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O Setor de Turismo em Portugal

Ano Letivo 2021/2022

Formadora: Mafalda Calçarão


Formanda: Cláudia Santos TRB 3
índice

índice 2

Introdução 2

Turismo 3

A Evolução do Turismo 5

Turismo nacional ou doméstico vs Turismo internacional 9

Identificar as principais linhas de enquadramento socioeconómico do setor do

turismo 10

As principais linhas de tendência de evolução do turismo em Portugal 11


Introdução
O presente trabalho pretende identificar e analisar as diferentes definições de
turismo de modo a contribuir significantemente para encontrar uma definição que
possa merecer uma aceitação total pela comunidade científica.
Inicialmente, trataremos de falar um pouco sobre o conceito de turismo. Em
seguida, será realizado um breve enquadramento histórico do surgimento do
conceito de turismo. Adiante, abordaremos a sua evolução. Com fim último de
mostrar quais são as principais linhas de tendência de evolução do turismo em Portugal.
Quanto à metodologia de pesquisas baseia-se na revisão bibliográfica e
observação.
Turismo

A origem da palavra turismo vem da palavra “tour”, esta é de origem francesa e


significa “volta”. No entanto, outra fonte diz-nos que “a matriz do radical tour é do
latim, através do seu substantivo tournés, do verbo tornare, cujo significado é “giro,
volta, viagem ou movimento de sair e retornar ao local de partida”.
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, a Organização Mundial
de Turismo/Nações Unidas, definem a palavra como "as atividades que as pessoas
realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem,
por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios
e outros”.
Então, dessa forma, têm-se as primeiras indicações do conceito de turismo, ou seja,
o deslocamento temporário de pessoas com o regresso destas ao local de onde
partiram.
Turismo é, nos dias de hoje,
designado como um
fenômeno socioeconômico
que consiste no
deslocamento temporário e
voluntário de um ou mais
indivíduos que, por uma
complexidade de fatores
que envolvem a motivação
humana, saem do seu local
de residência habitual para
outro, gerando múltiplas
inter-relações de importância cultural, socioeconômica e ecológica entre os núcleos
emissores e receptores.
E para melhor se compreender o conceito de turismo, vou analisar 3 tipos de
pessoas que fazem viagens:

Viajante: pessoa que visita um lugar diferente no qual tem residência fixa, com fins
distintos das quais exerce em seu país.

Turista: visitante temporário que permanece no mínimo 24 horas (ou um pernoite)


no lugar que visita e cujas finalidades de viagem podem ser várias: negócios, férias,
saúde…

Excursionista: visitante temporário que permanece menos de 24 horas (ou não


realiza pernoite) no lugar que visita, e cujas finalidades são iguais às dos turistas.
São chamados de “visitantes de um dia” e incluem passageiros em cruzeiros que
pernoitam a bordo das embarcações.
A Evolução do Turismo
Ao longo dos últimos 25 anos, a tecnologia avançou e então houve muitas
mudanças, como a relação de clientes e fornecedores. No entanto, viajar continua a
ser um marco de conquistas, uma realização de novos projetos, ou mesmo apenas
a realização de um sonho.
Foi no século VI a.C., que surgiu a primeira manifestação conhecida do Turismo,
isto devido às festas religiosas que existiam nas cidades.
O Lazer era procurado por classes mais altas, pois, como Aristóteles dizia “ Lazer
leva a iluminação estética, espiritual ou intelectual através da busca de
entendimento.”
Na Grécia, 2000 anos antes de Cristo, fazem-se viagens para visitar “deuses de
cura”, muitas delas efetuadas por mar, acentuando a prosperidade dos portos
marítimos. Os Romanos foram os primeiros a introduzir os“guidebooks”, que
listavam os hotéis que tinham selo de qualidade. Esta era uma época em que existia
muita burocracia associada ao ato de viajar. As pessoas precisavam de ter uma
autorização para tal é o que adquirissem durante a viagem era frequentemente
sujeito a impostos. Durante o império Romano, apareceu também o turismo
doméstico, com o surgimento de segundas residências, principalmente na primavera
como forma de convivência social. Os Romanos necessitavam de ocupar os tempos
livres e efetuavam espetáculos de entretenimento e comida para a população como
forma de a manter ocupada.
Turismo nacional ou doméstico vs Turismo
internacional
O turismo interno envolve residentes de um país que viaja dentro do país. Um
exemplo de turismo doméstico seria os índios do sul que visitaram o Taj Mahal ou
os chineses visitando a Grande Muralha. Como os turistas domésticos não
atravessam fronteiras internacionais, não precisam de visto ou passaporte; nem
precisam converter seu dinheiro em uma moeda diferente.

