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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE

EDUCAÇÃO FÍSICA

EDNA CARDOZO DA SILVA


1.1.1.1.1

Portfolio Individual - Estágio Curricular em Educação Física


III: Gestão Educacional

Arinos
2022
EDNA CARDOZO DA SILVA

Portfolio Individual - Estágio Curricular em Educação Física


III: Gestão Educacional

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral na
disciplina Portfolio Individual - Estágio Curricular em
Educação Física III: Gestão Educacional

Arinos
2022
SUMÁRIO

1
INTRODUÇÃO 3
2 LEITURAS OBRIGATÓRIAS ...............................................................................................
4
3 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .................................................................................
6
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTR-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA PEDAGÓGICA ......................................................................................
9
5 ABORDAGEM DE TEMAS TRANSVERSAIS DA BNCC ...............................................
10
6 COMUNIDADE ESCOLAR ................................................................................................
13
7 METODOLOGIAS
ATIVAS ................................................................................................15
8 PLANO DE
AULA ................................................................................................................18
9 RELATÓRIO FINAL ...........................................................................................................
19
10 PLANO DE AÇÃO .............................................................................................................
20
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................................
21
12 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO

A educação física é porta para diversas oportunidades nas


nossas vidas, é o momento de conhecermos por inteiro. Ter um
entendimento corporal, saber as limitações e trabalhar a inclusão dos alunos.
Por isso vemos a preocupação no dia adia em ter cada vez mais
pessoas capacitadas para exercer a profissão e poder levar os
jovens a explorar novos horizontes e auxiliar na diminuição da
evasão escolar, junto com o Gestor Educacional e os Colaboradores. No
decorrer do trabalho iremos mergulhar nas competências e importância do
trabalho do profissional em Educação Física e a necessidade de
explorar cada vez mais o conhecimento e atualizando cada vez mais a forma
de ensinar.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A prática do Planejamento Educacional vem crescendo com o


tempo visando à necessidade presente entre as escolas e docentes,
de viabilizar uma prática educativa que seja mais eficaz, e onde seja
explorado o máximo de objetivos, aonde se faça presente o entendimento e
evolução destes educandos. O planejamento é uma atividade importante
para quase todas as manifestações da organização social humana. Tem a
função de analisar, organizar pensar os eventos possíveis, de forma a prever a
situação e minimizar os problemas cotidianos. Portanto, o plano de ensino
é um dos elementos básicos do ensino no processo de ensino, pois
pode nortear a etapa da prática. Vimos por meio da leitura dos textos
apresentados, que muitos profissionais atualmente ativos no mercado
de trabalho como e escolas, clubes entre outros. Denotam uma falta de
planejamento, onde se possa ter um objetivo concreto sobre o que vai ser
trabalhado com essas pessoas, e qual o objetivo de cada exercício
ou prática. Atualmente, é notório que grande parte dos profissionais
atua de forma improvisada, onde podemos ver certa deficiência referente
aos objetivos buscados. Após uma análise referente à pesquisa, fica
visível a importância do docente estar em conjunto com os outros
contribuintes, para que sejam conversadas e abordadas as principais
necessidades que precisam ser exploradas, dito isso, em conjunto
com esses professores, podemos avaliar uma forma mais direta que
alcançarmos nossos objetivos didáticos com mais facilidade, onde em
conjunto cada um irá abortar uma parte da necessidade, deixando a
aula mais atrativa e menos monótona e regrada. A falta de planejamento
vem sendo umas das causas de maiores desistências na área escolar, onde
não é visto as necessidades de cada pessoa e é abordado como
um todo o assunto ou as práticas esportivas. Sem ver que cada
pessoa apresenta um tipo de limitação, e que nem todos nós somos iguais, se
observarmos toda a parte motora de cada pessoa. O pensamento de inutilidade
por não conseguir fazer algo que aos olhos de alguns é a coisa
mais simples do mundo, abre um pensamento negativo a respeito
dele e de toda estrutura e convívio escolar, o que pode gerar um
abandono da escola, os das práticas esportivas e de recreação.
Com esses exemplos fica clara a importância de um
planejamento, saber que ser professor não é apenas ir lá e falar
qualquer coisa, fazer de improviso, ser professor vai além de
apenas ter uma graduação, ser professor é buscar aprender cada
vez mais, é planejar de forma eficiente suas aulas, é demonstrar
conhecimento sobre o que está sendo abordado, é demonstrar
preocupação sobre o que pode ser impactado, pensado ou questionado
após cada aula ministrada, é de certa forma estar na posição de
educador e educando, sabendo não apenas falar, mas ouvir as
necessidades de cada um em sua classe.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Diante das projeções ligadas às incertezas da modernidade,


