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MORFOSINTAXE

Morfologia = Forma / Classes gramaticais


Sintaxe= Lógica / Por coordenação e subordinação
Semântica= Sentido; significado
Coerência= Fazer sentido “Lógica”
Coesão= Ligação entre as estruturas frasais
Correção= Obediência às regras gramaticais

Obs: coser = costurar

MORFOLOGIA
CLASSES GRAMATICAIS
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS

Número Conjunção = não tem função


sintática
Artigo Interjeição

Verbo (modo/tempo) Preposição= não tem função


sintática
Adjetivo Advérbio

Substantivo = classe núcleo

Pronome

SUBSTANTIVO (Pode exercer função sintática de sujeito, predicativo do


sujeito, predicativo do objeto, objeto direto, objeto indireto, complemento
nominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto e vocativo).
-Serve para nomear seres ou coisas reais ou imaginárias
1 Substantivo concreto – É aquele que existe por si só ou apresenta-se em
sua mente como se existisse.
Ex: Carro, Deus, Fada.
2 Substantivo abstrato – É aquele que indica ações verbais, sentimentos,
existência de características.
Ex: Construção, Ataque, Reforma, Corrida.

- Numeral, Artigo, Pronome e Adjetivo têm a necessidade em concordar com


O SUBSTANTIVO.

ADVERBIO (valor circunstancial) (Exerce função sintática de adjunto


adverbial).
-Relaciona-se com adjetivo, verbo e advérbio
-Jamais modificará um substantivo

Ex:
Neymar joga bonito.
Sujeito verbo adjunto adverbial de modo

Todo professor fala difícil.


Verbo Adjunto adverbial de modo

O médico agiu com ética.


Verbo Locução adverbial

A gasolina subiu imperceptivelmente.


Verbo Adjunto adverbial de modo

A gasolina subiu sem alarde.


Verbo Locução adverbial de modo

A gasolina subiu sem que percebêssemos.


Oração subordinada adverbial de modo

Obs:
Concordância nominal
Meia = metade
Meio = um pouco
ARTIGO (Exerce função sintática de adjunto adnominal).
- Serve para determinar um substantivo
1- Artigo definido: o, a, os, as
2- Artigo indefinido: um, uma, uns, umas
DICA: Derivação imprópria: A palavra muda de classe gramatical sem
sofrer alteração em sua forma.
Ex: Precisamos preservar o verde.
artigo substantivo

ADJETIVO (Exerce função sintática de predicativo do sujeito, predicativo


do objeto direto ou de adjunto adnominal).
-Serve para caracterizar um substantivo;

***Teoria das vozes vinculantes


As morenas belas chegaram
Subst. Adjetivo

As virgens morenas chegaram


Subst. Adjetivo

PRONOME (Pode exercer função sintática de sujeito, objeto direto, objeto


indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, agente da passiva,
adjunto adverbial)
1- Pronome adjetivo: acompanha um substantivo
2- Pronome substantivo: substitui um substantivo
Ex.: Luana fala francês / Ela fala francês.

CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES


-Pronome demonstrativo
-Pronome pessoal
-Pronome possessivo
-Pronome relativo
-Pronome indefinido
-Pronome interrogativo

Pronome pessoal do caso reto


-Os pronomes pessoais do caso reto são aqueles que exercem a função
sintática de sujeito ou predicativo do sujeito.
Ex: Eles lhe compraram doces.

– 1ª pessoa do singular: eu

– 2ª pessoa do singular: tu

– 3ª pessoa do singular: ele, ela

– 1ª pessoa do plural: nós

– 2ª pessoa do plural: vós

– 3ª pessoa do plural: eles, elas

Pronome pessoal do caso oblíquos


- Os pronomes pessoais do caso oblíquo são aqueles que exercem o papel de
complemento nominal, objeto direto e objeto indireto.
Ex: Deram-lhes doces.

