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Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos gerais Formatação paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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ÍNDICE
Introdução..........................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................11
Bibliografia......................................................................................................................12
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Introdução
Embora seja dito com frequência que a célula é a unidade funcional básica do
organismo, na verdade são os tecidos, por meio de esforços colaborativos de suas
células individuais, que são responsáveis por manter as funções orgânicas. As células,
dentro dos tecidos, comunicam-se através das junções intercelulares especializadas,
facilitando assim, o esforço de colaboração e permitindo que as células atuem como
uma unidade funcional.
Entretanto, o tema do presente trabalho é classificação dos tecidos. Dentro deste tema,
ir-se-á debruçar sobre os tecidos conjuntivos e nervos sanguíneos.
Objectivo principal
Objectivos específicos
1. Conceituar os tecidos;
2. Conceituar e classificar tecidos conjuntivos;
3. Conceituar e classificar tecidos nervosos sanguíneos.
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1. CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS
Segundo Alberts, et al (2010, p.45), “os tecidos são agrupamentos de células e matriz
extracelular que, atuando de forma integrada, desempenham funções específicas. Entre
essas funções, as de proteção, absorção, secreção de substâncias, percepção de
sensações, sustentação, locomoção, movimentação de órgãos internos, transmissão de
informações, preenchimento, armazenamento, regeneração, defesa, e transporte de
sustâncias são algumas delas”.
A matriz extracelular é composta por muitos tipos de moléculas, algumas das quais são
altamente organizadas formando estruturas complexas como fibrilas de colágeno e
membranas basais. Atualmente, sabe-se que existe uma intensa interação entre células e
matriz extracelular formando uma entidade contínua que funciona conjuntamente e
responde de modo coordenado às exigências do organismo.
A interação das células com a matriz extracelular ocorre por meio de receptores
presentes na superfície celular que cruzam a membrana plasmática e se conectam a
vários elementos do citoesqueleto. Dessa forma, as células em conjunto com os
componentes da matriz extracelular formam uma unidade para atuarem de maneira
organizada na constituição dos tecidos. Cada um dos tecidos fundamentais é formado
vários tipos de células características e por associações e arranjos característicos entre
células e matriz extracelular, (Alberts, et al 2010).
Segundo Ross e Ross (2008, p.78), o tecido conjuntivo caracteriza-se pela grande
variedade de células e pela abundância de matriz extracelular. Como sugerido pelo
nome, os tecidos conjuntivos são responsáveis por estabelecer e manter a forma do
organismo, preenchendo espaços e conectando as diferentes células, tecidos, órgãos e
estruturas do corpo, oferecendo-lhes suporte mecânico e garantido seu posicionamento e
fixação no interior do organismo. Além disso, o tecido conjuntivo também atua na troca
de metabólitos e oxigênio entre o sangue e os demais tecidos (é rico em vasos
sanguíneos), na defesa do organismo (barreira física pela matriz extracelular abundante
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e presença de células do sistema imune) e armazenamento de gordura (estoque de
energia), podendo ser encontrado, por exemplo, nos tendões, ligamentos, nas cápsulas
envolvendo órgãos e glândulas, na pele e sob os epitélios de forma geral.
(Alberts, et al 2010, p.50), o tecido conjuntivo foi assim denominado porque une
tecidos, servindo para conexão, sustentação e preenchimento. A composição
diferenciada da sua matriz extracelular faz com que absorva impactos, resista à tração
ou tenha elasticidade. Pode ser especializado em armazenar gordura, que é utilizada na
produção de energia ou calor, ou em armazenar íons, como o Ca2+, importante em
vários processos metabólicos. Ele é ainda responsável pela defesa do organismo, pela
coagulação sanguínea, pela cicatrização e pelo transporte de gases, nutrientes e
catabólitos.
O tecido conjuntivo é composto por três tipos principais de células, que são
morfologicamente e funcionalmente distintas: (Alberts, et al 2010, p.50).
- Os fibroblastos - tipo celular mais abundante, responsáveis pela produção das fibras
proteicas e substância fundamental amorfa da matriz extracelular abundante, estando
ainda ligados à produção de fatores de crescimento e diferenciação celular.
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- As células adiposas (adipócitos) - encontradas isoladas ou em pequenos
aglomerados, caracterizadas por estocarem lipídios, que servirá de reserva energética ou
auxiliará na produção de calor. Em alguns casos se aglomeram em grupos maiores
formando um tecido específico que será visto mais adiante, o Tecido Adiposo, como um
tipo especial de tecido conjuntivo.
De acordo com sua constituição e função, o tecido conjuntivo pode ser classificado em
tecido conjuntivo propriamente dito, e ainda em tecido adiposo, tecido cartilaginoso e
tecido ósseo, que são tecidos conjuntivos com propriedades especiais e que serão
abordados mais adiante.
O tecido nervoso recebe informações do meio ambiente através dos sentidos (visão,
audição, olfato, gosto e tato) e do meio interno, como temperatura, estiramento e níveis
de substâncias. Processa essas informações e elabora uma resposta que pode resultar em
ações, como a contração muscular e a secreção de glândulas, em sensações, como dor e
prazer, ou em informações cognitivas, como o pensamento, o aprendizado e a
criatividade. Ele é ainda capaz de armazenar essas informações para uso posterior: é a
memória, (Ross & Ross, 2008, p.80).
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Composto por células especializadas em gerar e conduzir impulsos nervosos
eletroquímicos, o tecido nervoso é o responsável pela troca de informações rápidas nos
animais, captando estímulos ambientais (externos) ou do próprio corpo (internos),
integrando e interpretando tais múltiplos estímulos recebidos e enviando ordens motoras
para a coordenação das funções dos órgãos. Além disso, é responsável pelo
comportamento e pela memória.
Ross & Ross (2008, p.70), afirmam que o tecido nervoso possui, além dos neurônios,
células auxiliares que darão suporte ao funcionamento do sistema nervoso. Também
chamadas células neuróglias, as células da glia atuam na manutenção do ambiente
bioquímico, tornando-o propício para a produção dos impulsos eletroquímicos. Além
disso, também operam na proteção e no suporte nutricional e mecânico aos neurônios
para seu funcionamento adequado. Tais células diferem em distribuição e na forma e
função, desempenhando diferentes papéis na estrutura e funcionamento do tecido
nervoso.
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Conclusão
Cada um dos tecidos fundamentais é formado por vários tipos de células características
daquele tecido e por associações e arranjos característicos entre células e matriz
extracelular. Estas associações são, geralmente, muito peculiares e facilitam o
reconhecimento dos muitos subtipos de tecidos pelos estudantes. Por outro lado,
analisando agora um nível de organização acima dos tecidos, que é a organização dos
órgãos, observamos que estes são quase sempre formados por uma associação muito
precisa de vários tecidos. Esta associação de tecidos resulta no funcionamento adequado
de cada órgão e do organismo como um todo.
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Bibliografia
Alberts, Bruce et al. (2010). Biologia Molecular da Célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed.
Junqueira, Luiz Carlos, & Carneiro, José. (2008). Histologia Básica. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
Ross, Michael H. Ross, (2008). Histologia – Texto e atlas. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
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