos
actos notariais.
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1.1. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
CAPÍTULO II
2. DESENVOLVIMENTO
2.1.1. Nulidades
A O notário deve recusar a prática do acto que lhe seja requisitado nos casos seguintes:
A intervenção dos notários não pode ser recusa com o simples fundamento de o acto ser
anulável ou ineficaz. Verificado o facto, o notário deve advertir as partes da existência
da causa e dos efeitos da anulabilidade e consignar no instrumento a advertência que
haja feito.
O acto notarial é nulo, por vício de forma, apenas quando falte algum dos seguintes
requisitos:
f) A assinatura do notário.
2.1.2. Revalidação
Para efeitos de revalidação, o acto nulo por violação das regras de competência
territorial ou por falta de qualquer dos requisitos previstos nas alíneas b) e e) do número
1 do artigo 75 pode ser judicialmente revalidado nos casos seguintes:
c) Quando se mostre que as palavras eliminadas, quaisquer que elas fossem, não podiam
alterar os elementos essenciais ou o conteúdo substancial do acto;
f) Se prove que o acto não assinado pelo notário é conforme a lei, representa fielmente a
vontade das partes e foi presidido pelo notário, que não se recusou a assiná-lo.
Quando o notário se recusar a praticar o acto, pode o interessado interpor recurso para o
tribunal distrital a que pertença a sede da repartição notarial, sem prejuízo da
reclamação hierárquica prevista na lei. Para tal, se o interessado declarar, verbalmente
ou por escrito, que pretende recorrer, ser-lhe-á entregue pelo notário, dentro de quarenta
e oito horas, uma exposição datada na qual se especifiquem os motivos da recusa.
Independentemente de despacho, o processo irá, logo que seja recebido em juízo, com
vista ao Ministério Publico, a fim de este emitir parecer, em seguida, será julgado por
sentença, no prazo de oito dias, a contar da conclusão.
Das sentenças cabe recurso, com efeito suspensivo e nos termos gerais das leis de
processo para o Tribunal Supremo, e tem legitimidade para interpor recurso as partes, o
notário e o Ministério Público. O recurso é processado e julgado como o de agravo em
matéria cível.
CAPÍTULO III
3. CONCLUSÃO
Com base nos objectivos propostos para o trabalho constatou-se que: as dúvidas sobre a
integridade das faculdades mentais dos outorgantes deixam de constituir fundamento de
recusa, se no acto intervierem dois peritos médicos que garantam a sanidade mental
daqueles. E quando se trate de testamento público ou de instrumento de aprovação de
testamento cerrado, a falta de preparo não constitui fundamento de recusa.
É de ressaltar, que a intervenção dos notários não pode ser recusa com o simples
fundamento de o acto ser anulável ou ineficaz. Verificado o facto, o notário deve
advertir as partes da existência da causa e dos efeitos da anulabilidade e consignar no
instrumento a advertência que haja feito.
Por fim, constatou-se também, que a revalidação judicial dos actos notariais não
eximem ou funcionários notariais da responsabilidade pelos danos que hajam causado.
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4. Referências Bibliograficas