SÃO DIVIDIDOS EM ÁTONOS e TÔNICOS

ÁTONOS

Átonos são os que não são precedidos de preposição e possuem


acentuação fraca (átona).

Ex: Eu o vi no mercado ontem.

Eles estão divididos da seguinte maneira:

– 1ª pessoa do singular (eu): me

– 2ª pessoa do singular (tu): te

– 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe


– 1ª pessoa do plural (nós): nos

– 2ª pessoa do plural (vós): vos

– 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes

TÔNICOS

os pronomes oblíquos tônicos são, geralmente, precedidos por


preposições (a, para, de e com). Esses pronomes exercem a função
sintática de objeto indireto.

Ex: Eles entregaram os presentes para mim.

– 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo

– 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo

– 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

– 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

– 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco

– 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas

Pronome Demonstrativo
1- Função espacial
Este, esta, isto: próximo do emissor “aqui”.
Esse, essa, isso: próximo do receptor “aí”.
Aquele, aquela, aquilo: distante dos dois “lá”.

2- Função temporal
Este, esta, isto: tempo presente.
Esse, essa, isso: tempo passado ou futuro próximo.
Aquele, aquela, aquilo: tempo passado ou futuro distante.

3- *Função cognoscitiva ou referencial


3.1 Exofórico: Busca a informação do lado de fora.
Fora

3.2 Endofórico
Dentro

3.2.1 ANAFÓRICO: Faz referência aquilo que já foi mencionado no texto


Ex: Que você seja aprovado. Isso é o que quero.
Função Anafórica

3.2.2 CATAFÓRICO: Faz referência ao que ainda vai ser mencionado no texto
Ex: Isto é imprescindível: que você estude.
Função Catafórica

4- Função Distributiva
Ex: Brasil e Chile são irmãos. Este ajude aquele.

COMPOSIÇÃO DAS PALAVRAS

MORFEMA: A menor unidade de estrutura.

RADICAL: É o morfema em que está a ideia principal da palavra.

Ex: TERRA, TERRÁQUIO

AFIXOS: São divididos em SUFIXOS E PREFIXOS

Ex: ENTERRAR

VOGAL TEMÁTICA: É a vogal que se junta ao radical para a construção da


palavra.

Ex: TERRa

PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

DERIVAÇÃO: Formação de uma nova palavra mediante o acréscimo de


termos à palavra já existente. É utilizado só UM RADICAL.
COMPOSIÇÃO: Formação de uma nova palavra, unindo palavras que já
existem. É utilizado MAIS DE UM RADICAL.

COMPOSICÃO POR JUSTAPOSIÇÃO:

- Nenhuma das palavras formadoras perdem fonemas e letras.

Ex: Guarda-Chuva, Girassol, Passatempo.

COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO:

- Pelo menos uma das palavras perdem fonemas e letras.

Ex: Planalto (Plano+Alto).

COMPOSIÇÃO POR HIBRIDISMO:


- Criação de palavras através de dois radicais de origens diferentes.
Ex: Automóvel (Grego:Auto, Latim: Móvel)

ONOMATOPÉIA:
- Formação de palavras através da repetição de seu som.
Ex: Toque-Toque, Reco-Reco.
SIGLA:
- Redução de palavras a fim de forma-lás através de suas iniciais.
Ex: USP – Universidade de São Paulo, Bovespa – Bolsa de Valores de São
Paulo.

ABREVIAÇÃO - Moto, metrô, foto, quilo são exemplos de redução do tipo


abreviação.
ABREVIATURA - Exa.; Ba.; Av.; V. Sa. são exemplos de redução, do tipo
abreviaturas.

