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ÍNDICE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1.1.Objectivos do trabalho..........................................................................................................3
1.1.1.Objectivo Geral..................................................................................................................3
1.1.2.Específicos:........................................................................................................................3
1.2.Metodologias.........................................................................................................................3
2.DEFINIÇÃO DE APRENDIZAGEM.....................................................................................4
3.1.Teorias de aprendizagem......................................................................................................4
4.1.1.Construtivismo...................................................................................................................5
4.1.2.Behaviorismo.....................................................................................................................5
4.1.3.Cognitivista........................................................................................................................5
4.1.4.Humanista..........................................................................................................................5
6.1.Aprendizagem Significativa................................................................................................10
CONCLUSÃO..........................................................................................................................14
Referência bibliográfica............................................................................................................15
INTRODUÇÃO
Quanto a organização o presente trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução onde faz
apresentação do tema de uma forma simples, desenvolvimento onde aborda-se o tema e os
respectivos subtemas de uma forma mais profunda, e por fim a respectiva conclusão seguida
das referências bibliográficas
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2. DEFINIÇÃO DE APRENDIZAGEM
Para Carvalho & Ibiapina, (2009, p.192) “apropriação do conjunto das produções humanas
(saberes, habilidades, atitudes, valores, dentre outros)”.
Davidoff, (1998, p.158). “Aprender é uma actividade que ocorre dentro de um organismo e
que não podem ser directamente observada. De formas não inteiramente compreendidas, os
sujeitos da aprendizagem são modificadas: eles adquirem novas associações, informações,
insight’s, aptidões, hábitos e semelhantes”.
Woolfolk, (2000, p.184). Processo pelo qual a experiência causa mudança permanente no
conhecimento ou comportamento”
João Paulo (2017) a aprendizagem como um processo dinâmico e interactivo da criança com
o mundo que a cerca, garantindo-lhe a apropriação de conhecimentos e estratégias adaptativas
a partir de suas iniciativas e interesses e dos estímulos que recebe de seu meio social.
Existem teorias que são aplicadas no processo de ensino e aprendizagem entre elas, o
Cognitivismo de Ausubel. Ausubel foi um defensor do Construtivismo e da sua teoria e
argumenta que o sujeito constrói novos conhecimentos a partir do seu conhecimento prévio,
por meio de elos denominados de pontes cognitivas (Scheller et al., 2014).
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Sócio interacionismo de Vygotsky que advoga que a construção do conhecimento acontece
numa acção partilhada e o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interacção
social, ou seja, de sua interacção com outros indivíduos e com o meio. Segundo o autor, a
aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos
(Vygotsky, 1998).
4.1.1. Construtivismo
Corrente teórica da educação que explica como a inteligência humana se desenvolve. O
desenvolvimento da inteligência é determinado pelas acções mútuas entre indivíduo e meio.
Estas influências levaram à crença de que o homem não nasce inteligente, mas que também
não é um sujeito passivo no mundo. Mesmo sendo estimulado pelo meio externo, o homem é
capaz de agir sobre estes estímulos para construir e organizar o seu próprio conhecimento.
Quanto mais ele age sobre o meio, mais elaborada será sua organização cognitiva (Coll &
Schilling, 2004).
4.1.2. Behaviorismo
Os comportamentos do ser humano são aprendidos, e com isso, o aspecto da
aprendizagem passa a ter grande importância.
O ambiente passa a ter um papel fundamental, pois o homem passa a ser produto do
meio.
No aspecto do ensino: é preciso preparar e organizar as contingências de reforço que
irão facilitar a aquisição dos esquemas e dos diferentes tipos de condutas desejadas.
4.1.3. Cognitivista
A corrente cognitivista enfatiza o processo de cognição, através do qual a pessoa
atribui significados à realidade em que se encontra.
Preocupa-se com o processo de compreensão, transformação, armazenamento e uso da
informação envolvido na cognição e procura regularidades nesse processo mental.
