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MORFOLOGIA
CLASSES GRAMATICAIS
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
Pronome
Ex:
Neymar joga bonito.
Sujeito verbo adjunto adverbial de modo
Obs:
Concordância nominal
Meia = metade
Meio = um pouco
ARTIGO (Exerce função sintática de adjunto adnominal).
- Serve para determinar um substantivo
1- Artigo definido: o, a, os, as
2- Artigo indefinido: um, uma, uns, umas
DICA: Derivação imprópria: A palavra muda de classe gramatical sem
sofrer alteração em sua forma.
Ex: Precisamos preservar o verde.
artigo substantivo
– 1ª pessoa do singular: eu
– 2ª pessoa do singular: tu
– 1ª pessoa do plural: nós
– 2ª pessoa do plural: vós
ÁTONOS
TÔNICOS
Pronome Demonstrativo
1- Função espacial
Este, esta, isto: próximo do emissor “aqui”.
Esse, essa, isso: próximo do receptor “aí”.
Aquele, aquela, aquilo: distante dos dois “lá”.
2- Função temporal
Este, esta, isto: tempo presente.
Esse, essa, isso: tempo passado ou futuro próximo.
Aquele, aquela, aquilo: tempo passado ou futuro distante.
3.2 Endofórico
Dentro
3.2.2 CATAFÓRICO: Faz referência ao que ainda vai ser mencionado no texto
Ex: Isto é imprescindível: que você estude.
Função Catafórica
4- Função Distributiva
Ex: Brasil e Chile são irmãos. Este ajude aquele.
Ex: ENTERRAR
Ex: TERRa
ONOMATOPÉIA:
- Formação de palavras através da repetição de seu som.
Ex: Toque-Toque, Reco-Reco.
SIGLA:
- Redução de palavras a fim de forma-lás através de suas iniciais.
Ex: USP – Universidade de São Paulo, Bovespa – Bolsa de Valores de São
Paulo.
DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA:
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer
acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste
processo:
Ex: Fui no rio e pesquei uma piranha.
João é um moleque piranha.
TIPOS DE SUJEITO
1 Sujeito simples: Possui apenas um núcleo.
Núcleo do suj.
Sujeito percentual
[90% da população] vivem nas cidades.
Vive
Obs: Essa concordância dupla é permitida por ser tratar de sujeito percentual.
1,9 da população vive (não concorda com dízima, só com números inteiros)
2,2 da população votou ou votaram (pode ocorrer a concordância tanto com o
número “2” quanto com o substantivo população)
2- Sujeito Composto: é aquele que possui mais de um núcleo.
Ex: [O professor e o aluno] estudam juntos.
Núcleos do suj. V.intrasitivo
Sujeito oracional
TRANSITIVIDADE VERBAL
Comi do bolo
VTD O. direto preposicionado
Amar a Deus
VTD O. direto preposicionado
Adjetivo prepo
Amor de mãe
Subs. abstrato Adjunto adnominal
Amor à mãe
Subs. abstrato complemento nominal
PREDICAÇÃO VERBAL
Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome. É formado por
um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Ex: A dengue é uma doença letal.
Suj VL predicativo do sujeito
Predicado nominal
Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo. É formado por um
verbo transitivo ou intransitivo.
Ex: O meu aluno busca a aprovação.
Suj VTD O.direto
Predicado verbal
Predicado verbo-nominal: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um
nome. É formado por um verbo transitivo direto + predicativo.
Ex: Deixo [a aranha viva]. .
VTD OD pred. do sujeito
Predicativo verbo nominal
adj
[Uma aranha viva] assustou [o escritor].
