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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Ensino à Distância

Dificuldades de Distinção das Palavras Derivadas e Compostas, nas palavras da


língua portuguesa por parte dos alunos da 9ª Classe na Escola Secundária 25 de
Setembro-Manga

Josefa Luís Janete

Código do estudante: 708221476

Licenciatura em Ensino de Lingua Portuguesa

Cadeira: MIC

Turma: B

Ano de frequência: 1º Ano

Docente: Dra Aissa Madeira

Beira, Junho de 2022


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do problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
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objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referênci
bibliografia as bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índic
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e
1.1. Problematização.......................................................................................................6
1.2. Objectivos............................................................................................................6
1.2.1. Objectivo Geral................................................................................................6
1.2.2. Objectivos específicos..................................................................................6
1.3. Hipóteses..................................................................................................................7
1.3.1. Hipótese primária.................................................................................................7
1.3.2. Hipótese secundária..............................................................................................7
1.4. Delimitação do tema.............................................................................................7
1.5. Relevância do Estudo...........................................................................................8
1.6. Relevância científica............................................................................................8
2. MARCO TEÓRICO.....................................................................................................9
2.1. Radical.................................................................................................................9
2.1.1. Os radicais gregos e latinos em português...................................................9
2.2. Processo de formação de palavras......................................................................10
2.2.1. Derivação....................................................................................................11
3. METODOLOGIA DE TRABALHO..........................................................................13
3.1. Pesquisa bibliográfica........................................................................................13
3.2. Método de observação........................................................................................13
3.3. Técnica de Entrevista.......................................................................................13
3.4. População em estudo........................................................................................13
3.4.1. Processo de Amostragem...........................................................................13
3.4.2. Tamanho da Amostra.............................................................................13
3.5. Técnicas de recolha de dados: Inquérito........................................................14
4. TABELA I: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES.................................................15
5. TABELA II: ORÇAMENTAÇÃO DA PESQUISA..................................................15
Conclusão......................................................................................................................16
5. Referências Bibliográficas.........................................................................................17

1. INTRODUÇÃO
5

O trabalho em destaque tem com o tema “Dificuldades de Distinção das Palavras


Derivadas e Compostas, nas palavras da língua portuguesa por parte dos alunos da
9ª Classe na Escola Secundária 25 de Setembro - Manga”. Com este trabalho
pretende-se ilustrar onde residem as dificuldades e como minimizá-las no Processo
de Ensino – Aprendizagem, por parte dos alunos e professores.

Neste trabalho destacamos os dois processos  gerais de formação dos vocábulos em


português: a derivação e a composição. Nesse processo examinamos os tipos de
derivação, apontando a necessidade de se recorrer ao estudo diacrónico – o
levantamento histórico do vocabulário – para elucidar certas ocorrências. No que se
refere à composição, a formação das palavras compostas caracteriza-se por
apresentar uma estrutura sintáctica, analisando minuciosamente a flexão de número
dos compostos, que em muitas vezes estão em desacordo com as regras
estabelecidas. É bom lembrar, que o vocabulário de uma língua varia à medida que
mudam os costumes e atitudes, a tecnologia, as ciências e as artes. Para nomear
objectos ou expressar ideias novas, a expressão mais simples é formar palavras.
Isto, porém, não significa que seja necessário inventar sempre vocábulos
completamente diferentes dos que já existem, ou seja, depende  da necessidade de
nomearmos novos objectos com palavras que já têm  uma origem.
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1.1. Problematização
Sabe-se que a derivação é um processo de formação de novas palavras a partir de
acréscimo de afixos (prefixos e sufixos) à palavra primitiva, enquanto palavras
compostas são as que resultam da união de dois ou mais radicais ou palavras.
Sendo assim, a formação de novas palavras é uma das aprendizagens meramente
importante em todos Ciclos do Ensino Secundário.

MINZO e JÚNIOR (2009:57) definem as palavras compostas como sendo as que


resultam da união de dois ou mais radicais ou duas ou mais palavras. Estas palavras
exprimem um único conceito ou ideia, geralmente diferente do expresso pelos
radicais/palavras que compõem de modo isolado.