cabe à escola ensinar crianças e jovens de tal forma que os conhecimentos
apreendidos orientem suas escolhas e sejam o aporte para as decisões
perante os desafios da vida. Diante disso, o Projeto Político Pedagógico
representa esse compromisso com a sociedade contemporânea.
A função, portanto, deste Projeto é delinear o horizonte da
caminhada, por meio de um diálogo constante entre a teoria e a prática,
promovendo uma educação voltada para a formação humanística que investe
no desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais.
Além disso, o Projeto Político Pedagógico como um todo deve
ser compreendido numa perspectiva dinâmica, mediada pela constante
reflexão de todos os sujeitos envolvidos e sintonizados com os avanços da
Ciência da Educação e que, por isso, ousam inovar e modificar as relações
pedagógicas.
A construção do Projeto Político-Pedagógico é o caminho para
formarmos o alicerce para a Instituição. Mais do que um instrumento legal,
esse estudo visa organizar o universo escolar para melhores resultados no
processo de ensino e aprendizagem e nas relações escolares desde a
Educação Infantil até o final do Ensino Médio.
Nesse contexto, todo o planejamento e a gestão escolar devem
acontecer para que as práticas pedagógicas sejam executadas, de forma
coerente, com o objetivo de aprimorar a reflexão e o amadurecimento acerca
das ações do corpo docente e discente. Para tanto, o PPP deverá ser o fio
condutor numa trajetória democrática e educacional, estando de acordo com a
Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A escola é pautada por legislações, métodos, conteúdos, clima
organizacional e currículos. Ocorre que nenhum desses elementos fará sentido
se não deixarmos óbvio os objetivos propostos, os hábitos e valores, as
competências e habilidades que desenvolveremos em todos os níveis de forma
transdisciplinar, as formas de ação e estrutura de cada unidade de ensino,
repensando e ressignificando constantemente a nossa cultura, seja na questão
escolar ou social.
É, portanto, fundamental que se conheça a realidade social na
qual a escola se insere, as famílias e a comunidade envolvidas no processo, e
os aspectos culturais, visto que esse conjunto de fatores afeta diretamente o
modo como alunos e pais se relacionam com a escola e influência na
aprendizagem.
Diante dessa realidade, o PPP deve ser visto tal qual um
ecossistema, onde as ações são coordenadas e no qual todos os indivíduos da
comunidade escolar estão interligados, atualizando diariamente todo o ciclo da
vida escolar, com o objetivo de evitar a estagnação e de promover o
desenvolvimento coletivo.
A sociedade contemporânea exige um redimensionamento do
olhar para as práticas educativas. Nesse cenário, não se enquadra a educação
fragmentada, o momento é de promover o diálogo e a ação transdisciplinar.
Logo, é preciso perceber e proporcionar a interligação dos saberes, produzir e
disseminar conhecimentos, conscientizando os sujeitos da necessidade de
serem os protagonistas da sociedade.
Nesse cenário, precisamos formar sujeitos capazes de lidar
com a fluidez da atual sociedade. Mudanças serão constantes, por isso a
necessidade de investir na capacitação de um sujeito crítico, criativo e
consciente que saiba lidar com as emoções e com as pessoas, conforme o
documento da Base Nacional Comum Curricular que enfatiza as habilidades
socioemocionais, entre as cognitivas e de cunho comunicativo.
Almeja-se que os estudantes vivenciem momentos nos quais
serão provocados para lidar com as mudanças, aprenda a conviver, a fazer
parcerias, a desenvolver a sua inteligência cognitiva como também a social e
emocional, favorecendo a sua capacidade de trabalhar bem com as
competências socioemocionais, como prevê a BNCC.
“De acordo com a Organização para a Cooperação com o
Desenvolvimento Econômico, as competências socioemocionais são as
habilidades que cada pessoa tem para alcançar seus objetivos, para se
relacionar, trabalhar em grupo, administrar e controlar as emoções. Entre elas
estão o foco, a disciplina, a proatividade, a sociabilidade, o autocontrole, a
empatia e a curiosidade.” (FRAIMAN, 2019, p. 36.)
Assim, como instituição, estamos diante do desafio de integrar
a didática à tecnologia no ensino. As tecnologias nos permitem novas relações
com o conhecimento e afetam nossos modos de interagir e de nos relacionar,
de modo que cada aluno possa se apropriar dos conceitos científicos
significativos que lhe possibilitem lidar bem com sua realidade sócio-histórica e
lhe possibilite o acesso às riquezas historicamente produzidas pela
humanidade.
A partir dos conhecimentos que, aqui, se tece, o egresso
poderá se considerar o protagonista da sua vida. Alguém que se reconhece
como constante aprendente, em todo e qualquer lugar, conhecedor das suas
potencialidades e limitações, assim como do seu ritmo, respeitando e
valorizando o modo de ser e de viver dos diferentes sujeitos em comunidade,
cientes de que devem agir e interagir criticamente em prol da sociedade,
visando à dignidade humana. Com isso, o cidadão consciente e crítico percebe
a sociedade em movimento e colabora para a sua transformação, intervindo de
forma consequente, responsável, colaborativa e proativa.
ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

