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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho

Teoria atómica

Nome: Atanasio Agostinho Armando


Código do Estudante: 708238051
Turma: H

Gurue, Setembro de 2023

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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho

Teoria atómica

Nome: Atanasio Agostinho Armando


Código do Estudante: 708238051
Turma: H

Curso: L. Ensino de Biologia


Disciplina: Química Básica
Ano de Frequência: 1º Ano
Nome do Docente: Mela Pedro
João Ferrão

Gurue, Setembro de 2023

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organizacionais  Discussão 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução..................................................................................................................................................... 1
1.1.1.Objectivo geral .................................................................................................................................... 1
1.1.2.Objectivos específicos ......................................................................................................................... 1
1.3.Metodologias do trabalho ....................................................................................................................... 1
2.0.Revisao da literatura ............................................................................................................................... 2
2.1.1. Teoria atómica .................................................................................................................................... 2
2.1.2.Conceito de Modelo atómico .............................................................................................................. 2
2.1.3.Modelo atómico de John Dalton ......................................................................................................... 2
2.1.4.Modelo atómico de rutherford ............................................................................................................. 2
2.1.5.Modelo de Thomson ............................................................................................................................ 3
2.1.6.Modelo atómico de camadas de Niels Bohr ........................................................................................ 3
2.2.0. Historial da Tabela Periódica ............................................................................................................. 5
2.2.1.As tríadas de Döbereiner ..................................................................................................................... 5
2.2.3 Mendeleev: periodicidade e previsões................................................................................................. 5
2.2.5. Moseley e o número atómico: rumo `a tabela periódica actual .......................................................... 6
2.3.0. Estrutura da Tabela Periódica............................................................................................................. 7
2.4.0. Classificação quanto a configuração electrónica dos elementos químicos ........................................ 8
2.4.1.Princípio da exclusão de PAULI ......................................................................................................... 8
2.4.2.Configuração electrónica dos elementos: o princípio da construção elétrons .................................... 9
2.4.3.Configuração electrónica dos elementos: o princípio da construção .................................................. 9
2.4.4.Regra de HUND ................................................................................................................................ 10
2.4.5.Configuração electrónica dos elementos de transição ....................................................................... 10
2.5.0. Classificação de acordo com as propriedades físicas dos elementos químicos; ............................... 10
2.5.1.Metais ................................................................................................................................................ 10
2.5.2.Ametais ou não metais ...................................................................................................................... 11
2.5.3. Propriedades periódicas e aperiódicas .............................................................................................. 11
3.0.Conclusão ............................................................................................................................................. 12
Referências Bibliográficas ......................................................................................................................... 13
Introdução
No presente trabalho em vigor, iremos tratar da Teoria Atómica da história da tabela periódica e
seus antecedentes, onde irei decifrar o surgimento e modificações da tabela periódica.
Acreditamos que o estudo da tabela periódica irá permitir-nos a compreender uma série de questões
relativas as propriedades químicas e físicas dos elementos químicos. No que tange ao historial a referenciar
que por volta de 1800 os cientistas conheciam cerca de trinta elementos químicos. Com o tempo, novos
elementos foram sendo descobertos.
Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de
modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação. A primeira
tentativa foi as tríades de Döbereiner, grupos de três elementos com propriedades similares, ideia
que foi expandida por outros cientistas.

Em termos de sua estrutura a tabela periódica encontra-se organizada em períodos e grupos Período são
cada uma das linhas horizontais existentes na tabela periódica, sendo que na tabela periódica
actual existem sete períodos.

A Química é uma disciplina integrada nas Ciências Naturais que estuda a matéria, as substâncias
que a constituem e as suas transformações. Ela oferece um entendimento importante sobre o
nosso mundo e sobre o seu funcionamento e tem grande influência na vida cotidiana devido ao
seu carácter prático

1.1.1.Objectivo geral
 Compreender a teoria atómica, o historial da tabela periódica Período, Grupo;
Classificação quanto a configuração electrónica dos elementos químicos e as
Propriedades Periódicas e Aperiódicas.

