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Viva Clarice Lispector: “... a salvação é pelo risco sem o qual a vida não
vale à pena”.
- Como planejar;
- Como a criança e adolescente aprendem (canais de aprendizagem);
- Como é a atividade do professor em aula;
- Como estabelecer a melhor relação entre professor e alunos;
- Como o professor ajuda os alunos a aprender;
- Qual a relação entre sociedade e a escola;
- O que é e como organizar um currículo;
- Como o professor deve capacitar-se;
- Como selecionar os objetivos;
- Como selecionar os conteúdos;
- Como selecionar as estratégias;
- Como selecionar os recursos;
- Como selecionar os procedimentos de avaliação.
- O aluno é o alvo da didática e não professor:
Senso comum
Conhecimento científico
- Senso comum:
4. Reprodução ou reflexão?
- Para George Snyders:
- A escola é o lugar de divergência entre professor e aluno,
visto o jeito de ser, a compreensão de mundo e a posição que
cada um ocupa
- As escolas, salvo raras exceções, são idênticas, no Brasil inteiro, de norte a sul,
na montanha ou no litoral, na cidade ou no campo, das redes municipais,
estaduais e até mesmo nas redes privadas, seja nas metrópoles, nas grandes
cidades, nas pequenas, até nas comunidades indígenas, nos acampamentos do
Movimento Sem Terra,o que encontramos são escolas iguais.
“PRO DIA
NASCER FELIZ”
https://www.youtube.com
/watch?v=nvsbb6XHu_I
Escritores
da
Liberdade
O QUE É
CURRÍCULO?
- Currículo vem do latim “curriculum”, que significa “percurso”,
“carreira”, “curso”, “o modo de fazer”, “o que ocorrer no curso ou
percurso efetuado”;
- Leis
Ministério da Fixa diretrizes para
- Pareceres
Educação organização
- Resoluções
Conselho Nacional curricular em nível
- Estabelecimento de conteúdos
de Educação nacional
mínimos
PPP - Projeto
Político
Pedagógico
da Escola
O QUE É A
LEI DE DIRETRIZES E
BASES - LDB?
- A Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9.394/96 estabelece
aspectos mínimos para o funcionamento da educação em nosso
país.
a. Autonomia
b. Interação e cooperação
c. Atenção à diversidade
d. Disponibilidade para aprendizagem
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA INSERÇÃO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
- Danças
- Esportes
- Lutas
- Jogos
- Ginásticas
- Lazer
- Corpo
O QUE É UM PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO?
- Projeto Político-Pedagógico: necessidade atual
• Na sociedade atual
• Na escola
• Na relação escola – sociedade
• No mundo da informação
• Na formação de líderes
• Na libertação do sujeito
O Projeto Político-Pedagógico deve ser:
- Socializado;
- Ascendente, organizado das bases para os extremos;
- Pautado na realidade material existente;
- Comunicativo e transparente;
- De todos, co-responsabilidade.
- Capaz de superar a fragmentação, permitindo uma unidade escolar;
- Buscar uma política clara para cada nível de ensino;
- Facilitar o processo de ação e reflexão;
- Assumir a elaboração do projeto como uma prática social coletiva;
- Respeitar a diversidade;
- Coerente.
Sugestões de questões aos administradores da escola, direção,
coordenação pedagógica, professores, pais e alunos para elaboração
do Projeto Político-Pedagógico da escola.
MUNDO
- Como compreendemos, vemos, sentimos o mundo atual?
- Quais são os principais problemas e maiores necessidades?
- Quais as causas atuais da situação social, política e econômica?
-Quais os efeitos da globalização sobre a qualidade de vida, hoje?
IDEAIS
- Que tipo de homem e de sociedade queremos construir?
- Que papel desejamos para a escola em nossa realidade?
- Que tipo de relações devem ser estabelecidas entre professor e
aluno, entre a escola e a comunidade?
TIPO DE ESCOLA
- Como desejamos o processo de planejamento e autonomia
pedagógica?
- Como desejamos o objetivo, o conteúdo, a metodologia e a
avaliação?
- Como desejamos a disciplina, a relação professor-aluno?
- Como desejamos o relacionamento na escola e com a comunidade?
- Como desejamos o professor?
- Como desejamos o relacionamento com a família e comunidade?
- Como desejamos a organização administrativa da nossa escola?
- Como desejamos a elaboração do Regimento Escolar?
- Como desejamos a comunicação na nossa escola?
- Como desejamos a nossa autonomia financeira?
- Como desejamos investir os recursos da escola?
- Como desejamos participar da gestão financeira da escola?
- O “PROJETO” POLÍTICO PEDAGÓGICO está em contínua
construção, avaliação e reconstrução.