As principais atribuições do diretor da escola são as


seguintes, coordenar projetos de ensino e participar da comunidade,
gerenciar os recursos e operações das instituições escolares.
Especificamente, o diretor deve cuidar da equipe da escola, tentar
entender os métodos de trabalho da escola, a situação da secretaria,
limpar a escola e assim por diante. O diretor deve sempre
observar o trabalho que está sendo feito no ambiente escolar.
Buscando que o ambiente esteja favorável para o aprendizado, para que
o professor possa ter um ambiente onde ele possa ter tranquilidade e
facilidade para trabalhar, tenha todos os recursos necessários para
que possam ser tomadas as melhores decisões a respeito da aprendizagem.
Em resumo, o diretor tem a responsabilidade pela organização de
todos os processos pedagógico da escola, seja na articulação da
equipe ou até mesmo nas tomadas de decisões. Entretanto, ele deve
estar em conjunto e parceria com o vice, o supervisor e coordenador. O
diretor representa a escola como um todo, porém se faz necessário todo
o apoio de sua equipe para que se mantenha um ambiente
organizado muitas pessoas não conseguem ver o papel do diretor da escola,
acreditam que afigura distante atrás da mesa delega as funções aos
funcionários da escola e pune os alunos desobedientes ou estudiosos.
Essa é uma visão distorcida de profissionais que são funda mentais para o
funcionamento das instituições de ensino. O diretor desempenha um
papel importante na vida escolar. Sejam internos (funcionários e
alunos) ou externos (pais, comunidade) os serviços são sempre
importantes para o bom relacionamento entre todos os públicos da
organização, e seu objetivo é uma gestão democrática e participativa. Em
certos conflitos considerados graves, o diretor acabará por intervir, mas
apenas em casos extremos, A fim de atender aos requisitos dos
professores, sempre tente atender aos requisitos de materiais. Reunir
representantes de pais e alunos para que saibam como lidar com
um incidente são sempre importantes para a escola /comunidade. É
preciso saber instruir, motivar e sempre buscar as melhores formas
de comunicação. Entre as suas obrigações podemos destacar o
trabalho quotidiano dos departamentos administrativo e financeiro, o
trabalho de apoio ao desenvolvimento docente, à coordenação do
corpo docente e do pessoal e a integração da família e da escola.
Seu papel corresponde ao de líder e pode influenciar a todos de
forma positiva ou negativa. O acompanhamento pedagógico da sua
instituição, promover reuniões para que possa debater novas propostas
e ideias, ouvir os alunos, além de incentiva-los a buscar sempre mais
conhecimento. É de responsabilidade do diretor, manter toda a escola
sobre controle e que as regras sejam seguidas à risca. Portanto, isso é
extremamente importante para o dia a dia das instituições escolares. Ou seja,
deve continuar a desenvolver as suas competências de forma a melhorar a
qualidade do ensino da escola e a incentivar a integração da equipa de
trabalho e de todos incluindo os pais e encarregados de educação. O
diretor carrega uma grande responsabilidade em suas mãos, a
responsabilidade de guiar um futuro de uma nação e do mundo, de
promover o conhecimento e capacitar os futuros profissionais que atuarão
em suas áreas de formação, fechando um ciclo de ensinamentos e
aprendizagem sem fim.

ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

De acordo com documento do Ministério da Educação sobre os Temas


Contemporâneos Transversais na BNCC (BRASIL 2019a), importantes teóricos
defendem a relevância de interrelação entre o conteúdo curricular escolar e a realidade
vivida, uma vez que
[...] a educação escolar tem responsabilidade de transformar a realidade,
trabalhando além dos conteúdos considerados clássicos também aqueles que
tenham uma finalidade crítica social. Educar e aprender são fenômenos que
envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de
acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É
preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que
os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.
(BRASIL, 2019a, p. 04).
Conforme o documento em pauta (BRASIL, 2019a), os Temas
Contemporâneos Transversais permitem transparecer a relação entre os diversos
componentes curriculares, assim como com as situações experienciadas pelos estudantes
no cotidiano e na realidade, de sorte a ensejar trazer “[...] contexto e contemporaneidade
aos objetos do conhecimento descritos na BNCC.” (BRASIL, 2019a, p. 05). A
abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais favorece elevar “[...]o trabalho
educativo para além do ensino de conteúdos científicos.” (BRASIL, 2019a, p. 11).
Além disso, trazer os Temas Contemporâneos Transversais na BNCC é
cumprir a legislação referente à Educação Básica, já que garante
[...] aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos
que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a
democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da
cultura, da economia e da população que frequentam a escola. (BRASIL,
2019a, p. 05).

