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1 – Introdução
“A orientação escolar e profissional significa algo mais do que obter uma profissão”
(Chamberlain, 1994), não é um acto pontual, mas sim um processo contínuo que se estende ao
longo da vida e onde podem intervir vários agentes. Apesar de ser um processo de ajuda, a
orientação tem a finalidade de capacitar o indivíduo para se auto-ajudar, ou seja, auto-orientar-
se. O seu objectivo é potencializar a prevenção e o desenvolvimento integral do indivíduo,
abarcando a dimensão pessoal, profissional, familiar, social e educativa.
No âmbito da orientação, deve-se informar sobre o mundo do trabalho, preparando os
sujeitos para lidar com este e neste sentido activar os processos de inserção vocacional na
complexidade ocupacional e profissional, os quais se desenvolvem ao longo do ciclo de vida do
indivíduo, estando assim permanentemente em construção.
Numa época em que a concorrência entre os profissionais se faz sentir de uma forma
cada vez mais intensa e onde as oportunidades em algumas profissões são cada vez mais
escassas enquanto outras se desenvolvem a grande ritmo, o acesso à informação, o auto-
conhecimento e a escolha adequada aos interesses e aptidões do aluno é fundamental para o
sucesso profissional e para o bem estar pessoal.
1
Nota: Este estudo sobre o abandono escolar precoce é resultado de uma investigação efectuado no
âmbito do Seminário em Formação e Tecnologias Educacionais, do 5º ano da Licenciatura em Ciências
da Educação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
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Contudo, normalmente os jovens não têm experiência no mundo do trabalho nem dos
tipos de oportunidades de formação existentes. Tal facto acaba por se traduzir nas dificuldades
que experimentam em cumprir compromissos autónomos e pessoais. Não é raro encontrar
jovens que não demonstram nenhuma especialização de interesses e que fazem uma
representação mental errada das profissões e das oportunidades de formação, para além de terem
uma percepção bastante radical da sua relação com o mundo. Dado este panorama geral, que
também se verifica na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de São Romão do Coronado, este
programa surgiu de uma solicitação do Conselho Executivo e Pedagógico do respectivo
Agrupamento de escolas.
O programa “Escolhas Profissionais” reveste-se de um conjunto de acções pensadas
para os alunos do 9º ano de escolaridade, por ser neste grau de escolaridade que os estudantes
são convidados a escolher a área de formação que irão seguir no Secundário e, caso seja esta a
sua opção, no Ensino Superior. O que nele se propõe consiste, basicamente, num conjunto de
princípios e estratégias que se concentra na exploração da sua relação com o mundo da
educação/formação e com o mundo das profissões, ou seja, na exploração dos seus
compromissos. Um dos objectivos deste programa é sensibilizar (e auxiliar) os jovens para a
necessidade de investirem na tarefa de construção dos seus projectos vocacionais.
2 – Enquadramento teórico
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não era já mais o conservar de uma tradição artesanal, familiar e/ou comunitária, ou o descobrir
de uma vocação, o ideal era a luta pelo sucesso numa carreira, pelo desempenho. Daqui nasce a
importância da orientação, que é ajudar na escolha de uma profissão, de modo a que se produza
uma adaptação perfeita que por sua vez proporcione condições de sucesso num mundo laboral
em que a competitividade na carreira se vai graduando. A orientação deve assim ser encarada
como apoio sistemático à construção de projectos de vida, de modo a que seja dada a todos, a
oportunidade de em qualquer altura das suas trajectórias, educativa ou profissional, explorarem
e (re) direccionarem a sua relação de investimento com o mundo.
