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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 1
Homologia.................................................................................................................................. 2
Analogia ..................................................................................................................................... 3
Conclusão................................................................................................................................... 6
Bibliografia ................................................................................................................................ 7
iv
Introdução
Homologia diz respeito a análise das semelhanças biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes, mas que apresentam um mesmo ancestral comum.
A homologia pode ser entendida como uma consequência da evolução divergente, também
chamada de irradiação adaptativa que é o processo evolutivo que resulta no surgimento de
espécies diferentes a partir de um mesmo ancestral comum.
Portanto o presente trabalho da disciplina de botânica Sistemática tem como tema Analogia,
Homologia e Convergência dos órgãos, com o objectivo geral de distinguir a analogia da
Homologia e conhecer a convergência dos órgãos,
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Homologia e Analogia
Homologia
Homologia diz respeito a análise das semelhanças biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes, mas que apresentam um mesmo ancestral comum.
A homologia é uma forte evidência evolutiva, pois permite estabelecer ancestralidade comum
entre organismos diferentes com base nas suas semelhanças anatómicas, morfológicas e
fisiológicas e seus órgãos reconhecidos como semelhantes, são chamados de órgãos
homólogos.
Um exemplo de órgãos homólogos é com relação aos ossos das patas dianteiras de diversos
vertebrados. Embora possuam funções diferentes como a asa de uma ave, a nadadeira de uma
baleia e a mão de um ser humano, a estrutura óssea desses membros são semelhantes e
possuem uma mesma origem embrionária.
De uma forma geral, entende-se a homologia entre duas ou mais espécies como a presença de
órgãos e estruturas que possuem uma mesma origem embrionária, evidenciando um
parentesco entre as duas ou mais espécies, mesmo que esses órgãos não compartilhem a
mesma função.
A homologia pode ser entendida como uma consequência da evolução divergente, também
chamada de irradiação adaptativa que é o processo evolutivo que resulta no surgimento de
espécies diferentes a partir de um mesmo ancestral comum. O processo inicia-se com a
colonização de um determinado grupo em um novo ambiente, sendo, portanto, submetido a
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novas condições ambientais que seleccionará os mais aptos a sobreviverem naquele
determinado ambiente.
A Irradiação evolutiva desencadeia a homologia entre espécies, isto é, gera organismos que
compartilham semelhanças entre suas estruturas, mesmo que essas estruturas não possuam a
mesma função, mas apenas a mesma origem embrionária.
Analogia
A analogia, por outro lado, relaciona estruturas biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes que possuem a mesma função ou se assemelham morfologicamente, mas
que não possuem a mesma origem embrionária.
Um exemplo de estruturas análogas é a semelhança de função entre a asa de uma Ave e a asa
de um Artrópode. Embora ambas as estruturas garantam a capacidade de voo nas duas
espécies, elas possuem origens embrionárias diferentes.
É importante reconhecer que uma estrutura pode ser homóloga e análoga ao mesmo tempo,
dependendo do referencial evolutivo em que se está analisando.
Por exemplo: a asa de um ancestral como o Pterodactyl, a asa de um morcego e a asa de uma
ave. Ambas as estruturas são análogas enquanto asas, ou seja, embora a função seja a mesma,
elas possuem origens embrionárias diferentes. Porém são homólogas enquanto membros
superiores.
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Isso significa que o pterodactyl, morcego e a ave descendem de um mesmo ancestral comum
que possuía membros superiores, mas que a adaptação de voo surgiu de forma independente
em cada espécie.
Analogia entre asas e Homologia entre membros superiores do Pterodactyl, morcego e ave.
As diferenças estruturais nas asas mostram que elas não compartilham a mesma origem
embrionária.
Esse processo tem como factor principal as condições ambientais e os nichos ecológicos
sobrepostos entre populações diferentes de organismos. Darwin já havia relatado que
condições ambientais seleccionam indivíduos mais adaptados a sobreviverem em
determinados ambientes em detrimento de outros.
Portanto, essas condições ambientais que são semelhantes para todos os indivíduos de um
determinado local, ao seleccionar os indivíduos mais aptos a sobreviverem às determinadas
características ambientais, acaba seleccionando também características chave para a
sobrevivência e, muitas vezes, essas características chaves são semelhantes para os
indivíduos que possuem o mesmo habitat ou hábitos de vida semelhantes, formando assim as
estruturas análogas.
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evolui independentemente em duas espécies, não tendo encontrado ancestral comum entre
elas. Para a convergência aparecer ambos os animais devem viver sobre situações ecológicas
semelhantes e desenvolvem então a mesma estratégia, ou estrutura.
Diversas espécies de aves se alimentam ocasionalmente de anuros, mas não comeriam uma
araponga. Além disso, os predadores dessa ave são principalmente gaviões, que pouco se
alimentam de anuros.
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Conclusão
A homologia é uma forte evidência evolutiva, pois permite estabelecer ancestralidade comum
entre organismos diferentes com base nas suas semelhanças anatómicas, morfológicas e
fisiológicas e seus órgãos reconhecidos como semelhantes, são chamados de órgãos
homólogos.
A analogia, por outro lado, relaciona estruturas biológicas observadas entre organismos de
espécies diferentes que possuem a mesma função ou se assemelham morfologicamente, mas
que não possuem a mesma origem embrionária.
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Bibliografia
COSTA, J.C. 2001 Tipos de vegetação e adaptações das plantas do litoral de Portugal
continental. In Albergaria Moreira, M.E., A. Casal Moura, H.M. Granja & F. Noronha
(ed.) Homenagem (in honorio) Professor Doutor Soares de Carvalho: 283-299. Braga.
Universidade do Minho. Disponível no site http://www.isa.utl.pt/
COSTA, J.C., AGUIAR; C., CAPELO, J., LOUSÃ, M. & NETO, C. 1999. Biogeografia de
Portugal Continental. Quercetea 0: 5-56. Disponível no site http://www.isa.utl.pt/