Nesse intento, trabalhar os Temas Contemporâneos Transversais na Educação


tem como pressuposto que aquilo que seja ensinado seja contextualizado, a partir das
necessidades e interesses dos estudantes, tendo-se como meta seu desenvolvimento
como cidadão. Adverte-se que o estudante não finda sua formação na educação formal
somente com a aprendizagem de conteúdos abstratos, mas é preciso que também
aprenda e reflita sobre questões relevantes para sua atuação na sociedade (BRASIL,
2019a).
Ainda sobre o que a BNCC exibe de diferencial, na abordagem dos Temas
Transversais, pode ser destacado (BRASIL, 2009a):
- Com relação à nomenclatura, adotando o termo “contemporâneo”, de modo a
receber denominação “Temas Contemporâneos Transversais”, o que confere um caráter
de atualidade àquilo que será tratado, e ao complementar o termo “transversal”, coloca-
se em evidência a não exclusividade dessas temáticas a uma área de conhecimento, mas
que devem ser trabalhadas de modo integrado e complementar.
- Quanto aos temas tratados, há uma ampliação com relação aos PCN, os quais
abordavam seis temáticas (Ética; Saúde; Orientação Sexual; Pluralidade Cultural; Meio
Ambiente; Trabalho e Consumo), ao passo que, na BNCC, faz-se referência a seis
macro áreas temáticas (Cidadania e Civismo, Ciência e Tecnologia, Economia, Meio
Ambiente, Multiculturalismo, Saúde), as quais abarcam 15 Temas Contemporâneos, a
saber: Ciência e Tecnologia; Direitos da Criança e do Adolescente; Diversidade
Cultural; Educação Alimentar e Nutricional; Educação Ambiental; Educação para
valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras;
Educação em Direitos Humanos; Educação Financeira; Educação Fiscal; Educação para
o Consumo; Educação para o Trânsito; Processo de envelhecimento, respeito e
valorização do idoso; Saúde; Trabalho e Vida Familiar e Social (BRASIL, 2019a, p.
12). Justifica-se que a incorporação desses novos temas visa a atender às novas
demandas sociais, garantindo a formação de cidadãos, o que pede uma prática
educacional voltada à realidade social e à vida pessoal, coletiva e ambiental.
- Considera-se que a relevância dada a tais temas é maior na BNCC, porque,
nos PCN, tinha-se um caráter de recomendação facultativa, nas Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) se sinalizou sua obrigatoriedade e, na BNCC passaram a ser tidos
como conteúdos essenciais para a Educação Básica, tendo-se em vista sua contribuição
para o desenvolvimento de habilidades atreladas aos componentes curriculares, cabendo
aos sistemas de ensino e escolas abordá-las de modo contextualizado.
Deve-se enfatizar que as DCN trouxeram o fortalecimento da transversalização
como aspecto orientador da sistematização das práticas pedagógicas, tendo-a como um
meio de organização do trabalho didático-pedagógico por eixos temáticos integrados às
disciplinas e áreas do currículo. Assim, o tratamento de tais temáticas pela Educação
passa a ter uma fundamentação legal, procurando-se assegurar que os estudantes tenham
uma formação que os prepare para a vida social, de forma que os conteúdos científicos
estejam integrados com os sociais e políticos. Nesse sentido, na BNCC, manteve-se a
orientação de que os temas sociais 39 sejam trabalhados “[...] de forma transversal, por
meio de abordagens intra, inter e transdisciplinares [...] adquirindo-se um espaço e
status compatíveis com a sua relevância no currículo escolar.” (BRASIL, 2019a, p. 14).
É importante ressaltar que a BNCC não visa a substituir as recomendações
presentes nos PCN, mas busca complementar, integrar e sublinhar novos pontos e
práticas para a ampliação do trabalho com essas temáticas na Educação.
No entanto, apesar de seu caráter obrigatório, cabe à escola e aos sistemas de
ensino sua incorporação ao currículo e às práticas pedagógicas, o que possibilita a
autonomia das escolas e dos professores no emprego de diferentes concepções e formas
de trabalhá-las. Por outro lado, o que ocorre é que infelizmente, em todas as reformas ou
inovações curriculares apresentadas, em nível nacional, para a Educação Básica, os
profissionais da educação ficaram “órfãos” quanto à formação para o entendimento do
que estava sendo proposto. Existiram capacitações para um grupo de profissionais
selecionados, porém, os mesmos não tiveram espaço e nem tempo necessários para
replicar aos seus pares os conteúdos assimilados, e isso acarretou o fracasso de muitas
delas, não por má fé, mas por falta de conhecimento e capacitação. Além disso, a
jornada de trabalho excessiva dos professores, suas condições materiais e seus
compromissos familiares acabaram impossibilitando que muitas inovações promissoras
se concretizassem.