DERIVAÇÃO: Na derivação usamos apenas um radical para formar novas


palavras da mesma família.
Ex: Dente, Dentista, Dentadura.
TIPOS DE DERIVAÇÃO:
PREFIXAL: vem antes do radical e a palavra não perde o sentido se retirado.
Ex.: desleal, desigual, infeliz.
SUFIXAL: vem depois do radical e a palavra não perde o sentido se
retirado.
Ex.: felicidade, lealmente, igualdade.
PREFIXAL E SUFIXAL: Quando tirar o prefixo e/ou sufixo da palavra, ela não
perde o sentido.
Ex.: infelicidade, deslealmente, desigualdade.
PARASSINTÉTICA: Se tirar o prefixo e/ou sufixo da palavra, ela perde o
sentido.
Ex.: amanhecer, emudecer, avermelhar.
DERIVAÇÃO REGRESSIVA: Ocorre derivação regressiva quando uma palavra
é formada não por acréscimo, mas por redução.
Ex: Comprar (verbo)
Compra (substantivo)
Beijar (verbo)
Beijo (substantivo)

DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA:
A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer
acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste
processo:
Ex: Fui no rio e pesquei uma piranha.
João é um moleque piranha.

ANÁLISE SINTÁTICA: É a parte da gramática que estuda as orações e termos


dentro de cada oração.

1- Funções essenciais: Sujeito e Predicado.


2- Funções ligadas ao verbo: Objeto direto, indireto e adjunto adverbial e
agente da passiva.
3- Funções ligadas ao nome: Complemento nominal, adjunto adnominal,
predicativo e aposto.
4-Função marginal: Vocativo.
SUJEITO VERBO COMPLEMENTO
VERBAL
1- Simples Transitivo Direto Objeto
2- Composto Transitivo Adjunto adverbial
Indireto
3- “Oculto” (Elíptico) Transitivo direto Agente da
e indireto passiva
4- Indeterminado Intransitivo
5- Inexistente ou Verbo de
Oração sem sujeito ligação
Oracional

TIPOS DE SUJEITO
1 Sujeito simples: Possui apenas um núcleo.
Núcleo do suj.

Ex: [A proteção à criança e ao adolescente] não constituem obrigação


exclusiva da família. Verbo

Obs: o sujeito não pode ser preposicionado.


1.1 Sujeito partitivo: é aquele que, com as expressões partitivas seguidas de
termos pluralizados, a concordância será opcional.
Ex: Boa parte dos médicos atua em consultório próprio.
Sujeito partitivo

Boa parte dos médicos atuam em consultório próprio.


Exemplos de sujeito partitivo: A maioria, grande parte, uma porção.
Obs: Quando o sujeito for partitivo poderá o verbo concordar tanto com o
núcleo do sujeito quanto com o adjunto adnominal.

Sujeito percentual
[90% da população] vivem nas cidades.
Vive
Obs: Essa concordância dupla é permitida por ser tratar de sujeito percentual.
1,9 da população vive (não concorda com dízima, só com números inteiros)
2,2 da população votou ou votaram (pode ocorrer a concordância tanto com o
número “2” quanto com o substantivo população)
2- Sujeito Composto: é aquele que possui mais de um núcleo.
Ex: [O professor e o aluno] estudam juntos.
Núcleos do suj. V.intrasitivo

Vêm ocorrendo [a transformação da sociedade e a consolidação de valores].


Verbo Sujeito composto (posposto ao verbo)

Vem ocorrendo a transformação [...].


Agiram cuidadosamente o agente e o delegado.
Agiu cuidadosamento o agente e o delegado.
Obs: Nessa situação quando o sujeito vem posposto ao verbo, este pode
concordar com os núcleos do sujeito (concordância lógico formal) ou
com o elemento mais próximo dele (concordância atrativa), sendo a
concordância logico formal a mais preferível.

