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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Trabalho de Campo II

Nelinha Ibraimo -708207875

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Disciplina: Biodiversidade
Ano de frequência: 3°
Turma: B

Docente:

Beira, Julho, 2022

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Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referências
s
bibliografia bibliográficas

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Folha de Feedback dos tutores:
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Índice

1.Introdução................................................................................................................................5

1.2. Objectivos............................................................................................................................6

1.2.1. Objectivo geral..................................................................................................................6

1.2.2. Objectivos específicos......................................................................................................6

1.3. Metodologia.........................................................................................................................6

2. Resolução dos exercícios........................................................................................................6

3. Conclusão..............................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas........................................................................................................13

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1.Introdução

O presente trabalho surge no âmbito do comprimento exigido pela Universidade Católica de


Moçambique para aquisição de alguns créditos académicos de modo a fazer a cadeira de
Biodiversidade. Portanto, tem como objectivo principal resolver os exercícios proposto pelo
Docente.

A biodiversidade pode ser definida, de maneira resumida, como a riqueza de espécies de um


ecossistema. Esse conceito relaciona-se com o número de espécies de um local, mas também
com a variação entre organismos da mesma espécie e sua abundância. O trabalho apresenta-se
estruturado em 4 partes onde temos: 1ª parte inclui introdução, a 2ª é apresentado o
desenvolvimento. A 3ª parte é apresenta a conclusão, finalmente a 4ª parte apresenta as
referências bibliográficas.

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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral
Resolver os exercícios propostos pelo Docente.

1.2.2. Objectivos específicos


 Explicar os mecanismos conducente a formação de novas espécies;
 Identificar os factores que influenciam na formação de novas espécies;
 Identificar as principais regiões fitogeográficas do mundo e de Moçambique;
 Identificar a divisão das especiais vegetais numa área de SDTF.

1.3. Metodologia
A elaboração do presente trabalho baseia-se em uma revisão bibliográfica com base na
literatura técnica, nacional e internacional em busca de informações em diversas páginas.

2. Resolução dos exercícios


2.1. Explicar os mecanismos conducente a formação de novas espécies

R% As especiações podem ser entendidas como processos que levam à formação de novas
espécies, entretanto elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas no genoma de
populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e,
consequentemente, o aparecimento de duas espécies diferentes.

O efeito do fundador é um tipo especial de especiação alopátrica nesse processo, uma pequena
parte de uma grande população migra para fora dos ambientes da população original. A
pequena população, geralmente, é levada à extinção, por sua vez quando as pequenas
populações são bem-sucedidas, elas são conduzidas a uma especiação mais rápida, em
virtude, principalmente, da deriva genética.

Desde Darwin, a tendência tem sido considerar que as taxas de mudanças genéticas e
fenotípicas variam em frequência regular e linear, seguindo um processo de anagénese, até a
diferenciação total da espécie ancestral em distintas espécies descendentes. Todavia a
diversificação das espécies se dá pela ocorrência de eventos de extinção em massa que
interrompem transversalmente a evolução das linhagens sem considerar o estágio de
adaptação relacionado às intensas mudanças ambientais. Por isso, as extinções em massa
eliminam adaptações evolutivas complexas, redefinindo a seleção de genes e o caminho de
adaptação das espécies ao ambiente e, consequentemente, redirecionando a história evolutiva.

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2.2. Identificar os factores que influenciam na formação de novas espécies

R% Os factores que influenciam na formação de novas espécies segundo Armando (s/d), são:

 Isolamento Geográfico
 Isolamento Ecologico
 Barreira de Híbridos
 Especiação geográfica
 Especiacão Simpatrica
 Selecção disruptiva

2.3. Efectuar a classificação dos seres vivos

R% A classificação taxonomia é um sistema que organiza os seres vivos em categorias,


agrupando-os de acordo com suas características comuns, bem como por suas relações de
parentesco evolutivo. Portanto, Aristóteles, pelo que se sabe, foi o primeiro a classificar os
seres vivos. Ele dividiu-os em dois grupos: animais e plantas, que teriam subgrupos
organizados de acordo com o ambiente em que viviam, sendo caracterizados como aéreos,
terrestres ou aquáticos.

