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Importância do Turista na movimentação da actividade turística

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Resumo

O Turismo é um fenómeno complexo que compreende os deslocamentos espaciais


realizados pelas pessoas em suas viagens e permanências em localidades diferentes de suas
residências. Em sua prática, o turismo necessita de infra-estrutura específica, de modo a
conquistar e transformar o espaço geográfico. Por outro lado, a actividade turística é
responsável por diferentes impactos socioeconómicos negativos e positivos. Os destinos
turísticos, ao receberem os fluxos de visitantes, geralmente se beneficiam economicamente,
pois estes são consumidores do seu comércio e serviços. a importância do turista na
movimentação da actividade turística é inegável. Sua presença não apenas dinamiza a
economia local, mas também desempenha um papel fundamental na preservação cultural e
ambiental, além de promover a compreensão intercultural e o intercâmbio global.

Palavra-Chave: Importância, Turista, Movimentação, Turística.

Abstrat:

Tourism is a complex phenomenon that comprises the spatial movements made by


people during their travels and stays in locations other than their homes. In practice, tourism
requires specific infrastructure in order to conquer and transform geographic space. On the
other hand, tourism is responsible for different negative and positive socioeconomic impacts.
Tourist destinations, when receiving flows of visitors, generally benefit economically, as they
are consumers of their commerce and services. The importance of tourists in the movement of
tourist activity is undeniable. Their presence not only boosts the local economy, but also plays
a fundamental role in cultural and environmental preservation, as well as promoting
intercultural understanding and global exchange.

Keyword: Importance, Tourist, Movement, Tourist.

Résumé:

Le tourisme est un phénomène complexe qui comprend les déplacements spatiaux


effectués par les personnes lors de leurs voyages et séjours dans des lieux autres que leur
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domicile. En pratique, le tourisme nécessite des infrastructures spécifiques pour conquérir et


transformer l'espace géographique. D’un autre côté, le tourisme est responsable de différents
impacts socio-économiques négatifs et positifs. Les destinations touristiques, lorsqu'elles
reçoivent des flux de visiteurs, en bénéficient généralement économiquement, car elles sont
consommatrices de leur commerce et de leurs services. L’importance des touristes dans le
mouvement de l’activité touristique est indéniable. Leur présence stimule non seulement
l’économie locale, mais joue également un rôle fondamental dans la préservation culturelle et
environnementale, ainsi que dans la promotion de la compréhension interculturelle et des
échanges mondiaux.

Mot clé : Importance, Touriste, Mouvement, Touriste.


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Introdução

Praticar turismo constitui, na actualidade, uma das maiores seduções dos tempos
modernos. O turismo possibilita ao ser humano uma interacção com diferentes culturas, a
oportunidade de novas aprendizagens e o encontro entre ‘nós’ e os ‘outros’. É um facto que o
turismo reúne culturas dos mais distintos lugares, e que na sua multiplicidade ele atinge o ser
humano, os lugares, a cultura e o ambiente de um destino.

O acto do turismo proporciona um conjunto de experiências, memórias e emoções


relacionadas com os lugares que os turistas visitam. Por isso, as experiências turísticas
desempenham, actualmente, um papel cada vez mais importante na vida económica e social
de muitas sociedades. Tais experiências não podem ser compradas (Andersson, 2007), e
variam de turista para turista. Por outro lado, toda a prática turística é uma experiência seja ela
negativa ou positiva. O presente artigo pretende descrever e analisar as diferentes perspectivas
da experiência em turismo.