3- Sujeito Elíptico: ocorre quando os pronomes ficam subentendidos no verbo


e com referencial teórico reconhecido anteriormente.
Ex: [Os turistas] sempre vêm ao Brasil. (eles)Conhecem o país parcialmente.
Sujeito composto v Sujeito elíptico v

4- Sujeito indeterminado: ocorre quando não se consegue determinar o


sujeito do verbo (o verbo vem sempre na 3ª pessoa do plural).
Ex: (eles)
Quebraram a janela.
(eles)
Falaram mal de você
5-Sujeito oracional: ocorre quando a oração desempenha papel de sujeito de
outra oração.
Sujeito oracional

Ex: [Ignorar o atual cenário político] é proibido.


Verbo

Sujeito oracional

[Beber dois litros de água] por dia faz bem à saúde.


Verbo

6- Sujeito inexistente ou Oração sem sujeito : ocorre com verbos impessoais


ou com verbos que indiquem fenômenos naturais.
Ex: Chover, nevar, ventar.
Obs: Sempre na 3ª pessoa do singular.
Obs:***HAVER no sentido de existir, ocorrer e acontecer: será conhecido
como impessoal (sempre ficará na 3ª pessoa do singular).
- Conhecido como sujeito inexistente ou oração sem sujeito.
Sujeito inexistente

Ex: Haverá mudanças no atual cenário político.


Verbo O. direto adjunto adverbial de lugar

Existirão [mudanças] no atual cenário político.


V.Intrasitivo sujeito

TRANSITIVIDADE VERBAL

VERBO TRASITIVO DIRETO: exige um complemento sem preposição.


Ex.: Paguei [a conta]
VTD Objeto direto

Comi do bolo
VTD O. direto preposicionado

Amar a Deus
VTD O. direto preposicionado

VERBO TRASITIVO INDIRETO: exige um complemento com preposição.


Ex: Refiro-me [à proposta]
VTI O. indireto

VERBO TRASITIVO DIRETO E INDIRETO: exige dois complementos.


Ex: Informei [a situação] [à servidora]
VTI O. direto O. indireto

Informei [o fato] [ao servidor]


VTI O. direto O. indireto
VERBO INTRASITIVO: rejeita o objeto.
Ex: [Os torcedores] sumiram do estádio
Sujeito V.instransitivo A.Adverbial de lugar

[As crianças] morrem de rir.


Sujeito V.intrasitivo

VERBO DE LIGAÇÃO (geralmente são de ligação): liga a característica ao


seu respectivo sujeito, essa característica se chama predicativo.
Ex: Joaquim tornou-se herói
Sujeito V,ligação Predicativo do sujeito

Os grevistas andam fracos


Sujeito V,ligação Predicativo do sujeito

**Música dos verbos de ligação: Ser, estar, virar, ficar e permanecer,


torna-se, continuar, andar e parecer. (cantar com a melodia da música
“hoje é festa la no meu apê)

COMPLEMENTO NOMINAL: está subordinado ao adjetivo, advérbio e


substantivo abstrato
(sempre preposicionado)

ADJUNTO ADNOMINAL: está subordinado NUMERAL, ARTIGO, PRONOME


E ADJETIVO e ao substantivo abstrato ou concreto
(pode ser preposicionado)

Adjetivo prepo

Ex: (Nós) Estamos insatisfeitos com o atual cenário político


V,ligação Pred. do sujeito complemento nominal

adjetivo prepo (ao)

Considerei o parlamentar apto ao cargo


V,ligação O.direto adjetivo complemento nominal

[O político] agiu favoravelmente à lei de responsabilidade fiscal


Suj V. intransitivo adjunto adv complemento nominal

RELAÇÃO ATIVA OU PASSIVA DO SUBSTANTIVO ABSTRATO


Relação ativa (o amor é dela)

Amor de mãe
Subs. abstrato Adjunto adnominal

Relação passiva (o amor recai sobre ela)

Amor à mãe
Subs. abstrato complemento nominal

PREDICAÇÃO VERBAL

Predicado nominal: é aquele que tem como núcleo um nome. É formado por
um verbo de ligação + predicativo do sujeito.
Ex: A dengue é uma doença letal.
Suj VL predicativo do sujeito