Na Escola Secundária 25 de Setembro, alunos da 9ª Classe na disciplina de


português enfrentam esse problema devido a mudanças constante de professores,
alguns deles não formados na disciplina, aliás há casos de professores de Francês e
de Física a leccionar a disciplina de português. Por outro lado, a escola funciona
sem biblioteca desde a sua implantação em 2009, o que impossibilita os alunos a
investigar, de modo a incentivar o gosto pela leitura. Assim, a pesquisa foi
orientada pela seguinte questão norteadora:

Quais são as causas das Dificuldades de Distinção das Palavras Derivadas e


Compostas da Língua Portuguesa por parte dos alunos da 9ª Classe na Escola
Secundária 25 de Setembro-Manga?

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral


 Estudar as reais causas das dificuldades de distinção das palavras derivada e
compostas da língua portuguesa dos alunos da 9ª Classe na escola
Secundária 25 de Setembro - Marromeu.

1.2.2. Objectivos específicos


 Identificar as causas das dificuldades de distinção das palavras derivadas e
compostas da língua portuguesa dos alunos da 9ª Classe na Escola
Secundária 25 de Setembro;
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 Descrever as causas das dificuldades de distinção das palavras derivadas e


palavras compostas da língua portuguesa;
 Analisar as percepções que os professores e alunos da 9ª Classe da Escola
Secundária 25 de Setembro têm sobre as dificuldades de aprendizagem das
palavras derivadas e palavras compostas da língua portuguesa;
 Sugerir medidas e acções estratégicas ao longo prazo para a superação
destas dificuldades e prevenir as causas do baixo aproveitamento escolar
dos alunos da Escola Secundária 25 de Setembro.

1.3. Hipóteses.
LAKATOS (1999:104) advoga que hipótese é “ a resposta provável, suposta e
provisória”. Neste contexto, como forma de respondermos a preocupação colocada
acima, achamos avançar as seguintes hipóteses:

1.3.1. Hipótese primária.


 O fraco domínio da Distinção das Palavras Derivadas e Compostas da
Língua Portuguesa por parte dos alunos da 9ª classe na Escola Secundária
de 25 de Setembro pode estar motivado pelo facto de os alunos não dominar
a divisão silábica.

1.3.2. Hipótese secundária.


 A falta de hábito de leitura pode estar igualmente a influệnciar aos alunos
no fraco domínio da da Distinção das Palavras Derivadas e Compostas
da Língua Portuguesa, razão pelo qual, vai tornar o presente trabalho
necessário e suficientemente aprofundado .

1.4. Delimitação do tema


A pesquisa teve como tema, “Dificuldades de Distinção das Palavras Derivadas e
Compostas da Língua Português”, caso da Escola Secundária 25 de Setembro em
Manga, este conteúdo é introduzido na oitava classe, na Unidade Temática X:
Textos Literários na página 155 e é repetido na 9ª Classe, na Unidade Temática V:
Textos Literários, página 57, no segundo trimestre.
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Segundo LAKATOS e MARCONI (1992:102), “o processo de delimitação do tema


só é dado por terminado quando se faz a determinação espacial e temporal do
mesmo”. Assim, o presente trabalho tem referência temporal entre os anos 2017 à
2018. Quanto ao espaço, o trabalho do campo sera efectuado na Província de
Sofala, no Distrito Beira, Posto Administrativo de Inhamizua, na Escola Secundária
25 de Setembro com o grupo alvo alunos da 9ª Classe.

1.5. Relevância do Estudo


Dificuldade de Distinção das Palavras Derivadas e Compostas, por parte dos alunos
da 9ª Classe na ESG 25 de Setembro, atesta a necessidade de aprofundar a temática
do Ensino e aprendizagem de palavras derivadas e compostas para compreender os
conteúdos neles leccionados, de modo que os alunos saibam a distinção entre
palavras derivadas e palavras compostas da língua portuguesa. Este tema é objecto
de estudo da inspiração, onde identificou-se aquando da assistência de aulas de
língua Portuguesa 9ª classe, no período diurno, programada pela Escola. Portanto,
ao identificar-se o problema criou certa indignação a qual culminou com a
inspiração, para fazer o estudo, a fim de identificar as causas do Problema da
Distinção das Palavras Derivadas e Compostas, nas Palavras da Língua Portuguesa.

Este estudo poderá incentivar aos alunos a formar novas palavras a partir das
palavras primitivas e/ou radicais, motivando-os ainda a revisitar bibliotecas
constantemente.