Definição dos objectivos

a) Objectivo geral:
 O objectivo geral deste artigo é fornecer uma compreensão abrangente do papel
crucial que os turistas desempenham no sector de turismo.
b) Objectivos específicos
 Analisar o impacto económico dos turistas;
 Avaliar a influência dos turistas na preservação do património cultural e natural;
 Explorar como as praticas e politicas adoptadas pelos turistas podem impactar
positivamente ou negativamente a sustentabilidade ambienta, social e económica dos
destinos.
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Revisão de Literatura

1. O turismo

O termo “turismo” vem do inglês tour e começou a ser utilizado no início do século
XIX, associado à prática de viajar por prazer. O conceito evoluiu com a contribuição de vários
estudiosos, que definiram o turismo de acordo com o tempo de permanência no destino, a
distância percorrida, a motivação da viagem, dentre outros critérios. Embora existam várias
definições, a maioria considera que, para haver turismo, é preciso um deslocamento
temporário do local de residência habitual para o local de destino.
A Organização Mundial do Turismo (OMT), descreve o turismo: as actividades que as
pessoas realizam

...durante suas viagens e estadias em lugares distintos de seu entorno habitual, por um
período consecutivo inferior a um ano, com a finalidade de lazer, por negócios e outros
motivos, não relacionados com o exercício de uma actividade remunerada no lugar visitado.
Nessa definição incluem-se todas as actividades dos visitantes, como os turistas (visitantes
que pernoitam) e os excursionistas (visitantes de um dia)... (DIAS, 2005, p. 18).

Segundo a OMT, não só as viagens de lazer são turísticas, mas também peregrinações
religiosas ou viagens para participar de competições esportivas e exposições de arte, por
exemplo.

Portanto, precisamos ter cuidado ao analisar as viagens de negócios – elas somente


serão turísticas se não acontecerem com o objectivo de ganho de remuneração. Vamos
considerar dois exemplos:

a. Um executivo viaja para participar de um congresso profissional em sua área – nesse


caso, a viagem pode ser considerada turística, pois se trata da participação em um
evento e, normalmente, não há remuneração específica para essas situações.
b. Um engenheiro viaja para executar um projecto remunerado no exterior – a viagem
não é turística, pois é motivada pelo pagamento específico do projecto.

Em geral, pode-se afirmar que o turismo depende da presença de três elementos


fundamentais:

 Ocorrência de deslocamento físico de carácter temporário: para haver turismo é


preciso se deslocar para um local diferente do lugar de residência habitual – outro
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município, outro estado ou outro país. Quando se realiza uma actividade recreativa na
própria cidade de residência, chamamos de lazer, não de turismo;
 Motivação para viajar: o turista sempre é levado a viajar por algum motivo, como
comprar, descansar, divertir-se, adquirir cultura etc. Nem sempre as viagens turísticas
são motivadas pelo lazer; e
 Uso de serviços e equipamentos turísticos: o turista precisa usar serviços de
hospedagem, alimentação, entretenimento, transporte, guiamento e outros que veremos
com mais detalhes adiante.

Portanto, quando quiser saber se uma viagem é turística ou não, basta analisar a
presença ou não desses três elementos – é necessário que existam os três, e não um ou dois
apenas. Além disso, lembre-se das restrições da definição oficial: a duração da viagem,
inferior a um ano, e a ausência de actividades remuneradas no local visitado.

2. Viajantes e Turistas
Nem todas as pessoas que viajam estão praticando turismo. Há viagens de estudo e de
trabalho, por exemplo, que não se enquadram na categoria de deslocamento turístico.

Para o entendimento do conceito basilar, convencionalmente associam-se as noções de


viajante (traveller) e visitante (visitor), reverberando definições de turista (over-night visitor)
e excursionista (same day visitor) – que, por sua vez, serve de referência para compreender e
caracterizar o que é turismo.

De maneira sintética, a partir das classificações feitas pelas “Recomendações sobre


Estatísticas do Turismo” (RET), de 1994, resulta que “todos os visitantes são viajantes
turísticos, mas nem todos os viajantes são visitantes e, por isso, nem todos eles entra nas
estatísticas de turismo: genericamente, estes (os que entram nas estatísticas) são os que não
exercem uma actividade remunerada no lugar visitado” (NOGUERO, 2010, p. 180).

