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UNIVERSIDADE LICUNGO
BEIRA
2022
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2022
UL
ARMANDO RAUL AGOSTINHO
BARCA
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Beira
2022
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 5
2. Objectivos ............................................................................................................................... 6
3. Metodologia ............................................................................................................................ 6
3. Conclusão ............................................................................................................................. 16
1. Introdução
2. Objectivos
3. Metodologia
De modo a obter informações para elaboração do presente trabalho, o Autor auxiliou-
se na pesquisa bibliográfica que o colocou a parte dos objectivos traçados, a partir de alguns
livros, artigos disponíveis na internet e manuais permitirá a obtenção de conceitos sobre a
Tipologia do fluxo turístico.
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Os fluxos turísticos são viagens temporárias dos turistas a uma determinada área
geográfica. Isso pode ser medido em vários níveis:
fundamentalmente por motivos de recreação, descanso, cultura ou saúde, saem do seu local de
residência habitual para outro, no qual não exercem nenhuma atividade lucrativa nem
remunerada, gerando múltiplas inter relações de importância social, econômica e cultural (De
la Torre, 1992, p. 19).
Segundo Fuster (1974), existe uma miríade de organizações que surgem “para
fomentar a infra-estrutura e a expansão do núcleo, as campanhas de propaganda, com efeitos
negativos ou positivos nas populações receptoras.
Na visão de Molina e Abitia (1987), o turismo não deve ser considerado um produto,
bem ou serviço, mas antes de tudo uma atitude frente às possibilidades de utilização de tempo
livre, só existindo quando são dados os elementos que o compõem: natureza, cultura,
hospedagem e transporte.
Middleton (1988), apresenta uma tipologia que muito se assemelha à de Py (1992)
subdividindo os bens e serviços em atracções do destino, facilities e serviços do destino,
acessibilidade ao destino, imagem do destino e preço no consumidor. Fazemos-lhe referência
não só por considerarmos que ajuda a melhor delinear os aspectos salientados na tipologia
anterior mas também por, em vez de fazer menção a recursos, avançar com o conceito atracções,
deixando implícito que, na sistémica do turismo, estão de algum modo criadas as condições
para se usufruir dos recursos, enquanto base de possíveis produtos.
Sendo assim, a maior parte do turismo internacional que chega à Europa provém de
países da própria região, existindo um enorme potencial de mercado para os serviços turísticos
dentro da própria Europa. Em sua maioria, o turismo praticado por pessoas do seu próprio país
ultrapassa o turismo internacional, tanto em termos de dimensão, como em contribuição
econômica.
O domínio do Euro pode ser considerado como uma forte tendência do mercado
turístico europeu. Desde o ano de 2002, o Euro criou uma nova geografia monetária mundial.
Doze países europeus passaram a utilizar uma nova moeda, abandonando voluntariamente suas
moedas nacionais, por escolha política. Este fato facilitou os prestadores de serviços turísticos,
já que as tarifas de serviços hoteleiros terão os preços tabelados em euro, obtendo assim uma
maior segurança monetária para o turista e para o habitante local. A Europa se encontra em uma
nova fase do turismo mundial, onde o continente que recebe o maior contingente de turistas e
que tem os dois maiores países receptores do mundo, a França e a Espanha, passa a ter também
uma moeda forte. (Boiteux, 2002).
Outros fatores importantes que contribuem para o potencial mercado turístico europeu,
de acordo com dados do Turismo de Portugal (2008), são: envelhecimento da população
européia, cerca de 25% da população tem mais de 65 anos, sendo assim, uma clientela com
mais dinheiro e tempo para viajar, além de contribuir para a sazonalidade; e diminuição de
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Não há requisitos técnicos gerais sobre segurança contra incêndios e à prova de som
em todas as instalações. Os preços máximos de serviço devem ser exibidos na recepção em um
lugar visível e é obrigatória uma lista de preços para serviços extras (telefone, lavanderia,
garagem) nas salas. O hotel deve mostrar na sua principal entrada uma placa com sua categoria.
Sua classificação é definida em uma estrela até cinco estrelas.
A classificação dos meios de hospedagem nos Estados Unidos segundo a Mobil Travel
Guide é representada por uma até cinco estrelas, sendo que o processo de classificação de cada
estabelecimento inclui:
❖ Inspeção das instalações: Cada imóvel é visitado por um inspetor de instalação treinado,
que usa uma lista de verificação para avaliar a limpeza, a condição física e localização.