1.1.2.Objectivos específicos
 Identificar as diferentes teorias atómicas e o historial da tabela periódica
 Explicar o Período, Grupo; Classificação quanto a configuração electrónica dos
elementos químicos e as Propriedades Periódicas e Aperiódicas

1.3.Metodologias do trabalho
No quadro metodológico o mesmo está embasado numa abordagem qualitativa com uma técnica
de pesquisa bibliográfica. MINAYO (2003) diz que com a pesquisa qualitativa temos um maior
aprofundamento nos mundos dos significados, das acções e das relações humanas, que é um lado
não captável quando se refere às estatísticas, médias e equações.

1
2.0.Revisao da literatura
2.1.1. Teoria atómica
Entre 1803 e 1808, o cientista inglês John Dalton propôs uma teoria para explicar as leis
enunciadas por Lavoisier e Proust. Essa teoria, ficou conhecida como Teoria Atómica de Dalton.
A palavra átomo vem do grego e significa indivisível

2.1.2.Conceito de Modelo atómico


Um modelo atómico1 é uma representação gráfica da matéria a nível atómico. Visa facilitar o seu
estudo através da abstracção da lógica de um átomo a um esquema

2.1.3.Modelo atómico de John Dalton


O seu modelo consistia em considerar o átomo como Bolinha maciça e indivisível. Por sua vez
Dalton trouxe 4 postulados que:
I)Todas as substâncias são constituídas de átomos, que não podem ser criados e nem
destruídos.
II) Cada substância é constituída de um único tipo de átomo. Substância simples ou elementos
são formados de “átomos simples”, que são indivisíveis. Substâncias compostas são formadas
por “átomos compostos”, capazes de se decompor, em “átomos simples”
III) Todos os átomos de uma mesma substância são idênticos na forma, no tamanho, na massa
e nas demais propriedades. A massa de um ”átomo composto” é igual à soma das massas de
todos os “átomos simples” componentes.
IV) Os “átomos compostos” são formados por um pequeno número de “átomos simples”.
2.1.4.Modelo atómico de rutherford ou “planetário” (1911)
O Modelo Atómico de Rutherford é uma forma representativa do átomo com órbitas circulares,
as quais são formadas de elétrons em volta do núcleo. Sendo o átomo, portanto, a unidade básica
da matéria, possuindo as seguintes características:
a) Região central do átomo (núcleo)
 Partículas positivas (prótons);
 Baixo volume;
 Elevada massa;

Região de maior densidade do átomo.


b) Nuvem electrónica (eletrosfera)
 Partículas negativas (elétrons);

1
1 Disponiel em: https://conceito.de/modelo-atomico
2
 Espaços vazios entre si
Em resumo Segundo CORRÊA (s/d) o verdadeiro modelo de Rutherford conforme o artigo que
ele apresentou na Manchester Literary and Philosophical Society em (1911) era o seguinte:
uma zona central - o núcleo - com carga positiva e uma zona difusa à sua volta, com carga
negativa - a nuvem electrónica.