Predicado nominal
Predicado verbal: é aquele que tem como núcleo um verbo. É formado por um
verbo transitivo ou intransitivo.
Ex: O meu aluno busca a aprovação.
Suj VTD O.direto

Predicado verbal
Predicado verbo-nominal: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um
nome. É formado por um verbo transitivo direto + predicativo.
Ex: Deixo [a aranha viva]. .
VTD OD pred. do sujeito
Predicativo verbo nominal
adj
[Uma aranha viva] assustou [o escritor].
suj a.adn VTD OD

Predicativo verbal

TEMPOS E MODOS VERBAIS

MODO INDICATIVO (Certeza):


PRETERITO ex: Eu requeri
PRESENTE ex: Eu requeiro
FUTURO ex: Eu requererei.
MODO SUBJUNTIVO (Incerteza):
PRETÉRITO ex: Se eu requeresse
PRESENTE ex: Que eu requeira
FUTURO ex: Quando eu requerer.

Tempos Primitivos Tempos Derivados


Presente do Indicativo (Grupo 1) - Presente do subjuntivo
BASE - Imperativo afirmativo
1ª Pessoa do singular (-o) - Imperativo negativo
Pretérito perfeito do indicativo - Pretérito mais-que-perfeito do
(Grupo 2) indicativo
BASE - Futuro do subjuntivo
3ª Pessoa do plural (-ram) - Pretérito imperfeito do subjuntivo
Infinitivo (Grupo 3) - Futuro do presente
Verbo (-r) ou (-vogar + r) - Futuro do Pretérito
- Pretérito imperfeito do subjuntivo

DICA:
1ª conjugação: -ar = e
2ª conjugação: -er/-or = a
3ª conjugação: -ir = a

Ex:
Eu aprovo (aprovar) -> que eu aprove
Eu parto (partir) -> que eu parta
Obs:
1ª conjugação: AR= E
2ª conjugação: ER/OR= A
3ª conjugação: IR= A
TABELA GRUPO 1
Verbo amar
Pessoa Presente do Imperativo Presente do Imperativo
indicativo afirmativo subjuntivo [base negativo
+ (-o)]

Eu amo -- que/talvez ame --


Tu Amas (-s) ama tu que/talvez ames Não ames tu

Ele/Ela ama ame você que/talvez ame Não ame você


Nós amamos amemos nós que/talvez Não amemos
amemos nós

Vós amais (-s) amais vós que/talvez ameis Não ameis vós

Eles/Elas amam amem vocês que/talvez amem Não amem vocês

TABELA GRUPO 2
Pessoa Pretérito Pretérito mais Futuro do Pretérito
perfeito do que perfeito do subjuntivo imperfeito do
indicativo indicativo subjuntivo
Eu amei amara se/quando --
amar
Tu amastes amaras se/quando Não ames tu
amares
Ele/Ela amou amara se/quando Não ame você
amar
Nós amamos amáramos se/quando Não amemos
amarmos nós
Vós amastes amareis se/quando Não ameis vós
amardes
Eles/Elas amaram amaram se/quando Não amem
amem vocês
TABELA GRUPO 3
Pessoa Pretérito Futuro do Futuro do
imperfeito do presente do pretérito
indicativo indicativo
Eu amava Amarei amaria
Tu amavas Amarás amarias
Ele/Ela amava Amará amaria
Nós amávamos amaremos amaríamos
Vós amáveis Amareis amaríeis
Eles/Elas amavam amarão amariam

VOZES DO VERBO
1- Voz ativa
2- Voz passiva
2.1- Voz passiva analítica: se + particípio
2.2- Voz passiva sintética: se = partícula apassivadora
3- Voz reflexiva: prática e sofre ação ao mesmo tempo
4- Voz recíproca: dá a ideia de “um ao outro”