Pode-se considerar o livro escrito por Talcott Parsons em 1909, “A Escolha da
Profissão” (Choosing a Vocation), como o momento do nascimento da psicologia vocacional
(Savickas, 1995). Nele se estabeleceu a orientação profissional numa base científica,
apresentando-se métodos objectivos para a compreensão dos indivíduos e das profissões, bem
como técnicas de adaptação que se socorrem do que tem sido designado por raciocínio
verdadeiro. Não obstante vários desenvolvimentos posteriores terem introduzido algumas
inovações, nomeadamente a proposta de Super (1953, 1990), no sentido de uma perspectiva
centrada no desenvolvimento de carreiras dos indivíduos, em cujo planeamento estes
desempenhem parte activa, tenham capacidade de decisão e assimilem informações úteis sobre
si próprio e sobre o meio, continuam-se a empregar métodos de aconselhamento baseados em
componentes como o diagnóstico, a identificação de problemas, a intervenção, a análise, a
informação e a avaliação (Savickas, 1995; Peavy, 1992).
A palavra orientação vocacional indica uma realidade muito complexa, muito se tem
escrito sobre este tema. Cada autor apresenta o problema de uma determinada óptica. Porém,
face à multiplicidade de definições de orientação profissional existentes, seleccionei aqueles
mais pertinentes que darão um contributo mais concreto para o trabalho em questão.
Segundo Ralph Strathmore2, a orientação vocacional é essencialmente uma ajuda
científica prestada ao indivíduo para que escolha uma profissão na qual tenha satisfação em
trabalhar, oportunidades de progresso e recompensa adequada. Analisando-se o tipo de
indivíduo e a profissão ou profissões em que está interessado, podemos descobrir qual a
profissão em que poderá aplicar melhor suas habilidades, faculdades, talento e possibilidades.
Essa análise levá-lo-á à profissão que melhor lhe servirá como veículo de auto-expressão.
2
(citado por Nérici, I. G. (1983). Introdução à Orientação Educacional. Brasil: Editora Atlas.)
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Porém, em contrapartida a Associação Nacional de Orientação Profissional dos Estados
Unidos sustenta que a orientação profissional é o processo de auxiliar o indivíduo a escolher
uma profissão, a preparar-se para a mesma, nela ingressar e progredir.
Em 1979, Pelletier et al consideraram que o papel do orientador consiste em auxiliar o
indivíduo não só a desenvolver uma imagem verdadeira de si mesmo e do mundo do trabalho,
mas em auxiliá-lo também a verificar essa imagem em contacto com a realidade e a actualiza-la
de modo satisfatório. Ajudá-lo a compreender para onde vai, isto é, as etapas pelas quais deve
passar, os factores capazes de influenciar as suas decisões quanto à carreira, a natureza das
tarefas de que deve desincumbir-se para conseguir uma adaptação vocacional satisfatória, a
maneira de cumprir essa tarefa e as condições que facilitam ou dificultam o seu cumprimento.
Em 2003, Gomes sustentou que a intervenção da orientação profissional consiste em
criar condições para que a relação sujeito - mundo se vá progressivamente (re) construindo,
proporcionando aos jovens experiências de aproximação à vida activa susceptíveis de os ajudar
a transformar a sua relação com o mundo. É no seio dessas experiências de acção, de contacto
directo com pessoas e situações representativas da vida adulta e do mundo profissional, que os
jovens vão construindo os seus interesses e melhorando o conhecimento de si próprios e da
realidade circundante (Campos & Coimbra, 1991).
Tais experiências devem ser significativas para os sujeitos, isto é, devem corresponder
às suas necessidades, interesses e desejos (por outras palavras, devem fundamentar-se na relação
actual de investimento) e devem, tanto quanto possível, ser originadas na insatisfação sentida
pelo sujeito.
A orientação vocacional deve ser processada de maneira eficaz, para tal a educação,
mais concretamente a escola, desempenha um papel fundamental na sedimentação de
determinados conhecimentos, sentimentos e atitudes. Não se deve restringir à contemplação das
necessidades, interesses e aptidões dos indivíduos mas sim influenciá-los para a tomada de
decisão no que concerne ás actividades profissionais necessárias ao desenvolvimento
económico, social, científico e cultural da comunidade. A orientação deve preocupar-se com
aspectos de socialização ocupacional, para posteriormente poder trabalhar no modo como os
indivíduos, irão desenvolver a sua identidade, construir sentidos para a sua vida vocacional
(Santos, 1996).