1.6. Relevância científica


Sob ponto de vista científico, a distinção das palavras derivadas e compostas e/ou a
formação de palavras e o seu significado facilita na classificação morfológica, por
outro lado ao longo dos tempos, tem sido objecto de estudo e de reflexão de muitos
gramáticos, visto que o objectivo especifico da morfologia consiste no
conhecimento das palavras. Com este trabalho, o autor pretende dar o seu
contributo para inverter o cenário de não distinguir as palavras derivadas e
compostas da Língua Portuguesa por parte dos alunos da 9ª Classe na ESG1 25 de
Setembro-Manga.
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2. MARCO TEÓRICO
2.1. Radical

Inicialmente observamos alguns conceitos sobre radical, palavras derivadas,


simples e compostas.

O radical é um elemento que fornece significado básico da palavra; a ele são


acrescentados outros elementos. Exemplo: pedr + a = Pedra, pedr + eiro =
Pedreiro

ESPINHA e FONSECA (2011) afirmam que radical é a forma de base de uma


palavra1 que contém significado, a que se acrescentam prefixos e/ou sufixos para
formar novas palavras da mesma família.

2.1.1. Os radicais gregos e latinos em português

Vejamos, então, o comportamento dos principais radicais de origem grega e latina


em português, baseados, em primeiro lugar, na listagem encontrada nas principais
gramáticas brasileiras: CUNHA (1975), CUNHA & CINTRA (1985), LUFT
(1979) e BECHARA (2000). Nessas obras, não se diferencia a composição
vernácula da neoclássica, mas surpreende a quantidade de “radicais eruditos
frequentemente utilizados na formação de compostos” CUNHA, (1975: 143): bi-
(bisavô, bissexual); mini- (minissaia, minidicionário); multi- (multissecular,); pluri-
(pluricêntrico, pluricelular); vice- (vice-presidente, vice-diretor); micro-
(microcomputador, microcosmo); poli- (poligamia).

CUNHA e CINTRA (1996: 113) afirmam que alguns radicais latinos e gregos
adquiriram um sentido especial nas línguas modernas, assumindo o sentido global
dos vocábulos de que anteriormente eram elementos componentes. Estes dois
autores atribuem a estes componentes o nome de pseudoprefixos ou prefixóides.
Como exemplos podemos considerar os seguintes: <agro-> (“agricultura”), <eco->
(“ecoponto”), <foto-> (“fotobiografia”), ou <petro-> (petróleo).

Palavras primitivas – palavras que não são formadas a partir de outras. Exemplo:
pedra, casa, paz, etc.

1
Pinto (1989) define palavra como sendo a unidade lexical que encerra a união de um conceito a
uma imagem acústica ou gráfica (signo linguístico). Quando não existem morfemas numa palavra,
o lexema equivale à palavra.
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PINTO (1989:138) define palavra primitiva como sendo aquela que dá origem às
outras todas da mesma família.

Palavras derivadas – palavras que são formadas a partir de outras já existentes.


Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).

PEREIRA (2017:155) afirma que a derivação consiste na formação de palavras a


partir de uma palavra primitiva, à qual se acrescenta um elemento no início e/ou no
fim.

Para CUNHA & CINTRA, (1992:104) em relação às palavras derivadas que


referimos, estas resultam sempre de um acréscimo de afixos a uma determinada
base ou radical e a palavra que se forma aumenta a primitiva. Existe, no entanto,
um processo de criação vocabular contrário a este a que se dá o nome de derivação
regressiva, “que consiste na redução da palavra derivante por uma falsa análise da
estrutura”.

Palavras simples – são aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: cidade,
casa, pedra.

Palavras compostas - são palavras que apresentam dois ou mais radicais.


Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo. As palavras compostas podem ou não ter
seus elementos ligados por hífen.

2.2. Processo de formação de palavras

A formação de palavras e o seu significado, ao longo dos tempos, tem sido objecto
de estudo e de reflexão de muitos gramáticos. De acordo com esta afirmação,
REBELO & OSÓRIO (1980: 1) referem o seguinte:

As reflexões sobre o significado das palavras têm permeado as


obras de inúmeros estudiosos desde a controvérsia grega entre
convencionalistas e naturalistas até aos nossos dias, com as
diferentes correntes teóricas que tentam dar conta da estruturação
da linguagem. Estas discussões deram origem, ao longo do tempo, a
uma disciplina de implicações tão abrangentes como é a semântica.
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Relativamente ao assunto em estudo, a formação de palavras, e começando com a


linha de pensamento de MATEUS et al., (1990:413):
“O objectivo específico da morfologia consiste no conhecimento das palavras,
enquanto unidades de análise linguística, dos seus elementos constituintes e das
relações existentes entre os constituintes da palavra, ou seja, da sua estrutura
interna, bem como das relações existentes entre as palavras.”
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras:
derivação e composição.