Esta inspeção é inesperada e resulta em uma classificação Mobil um, dois ou de três
estrelas. Spas são a única exceção, o padrão mínimo para uma classificação Mobil de
spa é três estrelas.
❖ Avaliação de serviços: Com base na inspeção das instalações, imóveis que podem ter
classificação Mobil de quatro estrelas ou cinco estrelas irão receber a visita de um
segundo.
Em 2000, o país apresentava 6.029 hotéis. Deste total, 1899 se encontram na categoria
de três estrelas, 352 na categoria quatro estrelas e 117 na categoria cinco estrelas. As três
estrelas e, sobretudo os quartos de alojamento na China são apresentados com TV, frigobar, ar-
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condicionado e banheiro privado. As outras incluem salões, piscinas, salas para boliche, saunas,
banhos de vapor, ginásios, serviços médicos e de beleza. Alguns dos hotéis também incluem
shopping centers e para negócios, bancos e correios.
Segundo Freitas (2007), esse sistema utiliza matrizes de classificação compostas por
padrões de adequação aos diversos tipos de meios de hospedagem e extensivamente detalhadas
em itens e aspectos que devem ser observados nos estabelecimentos.
O turismo é uma atividade econômica que tem ganhado mais espaço na economia
internacional e doméstica dos países de todo o mundo, contabilizando uma participação cada
vez maior na arrecadação de receitas e na composição do Produto Interno Bruto (PIB).
É importante lembrar que o turismo está inserido no setor terciário da economia e não
compreende somente o translado propriamente dito, mas também o preparo para a viagem e as
atividades desempenhadas no local de destino, como a hospedagem, a alimentação, o transporte
local e o comércio. Dessa forma, existe todo um circuito econômico e cadeias produtivas que
giram em torno dessa prática e são por ela beneficiadas, direta ou indiretamente. Além disso, o
turismo é importante para a criação de emprego e geração de renda para a população local.
3. Conclusão
Concluindo, o ato de viajar não é novo para o ser humano, portanto como pudemos
verificar, tais práticas são antigas, porém o que tem apresentado significativa transformação é
sua finalidade. Se anteriormente os deslocamentos eram o meio para realizar transações
comerciais, guerrear ou adquirir conhecimento, a partir do século XIX a viagem transforma-se
a partir do turismo. As modificações na legislação trabalhista em países desenvolvidos
conferem ao trabalhador maior tempo livre, que com a ascensão capitalista, viria a ser
apropriado na reprodução do capital. Inserido em uma sociedade pautada pelo consumo, o
turismo baseia-se na mesma lógica, e a viagem é transformada em necessidade/desejo no
imaginário social.
Como prática espacial, o turismo modifica profundamente as localidades onde se
instala, seja ela urbana ou rural. Nesse contexto, uma das práticas em evidência tem sido a
inserção de objetos icônicos, os quais têm a superficialidade de suas formas transformada em
verdadeiro cenário de consumo. A evolução técnica dos meios de comunicação exerce grande
influência neste processo, visto que a criação de representações a partir de fotografias, filmes,
propagandas de televisão e diversas outras mídias divulgam os ícones pelo mundo. Contundo,
a viagem com frequência é então compreendida como mecanismo de elevação do status social,
visto que o ato de conhecer determinados locais e seus fixos famosos não está ao alcance de
todos.
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Referencias bibliográficas
Balastreri (Org.). (2002). Turismo e desenvolvimento local. 3. ed.. São Paulo: Hucitec.
Boiteux, b.c.(s/d). O Euro e o Turismo. Disponível em:
http://www.univercidade.br/uc/cursos/graduacao/tur/pdf/artigos/euro_turismo.pdf. Acessado
em: 03/09/2022.
De La Torre, Oscar. (1992). El turismo fenómeno social. México: Fondo de Cultura
Económica.
Fluxo turístico. Disponível em: https://pt.frwiki.wiki/wiki/Flux_touristiques. Acessado em: 03
de setembro de 2022.
Freitas, A.L.P. (2007). Uma abordagem multicritério para a classificação de hóteis.
RAUSP. Revista de Administração, v. 42, p. 338-348.
Fuster, Luiz Fernandez.(1974). Teoría y técnica del turismo. Madri: Nacional.
Gastal, S. de A. (2005). Nomadismo e Turismo: viagem como vida no espaço. In: TRIGO, L.
G. G (Org.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, p. 49-58.