Carlsen (1988) afirma que para orientar é fulcral perceber em que consiste o trabalho,
na sua diversidade de acepções culturais, enquadramentos sociais, políticos e, interpretar o
sentido deste na vida das pessoas, deve-se informar sobre o mundo dos ofícios e sobre o eu que
procura, interroga, se afirma em desenvolvimento e, deve-se acompanhar cada individualidade
na teia sócio-cultural, na construção de sentidos personalizados.
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4 - Os objectivos da orientação escolar e profissional
" Orientar o educando para que conheça suas aptidões, interesses, objectivos, capacidades,
competências, aspirações, ligadas a um propósito de vida, descobrindo assim a sua
verdadeira tendência profissional, seus talentos e sua personalidade;
" Orientar para que o sujeito escolha a profissão que melhor lhe ajuste, fomentando uma
promoção de comportamentos de exploração vocacional da realidade envolvente;
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5 – A orientação escolar e profissional em Portugal
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Este programa foi desenvolvido em horário extra curricular, nas aulas de Orientação
Escolar e Profissional estabelecidas entre os representantes do Conselho Pedagógico e
Directores de Turma do 9º ano da Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de São Romão do Coronado.
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6.3 - Estrutura do programa: “Escolhas Profissionais”
O programa: “Escolhas Profissionais” organiza-se em 3 módulos, os quais estão
subdivididos em 16 sessões, onde se abordam temáticas distintas. Cada sessão pretende a
auxiliar o aluno na construção do seu projecto de vida profissional abrangendo o
desenvolvimento de determinadas capacidades e competências em diferentes domínios:
cognitivo, psicomotor, afectivo, emocional, social e comportamental. Em cada sessão existem
diversos tipos de actividades a implementar que pressupõem uma diversidade de objectivos a
atingir.
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Tendo o auto-conhecimento como chave para o crescimento e a sobrevivência no
mercado de trabalho neste novo século, pedir aos participantes para resumirem e prestar
informações sobre si próprios poderá aumentar a tomada de consciência e contribuir para um
melhor conhecimento dos restantes membros do grupo, promovendo desse modo uma atmosfera
de grupo benéfica e dinâmica, imprescindível às actividades que integram um processo de
orientação escolar e profissional. Foi neste sentido que foi dinamizada a sessão nº 4 – “Gnosei
Seatum – Conhece-te a ti mesmo”.
A sessão nº 5 foi dedicada ao preenchimento do COPS. Existe uma diversidade de
inventários de interesses disponíveis e segundo Savickas (1998), os psicólogos continuam a
depositar a sua confiança no conhecimento dos padrões de interesses para compreenderem as
motivações dos clientes, no sentido de os ajudarem a lidar com as decisões de carreira que
decorrem dos seus projectos de vida. Para além dos inventários de interesses existentes, optou-
se por considerar o Career Occupational Preference System (COPS).
A sessão nº 6 – “Interesses e aptidões” teve como objectivo identificar as tarefas
rotineiras que os participantes gostam de executar e descobrir os motivos subjacentes às suas
preferências.
A sessão nº 7 intitulada “Conhecimento de estudos” pretendia conhecer o Sistema
Educativo Português e informar sobre a oferta de formação escolar e profissional existente.
Conhecer os principais cursos do Ensino Secundário e conhecer as principais disciplinas
referentes a cada curso eram os principais objectivos da sessão nº 8 “Ensino Secundário”
Visto as actividades serem destinadas a alunos que frequentam o 9º ano, optou-se por
utilizar como ponto de partida, um balanço de competências de cada aluno. É importante
sublinhar que este balanço pretendeu ser uma reflexão entre as opções existentes na sociedade
actual e as preferências individuais de cada aluno.
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determinantes no seu projecto de orientação escolar e profissional, à medida que o forem
construindo e implementando (Coimbra & Campos, 1992).