suj a.adn VTD OD
Predicativo verbal
DICA:
1ª conjugação: -ar = e
2ª conjugação: -er/-or = a
3ª conjugação: -ir = a
Ex:
Eu aprovo (aprovar) -> que eu aprove
Eu parto (partir) -> que eu parta
Obs:
1ª conjugação: AR= E
2ª conjugação: ER/OR= A
3ª conjugação: IR= A
TABELA GRUPO 1
Verbo amar
Pessoa Presente do Imperativo Presente do Imperativo
indicativo afirmativo subjuntivo [base negativo
+ (-o)]
Vós amais (-s) amais vós que/talvez ameis Não ameis vós
TABELA GRUPO 2
Pessoa Pretérito Pretérito mais Futuro do Pretérito
perfeito do que perfeito do subjuntivo imperfeito do
indicativo indicativo subjuntivo
Eu amei amara se/quando --
amar
Tu amastes amaras se/quando Não ames tu
amares
Ele/Ela amou amara se/quando Não ame você
amar
Nós amamos amáramos se/quando Não amemos
amarmos nós
Vós amastes amareis se/quando Não ameis vós
amardes
Eles/Elas amaram amaram se/quando Não amem
amem vocês
TABELA GRUPO 3
Pessoa Pretérito Futuro do Futuro do
imperfeito do presente do pretérito
indicativo indicativo
Eu amava Amarei amaria
Tu amavas Amarás amarias
Ele/Ela amava Amará amaria
Nós amávamos amaremos amaríamos
Vós amáveis Amareis amaríeis
Eles/Elas amavam amarão amariam
VOZES DO VERBO
1- Voz ativa
2- Voz passiva
2.1- Voz passiva analítica: se + particípio
2.2- Voz passiva sintética: se = partícula apassivadora
3- Voz reflexiva: prática e sofre ação ao mesmo tempo
4- Voz recíproca: dá a ideia de “um ao outro”
PARTICULA “SE”
1ª Partícula apassivado (PA)
Marca a voz passiva sintética (vps)
VTD ou VTDI + se = objeto direto vira sujeito.
p.a
2ª índice de indeterminação do sujeito ou oração sem sujeito
VTI, V. intransitivo ou V. de ligação + se = sujeito indeterminado e verbo na
3ª pessoa do singular.
Quem?
Oq?
Aluga-se [casas]
Verbo p.a o.direto sujeito
de quem?
Precisa-se de [frentista]
VTI iis o.indireto
caso VTD
VTD VTI
Desfazer -se
Admirar -se
Lembrar -se
Esquecer -se
Recordar -se
Sujeito O que?
De que?
Esqueceu-se do compromisso
VTI piv O.indireto
4ª Pronome reflexivo
A si mesmo oq?
A si mesma
a si mesmos
PONTUAÇÃO
Regra Básica: sujeito -> verbo -> complemento
Ordem direta = vírgula proibida
Sujeito -> verbo -> objeto -> complemento adjunto adverbial
Obs: o adjunto adverbial é um termo móvel na sua oração.
Adjunto adverbial de pequena ou curta extensão: possui no máximo duas
palavras, sendo assim o uso da virgula é opcional.
Adjunto adverbial de grande ou longa extensão: possui 3 palavras ou mais,
sendo assim o uso da vírgula é torna-se obrigatório.
DICA: A VIRGULA É DEISE (Função da vírgula)
DESLOCAR
ENUMERAR
ISOLAR
SEPARAR
EXPLICAR
Virgula opcional
Virgula opcional
Naquele dia, houve manifestações
a.adverbial de tempo (deslocado) de curta extensão
Virgula obrigatória
ELIPSE VERBAL: é um termo oculto que subtende algo que não foi
mencionado.
Ex: João prefere estudar; maria, trabalhar.
PREFERE
Belo lava pratos; Alexandre, pires.
LAVA
P.relativo
As quais
P.relativo
Parte do Todo
O qual
P.relativo
Parte do Todo
suj. os quais
[Os autores dos grandes biógrafos] sempre [tentam rastrear] [os livros] que
seus personagens leram na juventude. Loc.verbal:TD OD
Suj VTD
P.relativo
Parte do Todo
O qual
P.relativo
Parte do Todo
P.relativo
Parte do Todo
Á qual
P.relativo
Aos poucos, volta a confiança dos investidores do país, cujas eleições estão
previstas para o final do ano. Oração subordinada adjetiva
Eu A que?
Or.subor, adjetiva
PRONOME RELATIVO “ONDE”: Visto que se refere à ideia de lugar,
desempenha função sintática de adj. Adverbial
Ex: A cidade onde moro é um lugar agradável.
Pron. Relativo
Manda
Enviar
Comparecer Aonde
Levar
Ir
Chegar
Obs:
Oração principal + Oração Subordinada Adverbial
Ordem direta = vírgula opcional
***DICA:
Apesar de
A despeito de + Verbo no infinitivo: concessão
Para
A fim de + Verbo no infinitivo: finalidade
PERÍODO COMPOSTO
Porquanto, porque, visto que, já que, haja vista que, uma vez, dado que,
como (sempre anteposto à oração principal).
Palavra intensificadora
mas
SIXTAXE DA CRASE
É a fusão da preposição + artigo, ou da preposição + pronome.
Para marcar a ocorrência da crase, usa-se o sinal grave (`).