Sobre o nosso tema, a formação de palavras, CUNHA & CINTRA (1992:85) citado
por DUBOIS (1973): “Chama-se formação de palavras o conjunto de processos
morfossintácticos que permitem a criação de unidades novas com base em
morfemas lexicais. Utilizam-se assim, para formar as palavras, os afixos de
derivação ou os procedimentos de composição”.

Como diz MATEUS et al. (1990:414), “a formação de palavras não esgota, no


entanto, os recursos para a introdução de novas palavras no léxico de uma língua,
que podem ser inventadas (…) ou podem resultar várias alterações sobre palavras
existentes”.

Afixos são elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras.
Os afixos podem ser: Prefixos2 ou sufixos3.

2.2.1. Derivação

Como dissemos anteriormente que, a derivação é o processo pelo qual palavras


novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem (primitivas).
Existem três processos de derivação:

Derivação por prefixação (ou prefixal) – acrescenta-se um elemento no início da


palavra primitiva, o prefixo. Como mostra a tabela abaixo:

Tabela 1: Palavras derivadas por sufixação

Prefixo Palavra primitiva Palavra derivada por prefixação


2
Quando colocado antes do radical, por exemplo nas palavras inviável e ilegal.
3
Quando colocado depois do radical, por exemplo na palavra pedrada.
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Des- Fazer Desfazer


Des- Ligar Desligar
Re- Ler Reler
Pre- Ver Prever
Ante- Braço Antebraço
In- Justiça Injustiça
Re- Fazer Refazer

Derivação por sufixação (ou sufixal) – acrescenta-se um elemento no fim da


palavra primitiva, o sufixo. Como mostra a tabela abaixo:

Tabela 2: Palavras derivadas por sufixação

Palavra primitiva Sufixo Palavra derivada por sufixação


Civil -izar Civilizar
Flor -ecer Florescer
Agua -ceiros Aguaceiros
Alegre -mente Alegremente
Flor -eira Floreira
Feliz -mente Felizmente

Radical Sufixo Palavra derivada por sufixação


Content- -ar Contentar
Pedr- -eiro Pedreiro
Livr- -aria Livraria

Segundo Pinto et.al (1989:146), os sufixos podem ser:


 Sufixos nominais4;
 Sufixos verbais5;
 Sufixos adverbiais6.

Explicação do significado de alguns sufixos na super Gramática, DINIS e


FERREIRA (2011): Observa o quadro e verifica o significado dos sufixos
assinalados.

3. METODOLOGIA DE TRABALHO

4
Servem para formar substantivos ou adjectivos, como por exemplo, Lavrador, legal, sofrível.
5
Servem para formar verbos, como por exemplo, amanhecer, saltitar, folhear.
6
Servem para formar advérbios de modo, como as palavras, lindamente, alegremente.
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3.1. Pesquisa bibliográfica


Segundo (LAKATOS 1991:98) abrange toda literatura já tornada publica em
relação ao tema em estudo.

A pesquisa bibliográfica consistira basicamente na recolha de informações sobre


saúde sexual e reprodutiva. Estas informações deverão ser adquiridas em artigos
científicos, livros e publicações da internet.

3.2. Método de observação


Este método é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e
utilizar na obtenção de determinados aspectos da realidade (LAKATOS-1991:98).
Pois, para este projecto de pesquisa vai impulsionar na observação directa da
problemática na Escola Secundaria 25 de Setembro.

3.3. Técnica de Entrevista

Segundo o entender de MARCONI e LAKATOS (2002:18) “a entrevista é uma


conversa feita cara à cara de uma forma metódica, ela oferece a possibilidade de ter
a informação necessária verbalmente”.

Esta técnica irá ajudar bastante na recolha de dados dos interlocutores


seleccionados.

3.4. População em estudo

A população do estudo serão os alunos do 1º ciclo do ensino secundário (8ª a 10ª


Classe) da Escola Secundária 25 de Setembro – Manga.

3.4.1. Processo de Amostragem


Segundo, Marconi e Lakatos (2002:38) definem amostragem como simplesmente o
processo pelo qual se obtém informação sobre um todo (população), examinando-
se uma parte do mesmo (amostra).