Ex: (V.A) [O autor] enfrentou [séria concorrência].


suj VTD OD

(V.P.A) [Séria concorrência] foi enfrentada [pelo autor].


suj ser+partcipio ag. da passiva

(V.A) [a literatura] registrava [o termo samba].


suj VTD OD

(V.P.A) [O termo samba] era registrado [pela literatura].


suj ser+partcipio ag. da passiva

PARTICULA “SE”
1ª Partícula apassivado (PA)
Marca a voz passiva sintética (vps)
VTD ou VTDI + se = objeto direto vira sujeito.
p.a
2ª índice de indeterminação do sujeito ou oração sem sujeito
VTI, V. intransitivo ou V. de ligação + se = sujeito indeterminado e verbo na
3ª pessoa do singular.
Quem?

Ex: Contrata-se [frentista]


VTD p.a o.direto sujeito

Oq?

Aluga-se [casas]
Verbo p.a o.direto sujeito

de quem?

Precisa-se de [frentista]
VTI iis o.indireto

caso VTD

Se se pretender [a anulação], esta será irreversível.


Conjunção condicional o.direto suj

Obs: primeiro coisa a fazer é procurar o sujeito, pois possivelmente a partícula


“se” encontrada na oração pode ser uma partícula apassivadora ou índice de
indeterminação do sujeito.
3ª Parte integrante do verbo (PIV)
Verbos: desfazer, admirar, lembrar, esquecer e recordar (DALER)

VTD VTI
Desfazer -se
Admirar -se
Lembrar -se
Esquecer -se
Recordar -se

[Os clientes] queixaram-se dos serviços bancários.


Suj verbo piv

Sujeito O que?

[O parlamentar] esqueceu o compromisso simbólico.


VTD O.direto

De que?

Esqueceu-se do compromisso
VTI piv O.indireto

4ª Pronome reflexivo
A si mesmo oq?

Ex: [O político] deu-se ares de honestidade.


suj VTDI O.direto

A si mesma

Ex: [A capitolina] denunciou-se durante o enterro.


suj VTD pron. reflexivo adj.adverbial

a si mesmos

[Os lutadores] encaravam-se

Suj VTD pron. reflexivo recíproco

Verbos sensitivos: ver, ouvir e sentir.


Verbos causativos: mandar, deixar e fazer (MDC).
isso or.subor, subst. obj. direta reduzida de infinitiva

Ex: [A candidata] sentiu-se fraquejar durante a entrevista.


suj VTD pron. reflexivo

5ª Particular de realce: utilizada para realçar, enfatizar. Caso seja retirada


não mudará nada.
Ex: [Lula] riu-se da crise econômica
Suj v part de realce
Vão se os dedos sem anéis dos tempos de glória
particula de realce (partícula expletiva)

PONTUAÇÃO
Regra Básica: sujeito -> verbo -> complemento
Ordem direta = vírgula proibida
Sujeito -> verbo -> objeto -> complemento adjunto adverbial
Obs: o adjunto adverbial é um termo móvel na sua oração.
Adjunto adverbial de pequena ou curta extensão: possui no máximo duas
palavras, sendo assim o uso da virgula é opcional.
Adjunto adverbial de grande ou longa extensão: possui 3 palavras ou mais,
sendo assim o uso da vírgula é torna-se obrigatório.
DICA: A VIRGULA É DEISE (Função da vírgula)
DESLOCAR
ENUMERAR
ISOLAR
SEPARAR
EXPLICAR
Virgula opcional

Ex.: Ontem, houve manifestações


a.adverbial de tempo (deslocado) de curta extensão

Virgula opcional
Naquele dia, houve manifestações
a.adverbial de tempo (deslocado) de curta extensão

Virgula obrigatória

Em um período despótico, houve manifestações


a.adverbial de tempo (deslocado) de longa extensão

APOSTO: reforça ou reitera um termo antecedente anterior dentro do texto.