Tradicionalmente, é considerado turista o indivíduo que viaja com o objectivo de


recreação. Entretanto, hoje já se admite dizer que algumas viagens de negócios são também
turísticas, o mesmo acontecendo com viagens de cunho religioso e outras modalidades de
turismo.

Lembre-se de que, para haver turismo, bastam três requisitos: deslocamento


temporário, motivação e uso de serviços turísticos. Portanto, ainda que o deslocamento não
tenha por objectivo o lazer, a viagem pode ser turística.
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Entre os visitantes que consomem os serviços turísticos há uma divisão, de acordo


com o tempo de permanência no destino e com a ocorrência ou não de pernoite:

i. Turistas: são os visitantes que pernoitam no destino, lá permanecendo por, no


mínimo, 24 horas (segundo a OMT), usando qualquer tipo de hospedagem no local
visitado.
ii. Excursionistas: são visitantes que não pernoitam e não utilizam alojamento no local
visitado, permanecendo menos de 24 horas. São conhecidos ainda como “turistas de
um dia”.

Tanto os turistas como os excursionistas são visitantes, sendo contabilizados nas


estatísticas de turismo. Os excursionistas, em geral, utilizam poucos serviços turísticos e
residem em áreas próximas às localidades turísticas.

3. Experiência dos turistas na movimentação da actividade do turismo

Para analisar a experiência turística, é necessário começar por compreender o papel


que o turismo desempenha na sociedade contemporânea, a natureza do turismo como
consumo (Wearing et al, 2010), e os impactos que ele provoca nos espaços ou territórios onde
a experiência ocorre.

A experiência turística é vista por Ryan (2002) como uma actividade de lazer
multifuncional que envolve o indivíduo em actividades de entretenimento ou em actividades
de aprendizagem. Para o autor, a experiência turística é aquela que “abarca todos os sentidos,
e não apenas o visual” (Ryan, 2002).

A experiência turística, de certa forma, inicia-se na fase da pré-viagem até o regresso


do turista ao seu ambiente normal, ou seja, “o caminho no qual a experiência do turista pode
ser entendida é como uma sequência de fases que se inicia com o desenvolvimento de uma
intenção em visitar determinado destino, passando pela experiência de uma variedade de
serviços durante a estada no destino, e culminando com as lembranças do destino quando
regressa ao lar” (Laws, 1995: 52-53).

Alguns autores afirmam que as experiências turísticas contêm elementos de


imaginação (Olsen, 2002), ou seja, que as “experiências são imaginativas e aparentemente
sem limites” (Selstad, 2007: 20).
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De facto, o turismo envolve a fantasia e a expectativa de novas e diferentes


experiências que, geralmente divergem daquelas encontradas na vida quotidiana (Urry, 1996)
e, por isso, os promotores do turismo procuram sempre que possível criar propositadamente
expressões culturais para atrair o interesse dos turistas (Selstad, 2007).

Assim sendo, “se todas as atracções turísticas são experiências culturais”


(MacCannell, 2003: 33), então, o turista viaja para consumir experiências. Logo, tudo o que
os turistas visitam, experimentam ou consomem num destino pode ser considerado uma
experiência. Por isso é que, em alguns aspectos, o turismo é caracterizado como a experiência
e o consumo do local (Meethan, 2001).

4. Importância do Turista na movimentação da actividade turística

Os turistas desempenham um papel crucial na movimentação da actividade turística de


diversas maneiras. Primeiramente, os turistas contribuem significativamente para a economia
local, gastando dinheiro em hospedagem, refeições, transporte, compras e actividades de
lazer.

O turista desempenha um papel essencial na movimentação da actividade turística em


escala global. Sua presença não apenas impulsiona a economia local, mas também promove a
preservação cultural e ambiental, além de fomentar a compreensão intercultural e o
intercâmbio global.

Em termos económicos, os turistas contribuem significativamente para a receita das


regiões que visitam, gastando dinheiro em hospedagem, alimentação, transporte, compras e
actividades de lazer. Esse fluxo de capital estimula o desenvolvimento de infra-estrutura
turística, cria oportunidades de emprego e incentiva investimentos em diversos sectores.