Neste capítulo, os alunos são confrontados com actividades que os levam a explorar o
mundo laboral de forma a incrementar as suas experiências e conhecimentos sobre determinadas
profissões, tendo em consideração as várias características que lhes estão associadas, e
alternativas escolares e formativas após a conclusão da escolaridade obrigatória.
Através da confrontação com perfis profissionais, o aluno estará em condições de
elencar as áreas que precisará de desenvolver, bem como as estratégias a implementar tendo em
vista a sua transição para o mercado de trabalho.
Este capítulo é composto por cinco sessões:
A sessão nº 9 – “Entrevista a um profissional” destinou-se a auxiliar os participantes, de
acordo com os seus interesses, viver uma experiência de exploração a partir da qual fosse
possível contactar com profissionais.
Conhecer os diferentes percursos profissionais e conhecer diferentes profissões foram os
objectivos da sessão nº 10 intitulada: “Workshop´s com profissionais”.
A sessão nº 11 “Feira das Profissões” teve como objectivo promover o desenvolvimento
de competências de decisão vocacional com vista à prevenção do abandono escolar e a uma
adequada inserção profissional. Este certame constituiu um espaço de informação sobre o leque
de opções a nível de cursos superiores e alternativas de qualificação profissional, criado
prioritariamente a pensar nos estudantes que se vêem confrontados com a necessidade de
efectuar escolhas e definir o seu percurso escolar ou profissional. O evento teve como
objectivos gerais associar a escola ao mundo do trabalho e orientar as escolhas
escolares/vocacionais dos alunos, promovendo a relação escola e comunidade.
Conhecer a realidade do mundo do trabalho, das profissões e dos seus profissionais e
conhecer as oportunidades de formação profissional e do mercado de emprego foram os
objectivos centrais da sessão nº 12 – “O mundo das profissões”.
A sessão nº 13 – “Cantinho informativo” constituiu-se na construção de um espaço
informativo que visava essencialmente promover a participação activa dos alunos no seu
processo de decisão. A construção deste espaço de informação foi necessário, uma vez que nem
todos os alunos tiveram a oportunidade de explorar as informações que estiveram disponíveis na
feira das profissões.
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este. A mudança dos compromissos acontece desde o início do processo, mas especialmente
durante os últimos momentos.
Assim sendo, este capítulo representa o culminar da intervenção de orientação escolar e
profissional dedicada às actividades de integração no mercado de trabalho.
Neste capítulo sugerem-se várias actividades, sendo o objectivo das mesmas encorajar
os participantes a continuar a explorar o mundo do trabalho, preparar os jovens para a acção,
antecipando alguns dos problemas com que poderão ser confrontados, especialmente no que se
refere ao processo de aproximação ao mercado de trabalho: o que devem saber, o que podem
esperar, etc.
Este 3º capitulo é composto por três sessões:
A sessão nº 14 intitulada “Técnicas activas de procura de emprego” teve como objectivo
fornecer ao aluno todo um conjunto de informações úteis e relevantes para a entrada no mercado
de trabalho. Esta actividade proporcionou aos alunos uma maior capacidade de sensibilização
para a diversidade de desafios e oportunidades existentes no mundo do trabalho, permitindo
desenvolver as suas competências de comunicação.
Conhecer diferentes locais onde procurar informações sobre emprego foi o principal
objectivo da sessão nº 15 denominada “Onde procurar informação”.
A sessão nº 16 dedicou-se à “Avaliação final do programa Escolhas Profissionais”.
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revelou-se deveras útil para o tratamento da informação, uma vez que permitiu a obtenção da
análise sequencial correspondente a cada variável.
Existiu uma conotação positiva por parte da maioria dos inquiridos no que se refere ao
item sobre a organização da sessão. Assim, podemos constatar que 43,1% dos inquiridos
afirmaram terem gostado das condições de trabalho e 51,7% afirmaram que a sala era adequada.
No que respeita à documentação disponibilizada pelo animador durante as sessões, 46,6% dos
inquiridos sustentaram que esta documentação tinha qualidade enquanto que 37,9% afirmaram
que a mesma era de óptima qualidade.