FALHA NO MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD


De acordo com as teorias do electromagnetismo de Maxwell, ele apresentava falhas. Segundo
essas teorias, quando partículas carregadas electricamente são aceleradas, elas perdem energia,
emitindo radiação electromagnética. Nesse caso, o eléctron – conforme o princípio da
conservação da energia – iria perdendo energia cinética e potencial, fazendo com que o raio da
sua órbita fosse diminuindo gradativamente, até o momento de se chocar com o núcleo atómico.
2.1.5.Modelo de Thomson
Joseph J. Thomson físico britânico, ganhou o premio Nobel de física de 1906 devido a seus
experimentos a cerca da condução de electricidade por gases.
Experiencias com raios catódicos: Esses raios não podiam ser vistos, mas eram detectados
pelo fato de fazerem certos materiais apresentarem fluorescência.
Conclusões de Thomson
Na presença de um campo eléctrico ou magnético, os raios catódicos eram desviados, o que
sugeria que eles possuíam carga. A natureza dos raios era a mesma, independente dos materiais
do cátodo.
2.1.6.Modelo atómico de camadas de Niels Bohr
No modelo de camadas, considera-se o átomo como sendo formado por um núcleo, no qual estão
os protões e os neutrões, e uma electrosfera, na qual os electrões em rápido e contínuo
movimento, dispõem-se em camadas esféricas centradas no núcleo. Cada uma dessas camadas
pode conter um diferente número máximo de electrões. Por exemplo, a primeira das camadas
pode conter o máximo de 2 electrões, a segunda o máximo de 8 e a terceira o máximo de 18.
Podemos interpretar a distribuição dos electrões com base no facto de os electrões apresentarem
carga eléctrica negativa e os protões, positiva. Já que cargas eléctricas de sinas contrários se
atraem, é de esperar que os electrões apresentem a tendência de se situarem em camadas mais
próximas do núcleo.
O átomo de hidrogénio (Z=1) apresenta um protão no núcleo e 1 electrão. De acordo com o
modelo de camadas, esse electrão situa-se

3
Na primeira camada. No caso do Hélio (Z=2), há dois protões no núcleo e 2 electrões na primeira
camada. (Os neutrões presentes situam-se sempre no núcleo, junto com os protões).
O átomo de lítio (Z=3) tem 3 protões no núcleo e 3 electrões na electrosfera, dos quais dois
ocupam a primeira camada, preenchendo-a, e o terceiro ocupa a segunda camada.

Dentre os átomos conhecidos, aqueles com maior número atómico apresentam electrosfera,
costumam ser designadas pelas letras maiúsculas K, L, M, N, O, P e Q. A primeira camada é
designada por K, a segunda por L e assim por diante.
A distribuição electrónica para o hidrogénio é K-1, para o hélio é K- 2, para o lítio é K-2 L-1,
para o berílio é K-2 L-2, para o boro é K-2 L-3 etc.

4
2.2.0. Historial da Tabela Periódica
Contextualização
Por volta de 1800 os cientistas conheciam cerca de trinta elementos químicos. Com o tempo,
novos elementos foram sendo descobertos. Na metade daquele século esse número já havia
duplicado. Hoje são mais de cem elementos conhecidos. Os químicos do século XIX
rapidamente perceberam como os elementos químicos apresentam comportamentos muito
variados. Um dos grandes desafios dos químicos dessa época foi explorar a grande variedade de
comportamentos dos elementos químicos e tentar enxergar uma certa ordem nela.
A primeira tabela a ter aceitação entre os químicos foi elaborada por Dmitri Mendeleev em 1869,
que demonstrava avanços em relação às tentativas de seus antecessores como, por exemplo, a
previsão das propriedades de elementos ainda a serem descobertos. Lothar Meyer também havia
publicado uma tabela similar concomitantemente, que posteriormente recebeu reconhecimento
científico. Esta versão da tabela de Mendeleev foi aprimorada ao longo do tempo para
contemplar os elementos que vieram a ser descobertos até atingir o formato padrão da
actualidade.
2.2.1.As tríadas de Döbereiner
No início do século XIX valores aproximados para a massa dos átomos de alguns elementos
(denominada massa atómica) haviam sido estabelecidos. Em 1829, o químico alemão Johann
Döbereiner, analisando três elementos quimicamente semelhantes- o cálcio (Ca), o estrôncio (Sr)
e o barrio (Ba)- percebeu uma relação simples entre suas massas atómicas: a massa do átomo de
estrôncio apresenta um valor bastante próximo da média das massas atómicas do cálcio e do
barrio.
2.2.3 Mendeleev: periodicidade e previsões
Dmitri Mendeleev foi professor universitário na Rússia e fez uma importante descoberta na
história da Ciência enquanto estava escrevendo um livro de Química. Ele registrou as
propriedades de cada um dos elementos químicos conhecidos (na época eram 63; hoje são mais
de 100) em fichas de papel, cada ficha para um elemento. Manipulando as fichas, na tentativa de
encadear as ideias antes de escrever determinada parte da obra, Mendeleev percebeu algo
extraordinário.
Mendeleev organizou as fichas de acordo com a ordem crescente da massa dos átomos de cada
elemento. Notou que nessa sequência apareciam, a intervalos regulares, elementos com
propriedades semelhantes, de modo semelhante ao que Newlands fizera. Entre os muitos
exemplos de elementos com propriedades semelhantes, podemos citar:

5
Sódio (Na), potássio (K) e rubídio (Rb)— reagem explosivamente com a água; combinam-se
com o cloro e o oxigénio formando, respectivamente, compostos de fórmulas ECl e E2O (E
representa o elemento) Magnésio (Mg), cálcio (Ca) e estrôncio (Sr)—Reagem com água, mas
não tão violentamente; combinam-se com o cloro e o Oxigénio formando, respectivamente
compostos de fórmulas ECl2 e EO.
2.2.5. Moseley e o número atómico: rumo à tabela periódica actual
Na tabela periódica actual, encontramos informações como o nome dos elementos, seus símbolos
e números atómicos. Mendeleev ordenou os elementos de acordo com a sequência crescente de
suas massas atómicas. Percebeu, contudo, que algumas pequenas inversões eram necessárias
para que os elementos ficassem correctamente posicionados juntamente a outros com
propriedades semelhantes.
Hoje sabe-se que quando os elementos químicos são organizados em ordem crescente de número
atómico, ocorre uma periodicidade nas suas propriedades, ou seja, repetem-se regularmente
elementos com propriedades semelhantes. Essa regularidade da natureza é conhecida como lei
periódica dos elementos. A referida lei pode ser enunciada da seguinte forma:

As propriedades dos elementos e dos seus compostos, estão em dependência periódica


dos seus números atómicos

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2.3.0. Estrutura da Tabela Periódica
A tabela periódica encontra-se estruturada em Períodos e grupos.

Os períodos
As figuras A e B, acima, ajudam a entender o arranjo dos elementos na tabela periódica actual.
Os elementos são dispostos, um em cada quadradinho, em ordem crescente de número atómico a
partir do hidrogénio (Z=1). Esse arranjo aparece na figura A.
Nesse arranjo, chamado de forma longa da tabela periódica, os elementos aparecem em sete
linhas (sequências horizontais). Cada uma é denominada período. A tabela periódica actual
apresenta, portanto sete períodos.
Como esta representação é pouco comprida, é mais comum representarem-se os elementos com números
atómicos de 57 a 71, chamados lantanídeos, e os de 89 de 89 a 103, chamados actinídeos, à parte
dos demais, abaixo da tabela. Esse novo arranjo, que aparece na figura B, é uma forma curta de
tabela periódica. Mesmo representados `a parte, os lantanídeos pertencem ao sexto período e os
actinídeos, ao sétimo
A tabela periódica apresenta sete períodos, sendo eles:

1° período → 2 elementos

2° período → 8 elementos

3° período → 8 elementos
4° período → 18 elementos
5° período → 18 elementos
6° período → 32 elementos
7° período → 30 elementos (até hoje);

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As famílias ou grupos
Na forma curta da tabela periódica há dezoito colunas, sequências verticais de elementos. Cada
uma delas é um grupo, ou uma família, de elementos. Por determinação da União Internacional
de Química Pura e Aplicada (IUPAC) os grupos são numerados actualmente de 1 a 18, mais
ainda é bastante comum a utilização de uma representação com letras e números.
A disposição dos elementos na tabela periódica é tal que elementos com propriedades
semelhantes ficam num mesmo grupo. Alguns dos grupos por sua importância para a química
recebem nomes especiais:

O grupo 1, ou 1A, é o grupo dos metais alcalinos.