Elaboração do Diagnóstico
Avaliação
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Quais são os
Quais são os
hábitos locais em
problemas sociais
relação às atividades
que a localidade
sociais?
enfrenta?
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Devem ser organizados em função do que se designou
enquanto objetivo geral, ou seja, são os caminhos que se
percorrerá para chegar ao final de um processo. Deve haver
maior especificação e operacionalização dos objetivos gerais,
que facilitarão atingir mudanças gradativas no
desenvolvimento e aprendizagem dos alunos;
Para facilitar a compreensão e definição dos objetivos,
sugere-se dividir os objetivos em três domínios:
COGNITIVO, FÍSICO-MOTOR, SÓCIO-AFETIVO.
- Leis
Ministério da Fixa diretrizes para
- Pareceres
Educação organização
- Resoluções
Conselho Nacional curricular em nível
- Estabelecimento de conteúdos
de Educação nacional
mínimos
Fatos e conceitos
Adequado às
necessidades sociais e Validade
culturais
Possibilidade de
Significação Reelaboração
CRITÉRIOS
Viabilidade
Utilidade
Interesse Flexibilidade
Critério de adequação às necessidades
sociais e culturais
Os melhores conteúdos são aqueles
que atendem às necessidades sociais e
individuais da pessoa
Critério de Significação
Atender às necessidades, às aspirações e aos
verdadeiros objetivos dos alunos. Será
significativo se condizer com a realidade pessoal,
social e cultural do aluno e se expressar os
verdadeiros valores existenciais.
Critério de interesse
Desenvolver o interesse do aluno em atingir os
seus objetivos. Os conteúdos selecionados devem
refletir profundamente os interesses dos alunos.
Critério de validade
Critério da viabilidade
Conteúdos que possam ser aprendidos dentro das
limitações de tempo e recursos disponíveis.
ESTRATÉGIAS DE
ENSINO: QUAIS
UTILIZAR?
A estratégia é o caminho, o rumo, o percurso utilizado para
atingir os objetivos determinados.
Verbal
Demonstração
Ilustração
Fase 03
Fase 01 Fase 02
Elaboração
Preparatória Aprende Assimilação do Domina
pessoal
A criança se conteúdo
relaciona
A criança
com a A criança estabiliza
reorganiza a
atividade o conhecimento
Domina prática de forma
para aprendê- referente a Transforma criativa e
la atividade
consciente
ELABORAÇÃO CONJUNTA
Cognitivo Procedimento
Parte Principal
Sócio-Afetivo Atitude
Parte Final
ELABORE UM PLANO DE AULA A
PARTIR DAS ORIENTAÇÕES
CONTIDA NOS LIVROS (DIÁTICOS-
PEDAGÓGICOS, PRÁTICAS DE
ENSINO E TEÓRICO-
METODOLÓGICOS)
CLASSIFICAÇÃO DAS ABORDAGENS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
TEORIAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA
NÃO PROPOSITIVAS
Abordagem Fenomenológica
(S. Santin/ W. W. Moreira)
Abordagem Sistêmica
(Mauro Betti) PROPOSITIVAS
Abordagem Cultural
(Jocimar Daolio)
NÃO SISTEMATIZADAS SISTEMATIZADAS
Aptidão Física
Desenvolvimentista (D. Guedes/ J. Guedes/ M. V.
(Go Tani) Nahas)
Construtivista Crítico-Superadora
(João Batista Freire) (Coletivo de Autores)
Cultural Crítico Emancipatória
(Jocimar Daolio) (Elenor Kunz)
Aulas Abertas PCN’s
(Reiner Hildebrant) (MEC/ Brasil)
Crítico Emancipatória
(Elenor Kunz)
PCN’s
(MEC/ Brasil)
ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA
TANI, G.; MANOEL, E. J.; KOKUBUN, E.; PROENÇA, J. E. de. Educação
Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São
Paulo: EPU/EDUSP, 1988.
Memória
Energização
- Para
o autor a seqüência de desenvolvimento é a mesma para todas as crianças,
apenas a velocidade de progressão varia. (p. 65)
MOVIMENTO
Movimentos
reflexos
Geneticamente Pré-escolar
determinados Habilidades 1ª a 4ª séries
básicas
Aprendidos Habilidades
(culturalmente específicas 5ª a 8ª séries
Ensino Médio
determinados)
Comunicação Ensino Superior
não verbal
Natureza, direção de desenvolvimento e taxionomia do movimento em relação ao grau
de escolaridade (TANI ET AL., 1988, p. 68).