Relativamente à duração do programa, a maioria dos inquiridos (34,5%) referiu que este
teve uma duração aceitável, enquanto que 32,8% avaliaram como boa a duração deste programa.
A maioria dos inquiridos (58,6%) considerou como muito importante a dinamização de tal
programa.
Relativamente aos objectivos, podemos afirmar que 51,7% referiu como boa a sua
explicitação, o facto de terem sido devidamente apresentados e explicitados no início do
programa contribui para a obtenção destes resultados. No que respeita à selecção e organização
dos conteúdos, 58,6% dos inquiridos consideraram que estes estavam bem definidos e o facto de
terem sido previamente seleccionados, em conjunto com o animador, contribuiu para que todos
tivessem um papel activo na sua dinamização e para o incremento da motivação e envolvimento
dos participantes. Os itens respeitantes à coerência (62,1%) e à pertinência dos conteúdos
(43,1%) também obtiveram uma avaliação positiva pela maioria dos inquiridos. Estes dados
vêm corroborar o facto de que a prévia selecção dos conteúdos e estruturação do programa, em
conjunto com os alunos, incrementou o sucesso da sua dinamização e potenciou um papel mais
activo por parte dos participantes, uma vez que ao participarem na construção do programa,
sentiram-se mais responsáveis pela sua concretização.
A maioria dos indivíduos (72,4%) avaliou positivamente a utilidade e diversidade das
estratégias de formação. Relativamente aos meios de comunicação utilizados, a maioria dos
indivíduos (53,4%) considerou que estes eram bastante adequados.
Pela interpretação dos resultados obtidos, no questionário de avaliação final do
programa “Escolhas Profissionais”, podemos afirmar que a grande maioria dos inquiridos
(60,3%) considera que o comunicador teve um bom desempenho.
Analisando cada item em pormenor podemos apurar que a maioria dos participantes
(46,6%) considera que as sessões decorreram com um elevado grau de eficácia. Relativamente
aos conteúdos, 46,6% considerou que estes tiveram um elevado grau de importância. No que
concerne às metodologias, 56,9% dos participantes consideraram que estas foram utilizadas de
forma diversificada e eficaz. A prestação do comunicador é avaliada de foram bastante positiva
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pela maioria dos inquiridos (50%). Relativamente ao grupo, 51,7% dos indivíduos consideram
que o formador teve uma boa prestação no decurso do programa.
7 - Conclusões
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importância dos conteúdos abordados e a forma simples, rápida e eficaz como foram
transmitidos.
Abstract
The Program: "Professional Choices" were developed with pupils who were in 9º year
of the Basic School of São Romão do Coronado. This is organized in 3 chapters, which are
subdivided in 16 sessions, where if they approach thematic distinct. The sessions are organized
by general, specific objective, respective theoretical framing, description of the activities and
respective evaluation. Each session intends to assist the pupil in the construction of its project of
professional life being enclosed the development of determined abilities and abilities in different
plans. In each session diverse types of activities exist to implement that they estimate a diversity
of objectives to reach. The Program "Professional Choices" has as objectives generalities, to
assist the pupil in the construction of its project of professional life. The sessions of pertaining
to school and professional orientation intend to be an aid process, in the direction to enable the
individual auto-to help themselves, or either, auto-to guide. Its objective is to potencializar the
prevention and the integral development of the individual, being accumulated of stocks
personal, professional, familiar, social and educative the dimension.
Word-key:
Pertaining to school and professional orientation, concealing, career
8 - Referências bibliográficas:
Coimbra, J.L., & Campos, B.P. (1992). Orientação vocacional e gestão de recursos humanos.
Comunicação apresentada no Fórum Euroformação/Eurotraining/92. Lisboa.
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Gomes, C. F. (2003). Novo modelo de intervenção em contexto de transição para a vida activa.
Instituto do emprego e formação profissional.
McLoughlin, J. A. & Lewis, R. B. (2001). Assessing students with special needs. New Jersey:
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Super, D.E. (1990). A life-span approach to career development. In D. Broen, L. Brooks &
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