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CODIGO: 96170008
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
CAPITULO II ................................................................................................................... 4
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................... 4
3. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 9
CAPITULO I
1. INTRODUÇÃO
Moçambique foi destaque no sector do turismo no período colonial, tendo verificado um
período de estagnação desde o período pós-independência até o seu início na década de
90. Na última década do XX, houve um renascimento no desenvolvimento da
actividade.
Actualmente este ramo de extrema importância no sector económico dos pais, vive
outra realidade com existência de instituições de tutela, para além dos vários
instrumentos orientadores, tornando este sector bastante importante para a balança
económica. Por isso, o objectivo deste trabalho é analisar o turismo como factor de
desenvolvimento de Moçambique.
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1.1. Objectivos
1.1.1 Geral
Analisar o turismo como factor de desenvolvimento de Moçambique.
1.1.2 Específicos
Apresentar um breve historial do desenvolvimento do turismo;
1.2. Hipóteses
H0: O turismo é considerado um factor de desenvolvimento de Moçambique.
H1: O turismo não é considerado um factor de desenvolvimento de Moçambique.
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1.3. Metodologia
Conforme afirma Gil (1996, p. 45), “é sabido que toda e qualquer classificação se faz
mediante algum critério”. Quanto ao critério objectivo, este trabalho é classificado
como uma pesquisa exploratória, a qual se caracteriza por ter como objectivo principal o
aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições, inclusive servindo de subsídios
para o delineamento de outras pesquisas.Com referência ao critério procedimentos
técnicos para colecta de dados, adopta-se a classificação de pesquisa bibliográfica e
documental.
Lakatos e Marconi (1991, p. 183) destacam que “a pesquisa bibliográfica não é mera
repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um
tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras”. A
consistência dessa classificação como exploratória e bibliográfica é corroborada por Gil
(1996, p. 48), ao afirmar que “embora em quase todos os estudos seja exigido algum
tipo de trabalho desta natureza (bibliográfica), há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios
pode ser definida como pesquisas bibliográficas”.
Quanto aos procedimentos, a pesquisa desenvolvida foi de cunho bibliográfico. De
acordo com Gil (2002) o material utilizado para o fornecimento de dados nas pesquisas
bibliográficas, base do método dedutivo, é constituído basicamente por livros e revistas
impressos em papel ou em meio electrónico.
Esse levantamento bibliográfico preliminar pode ser entendido como um estudo
exploratório, posto que tem a finalidade de proporcionar a familiaridade do pesquisador
com a área de estudo no qual está interessado, bem como sua delimitação.
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CAPITULO II
2. DESENVOLVIMENTO
encontra no “top 10 dos maiores destinos turísticos africanos”, o que significa que há
valorização dos seus recursos turísticos.
Nhantumbo (citado por Azevedo 2014, p. 103) salienta que o Governo de Moçambique
iniciou a promoção do turismo em 1994 por meio da adoção de políticas públicas como
a Lei de Terras (1997), a Lei de Florestas e Fauna Bravia (1999), a Política do Turismo
e Estratégia de sua Implementação (2003), o Plano Estratégico para o Desenvolvimento
do Turismo em Moçambique 2004-2013 (2004), entre outros instrumentos, bem como
por meio da criação de superestruturas oficiais como o Ministério do Turismo (2000) e
as Direções Provinciais de Turismo em 2004. Esse conjunto de ações permitiu que este
setor passasse a contar com instrumentos reguladores e instituições fiscalizadoras, com
vista a permitir que o produto oferecido pelo país apresentasse melhor qualidade e
concorresse nos âmbitos regional e internacional.
A área litoral possui também uma diversidade de habitats que inclui praias arenosas,
dunas costeiras, recifes de corais, estuários, baías, mangais e brenhas costeiras,
mamíferos, répteis, aves marinhas e costeiras, crustáceos, bivalves, habitats pelágicos e
ainda várias dezenas de lagoas residuais, estuários e deltas, sendo o do rio Zambeze o
maior da África Austral.
sazonalidade (tomando em linha de conta que sendo uma região de clima tropical, a
amplitude térmica anual é pequena, principalmente nas regiões centro e norte, devido à
baixa latitude).