Além disso, a presença de turistas muitas vezes impulsiona o desenvolvimento de


infra-estrutura turística, criando oportunidades de emprego e estimulando investimentos em
hotéis, restaurantes, lojas e atracções turísticas. Isso ajuda a impulsionar a economia local e a
melhorar a qualidade de vida dos residentes.

Os turistas também desempenham um papel importante na preservação cultural e


ambiental, já que seu interesse por locais históricos, tradições locais e belezas naturais muitas
vezes incentiva a conservação e protecção desses recursos.
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A presença de turistas muitas vezes estimula a conservação e protecção de recursos


culturais e naturais, já que seu interesse por locais históricos, tradições locais e belezas
naturais promove a preservação desses activos.

Por fim, Culturalmente, os turistas promovem a troca de experiências e conhecimentos


entre diferentes culturas, contribuindo para o enriquecimento das comunidades que visitam e
fortalecendo os laços entre diferentes partes do mundo. Os turistas também promovem a
compreensão intercultural e o intercâmbio global, contribuindo para o enriquecimento cultural
das comunidades que visitam e fortalecendo os laços entre diferentes culturas.

Em resumo, os turistas desempenham um papel vital na promoção do desenvolvimento


económico, cultural e ambiental das regiões que visitam, tornando-se peças-chave na
movimentação da actividade turística.

4.1. Impacto do marketing na movimentação turística

De entre as diversas definições, elegeu-se uma, que pelo seu desadorno traduz esta
área de conhecimento: “Marketing é o conjunto de técnicas utilizadas para a comercialização
e a distribuição de um produto entre os diferentes consumidores” (Balanza & Nadal, 2003).

O Marketing debruça-se sobre a investigação do gosto, necessidades e expectativas do


consumidor, tentando conhecê-las previamente de forma a influir no seu comportamento,
utilizando técnicas adequadas de persuasão que levam o consumidor a adquirir um produto/
serviço (Balanza & Nadal, 2003).

Como em qualquer outra área, o Marketing é uma peça fundamental na


comercialização do produto/ serviço turístico. O Marketing entra em cena nesta área a partir
dos anos 50 do século XX, com o ressurgimento de uma série de empresas no negócio
turístico. Com o decorrer dos anos a importância do Marketing aplicado ao turismo tem
aumentado, uma vez que os seus métodos e a possibilidade de se aplicarem a um conjunto de
empresas relacionadas com o sector permitiram um aperfeiçoamento do mesmo (Lopes,
2011).

As acções de marketing aplicado a localidades e regiões tem-se revelado fundamentais


na gestão regional, uma vez que conseguem gerar vantagens competitivas. Como benefícios
podem salientar-se, a diferenciação do destino, enaltecendo as suas características de
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intangibilidade singularizando-o e tornando-o único (Baker & Cameron, Cooper & Hall,
2008).

Um destino, é mais do que a totalidade dos produtos turísticos contidos, é o espaço


físico onde o turismo ocorre, onde as comunidades vivem e atuam e enraíza símbolos e
representações da cultura e da história do local (Cooper e Hall, 2008).

Por esta razão as acções de marketing não se deverão centralizar apenas em aumentar
a procura de turistas, mas também deverão ter um papel importante no desenvolvimento do
local, atendendo às características da região à sua história e aos seus valores (Papadopoulos,
2004).

Segundo Buhalis (2000) o marketing para além de atrair um número crescente de


turistas, deve ter em conta um plano de crescimento sustentável através da utilização dos 4 Ps
do Marketing (produto, preço, ponto de venda e promoção) Interligando-os com os recursos
turísticos do destino, para que seja plausível fazer uso dos mesmos no presente, assim como
no futuro.

O objectivo do Marketing passa por entender os comportamentos do consumidor de


turismo, as suas expectativas, as suas intervenções e limitações, de forma a minimizar erros
que o possam desapontar.