Segundo Lakatos (2003:162) “a amostra é uma parcela convenientemente


selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo.”

3.4.2. Tamanho da Amostra


Como já se foi dito, quando se realiza um estudo quase nunca é possível examinar
todos os elementos da população em que se está interessado, por motivos
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financeiros, ou por limite de tempo, ou restrição na locomoção para registo de


dados, mas pode-se trabalhar com o que é acessível, ou seja, com uma parte da
população, devendo apresentar a maioria das característas da mesma população.
Neste trabalho, serão selecionados um um pequeno grupo de indivíduos retirados
da população, designado por amostra.

3.5. Técnicas de recolha de dados: Inquérito

O inquérito por questionário é uma técnica de recolha de dados mais simples e


acessível. Utiliza-se para conhecer as atitudes, opiniões, as preferências ou os
comportamentos e quem questiona pretende entender e estudar.

Com esta técnica pretende-se elaborar dois inquéritos, um para os professores e


outro para os alunos, com vista entender as dificuldades de abordagem de
conteúdos relacionados com a saúde sexual e reprodutiva.
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4. TABELA I: CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Tempo
Actividades
Junho Julho

Organização da pesquisa X

Colecta de informações X

Trabalho de campo X

Organização dos dados obtidos X

Montagem do projecto X

Entrega do projecto X

Fonte: Autor, 2022

5. TABELA II: ORÇAMENTAÇÃO DA PESQUISA


Quantidades Material / Preço Unitário Custo total
Actividades (MZN)
2 Transporte 250,00 500,00
40 Impressão 5, 00 200,00
10 Scanner 10,00 100,00
4 Alimentação 150,00 300,00
2 Resma de papel 180,00 360,00
2 Esferográficas 5,00 10,00
Total 1.470,00
Fonte: Autor, 2022
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Conclusão

Em jeito de conclusão sobre os aspectos que abordámos em relação aos vários


processos de formação de palavras, podemos afirmar que na língua portuguesa a
derivação é o processo mais simples para formar novas palavras, através da junção
de prefixos ou de sufixos, ou então dos dois em simultâneo, obtemos novas
palavras, torna-se assim, um processo mais regular. Já em relação à composição de
palavras, este processo pode ter um número de unidades na base dos compostos
quase ilimitados, por isso, a formação de palavras, por este método, torna-se mais
complicado na nossa língua, por ser um processo menos previsível.

Um dos maiores problemas que causa a dificuldade de Distinção das palavras


Derivadas e Compostas da Língua Portuguesa é o fraco domínio de leitura e escrita
transportada das classes anteriores por parte de alguns alunos para a 9ª Classe.
Acreditamos que, apesar destas dificuldades, a iniciativa e criatividade por parte
dos Professores da disciplina da Língua Portuguesa, é a forma mais eficaz para
ajudar a melhorar as suas capacidades e competências no que tange a Distinção de
Palavras Derivadas e Compostas.
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5. Referências Bibliográficas
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composições. In: Veredas. Revista de estudos linguísticos, v. 4. Rio de Janeiro:
Editora UFJF, pp. 9-18.

CAMPOS, José Luis. (1935). Formação de palavras derivadas da língua


portuguesa. In: RLP, ano XVI, no 68, 1935, pp. 1-20.

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Lisboa, Edições Colibri.

CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley (1992). Nova Gramática do Português


Contemporâneo. Edições João Sá da Costa: Lisboa.

FLORIDO, M. Beatriz; SILVA, M. E. Duarte e FONSECA, Joaquim. (1989).


Novos caminhos para a linguagem 3: Gramática Pedagógica do Português – Ensino
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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. (1992). Metodologia


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MATEUS, Maria Helena Mira et.al. (2003). Gramática da Língua Portuguesa.


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MINZO, A. Bernardo; JÚNIOR, E.L. Guimino. (2009). P9. Português 9ª Classe.


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MONTEIRO, José Lemos de. Morfologia portuguesa. 4. ed. rev. e ampl.


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NAPOLI, Tatiana. Quem precisa do Acordo Ortográfico?. Conhecimento prático
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TRINDADE, Maria de Lurdes da Conceição. (2013). A formação de palavras:


análise de gramáticas do 3º e 4º ano. Coimbra: Escola Superior de Educação.

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