Sendo assim, é possível que esse crescimento se tenha sentido maioritariamente na zona
litoral, uma vez que o turismo de lazer e de férias é o principal motor do turismo
moçambicano. Porem, não existem dados concretos sobre o valor desse crescimento,
bem como não há registos das principais atividades desenvolvidas no turismo de sol e
mar.
As expectativas do World Travel and Tourism Council (WTTC, 2013) preconizam uma
taxa média de crescimento anual de aproximadamente 6% nos próximos dez anos. No
entanto há dúvidas no que diz respeito à confirmação deste crescimento, devido à onda
de instabilidade política que se vive actualmente no país, a qual já se reflecte na
dinâmica do turismo dos fluxos internacionais, bem como no turismo interno (regional).
Quanto à proveniência dos turistas, o Banco Espírito Santo (2012, p. 27) refere que a
maioria dos turistas que se deslocam a Moçambique e consequentemente para a zona
litoral é proveniente da África do Sul. Em 2010, 51% dos turistas foram provenientes
deste país vizinho. Mas não se pode ignorar o fluxo de turistas vindo do Malawi,
Zimbabué, da Suazilândia, de Portugal, da Alemanha, do Reino Unido e dos Estados
Unidos da América, constituindo assim os principais mercados emissores para
Moçambique.
Com este vasto leque de riquezas naturais, Moçambique está num bom caminho para
lançar-se no mercado económico competitivo embora seja necessário traçar planos
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estratégicos viáveis no que diz respeito a sua implementação, com vista a divulgação em
prol do desenvolvimento do Turismo em Moçambique (MICUTUR, 2016).
O impacto social do turismo esta associado a mudanças mais imediatas e define aquelas
que ocorrem na estrutura social local, na qualidade de vida, nas relações sociais e na
adaptação nas comunidades de destino ao turismo (Santana,1997).
Segundo Guambe (2010, p. 13), “o turismo é uma área recente em Moçambique que
tanto precisa-se ainda de compreender a sua dinâmica entre os vários sectores
socioeconómicos com as quais se relaciona. No seu desenrolar, significa de um o
deslocamento de indivíduos, transformação e consumo do espaço, geração de riqueza e
do outo lado a degradação do meio geográfico devido a sua prática, entre outras
consequências que dele podem resultar. Para fazer face as situações adversas acima
referidas é prioritária directa ou indirectamente poderão gerir os bens e os males da
dinâmica turística”.
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CAPÍTULO III
3. CONCLUSÃO
Com base nos objectivos propostos para o presente trabalho de pesquisa, constatou-se
que: O turismo é visto como um dos factores que pode contribuir para a melhoria da
qualidade de vida da população moçambicana, contribuindo para a reabilitação,
conservação e protecção do património natural e construindo especialmente o valor
ecológico, histórico e de valorização do património cultural projectando para o mundo
uma imagem prestigiada de Moçambique.
O turismo surge como uma nova fonte de renda, em algumas regiões ou países é tão
pertinente tanto quanto a indústria ou a agricultura, pois estes têm o turismo como base
da sua economia. O turismo gera emprego e renda, e movimenta toda cadeia de
económica, pois com esse fluxo de pessoas, aumenta a população das regiões turísticas,
o que faz com que se consuma mais alimentos, mais bens materiais e serviços. O
turismo muda a vida da população local, e se realizado de forma insustentável só trará
benefícios para o local e sua população. Faz com que sejam criadas melhores infra-
estruturas para o benefício dos turistas e a população local.
Moçambique tem que se internacionalizar, mostrando cada vez mais ao mundo no que
se tem de melhor e específico, ou seja, é preciso comunicar muito, porque o que não se
comunica não existe.
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4. Referências bibliográficas
ACERENZA, Miguel. (2002). Administração de Turismo; Conceituação e organização
tradicional. Gabriela Rabuske Hendges. São Paulo: EDUSC
Agenda 2025 Visão e Estratégias da Nação – Revisão 2013. Disponível em: © Agenda
2025 Visão e Estratégias da Nação – Revisão 2013 [consultado em 03/06/2020].