COMUNIDADE ESCOLAR - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS E


ENSINO MÉDIO

O Projeto Político Pedagógico é o documento que detalha objetivos, diretrizes


e ações do processo educativo a ser desenvolvido na escola, expressando exigências
legais do sistema, bem como as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade
escolar. A Escola Municipal “Santo Agostinho” elaborou seu PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO, com a participação de todos os segmentos representativos da
comunidade escolar, dentre funcionários e pais de alunos com assessoramento do
Serviço de Inspeção da Rede Municipal de Educação e apoio pedagógico da 17ª
Superintendência Regional de Ensino de Januária, respeitando as normas Legais
vigentes. Todos receberam orientações de como proceder para levantar subsídios, junto
à Comunidade Escolar, no sentido de construir a proposta da escola.
Posteriormente, os funcionários, ao elaborarem o projeto juntamente com os
demais envolvidos no processo, recebiam, conforme a necessidade, as orientações para
a devida continuidade da construção. Assim, emerge de uma gestão democrática e
participativa a PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA desse estabelecimento de
ensino.
Segundo Libâneo (2010, p. 96):
O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica,
os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu
papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações,
visando atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da
vida escolar.
Sendo assim, em ação conjunta, os representantes da comunidade escolar da
Escola Municipal “Santo Agostinho” traçaram diretrizes na área pedagógica, tendo
como principal objetivo a formação do aluno nos níveis do conhecimento, afetividade,
sexualidade, cidadania, igualdade, autonomia e ética. A escola espera alcançar este
objetivo com as ações desta proposta que considera as diferenças individuais dos
alunos, valoriza a interdisciplinaridade, a cultura regional e adota o sistema de avaliação
como um processo contínuo, sistemático e qualitativo de progressão continuada.
A Escola Municipal Santo Agostinho, localizada à Rua Rio Grande do Sul nº.
215 é uma Entidade Pública tendo como Unidade mantenedora a Prefeitura
Municipal de Chapada Gaúcha, que se localiza à Av. Getúlio Vargas, nº 500, foi criada
em 20 de maio de 1997, a partir da necessidade de se ter uma escola de Educação
Infantil no município para atender a demanda elevada existente na cidade, pois estes
tinham que ficar fora da escola até completarem 07 anos para ingressaram na 1º série
(denominação da época) na única escola estadual existente na sede do município.
A Escola ganhou este nome em homenagem ao padroeiro do Município, Santo
Agostinho, por ser a primeira instituição de ensino municipal localizada na sede do
município.
O prédio utilizado no início para realização das atividades pedagógicas era
alugado, não atendia aos requisitos básicos para a educação infantil, pois era muito
quente, pequeno e escuro, porém mesmo assim foi oferecido o estudo a 03 turmas,
sendo 01 de II período e 02 de III período, na época a Educação Infantil compreendia a
três anos de escolaridade, de 04 a 06 anos de idade, distribuídos em três períodos.
Em 1998, a secretaria de educação considerou o prédio impróprio para o
funcionamento da escola, ocasião em que a escola passou a funcionar em um ponto de
comércio local onde antes era uma farmácia, no entanto só funcionou lá 03 meses
devido a demanda de alunos ter aumentado consideravelmente, sendo necessário passar
a funcionar em um galpão de produtor rural que, apesar de velho e sem segurança para
os alunos, o espaço do quintal era maior, contudo, não era cercado. Ocorreu, no entanto,
que a Escola Estadual Moacir Cândido estava em construção, e como a obra ainda não
teria sido autorizada para o uso, foram necessárias algumas turmas desta escola
funcionar juntamente com as turmas de Educação Infantil nesse mesmo galpão, o que
não foi conveniente, nem didaticamente correto, mas naquela época, era a única
alternativa encontrada para não deixar nenhuma criança fora da escola. A escola ficou
funcionando nestas condições até meados de 1999, depois, com o término da construção
da Escola Estadual Moacir Cândido, esta foi liberada para o uso pela diretora, que
autorizou o funcionamento das turmas de Educação Infantil da Escola Municipal Santo
Agostinho em duas salas da Escola Estadual, uma vez que as paredes e o telhado do
galpão ameaçavam cair a qualquer momento.
Em 1999 ocorreu a construção do prédio da escola com apenas três salas de
aulas, 02 banheiros e uma cantina, onde nenhuma destas dependências tinha piso de
cerâmica, era feito de contra piso e concreto, as paredes não eram rebocadas, tinha
apenas um chapisco, então desta vez a escola foi para a sede própria, onde permanece
até hoje, passando por várias reformas e ampliação.
Conforme o número excessivo de alunos recebidos, a escola foi crescendo
gradativamente até chegar aos dias atuais, onde oferece também os Anos Iniciais e os
Anos Finais do Ensino Fundamental, dando continuidade para alunos que ingressaram
na escola desde a Educação Infantil, bem como a EJA Educação de Jovens e Adultos
(Anos Iniciais).
Até o ano de 2010, a Escola atendeu apenas alunos da Educação Infantil e dos
Anos Iniciais. A partir de 2011, foi implantado os anos finais do Ensino Fundamental de
forma gradativa, iniciando com o 6º Ano.
A escola funciona em 02 turnos, matutino e vespertino, num total de 38 turmas,
distribuídas em Educação Infantil (Pré escolar – crianças pequenas), Ensino
Fundamental I e II. A escola é autorizada a atender alunos de Educação de Jovens e
Adultos, porém não obteve demanda.
No momento, a clientela atendida pela Escola Municipal Santo Agostinho é
constituída por várias naturalidades, sendo que a maioria são pessoas carentes no
aspecto financeiro, onde a principal renda provém da agricultura e do comércio. Na
escola são realizadas reuniões frequentemente com os pais, para conscientizá-los quanto
ao aproveitamento e rendimento dos alunos.
A escola atende a alunos de Educação Infantil, a qual é destinada a atender a
clientela de alunos de quatro a cinco anos e 11 meses de idade, além de atender alunos
de Ensino Fundamental I (1º ao 5º Ano) e Ensino Fundamental II (6º ao 9º Ano) do
Município de Chapada Gaúcha, valorizando suas diversidades, suas habilidades
cognitivas, emocionais e socioculturais de cada integrante como ser singular, partindo
da premissa de iniciar a formação de cidadãos, participativos, críticos, cooperativos e
ativos. Compreender e compartilhar os princípios e valores que a criança traz de casa ao
entrar no circuito escolar, oferecendo uma educação de qualidade, onde sobressai o ser
como agente de transformação, respeitando seus interesses e ao mesmo tempo
oferecendo oportunidade e vivenciando experiências para embasar sua aprendizagem.
METODOLOGIAS ATIVAS - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E
ENSINO MÉDIO