O grupo 2, ou 2A, é o grupo dos metais alcalinos-terrosos.
O grupo 16, ou o grupo 6A, é o grupo dos calcogênios.
O grupo 17, ou o grupo 7A, é o grupo dos halogéneos.
O grupo 18, ou 0 (Zero), é o grupo dos gases nobres.
Os elementos representativos
Os elementos dos grupos 1,2,13,14,15,16,17 e 18 apresentam um comportamento químico
relativamente menos complexo que os demais e são frequentemente denominados elementos
representativos.
2.4.0. Classificação quanto a configuração electrónica dos elementos químicos
Segundo SARDELA, (1985) configuração electrónica: “descreve a estrutura electrónica de um
átomo com todos os orbitais ocupados e o número de elétrons que cada orbital contém”. No
estado fundamental de átomos com muitos elétrons, os elétrons ocupam orbitais atómicos de
modo que a energia total do átomo seja a mínima possível.

2.4.1.Princípio da exclusão de PAULI


Enunciado Por Wolfgang Pauli (1900-1958) em1925:

Dois elétrons em um mesmo átomo não podem ter o mesmo conjunto de números quânticos

Nenhum orbital pode conter mais de dois elétrons

O princípio da exclusão de pauli e a configuração electrónica dos elementos

O átomo de hidrogénio em seu estado fundamental tem um eléctron no orbital 1s,portanto sua
configuração electrónica é 1s1.

8
Conjunto de números quânticos
n = 1, l= 0, ml= 0, ms= +1/2
1s

O estado fundamental do átomo de hélio (Z=2) os elétrons ocupam um orbital 1s,por tanto sua
configuração o electrónica é 1s2.

Conjunto de números quânticos


n = 1, l= 0, ml= 0, ms= +1/2
n = 1, l= 0, ml= 0, ms= -1/2
1s

Camada Subcamadas disponíveis Orbitais disponíveis (2l+1) Número possível de elétrons dentro da Número possível de elétrons para a enésima
electrónica (n) (l) subcamada [2(2l+1)] camada (2n2)

n=1 s 1 2
2
n=2 S 1 2
p 3 6 8

n=3 S 1 2
P 3 6 18
d 5 10
S 1 2
n=4 P 3 6 32
d 5 10
f 7 14

2.4.2.Configuração electrónica dos elementos: o princípio da construção elétrons


O lítio (Z=3) tem três elétrons. Dois elétrons poderão ocupar o orbital 1s e completar a cama
dan=1. O terceiro elétron deve ocupar o orbital disponível de mais baixa energia, que de acordo
com o diagrama de aufbau é o orbital 2s . O estado fundamental do átomo de lítio é, então,1s2

2.4.3.Configuração electrónica dos elementos: o princípio da construção

O berilo (Z=4) possui quatro elétrons. O quarto elétron emparelha se com o elétron 2s do lítio
dando uma configuração1S22S2.
2S

O Be possui, portanto, dois elétrons de valência.

1S

9
2.4.4.Regra de HUND
Segundo a regra de Hund, o arranjo mais estável dos elétrons é aquele com o número máximo de
elétrons desemparelhados, com o mesmo sentido de spin. Esse arranjo torna a energia total de
um átomo tão baixo quanto possível. Portanto, a melhor configuração para o átomo de carbono é
1s22s22px1 2py1, que pode também ser escrita na forma compacta como1s22s22p2:
2p

2S

1S

2.4.5.Configuração electrónica dos elementos de transição


Os elementos de transição possuem elétrons na subcamada d.