- O desenvolvimento caminha em direção a uma eficiência maior. (p. 71)
Combinação de
movimentos fundamentais
7 a 12 anos
Movimentos fundamentais
2 a 7 anos
Movimentos rudimentares
1 a 2 anos
Movimentos reflexos
Vida intra-uterina a 4 meses após o
nascimento
Seqüência de desenvolvimento motor e faixa etária aproximada para cada
fase de desenvolvimento (TANI ET AL., 1988, p. 69).
- Para o autor, o propósito da Educação Física no ensino fundamental é a
EDUCAÇÃO DO MOVIMENTO, para isso torna-se importante o
conhecimento sobre os padrões fundamentais de movimento. (p. 73)
- Pensar é uma atividade corporal, pois não nos cansamos teoricamente, mas
sim fisicamente.
- A escola não deveria trabalhar com a criança no sentido de treina-la para ser
adulta, mas sim no sentido de a criança construir e reforçar as estruturas
corporais e intelectuais de que dispõe. (FREIRE, 1989, p. 43).
- O autor propõe jogos simbólicos para que a criança represente aquilo que
imagina.
Exemplos: brincando de trânsito, circo, esconde-esconde, etc.
- Trabalhar a partir das experiências que a criança traz do meio em que vive.
- As brincadeiras devem ser escolhidas de acordo com o efeito que pode exercer
sobre o desenvolvimento.
- A Educação Física torna o gesto algo que possa ser executado pela criança de
maneira natural dentro da sua realidade.
- Para Freire (1989, p. 174) “Não sou partidário das linhas da Educação Física que
se identificam com a aprendizagem motora (desenvolvimentista), creio ter
deixado isso claro ao longo do texto. Em primeiro lugar, porque não acredito
numa aprendizagem que não seja significativa, isto é, que não esteja vinculada
ao contexto concreto da vida das crianças, de sua cultura, de sua sociedade. Em
segundo lugar, porque creio que a Educação Física deve ser uma área de
promoção humana. Ser humano é mais que movimentar-se, repito; é estabelecer
relações com o mundo de tal maneira que se passe do instintivo ao cultural, da
necessidade à liberdade, do fazer ao compreender, do sensível à consciência”.
- A questão da competição não nasce no jogo ou no esporte, mas é neles
representada (sociedade).
- Outra avaliação seria para observar se as crianças sabem aplicar as regras e tem
consciência das mesmas.
- Não significa que será deixado de lado o aspecto de mensuração, mais o mesmo
será observado de outro forma, com vistas a um olhar qualitativo.
- Pular corda: alunos indecisos, vacilantes, cortam fila, se cansam, tropeçam na corda.
- Afirmam que um livro sobre metodologia não pode ser um receituário, lista
de novos jogos e exercícios.
- A aula permite que o aluno articule uma ação (o que faz), com o
pensamento sobre ela (o que pensa) e com o sentido que dela tem (o que
sente);
- No fazer coletivo;
- Nos conteúdos e metodologias;
- Nas normas e critérios;
- Nos níveis de desenvolvimento dos alunos;
- No redimensionamento do processo de ensino;
- Na emissão do conceito (não aparente, mas o que se reconhece);
- Nas fontes de dados quantitativos e qualitativos;
- Na utilização de instrumentos;
- Na interpretação do insucesso e do erro;
- Nos eventos avaliativos (situações cotidianas).
Para avaliação:
- observação sistemática;
- busca de respostas para indagações do professor;
- os dados da realidade devem ser ampliados durante a aula, buscando
sínteses;
- ampliação e sistematização do conhecimento;
- alunos e professores discutem a elaboração de novas sínteses por
escrito.
A avaliação busca:
- É político partidária.
ABORDAGEM CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA
Distingue o esporte:
Espaço de Espaço
realização pré- preferencialmente Espaço fechado Espaço aberto
determinado pré-determinado
- Introdução;
“Lecionei no ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre
outros, um assassino, um evangelista, um pugilista, um ladrão e um imbecil.
O assassino era o menino tranqüilo que se sentava no banco da frente e me olhava
com seus olhos azuis-claros; o evangelista era o menino mais popular da escola,
liderava as brincadeiras dos jovens; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em
quando, soltava uma risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um
jovem alegre com uma canção nos lábios; e o imbecil, um animalzinho de olhos
mansos, que procurava as sombras.
O assassino espera a morte na penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz
sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho numa briga em Hong
Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver minha casa da janela da cadeia
municipal; e o pequeno imbecil, de olhos mansos outrora, bate a cabeça contra a
parede acolchoada do asilo estadual.
Todos estes alunos outrora sentaram-se em minha sala, e me olhavam gravemente
por cima de mesas marrons. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos – ensinei-
lhes o plano rítmico do soneto elisabetano, e como diagramar uma sentença
complexa”. (PULLIAS, E. V.; YOUNG, J. A arte do magistério. Rio de Janeiro: Zahar,
1970, p. 48).