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1- Introdução.........................................................................................................................2
2. Problematização...................................................................................................................3
3. Objectivos.............................................................................................................................3
3.1 Geral...................................................................................................................................3
3.2. Especificos.........................................................................................................................3
4. Justificativa...........................................................................................................................4
5. Hipóteses..............................................................................................................................4
6. Fundamentação teórica.........................................................................................................4
6.1 A orientação para o trabalho na sociedade antiga e medieval: a era agrícola....................5
6.2 A orientação para o trabalho na sociedade moderna..........................................................6
Iii. Metodologia........................................................................................................................6
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O impacto da desorientação vocacional e profissional dos estudantes com o nível básico: caso
de estudo Graduados da décima Classe da Escola Secundaria de Morrumbene .
1- Introdução
A escolha do emprego no futuro, foi sempre um desafio desde os tempos remotos, a sociedade
moderna, também, herdou esta dificuldade. Alguns dos seus progenitores recebem orientações
para a escolha do seu futuro emprego, noutros casos alguns fazem até o nível Superior sem
terem nenhuma visão sobre a sua futura empregabilidade.
O interesse face ao estudo destas questões prende-se com a evidência de que as bases da
exploração vocacional e dos interesses, valores e atitudes que afectarão os processos de tomada
de decisão e de ajustamento vocacional mais tardios se formam durante a infância e dependem
da qualidade e diversidade de conhecimentos e experiências vividas durante os primeiros anos
de vida (Taveira, 1999b, p. 175). Mais especificamente, Herr e Cramer (1996) salientam que é
ao longo dos primeiros dez anos de vida que se assiste à formulação dos primeiros objectivos,
ao início da formação da motivação para a realização e das percepções do self como
competente ou inferior. Estes autores referem ainda que os conceitos adquiridos pela criança
durante este período exercerão uma influência directa no sucesso escolar posterior, na
identidade vocacional, nos interesses apresentados durante a idade adulta e, genericamente, na
perspectivação mais lata da existência pessoal.
É a partir destas observações e impressões iniciais que a criança vai circunscrevendo as suas
aspirações vocacionais (Gottfredson, 1981, 1996), considerando apenas certas actividades,
trabalhos e profissões e pondo de parte outros, tanto para o presente como para o futuro (Staley
& Mangiesi, 1984). Frequentemente, estas escolhas profissionais têm como base uma
apreciação do trabalho levado a cabo pelos mais significativos ou pelos heróis preferidos das
crianças, sendo que os trabalhadores que são poderosos, habilidosos, corajosos e orientados
para a acção são particularmente emulados por estas (Seligman, 1994; Taveira, 1999b). Assim,
numa primeira fase, as escolhas surgem relacionadas, não com a apreciação de gostos e/ou
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2. Problematização
A Psicologia Vocacional constitui área científica de impressionante e continuada vitalidade,
com milhares de estudos, mais relacionados ao aconselhamento de carreira que à orientação
profissional. A orientação é conceituada, essencialmente, como uma relação de ajuda, parece que
apenas um lado dessa relação tem sido discutido – a visão do orientador sobre a questão.
No Bairro Cimento onde se localiza a ESM prende-se ainda que os estudantes, providos de
instrumentos necessários e suficientes ao enfrentamento de suas hesitações pessoais tanto quanto
das exigências do sistema, ainda não consigam desenvolver visões esclarecidas, situadas,
objetivos claros e planos concretos de acção, concorrendo para a diminuição dos índices de
reopção acadêmica, para a persistência nos estudos e para a optimização do retorno dos
investimentos pessoais e sociais na educação. O escopo deste estudo é, pois, a busca de respostas
às perguntas seguintes:
3. OBJECTIVOS
3.1 GERAL
Analisar o contributo da orientação Escolar e profissional durante a formação dos
estudantes do nível básico.
3.2. ESPECIFICOS
Identificar as causas da desorientação elevada dos estudantes que concluem o primeiro
ciclo do ensino secundário.