O naturalista sueco Carl von Linnée (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu como
critério de classificação as características estruturais e anatômicas. Em 1969, o biólogo R.H.
Whittaker propôs a divisão dos vegetais em outro grupo, dos Fungos, criando portanto os
cinco reinos: Protista, Monera, Fungi, Plantae e Animalia.

2.4. Relacionar a sistemática e a filogenética

R% Normalmente objetiva testar a validade de grupos e sua taxonomia, seguindo esse ponto
de vista, apenas são aceites como naturais os grupos confirmadamente monofiléticos. Por
outro lado, a sistemática filogenética é uma base para o desenvolvimento de novos métodos,
sendo que nos dias de hoje, o dominante é a Cladística.

A sistemática filogenética tem como função organizar o conhecimento sobre a diversidade


biológica a partir das relações de parentesco entre os grupos e do conhecimento da evolução
das características morfológicas, ecológicas, comportamentais, fisiológicas, citogenéticas e
moleculares dos grupos, permitindo uma abordagem comparativa da vida e diminuindo a
distância na classificação entre os seres vivos (Santos; Klassa, 2012).
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2.5. Classificar os seres seguindo a filogenética

R% Há duas maneiras diferentes de representar o conhecimento das relações de parentesco


em classificações filogenéticas: por Subordinação e por Sequenciação, por sua vez
classificações filogenéticas são classificações biológicas que atendam o mínimo critério de ser
um sistema de nomes que implicam relações que são logicamente consistentes com a árvore
filogenética a referente classificação.

O princípio filogenético classifica as espécies de acordo com a recentidade com que elas
compartilham um ancestral comum. Portanto, no sistema de classificações filogenéticas todos
os táxons devem corresponder a grupos monofiléticos. Quando os táxons são monofiléticos,
eles correspondem a entidades históricas que são descobertas, e não inventadas.

2.6. Caracterizar as propriedades da biosfera

R% Uma das principais características da biosfera é fornecer meios de sobrevivência para os


seres vivos. Assim, é uma camada da Terra onde estão agrupados todos os tipos de vidas
terrestres, área e aquática. (Pena, 2022).

A biosfera é constituída por três elementos naturais de extrema importância para a vida na
Terra, nesse caso estão a hidrosfera, atmosfera e litosfera. A primeira representa a esfera das
águas, composta por toda água existente no planeta em diferentes lugares como em rios,
lagos, geleiras, oceanos e mares. O segundo consiste na esfera dos gases, que corresponde ao
conjunto de gases que envolvem a Terra e automaticamente a hidrosfera e a litosfera e que
tem forte influência na composição dos climas devido à dinâmica da atmosfera e seus
fenômenos e o terceiro corresponde ao conjunto, principalmente a partir de rochas e solos,
onde encontramos diversos tipos de minérios.

O planeta Terra possui característica singular em relação aos outros astros do sistema solar.
Uma das principais é a temperatura que no caso da terra possui uma média mundial de 15ºC,
percentual esse que é distinto em relação a Mercúrio e Vênus. (Freita S/d).

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2.7. Apresentar as diferentes ecozonas

R% O império holártico

Também conhecido como império boreal, compreende o Norte de américa, europa, o norte da
áfrica e maior parte da ásia, apresenta Fauna e flora.

O império neotropical
Também conhecido como império americano, inclui a desde a parte sul do méxico, América
central e América do Sul, neste império se localiza brasil, e apresenta fauna e flora.

O império africano-malgache
Também conhecido como império etiópico, inclui os países do continente africano e
madagascar, onde podemos encontrar fauna e flora.

Império asiático–pacífico
Também conhecido como império indo-malaio e polinésio, inclui a índia o sudeste do
continente asiático e a maior parte das ilhas do pacífico, apresenta fauna e flora.

Império antártico-australiano
Compreende o continente australiano, nova Zelândia e Antártida, característico pela flora e
fauna.

2.8. Identificar as principais regiões fitogeográficas do mundo e Moçambique

R% As regiões fitogeográficas do mundo e Moçambique são:

 Centro de Endemismo Zambeziano.


 Mosaico Regional Zanzibar-Inhambane
 Mosaico Regional Tongoland –Pongoland.

2.9. Factores que influenciam na dispersão

R% Diversos fatores determinam uma maior ou menor dispersão de poluentes. Dentre eles
pode-se citar a direção e a velocidade do vento, o gradiente térmico vertical, as características
topográficas e o número de fontes existentes na região.