4.1.4. Humanista
Foco no crescimento pessoal do aluno.
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Essa abordagem considera o aluno como pessoa e o ensino deve facilitar a sua auto-
realização, visando à aprendizagem “pela pessoa inteira”, que transcende e engloba as
aprendizagens afectiva, cognitiva e psicomotora.
Para Rogers, só uma mudança muito grande na direcção básica da educação pode
atender às necessidades da cultura de hoje.
O ponto final de nosso sistema educacional, de acordo com Rogers, deve ser o
desenvolvimento de pessoas “plenamente actuantes”. O objectivo educacional deve ser a
facilitação da aprendizagem.
Ela é apresentada de forma normativa, uma vez que estipula certos critérios a serem
atendidos, e o mesmo deve apresentar critérios abrangentes que possam ser trabalhados com
os diversos currículos de ensino.
Somos questionados por Bruner (1973b) sobre a necessidade de uma teoria da aprendizagem,
sendo que o campo da psicologia apresenta diversas teorias que envolvem o ensino e
desenvolvimento, mas é interessante ressaltar que estas teorias são descritivas e não
prescritivas como aponta Bruner, elas tratam das decorrências de um acontecimento, por
exemplo:
[...] a maioria das crianças de seis anos não possui ainda a noção de reversibilidade.
Uma teoria de aprendizagem, por seu lado, deveria esforçar-se para oferecer a melhor
maneira de dar às crianças aquela noção. Preocupa-se, em resumo, em como algo a
ensinar pode ser mais bem aprendido, isto é, em melhorar e não em descrever o ensino
(Bruner, 1973b, p. 48).
Bruner (1973b) nos apresenta a quatro características principais que caracterizam uma teoria
do ensino:
1º Uma teoria de ensino deve apontar as experiências mais efectivas para implantar em um
indivíduo a predisposição para a aprendizagem – aprendizagem em geral, ou qualquer caso
dela. Exemplificando, como as relações com o meio influenciam na vontade de aprender das
crianças?
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2º Deve especificar como deve ser estruturado um conjunto de conhecimentos, para melhor
ser aprendido pelo estudante.
3º Uma teoria de ensino deverá citar qual a sequência mais eficiente para aprender as matérias
a serem estudadas.
4º Uma teoria da instrução deve deter-se na natureza e na aplicação dos prémios e punições,
no processo de aprendizagem e ensino.
Segundo Bruner (1973c), como a Psicologia apresenta muitas teorias abordando o ensino e
desenvolvimento, uma teoria da aprendizagem deve ser estabelecida de maneira que se
consiga obter mais conhecimento e que possibilite analisar sobre a necessidade da mesma.
Ressalta-se que estas teorias são descritivas e não prescritivas, pois tratam das decorrências de
um acontecimento, conforme destacado no exemplo a seguir:
[...] a maioria das crianças de seis anos não possui ainda a noção de reversibilidade.
Uma teoria de aprendizagem, por seu lado, deveria esforçar-se para oferecer a melhor
maneira de dar às crianças aquela noção. Preocupa-se, em resumo, em como algo a
ensinar pode ser mais bem apreendido, isto é, em melhorar e não em descrever o
ensino (Bruner, 1973a, p.48).
Essa análise, segundo Bruner (1973c), indica que as teorias podem abordar outras questões
além das questões relacionadas à aprendizagem, mas também de desenvolvimento e isso não
diminui a importância das teorias psicológicas para com as teorias de ensino.
Para Bruner (1973c) uma teoria de ensino deve apresentar quatro características: (1) apontar
as experiências mais efectivas para que ocorra a predisposição para aprendizagem; (2)
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especificar como estruturar os conhecimentos, para melhor ser entendido e aprendido pelo
aluno; (3) indicar a sequência mais eficiente para aprender os conteúdos a serem abordados;
(4) conter-se na natureza e na aplicação dos prémios e punições no processo de ensino e
aprendizagem.