Ex: [O juiz], autoridade do direito, indeferiu o pedido
Suj aposto explicativo (colocado entre vírgulas)

Obs: o adjunto adverbial é um termo móvel dentro da oração, já o aposto


não.
Obs: Se o adjunto adverbial for deslocado de uma oração para outra sempre irá
ocorrer ALTERAÇÃO DE SIGNIFICADO, portanto CUIDADO.
VOCATIVO: É usado para chamar o ouvinte.
Ex: José, o barbeiro chegou
vocativo suj VI

José, o barbeiro, chegou


suj aposto VI

ELIPSE VERBAL: é um termo oculto que subtende algo que não foi
mencionado.
Ex: João prefere estudar; maria, trabalhar.
PREFERE
Belo lava pratos; Alexandre, pires.
LAVA

PERIODO COMPOSTO – ORAÇÃO SUBORDINADO SUBSTANTIVA


PARTICULA “QUE”
1- Conjução Integrante: Introduz oração subordinado substantiva.
O qual, a qual, os quais, as quais

2- Pronome Relativo: Introduz oração subordinada adjetiva.


Pronome anafórico

Isso or.sub. subst. obj. direta

Ex.: O ministro alega que existem indícios de corrupção.


VTD conjução integrante

O que? Isso or. subor. subst. subjetiva

Espera-se que os genéricos sejam bem mais baratos.


VTD pa c.integrante

Em que? nisso or. subor. obj. indireta

Insistiu-se em que investigassem o caso do candidato.


VTI iis c.integrante

O que? disso or. subor. Subts completiva nominal

[Os brasileiros] tem [receio] de que os culpados não sejam punidos.


suj VTD OD c.integrante

FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO “QUE”


Como identificar a função sintática:
1- Encontre o termo antecedente;
2- Reescreva esse termo no lugar do pronome relativo
3- A função sintática desse termo equivalerá a própria função do “que”
O qual

EX: Deve-se punir o político [que] age de má-fé


suj. VI A.Adv. De modo

P.relativo

Oração subordinada adjetiva explicativa (sem vírgula)


Todo

As quais

Esses direitos atingem as mulheres, que merecem [respeito e dignidade].


Suj VTD OD

P.relativo

Oração subordinada adjetiva restritiva (com vírgula)

Parte do Todo

O qual

Esse comportamento é típico do homem que é mortal e está sujeito ao erro.


Suj VL pred. do suj

P.relativo

Oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula)

Parte do Todo

suj. os quais

[Os autores dos grandes biógrafos] sempre [tentam rastrear] [os livros] que
seus personagens leram na juventude. Loc.verbal:TD OD

Suj VTD

P.relativo

Oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula)

Parte do Todo

O qual

Novo papel que [as leis] passaram a desempenhar.


OD suj. loc.adjetiva:TD

P.relativo

Oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula)

Parte do Todo

FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME “QUE”

IMPORTANTE: Se dentro da oração subordinada adjetiva algum termo regente


exigir preposição, está deverá localizar-se antes do pronome relativo.
Ex:
Nos quais (em que)

Convoquei os jogadores em que mais (eu)confio.


. OI VTI

P.relativo

Oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula)

Parte do Todo

Á qual

É nociva a exposição às cenas de violência a que estão sujeitas [as crianças].


CN VL pred. do suj suj

P.relativo

Oração subordinada adjetiva

PRONOME RELATIVO “CUJO” (anafórico)


- Estabelece uma ideia de posse entre dois substantivos.
- Refere-se ao termo antecedente, mas concorda com o termo posterior.
- Jamais haverá artigo junto ao pronome relativo ”cujo”.
- Visto que estabelece ideia de posse, desempenha a função sintática de
adjunto adnominal.
pron.relativo

Ex: Os brasileiros cuja religião se baseia nos princípios do catolicismo rejeitam


o preservativo e o aborto.
Oração subordinada adjetiva restritiva

Aos poucos, volta a confiança dos investidores do país, cujas eleições estão
previstas para o final do ano. Oração subordinada adjetiva

Eu A que?