De acordo com Cobra (2001), um cliente satisfeito repete uma compra, uma estada,
uma viagem, uma nova visita à cidade, ou outros serviços relacionados com a actividade
turística. Um cliente insatisfeito espalha uma imagem desfavorável do serviço.

De acordo com Cruz (2008), verifica-se que a base para toda estratégia de marketing
está nas enunciações das linhas de produto, políticas de preço, na selecção adequada dos
canais de distribuição e deliberações relacionadas com campanhas promocionais.

Deste modo, quando se executam campanhas de marketing direccionado ao sector


turístico, é necessário interiorizar que este é um fenómeno multidisciplinar e interdisciplinar,
que compreende uma vasta multiplicidade de áreas de conhecimento, com aspectos totalmente
diversos e de grande complexidade (Kanuk, 2000).

O marketing desempenha um papel vital na promoção dos destinos turísticos,


contribuindo para atrair um número crescente de turistas e promover o desenvolvimento
económico, cultural e ambiental das regiões visitadas. É importante compreender as
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necessidades e expectativas dos consumidores de turismo para influenciar o seu


comportamento e garantir uma experiência satisfatória.

A diferenciação do destino, realçando as suas características únicas, é um dos


benefícios das acções de marketing aplicadas a localidades e regiões, gerando vantagens
competitivas. Além disso, o marketing para o turismo deve considerar um plano de
crescimento sustentável, utilizando os 4 Ps do Marketing (produto, preço, ponto de venda e
promoção) e interligando-os com os recursos turísticos do destino, (Cruz, 2008).

Também é crucial ter em mente que o marketing turístico é multidisciplinar e


interdisciplinar, abrangendo uma vasta gama de áreas de conhecimento. Compreender os
comportamentos dos consumidores, garantir a satisfação do cliente e desenvolver estratégias
eficazes são elementos essenciais para o sucesso do marketing no sector do turismo.

4.2. A Promoção dos Destinos Turísticos como factor crucial na movimentação da


actividade turística

Para Lendrevie et al. (1996) fazer um bom produto não é suficiente, à que divulga-lo e
valorizá-lo. A promoção faz parte do processo de comunicação. Deste processo faz parte o
conjunto de sinais emitidos pela empresa para os seus clientes, líderes de opinião,
colaboradores, e restantes alvos. Depois da determinação do perfil do cliente alvo, a
promoção é outra das áreas que merece atenção.

As promoções podem fazer parte de uma estratégia de longo prazo e devem ser
compreendidas tendo em conta os benefícios funcionais, económicos e psicológicos com os
quais as empresas procuram satisfazer as necessidades dos clientes. Têm o poder de influir e
alterar o comportamento do consumidor assim como cada componente do marketing mix
(Solomon, 2008).

A promoção de destinos turísticos possui variados propósitos, destacando-se os


seguintes: informar, persuadir, induzir, recordar, comunicar e sensibilizar os consumidores
assim como atrair e conquistar a fidelidade dos seus clientes. Para alcançar tais propósitos, é
fundamental que a promoção turística seja feita com eficácia e ética por parte das entidades e
empresas envolvidas com a actividade turística do destino.

É interessante observar como a promoção não apenas informa sobre um destino, mas
também busca satisfazer as necessidades dos clientes de forma funcional, económica e
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psicológica. A ética na promoção turística é fundamental para construir confiança e


credibilidade com os consumidores.
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Metodologias

O presente trabalho iniciou-se com revisões bibliográficas, que auxiliaram no


entendimento de vários conceitos utilizados no mesmo.

A revisão bibliográfica envolveria a busca, selecção, análise crítica e síntese de fontes


bibliográficas relevantes para compreender a importância do turista na movimentação da
actividade turística. Esse método é fundamental para fornecer uma visão abrangente do tema
com base no conhecimento existente.