Descrever as implicações que concorrem neste processo desorientador no seio de
estudantes;
Produzir o código de consulta às profissões e empregabilidade
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4. Justificativa
Cientes do lugar e importância assumidos pela Orientação Escolar e Profissional nos
contextos educativos, a escolha desta temática surge, neste âmbito, ligada à falta quase total
de trabalhos em Morrumbene que permitam conhecer de forma mais aprofundada os
contornos da Orientação Vocacional.
5. Hipóteses
Responder a ambas questões significa sermos capazes de explicitar:
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O início do movimento de orientação profissional, nos Estados Unidos, é atribuído a Frank
Parsons, assistente social que criou o serviço de orientação profissional na Associação Cristã de
Moços, em Boston, em 1908 e com a publicação póstuma de seu livro “Escolhendo uma
vocação”181. Nele, explicita o conceito de adequação homem-trabalho.
1
PARSONS, Frank. Choosing a vocation. Boston: Houghton Mifflin, 1909.
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Para Sinoir (1952), “o objetivo da orientação profissional é de colocar o jovem, quando chegar
para ele o momento de decidir pela escolha de uma ocupação, diante de dados sobre suas
aptidões e as exigências dessa ocupação, das quais necessita para tomar uma decisão razoável” 2.
Crites (1969) define o papel da orientação vocacional como o de “ajudar o indivíduo a decidir
por uma ocupação e adaptar-se a ela” 3. Super (1980) descreve a orientação vocacional como “um
meio de auxiliar os indivíduos a desenvolverem seu autoconhecimento e a fazerem escolhas e
ajustamentos ocupacionais em busca de auto- desenvolvimento e de auto-realização na
sociedade”4.
2
SINOIR, G. L’orientation professionnelle. 2a ed. Paris: Presses Universitaires de France, 1952, p.2.
3
CRITES, J.O. Psicologia Vocacional. B. Aires: Paidos, 1974, p.36.
4
SUPER, D.E.; BOHN Jr, M. Psicologia ocupacional. SP: Atlas, 1908, p. 203.
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homens livres, dos cidadãos e eram direcionadas ao seu próprio desenvolvimento; não sendo
consideradas trabalho. Até a Idade Moderna, portanto, a atividade e o nível social eram
determinados primeiramente pelo nascimento. As atividades dos trabalhadores eram transmitidas
pelos pais aos filhos, através do próprio trabalho. A educação formal era destinada apenas às
elites, aos homens livres, visando ao seu desenvolvimento físico, intelectual e estético, para sua
plena realização na vida.
III. METODOLOGIA
O trabalho implica numa metodologia de pesquisa, de carácter bibliográfico, que consiste na
utilização de referências teóricas já publicadas para análise e discussão do problema. Quanto aos
fins, considera-se descritiva, pois a preocupação central é O impacto da desorientação
vocacional e profissional dos estudantes com o nível básico; do caso, Graduados da décima
Classe da Escola Secundária de Morrumbene, no Distrito de Morrumbene. Usar – se - á uma
abordagem quantitativa de dados. A Técnica de recolha de dados será probabilística aleatória por
grupos, é rápida, barata, e eficiente e trata se de um conjunto de indivíduos facilmente
identificados, (Marconi e Lakatos, 2010:31). Assim serão usadas um questionário de perguntas
fechadas bem como mesas redondas, tendo como a faixa etária dos 13 a 20 anos de idade, pois
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O autor faz uma análise crítica das transformações da sociedade, do trabalho e da educação na introdução de
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 2a.ed. SP: Autores Associados, 1977 e no
artigo O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias, em FERRETTI, C.J. et al. (org.) Novas
tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 5a ed. SP: RJ: Vozes, 1994.
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esta faixa é que mais notabiliza; numa amostra de 273 estudantes onde em cada turma serão 27
estudantes num universo de 1577.