Quanto à predisposição para aprender, Bruner (1973c) sinaliza que nos processos de ensino e
de aprendizagem e na solução de problemas, há uma influência importante de factores
culturais, motivacionais e pessoais, visto que o processo de ensino é social, pois se estabelece
nas relações obtidas entre quem ensina e quem aprende, assim, pode-se colocar em evidência
a relação professor- aluno.
[...] Tratando-se de relação entre pessoas em que um possui algo que falta ao outro, há
sempre, no caso, um problema de autoridade. A forma dessa relação de autoridade se
reflecte na natureza da aprendizagem, no grau em que o estudante desenvolve uma
habilidade independente, na medida em que ele confia na capacidade própria para
trabalhar sozinho, e assim por diante. As relações entre quem ensina e quem aprende
repercutem sempre na aprendizagem. E desde que o processo do ensino é
essencialmente social - principalmente nos seus primeiros estágios, quando abrange,
no mínimo, um professor e um aluno -, é claro que uma criança que tem que ir à
escola deve ter um mínimo de conhecimentos sociais para poder participar do
processo de aprendizagem escolar (Bruner, 1973c, p.50).
Bruner (1973c) chama atenção para um factor importante, na predisposição para explorar
alternativas, propondo que a instrução deverá facilitar e ordenar o processo de aprendizagem
do estudante. Destaca que existem três factores envolvidos no processo de exploração:(1) A
activação, sendo o que dá início ao processo; (2) A manutenção, que serve para que o
processo se mantenha; (3) A direcção, que evitará que ele siga por caminhos indesejados.
Esses aspectos são caracterizados como exploração de alternativas e para que ocorra a mesma
é necessário que exista uma certa curiosidade, gerada por grandes incertezas. Assim, trabalhar
com rotinas não proporcionam ao aluno o desejo de solucionar problemas (Bruner, 1973c).
Quanto à estrutura e forma de conhecimento, Bruner (1973c) destaca que todo o tipo de
conhecimento pode ser simplificado ao ponto de possuir um grau mínimo de complexidade e,
desta forma, ser compreendido por qualquer aluno. A estrutura de uma matéria apresentada
pode ser caracterizada pela sua forma de representação, sua economia e a sua potência
efectiva, todas elas relacionadas à habilidade do aluno no domínio dos assuntos.
Bruner distingue três modos de representação do mundo pelos quais passa o indivíduo:
a representação activa, a representação icónica e a representação simbólica.
Tira-se desses três modos de representação que os indivíduos passam por três estágios de
processamento e representação de informações: manuseio e acção, organização perceptiva e
imagens, e pela utilização de símbolos. Segundo Bruner, não são exactamente "estágios", e
sim fases internas do desenvolvimento.
Portanto, para que a aprendizagem significativa ocorra, são necessárias três condições:
a) O material a ser aprendido deve se relacionar com algum aspecto relevante da estrutura
cognitiva do aluno, de maneira substantiva (essa relação não se dá ao pé da letra) e não
arbitrária ou por acaso;
b) O material a ser aprendido deve ser potencialmente significativo, isto é, deve apresentar a
propriedade de ser relacionável (incorporável) à estrutura cognitiva do sujeito,
particularmente com as ideias relevantes existentes (subsunções);
c) O aluno deve manifestar uma disposição positiva para aprendizagem significativa, isto é,
uma disposição para relacionar substantivamente e de modo não arbitrário, o material novo
com a sua estrutura cognitiva. Essa condição pressupõe a exigência de uma atitude activa do
aprendiz e põe em destaque a importância dos processos de atenção e motivação. (AusubeL,
2007).