De acordo com a linha metodológica adotada pela Escola Municipal Santo


Agostinho, o processo de desenvolvimento nada mais é que a apropriação ativa do
conhecimento disponível na sociedade em que a criança está inserida. É preciso que ela
aprenda e interaja em sua maneira de pensar o conhecimento de sua cultura.
Segundo Piaget,
Uma das principais consequências deste conhecimento é um questionamento
da escola tradicional, voltada para a transmissão de conhecimentos e pelo
papel passivo do aluno como receptor de conteúdo. Entretanto, observamos
que no Construtivismo o aluno é ativo e o professor é um orientador, um
mediador. A função do professor deve ser a de criar situações favorecedoras
de aprendizagem, a construção do conhecimento pelos alunos é fruto de sua
ação, o que faz com que eles se tornem cada vez mais autônomos
intelectualmente.
A teoria de Piaget para o trabalho na escola, as ações pedagógicas que
devem ser levadas em consideração no trabalho com as crianças. Entre uma
série de atitudes de um educador construtivista busca em relação ao
trabalho com crianças, destacarei: trabalhar com as relações afetivas e
emocionais; possibilitar a participação de todas as crianças nas diferentes
atividades, mesmo que os níveis de competência, conhecimento e interesses
forem diferenciados (no construtivismo a busca pelas questões levantadas
pelos alunos é altamente valorizada) encorajam os estudantes a dialogar
com o professor e entre si. (Maria Madalena Cardoso Macedo Gomes -
Graduada em Jornalismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso,
especialista em Gestão Pública Municipal pela UAB/UNEMAT. E
graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado de Mato Grosso).