CASOS OBRIGATÓRIOS
1- Preposição + Artigo antes de substantivo feminino no singular.
Ex: Assisto à peça teatral.
Prep “a” + Art “a”
aquela
Obs: O sinal indicativo de crase não aparece nos pronomes: esse, essa, isso,
este, esta, isto. Só nos pronomes: aquele, aquela, aquilo (que você deverá
analisar se cabe o acento indicativo de crase).
4- Preposição + pronome relativo A QUAL (s).
Ex: A juíza a que obedeço é a do TRT.
CASOS OPCIONAIS
1- Preposição + Artigo antes de substantivo feminino no plural.
Ex: Todos têm acesso às a informações.
Há a construção de uma vontade, limitada às a legislações constitucionais.
Obs: A preposição é obrigatória, já o artigo quando empregado no plural
você pode retirar.
Obs: Como se trata de um nome próprio feminino, você pode tirar o artigo
“a” restando só a preposição.
Indica limite
CASOS PROIBIDOS
1- Antes do verbo
Ex: Voltamos a apresentar.
PARALELISMO SINTÁTICO
Obs: Se você retirar o artigo no primeiro caso, você deve retirar no
segundo caso também.
Informei-[a] ao servidor.
VTDI OD OI
Ideia de pessoa
Informei-[lhe] a [alteração].
VTDI OI OD
Ideia de posse
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Próclise: pronome antes do verbo
Mesóclise: pronome no meio do verbo (Só é utilizado no FUTURO DO
PRETÉRITO E FUTURO DO PRESENTE)
Ênclise: pronome depois do verbo
Alguem me encontrou.
Pronome indefinido
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1- Verbos no infinito sempre aceitam ênclise
Ex: Pediu para se manifestar-se sobre o fato (o uso do pronome pode ser
utilizado tanto antes como depois do verbo).
ACENTO GRÁFICO
Não serão acentuados graficamente os ditongos orais abertos éi, ói e éu
tônicos quando forem PAROXÍTONAS.
Obs: O acento continuará nas oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: anéis, céu, troféu, troféus, herói, heróis.
Quando os vocábulos forem paroxítonos, não receberão acento gráfico o i e o
u tônicos após ditongo decrescente: Baiuca, bocaiuva, feiura, sauipe.
O acento continuará caso a palavra seja oxítona e o i ou o u estejam no
final da palavra ou caso a palavra seja proparoxítona.
Ex: tuiuiú, Piauí, maiúscula.
Palavras com vogais repetidas perdem o acento:
Ex: Creem, dêem, lêem.
Perde-se o acento para diferenciar os seguintes pares: pára/para; péla/ pela(s);
pêlo(s)/pelo(s); pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Obs: Em pôr/por, permanece o acento diferencial. A forma pôr é um verbo, já a
forma por é uma preposição. Exemplo: Pretendo pôr um funcionário na
empresa inaugurada por mim.
Nas formas verbais pôde/pode, permanece o acento diferencial. O sintagma
verbal pôde é o verbo poder no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do
singular. Enquanto pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do
singular.
Ex.: Antes, ele não pôde comprar o carro, mas hoje ele pode.
Será opcional o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras fôrma
(substantivo) de forma (verbo); dêmos (verbo no subjuntivo) de demos (verbo
no pretérito).
HÍFEN
a) É necessário usar o hífen, havendo prefixo, diante da segunda palavra
iniciada por h.
Ex: anti-higiênico; anti-humanitário; anti-histórico; co-herdeiro; mini-hotel; pré-
história; super-homem; sub-hepático.
Regra do hiato: Deve-se acentuar o “i” ou o “u” quando juntos de vogais dife-
rentes, seguidos ou não de “s”. Lembrando que sem o “nh”.
REGÊCIA VERBAL
SIGNFICAÇÃO DAS PALAVRAS
O significado das palavras é estudado pela semântica, a parte da gramática
que estuda não só o sentido das palavras como as relações de sentido que as
palavras estabelecem entre si: relações de sinonímia, antonímia, paronímia,
homonímia.
SINONÍMIA E ANTONÍMIA
HOMONÍMIA E PARONÍMIA
POLISSEMIA E MONOSSEMIA
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA
Exemplos de hiperônimos:
ferramenta
ave
Exemplo de hipônimos:
Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma
grafia correta, sem que haja alteração do seu significado.
abdome e abdômen;
bêbado e bêbedo;
embaralhar e baralhar;
enfarte e infarto;
louro e loiro.