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2.10. Explicar a divisão das espécies vegetais numa área de SDTF

As atividades de um sistemata envolvem a descoberta, descrição e a interpretação da


diversidade biológica. Os sistematas reconstroem a filogenia através de um enfoque
filogenético que é expressado na forma de um cladograma. Todavia, a classificação é baseada
em uma hierarquia, logicamente organizada e consiste em localizar uma entidade dentro desse
sistema. A identificação determina se uma planta não conhecida pertence a um grupo de
plantas já identificado. A maneira mais comum de identificar plantas é enviando uma amostra
do material coletado a um especialista botânico ou para um parabotânico bem treinado que
conheça a flora regional onde o espécime foi coletado. (Judd, W.S. et al. 2009)

2.11. Identificar os factores que influenciam na distribuição das espécies numa SDTF

R% Os fatores ambientais mais comumente relacionados a distribuição de comunidades de


plantas tropicais em diversas escalas são a topografia, textura, drenagem e fertilidade do solo.
Estudos em pequenas
escalas espaciais (1 ha) foram capazes de descrever forte relação entre a distribuição de
espécies vegetais e solo. Por outro lado, as distribuições das espécies vegetais variam desde
escalas biogeográficas até microambientais. Apesar das florestas de terra firme da Amazônia
Central serem consideradas relativamente homogêneas, existem manchas de habitantes que
determinam a distribuição espacial das plantas.
As espécies enfrentam diferenças nas condições abióticas ao longo da sua distribuição
geográfica, sendo a temperatura um dos principais fatores que influencia diversos aspectos da
vida de um organismo, especialmente em ectotérmicos. Perto da borda da distribuição
geográfica a interação entre os fatores abióticos e a tolerância fisiológica pode desempenhar
um papel fundamental na determinação dos limites de distribuição, já que a tolerância
fisiológica determina o conjunto de condições com o qual as espécies conseguem lidar. Desse
modo, a tolerância fisiológica pode restringir a distribuição geográfica da espécie.

2.11. Caracterizar a ecologia da paisagem

R% Ecologia da paisagem são caracterizados por métodos espacialmente explícitos em que


atributos espaciais e arranjos de elementos paisagísticos são diretamente analisados e
relacionados aos processos ecológicos. (Naveh e Lieberman 1994)

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2.13. Diferenciar parques e reservas

R% Parques são áreas destinadas para fins de conservação, pesquisa e turismo, entretanto
constituem unidades de conservação, terrestres ou aquáticas, normalmente extensas,
destinadas à proteção de áreas representativas de ecossistemas, podendo também ser áreas
dotadas de atributos naturais ou paisagísticos notáveis, sítios geológicos de grande interesse
científico, educacional, recreativo ou turístico. Enquanto que Reserva é uma área dentro de
um território protegido, pois apresenta uma importância imensurável para a manutenção e
desenvolvimento da flora, fauna e vida silvestre que está localizada.

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3. Conclusão
A biodiversidade representa um patrimônio imensurável e que a bioprospecção como forma e
processo de conhecimento e exploração da vida no nosso planeta terra é importantíssima e se
caracteriza como um dos acontecimentos sócio científico-econômico mais evoluídos e
essenciais dos últimos séculos. Entretanto, de tudo o que foi exposto neste trabalho foi
possível concluir que o processo de formação de novas espécies e denominado por
especiação, e para que haja essa formação de novas espécies existem mecanismos que
conduzem a esse processo, dentre os quais destacamos especiação geográfica ou alopátrica.

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Referências Bibliográficas

Judd, W.S. et al. (2009). Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. 3ª ed. Artmed, Porto
Alegre. 612p.

Naveh, Z.; Lieberman, A. (1994). Landscape ecology: theory and application. 2. ed. New
York: Springer-Verlag. 360 p.
Pena, Rodolfo F. Alves. (s/d). Biosfera. Brasil Escola. Recuperado em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/biosfera.htm. Em 11 de julho de 2022

Santos, C. M. D.; Klassa, B. (2012). Despersonalizando o ensino de evolução: ênfase nos


conceitos através da sistemática filogenética. Revista Educação: Teoria e Prática, v. 22, n. 40,
s/p.

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