Com base na filosofia adotada pela escola, pretende-se através do serviço de


supervisão, orientar (informar conforme atribuições na lei de criação de cargo) os
docentes em grupos de estudos e módulo II para que possam desenvolver sua prática
dentro da concepção filosófica adotada. Pretende-se com essa filosofia, a formação de
um indivíduo pleno e participativo na sociedade. O professor que será o mediador no
processo de formação deverá mostrar caminhos, orientar e auxiliar, mas deixar o aluno
trilhar a sua via na construção do conhecimento.
Segundo Jacques Delors, a prática pedagógica deve preocupar-se em
desenvolver quatro pilares fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do
conhecimento:
Aprender a conhecer – Indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que
verdadeiramente liberta da ignorância; é necessário tornar prazeroso o ato de
compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja
efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a
autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o
velho e reinventar o pensar.
Aprender a fazer – Mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na
busca de acertar; não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do
trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja
apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo
espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores
necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de
risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve
uma série de técnicas a serem trabalhadas.
Aprender a conviver – Traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e
o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; No mundo atual, este é um
importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a
compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos,
a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.
Aprender a ser – Talvez este, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e
o objetivo de viver. É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético,
responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade,
iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem
precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
Com base nessa visão dos quatro pilares do conhecimento, pode-se prever
grandes consequências na educação. O ensino-aprendizagem voltado apenas para a
absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem
ensina deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber comunicar-se e pesquisar, ter
raciocínio lógico, fazer sínteses e elaborações teóricas, ser independente e autônomo;
enfim, ser socialmente competente.
A Escola Municipal Santo Agostinho visa à educação que promove a
aprendizagem ativa e a participação do aluno na construção de conhecimentos e
considera que o importante não são somente as diversas estratégias metodológicas, mas
o olhar docente para a aprendizagem do aluno.
Além disso, para fomentar a metodologia, a BNCC (Base Nacional Comum
Curricular) vem trazendo competências que estimulam a mobilização de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores para resolver demandas da vida cotidiana, do exercício da
cidadania e do mundo do trabalho. Isso significa que competência é aquilo que permite
aos estudantes desenvolverem plenamente cada uma das habilidades e aprendizagens
essenciais estipuladas pela Base.
As 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular acompanham
o desenvolvimento dos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. As
competências citadas são:
1. Conhecimento

2. Pensamento científico, crítico e criativo

3. Repertório cultural

4. Comunicação

5. Cultura digital

6. Trabalho e projeto de vida

7. Argumentação

8. Autoconhecimento e autocuidado

9. Empatia e cooperação

10. Responsabilidade e cidadania

Por meio da orientação por competências, o aluno é convidado a deixar sua


posição inerte na rotina da sala de aula para – muito além de apenas compreender
conceitos – propor e testar soluções em situações verdadeiras, conectadas à sua
realidade local. O estudante também é motivado a interagir, assumindo um papel mais
participativo na sociedade, de forma que ele seja capaz de construir e expor argumentos,
expressando seus princípios e valores.

PLANOS DE AULA
Turma: 1 ° Ano
Número de Alunos: 30
Componente Curricular: História
Tema: Mundo pessoal: Meu lugar no mundo
Duração: 50 minutos

Objetivo: - As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro)


- As diferentes formas de organização da família e da comunidade: os vínculos pessoais
e as relações de amizade.
- A escola e a diversidade do grupo social envolvido.

Habilidade: (EF01 HI01) – Identificar aspectos do seu crescimento por meio de


registros das lembranças particulares ou lembranças dos membros da família e/ou de sua
comunidade.
(EF01 HI02X) – Verificar a relação em suas histórias e as histórias de sua família e de
sua comunidade compreendendo o indivíduo como agente da história e transformador
social.
(EF 01 HI03X) – Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados
à família, a escola e comunidade, enfatizando o respeito a diversidade.

Situações Didáticas: - Realizar um desenho distinguindo o seu papel com relação a sua
família, comunidade e escola.
- Montar um cartaz com ajuda dos pais contendo fotos antigas e atuais dos membros da
família.

Recursos: livros, papel, fotos, cartolina, lápis, cola e canetão.

Avaliação: a avaliação será feita de acordo com a execução das tarefas.

RELATÓRIO FINAL ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS E ENSINO


MÉDIO
Diante do isolamento social, todas as atividades que eram realizadas
presencialmente, foram adequadas à situação de aulas remotas. Importante pontuar que
todas as decisões foram discutidas entre a equipe escolar. Para que essas adequações
fossem executadas, houve um intenso processo de instruções para que os professores se
organizassem e fizessem uso de aplicativos digitais como nova ferramenta de ensino e
como meio para disponibilização das aulas e atividades, tais como elaboração de
videoaulas, aplicativo Zoom, chamadas de vídeo e outros editores e gravadores de tela,
como Mobizen e elaboraram também QUIZES interativos.
Todo conteúdo foi postado e produzido através de aparelhos celulares, tablets
e/ou computadores pessoais de cada professor. Os professores, além de elaborarem o
material, também prestavam acompanhamento das aulas ofertadas junto aos alunos para
esclarecimento de possíveis dúvidas; Todas as atividades elaboradas eram alinhadas
com a BNCC, de uma forma simples e objetiva para facilitar a compreensão das
famílias e das crianças e todo trabalho ocorreu através de orientação e supervisão da
equipe gestora.

PLANO DE AÇÃO – ENSINO MÉDIO

Projeto Pedagógico: Água, Fonte De Vida e Saúde

Descrição da Situação Problema: Água, será que poderá acabar?