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novos conceitos integradores, tornando-se intrinsecamente menos vulnerável do que as
associações arbitrárias e, portanto, fica mais fácil de ser memorizado.
c) As informações que não são recordadas (são esquecidas) após a assimilação ainda deixam
um efeito residual no conceito assimilado e, na verdade, em todo o quadro de conceitos
relacionados;
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O ambiente de aprendizagem por descoberta propõe que o educador facilite e ordene os
processos de representação por parte do aluno, para que ele se sinta estimulado a explorar
alternativas. Conforme revelam os três factores envolvidos no processo de exploração de
alternativas de Bruner: activação (dá inicio ao processo, curiosidade), manutenção (o mantém
no processo) e direcção (evita que seja caótico).
Isso posto, a forma de conhecer do indivíduo dentro de uma disciplina de ensino passa a
compreender os fundamentos da matéria, do fenómeno e prevê sua rememoração futura. Além
de proporcionar reexame constante do que foi aprendido com sua habilidade de dominar um
assunto (representações icónicas, lógicas e simbólicas); de economia, relacionada à
quantidade de informação a ser conservada na mente, a ser processada ou entendida em novas
proposições; e de potência afectiva, pela capacidade de relacionar assuntos aparentemente
distintos.
É importante enfatizar aqui que o material só pode ser potencialmente significativo, não
significativo: não existe livro significativo, nem aula significativa, nem problema
significativo, pois o significado está nas pessoas, não nos materiais.
Não se trata exactamente de motivação, ou de gostar da matéria. Por alguma razão, o sujeito
que aprende deve se predispor a relacionar (diferenciando e integrando) interactivamente os
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novos conhecimentos a sua estrutura cognitiva prévia, modificando-a, enriquecendo-a,
elaborando-a e dando significados a esses conhecimentos. Pode ser simplesmente porque ela
ou ele sabe que sem compreensão não terá bons resultados nas avaliações. Aliás, muito da
aprendizagem memorística sem significado (a chamada aprendizagem mecânica) que
usualmente ocorre na escola resulta das avaliações e procedimentos de ensino que estimulam
esse tipo de aprendizagem.
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CONCLUSÃO
Aqui, o "cognitivismo de Bruner" ficou quase que restrito aos modos de representação pelos
quais o sujeito passa ao longo de seu desenvolvimento intelectual activa, icónico e simbólico
nos quais percebe-se uma clara influência piagetiana. Aliás, na prática, nos meios
educacionais, Bruner é conhecido por estes modos representacionais e por termos como
currículo em espiral e aprendizagem por descoberta.
A teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecimentos prévios dos alunos sejam
valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas
conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando,
assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz.
Para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. Em primeiro lugar, o
aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo
arbitrário e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. Em segundo, o conteúdo
escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser
lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do
conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem. Cada
aprendiz faz uma filtragem dos conteúdos que têm significado ou não para si próprio.
(Moreira, 1999).
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Referência bibliográfica
Bruner, J. S. (1973b). Uma Nova Teoria de Aprendizagem. (2ª ed). Rio de Janeiro. Bloch. 162
p.
Novak, J. D.; Gowin, B. (1999). Aprender a aprender. (2. Ed). Lisboa: Plátano.
Scheller, M., Viali, L., & Lahm R. A. (2014). A Aprendizagem no contexto das Tecnologias:
Uma reflexão para os dias atuais. CINTED- Novas Tecnologias na Educação.
Disponível em: Doi: https://doi.org/10.22456/1679-1916.53513.
Vygotsky, L. S. (1998). A formação social da mente. (4ª ed.) Edição brasileira São Paulo -SP:
Martins Fontes.
Carvalho, Maria Vilani Cosme de; IBIAPINA, Ivana Maria Lopes de Melo. (2009). A
abordagem histórico-cultural de Vigotski. In: Carvalho, Maria Vilani Cosme de;
Matos, Kelma Socorro Alves Lopes de (Orgs.). Psicologia da Educação: teorias do
desenvolvimento e da aprendizagem.2.ed.Fortaleza:Edições UFC, , p.163-199.
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