De forma geral a configuração electrónica dos elementos de transição é:[gás nobre]ns2(n-1)dx

2.5.0. Classificação de acordo com as propriedades físicas dos elementos químicos

Podemos analisar como exemplo algumas das propriedades físicas e químicas do cloro.
Fisicamente o cloro é um gás cerca de 2,4 vezes mais pesado que o ar. Tem coloração verde-
amarelada e um odor desagradável. Químicamente, o cloro não se queimará, mas dará suporte á
combinação de certas substâncias

As propriedades físicas são propriedades específicas de determinada matéria. São aquelas que
podem ser observadas quando há acção mecânica ou do calor (energia térmica).
As propriedades são: Densidade, dureza, ponto de fusão, ponto de ebulição, calor específico,
permeabilidade, condutibilidade.

2.5.1.Metais
As principais propriedades físicas são:
Nas condições ambientes, são sólidos, com excepção do mercúrio (Hg), que é líquido;

são bons condutores de calor e electricidade; apresentam o chamado brilho metálico e cor
característica.

10
2.5.2.Ametais ou não metais
São elementos com grande tendência a atrair elétrons e, portanto, a formar ânions. As principais
propriedades físicas dos ametais são:
Nas condições ambientes apresentam-se nos seguintes estados físicos:
__sólido: C, P, S, Se, I;
— líquido: Br;
— gasoso: F, O ,N ,Cl.

2.5.3. Propriedades periódicas e aperiódicas


Propriedades periódicas são aquelas que de acordo com o aumento do número atómico os
valores aumentam ou diminuem de forma regular ao longo dos períodos e grupos da tabela
periódica.
Raio atómico
O raio atómico também pode ser chamado de tamanho do átomo, é a metade da distância entre o
núcleo de dois átomos isótopos. Com isso pode-se dizer que o raio atómico é a distância do
núcleo até o seu elétron mais externo.
Analisando a tabela periódica podemos dizer que o tamanho do raio atómico cresce com o
aumento do número de camadas (crescendo para baixo) e com a diminuição do seu número
atómico (crescendo para a esquerda).

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3.0.Conclusão
Concluímos assim, que segundo a teoria de Dalton, o átomo seria “a menor porção de um
elemento que pode participar numa combinação química”. Dalton imaginou o átomo indivisível,
mas, em meados do século XX, estudos vieram a comprovar a existência de partículas
subatómicas muito pequenas. São elas os prótons, elétrons e nêutrons.
Os modelos atómicos foram evoluindo e os conceitos a respeito do movimento dos elétrons em
torno da electrosfera, também. Em 1913, após a consolidação da existência de duas regiões
distintas (núcleo e electrosfera), Niels Bohr criou um novo modelo atómico, baseado nos
espectros de emissão.
Em fim o trabalho nos ajudou a compreender a história completa da tabela periódica,
electronegativo, carácter metálico e ametálico e muitos mais, pois concluímos que em 1871,
Mendeleev publicou uma forma actualizada da tabela periódica, fornecendo informações
detalhadas de suas previsões para os elementos que havia notado estarem faltando mas deveriam
existir.

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Referências Bibliográficas
BOHR Niels ", R. Moore; Alfred A. Knopt, New York,. 1966

MORRE o (1994), cientista Linus Pauling. O Estado de São Paulo, São Paulo
, 21 ago. Caderno A, p. 17.
PERUZZO F. M.; CANTO, E. L. (2003) Química na abordagem do cotidiano.
3. ed. São Paulo: Moderna,
BRADY, J. E.; SENESE, F. (2009) Química: a matéria e suas transformações.
5. ed. Rio de Janeiro: LTC,. v.1.
CHANG, R. (1994), Química. 5. ed. Portugal: McGraw Hill, CRUZ, E. C. P.; BARBOSA,
F. Química. In: Iesde Brasil, S. A. 2008. Disponível em:

BROWN, Theodore L.; LeMay Jr., H. Eugene; Bursten, Bruce E. Química: a ciência central.
9 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

SARDELA, & MATEUS (1985) Curso de Química. Química orgânica, 9ª edição.

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