 Levantamento e selecção de fontes bibliográficas: realizou-se uma busca


abrangente em bases de dados académicas, periódicos, livros e outras fontes
confiáveis para identificar estudos, artigos e publicações relevantes relacionados à
importância do turista na actividade turística;
 Análise crítica da literatura: Após a selecção das fontes, conduziu-se uma análise
crítica dos materiais seleccionados, identificando tendências, lacunas no
conhecimento e diferentes perspectivas sobre o tema.
 Síntese e organização dos resultados: organizou-se as descobertas da revisão
bibliográfica em categorias temáticas ou tópicos relevantes, destacando as principais
conclusões e insights encontrados na literatura.
 Comparação e contextualização das fontes: foi feita uma comparação entre
diferentes estudos e teorias encontradas na literatura para compreender as diversas
abordagens adoptadas por pesquisadores no que diz respeito à importância do turista
na movimentação da actividade turística.
 Identificação de lacunas e direcções futuras: com base na revisão bibliográfica,
identificou-se as lacunas no conhecimento existente e propor direcções futuras para a
pesquisa nesse campo, sugerindo áreas que necessitam de mais investigação.
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Discussão de Resultados

Por meio de pesquisas bibliográficas ficou claro que a presença do turista é


fundamental para dinamizar a economia local, além de desempenhar um papel crucial na
preservação cultural e ambiental, bem como na promoção da compreensão intercultural e do
intercâmbio global. O turismo possibilita a interacção com diferentes culturas, o aprendizado
e o encontro entre diferentes pessoas, tornando-se uma das maiores seduções dos tempos
modernos.

A análise da experiência turística também é crucial, incluindo o papel do turismo na


sociedade contemporânea e os impactos que ele provoca nos espaços ou territórios onde a
experiência ocorre. Entender esses aspectos é fundamental para compreender a dinâmica do
turismo e sua influência nas comunidades e destinos.

Portanto, os trechos acima ressaltam a importância das experiências turísticas e o


papel crucial dos turistas na movimentação da actividade turística. Eles destacam como os
turistas contribuem para a economia local, promovem a preservação cultural e ambiental,
estimulam investimentos em infra-estrutura turística e promovem o enriquecimento cultural
por meio da troca de experiências e conhecimentos entre diferentes culturas.

As informações citadas na revisão da literatura enfatizam a amplitude das experiências


turísticas, que vão além do entretenimento, envolvendo elementos de aprendizagem,
imaginação e consumo cultural. Além disso, apontam para o impacto positivo dos turistas na
sociedade local, tanto do ponto de vista económico quanto cultural e ambiental.

Além disso, Destaca-se a importância de uma abordagem ética na promoção, que visa
não apenas atrair clientes, mas também construir relacionamentos duradouros com eles,
promovendo a fidelidade dos consumidores durante a movimentação turística.
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Conclusão

Portanto, conclui-se que os turistas também desempenham um papel importante na


preservação cultural e ambiental, já que seu interesse por locais históricos, tradições locais e
belezas naturais muitas vezes incentiva a conservação e protecção desses recursos. Além
disso, os turistas desempenham um papel vital na promoção do desenvolvimento económico,
cultural e ambiental das regiões que visitam, tornando-se peças-chave na movimentação da
actividade turística.

A presença de visitantes nas comunidades, também é um fenómeno generalizado e


afecta os padrões de vida das pessoas, em especial nas localidades turísticas. As formas como
os visitantes se portam e seus relacionamentos pessoais com cidadãos da comunidade anfitriã
costumam ter um efeito sobre o modo de vida e atitudes dos moradores locais. Para que o
desenvolvimento turístico ocorra de maneira adequada, sua abordagem precisa ser
multidisciplinar, com profissionais de áreas distintas.
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Referencia Bibliográfica

Balanzá, I.,M.,; Nadal, M., C., 2003. Marketing e Comercialização de Produtos Turísticos.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

Cobra, Marcos; Marketing de Turismo. Editora São Paulo, 2001.

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