Muitas pessoas visitam diferentes partes do país durante os feriados. O turismo


interno tem maior alcance em países de grandes dimensões, como Índia e U. S, em
comparação com países menores. A duração dos passeios também pode variar,
mas os turistas domésticos só podem passar um ou poucos dias em turnê.

O turismo internacional envolve turistas que viajam para países estrangeiros. Um


exemplo de turismo internacional inclui um turista chinês visitando o Rio de Janeiro.
Uma vez que esses turistas atravessam fronteiras internacionais, eles devem levar
um passaporte e um visto e trocar seu dinheiro na moeda local.

Um turista internacional pode achar a cultura local estranha e nova porque ele ou
ela só tem uma idéia básica sobre as tradições, etiquetas e regras de um país. Por
exemplo, certos gestos podem ser considerados rudes em uma determinada região
ou uma certa maneira de vestir pode ser considerado imodeste em uma
determinada cultura.Portanto, turistas internacionais podem enfrentar situações
desconfortáveis.

Identificar as principais linhas de enquadramento


socioeconómico do setor do turismo
No enquadramento demonstrativo da importância do turismo, os centros urbanos
sempre desempenharam um papel essencial pelas suas características intrínsecas
na relação com este setor. Com efeito, o turismo urbano, pelo seu caráter
multidimensional e multifuncional, engloba uma variedade de utilizadores e recursos
que se encontram simultaneamente ligados, revelando-se hoje como um segmento
em crescente dinamismo e desenvolvimento. Por sua vez, o lazer, afirma-se como
um valor cada vez mais significativo na sociedade atual, encontrando no espaço
urbano um palco de excelência para a sua realização. Enquanto forma de consumo
massificado, o lazer também deve ser encarado como consumo responsável, com
vista à sustentabilidade territorial, traduzida no desenvolvimento local pretendido.

As principais linhas de tendência de evolução do


turismo em Portugal
Com o título "Futurismo: O Petróleo Nacional, Turismo em Portugal em 2037", este
trabalho surge porque "Portugal precisa urgentemente de pensamento a longo
prazo", segundo os nove autores, que formam o grupo MESA 37.
O documento menciona um cenário futuro que incluirá a ascensão do Oriente, o
aumento e envelhecimento da população, mais preocupações ambientais e
energéticas, o crescimento do clima de insegurança e mudanças nas instituições, no
qual o "Turismo em Portugal tem um futuro risonho".
"Será uma atividade ainda mais importante para a economia portuguesa nos
próximos 20 anos, se não cometermos muitos erros e se não tivermos grande
azares", lê-se no estudo, que perspetiva nos próximos 20 anos "mais turistas,
demais origens, que ficam mais tempo e despendem mais dinheiro".
Assim, haverá maior riqueza para o país, "mais impostos, mais postos de trabalho,
maior aproveitamento dos recursos e das regiões e ainda maior qualidade de vida
para os residentes".
Entre a lista de argumentos para justificar as suas perspetivas está o aumento de
turistas, nomeadamente por crescer a população, e o aumento da classe média em
países do Oriente, como a China e a Índia.
As oportunidades perante o cenário passam por captar rotas do Oriente, "de forma
direta e indireta, usando canais sobre o território africano", e a transformação do
país na "Flórida da Europa", no sentido de captar reformados europeus, através de
"boas infraestruturas aeroportuárias, boa internet, segurança, apoio médico e preços
de habitação acessíveis".
Entre o que pode correr mal, os autores do estudo enumeraram o bio e o
ciberterrorismo, redução da liberdade de circulação na União Europeia, guerras,
problemas em ligações aéreas, colapso dos sistemas de segurança social e crise
nas finanças públicas.
Quanto ao argumento de Portugal como destino seguro, o estudo apresenta como
oportunidades a gestão da imagem com medidas indiretas como o fim das Forças
Armadas, com reforço dos meios electrónicos e forças de intervenção de grande
mobilidade, e inovação na forma de lidar com os incêndios.
À questão sobre o que pode correr mal, o documento responde com as hipóteses de
terrorismo, cataclismos naturais, incêndios, alterações climáticas, instabilidade
política e opções políticas erráticas, conflitos sociais e má gestão do território "com
perda de identidade e qualidade ambiental".
Sobre a previsão de o setor ser ainda mais competitivo, os autores sublinharam a
capacidade empreendedora e a existência de tecnologia, assim como diversificação
de tendências turísticas e as oportunidades no setor hoteleiro e na restauração,
prevendo que as agências de viagens se transformem em produtoras de conteúdos.

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