MAL E MAU
Essa é uma das grandes dúvidas de quem escreve: devemos escrever “MAU”
ou “MAL”?
Acho essa uma questão bem fácil de entender. “Mal” é o oposto de bem, e
“mau” é o oposto de bom.
Para não errar, basta substituir “mau” ou “mal” por “bom” ou “bem”, e assim
confirmar o correto uso gramatical da palavra.
Ex: (pergunta): por que você foi para o bar? Outro exemplo (motivo pelo qual):
ninguém explicou por que nós brigamos.
Porquê (junto e com acento) – “porquê” nada mais é que um substantivo. Ele
vem acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome e pode ser
substituído por “motivo”.
Simplificando:
PORQUÊ – substantivo.
USO DO X E CH
Esses são os casos básicos onde você deverá usar o “x” no lugar do “ch”. Mas
minha sugestão é que você leia muito e assimile a grafia das palavras
independentemente das regras. Vai lhe ajudar muito mais na sua prova.
USO DO S E Z
Outra pedra no sapato é a confusão que muitos de nós fazemos quando vamos
utilizar as letras “s” e “z”.
USO DE C, Ç, S OU SS
Aqui vai uma dica genial para quando você estiver no dilema de escrever “s” ou
“ss”: nas palavras em que empregamos apenas um “s”, ele aparece entre
uma vogal e uma consoante.
Quando estamos falando de dois “ss”, eles vêm entre duas vogais.
USO DE J E G
Vamos a outro ponto bem difícil de definir todas as regras, mas que podemos
facilitar um pouco: o uso de “j” e “g”.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
As palavras são divididas em dois grandes processos de formação. O primeiro
deles é o que envolve a composição. Palavra composta é aquela que
apresenta, no mínimo, dois radicais. Como esses radicais se juntam é o que
orienta a classificação de palavras compostas justapostas e aglutinadas. Veja
só.
1) Composição por justaposição. Na união, os radicais não sofrem qualquer
alteração em sua estrutura. Eis alguns exemplos:
pontapé (ponta + pé) lava-roupa (lava + roupa)
2) Composição por aglutinação. Na junção, pelo menos um dos radicais
sofre alteração em sua estrutura. Eis alguns exemplos:
embora (em boa hora) planalto (plano alto)
Síntese Teórica – Palavras Derivadas
Palavras derivadas são aquelas que apresentam prefixo e/ou sufixo. Vejamos
como podem ser classificadas.
1) Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo à palavra.
Exemplos: desfazer, infiel, contraindicar.
2) Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo à palavra. Exemplos: lealdade,
felizmente, mulheraça.
3) Derivação prefixal e sufixal: em momentos distintos, prefixo e sufixo se
agregaram à palavra. É importante perceber que, ao retirarmos um deles, o
restante da palavra existe na língua. Veja só:
infelizmente
Existe, por exemplo, a palavra “infeliz”.
4) Derivação parassintética: ao mesmo tempo, prefixo e sufixo se agregaram
à palavra. É importante perceber que, ao retirarmos qualquer um deles
alternadamente, a palavra não existe. Noutras palavras, a palavra só existe
com ambos os afixos ou sem ambos os afixos.
envelhecer
Não existe “velhecer”, nem “envelh”.
Síntese Teórica – Outros processos
1) Derivação regressiva: em geral, são substantivos abstratos derivados de
infinitivos por diminuição. Veja só: grito vem de gritar, abraço vem de abraçar,
etc.
Obs.: Alguns gramáticos arrolam como derivação regressiva alguns casos,
todos reflexos da linguagem coloquial, de supressões de sufixos reais ou
aparentes de algumas palavras. Veja só: estranja (estrangeiro), japa (japonês),
china (chinês), rebu (rebuliço), etc.
2) Derivação imprópria ou conversão: É o processo pelo qual as palavras,
num contexto específico, mudam de classe, sem alterar a forma. Veja só:
O talvez não existe para os bons.
Observe que, na frase acima, o advérbio “talvez” e o adjetivo “bons” foram
substantivados.
3) Onomatopeia: É a palavra que reproduz aproximadamente certos sons ou
ruídos: reco-reco, fonfom, cacarejar, traque.
4) Abreviação ou redução: É a redução da palavra até o limite permitido pela
compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneumático), metro (metropolitano),
extra (extraordinário), etc.
5) hibridismo: É formação de palavras com elementos de línguas diferentes:
sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim) televisão (grego e latim),
sambódromo (africano e grego).