Proposta de Solução: Evitar desperdício, cuidar dos rios, das nascentes, conscientizar
sobre a necessidade de se economizar água. Reconhecer a importância da água para a
vida e suas diversas utilidades. Valorizar a água como fonte de vida.

Objetivos do Plano de Ação: - Perceber a dependência dos seres vivos em relação ao


meio ambiente em especial a água.
- Reconhecer a ação do homem na transformação do meio ambiente, principalmente no
que diz respeito a poluição e ao desperdício de água.

Abordagem Teórica - Metodologia: é de suma importância salientar que nenhuma


questão hoje é mais importante do que a água e que dela depende a sobrevivência de
toda cadeia da vida e, consequentemente, de nosso próprio futuro, podendo ser motivo
de guerra, como de solidariedade social e cooperação entre os povos. Desse modo,
busca assim a conscientização e a formação de alunos críticos que atuem em seu meio
natural e cultural e, portanto, se tornem capazes de aceitar ou mesmo transformar esse
meio.

Recursos: papéis, cartolina, jornais, pesquisas impressas, revistas e panfletos.

Avaliação: será avaliado a criatividade, a participação e o interesse pelas atividades


dentro e fora da sala.
Considerações Finais: Demonstrar a importância da água para a vida de todos os seres
do planeta, e a iminente diminuição da mesma a cada dia, devido a problemas como:
assoreamento dos rios, poluição, desperdício, visando sensibilizar e conscientizar o
aluno, atentando para o uso racional da água e da preservação do meio ambiente, como
forma de garantir uma fonte futura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A percepção de emoções, dilemas, dificuldades, adaptações, desbravar
caminhos digitais até então desconhecidos, e ainda, ressignificar a maneira de dar aula
foram alguns pontos desafiantes durante esse período de estágio supervisionado na
Educação Infantil.
Toda essa nova forma de trabalhar o ensino e consequentemente de aguardar
por uma aprendizagem que muitas das vezes torna-se difícil de se avaliar, através da
observação. É o mais árduo dilema que desencadeia provocações para pensar e criar
maneiras de reinventar tudo isso.
“Pisar no chão da escola” não é tarefa fácil para quem é estagiário, pois há uma
constante desconfiança e apego de momentos particulares e viciosos de alguns
professores (as) regentes de sala de aula. Mais ainda na Educação Infantil, pois está é
uma das etapas importantes, não só para aprender a escrever, ler, etc. Mas, para
construir valores, compartilhar experiências entre seus pares, e perceber o mundo como
a “nossa” casa. Ou seja, essa etapa é o início de um ensino formal que se atrela ao visto
na família e no grupo que circundam as crianças.
Perceber-se como sujeito (professor/educador) desses pequenos indivíduos,
mesmo que virtualmente, é algo incrível, que movimenta o espírito e o enche de
responsabilidades. Dando uma margem de que é preciso planejar e apostar nas
hipóteses. A pandemia e toda mudança de comportamento atrelada direta e
indiretamente promoveu mudanças radicais em praticamente todas as esferas que
envolvem o ser humano.
Diante disso, é salutar destacar que o momento atual o momento atual precisa
de pessoas capazes de movimentar a sociedade a fim de quebrar barreiras para valorizar
as crianças como futuro da humanidade, direcionando um olhar altruísta, de cuidado e
preservação do maior tesouro que os seres humanos possuem, as crianças e sua infância.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.
Disponível em:< http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 24 de
jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer no 7, 7 abr. 2010. Diretrizes Curriculares


Nacionais Gerais para a Educação Básica. Disponível em:
<http://www.prograd.ufu.br/sites/prograd.ufu.br/files/media/documento/
parecer_cneceb_no_72010_aprovado_em_7_de_ abril_de_2010.pdf.> Acesso em: 24 de
jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC:


contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, 2019. Disponível em:< http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_
contemporaneos.pdf.> Acesso em: 24 de jul. 2021.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 4, de 17 de


dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino
Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da
LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental, com base na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer
CNE/CP nº 15/2017. Brasília: CNE, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos transversais na BNCC:


contexto histórico e pressupostos pedagógicos, 2019a. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas
_conte mporaneos.pdf.> Acesso em: 28 jul. 2021.

BRASIL, Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC:


Propostas de Práticas para a Implementação, 2019b. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_con
tempor aneos.pdf.> Acesso em: 28 jul. 2021

FRAIMAN, Léo. A síndrome do imperador. São Paulo: FTD, 2019. Disponível em <
https://issuu.com/grupoautentica/docs/capa_b864fc1a99448d>, acesso em 23 de jul.
2021.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2000. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/EdgarMorin.pdf>.
Acesso em 24 de jul. 2021.

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