O autor a cujas as obras me refiro é Machado de Assis.


VTI

Or.subor, adjetiva
PRONOME RELATIVO “ONDE”: Visto que se refere à ideia de lugar,
desempenha função sintática de adj. Adverbial
Ex: A cidade onde moro é um lugar agradável.
Pron. Relativo

oração subordinada adjetiva

Brasília onde moro é um lugar agradável.


Pron. Relativo

oração subordinada adjetiva

Onde você está? Advérbios Interrogativos


Aonde você vai? (quem vai, vai em algum lugar. Vai “a”.
Aonde você foi?

Manda
Enviar
Comparecer Aonde
Levar
Ir
Chegar
Obs:
Oração principal + Oração Subordinada Adverbial
Ordem direta = vírgula opcional

Oração subordinada adverbial + Oração Principal


Ordem indireta = vírgula obrigatória

VALORES SEMÂNTICOS DAS CONJUÇÕES


Porquanto: Porque.
(Causa/explicação)
Conquanto: Embora.
(Concessão)
Contanto que: Caso; Se.
(Condição)

Portanto: Logo; Desarte.


(Conclusão)
Entretanto: Mas; Porém.
(Adversidade)
Enquanto: Quando.
(Tempo)

***DICA:
Apesar de
A despeito de + Verbo no infinitivo: concessão

Para
A fim de + Verbo no infinitivo: finalidade

Por + verbo no infinitivo: causa


Ao + verbo no infinitivo: tempo

PERÍODO COMPOSTO

O projeto não foi aprovado, na medida em que fere princípios administrativos.


Oração principal Or. Subordinada adverbial causal

Porquanto, porque, visto que, já que, haja vista que, uma vez, dado que,
como (sempre anteposto à oração principal).

A medida que a sociedade evolui, mudam-se os padrões morais.


Or. Subord. adverbial proporcional Or. principal
Imperativo negativo

Não critique as autoridades governamentais, porque a máquina administrativa


é complexa.
Or. Principal Or. coordenada explicativa

O advogado não redigiu a petição, porque teve inúmeros problemas.


Or. Principal (efeito) Oração subordinada adverbial causal

Palavra intensificadora

O advogado teve tantos problemas, que não redigiu a petição.


Or. Principal (causa) Oração subordinada adverbial consecutiva

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS


Contém o pronome relativo “que” que se substituído pelos pronomes relativos:
A qual, as quais, o qual e os quais a oração que ele introduz será
classificada como Oração subordinada adjetiva. Sendo assim existem dois
tipos de Orações Subordinas Adjetivas que são: Explicativa (com uso de
vírgula) e Restritiva (sem o uso de vírgulas).
Ex.:
Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários. (Or. Sub.
Adj. Explicativa)
Os artistas que declararam seu voto foram criticados.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Nº Exemplos Conjunções e locuções Or.


conjuntivas subordinativas Subordinada
adverbiais adverbial
01* Visto que ele desviou dinheiro, Porque, pois, visto que, já que, na Causal
deveria ser preso. medida em que, que, visto como,
Já que o país não crescia, o uma vez que, como (sempre
investidor se retirava. anteposto à oração principal),
porquanto, haja vista que.
02 O senador agiu mais rápido, do que o Como, assim como, tal qual, que, Comparativa
deputado: escondeu tudo na cueca. (do) que, (tanto) quanto/ como.
Ele tem estudado como um obstinado
(estuda).
03* Por mais que tente, não te entendo. Embora, ainda que, se bem que, Concessiva
Embora Dirceu não fosse gênio, mesmo que, posto que, apesar de
conseguiu grandes realizações. que, por mais que, por menos
que, apesar de, não obstante,
malgrado, conquanto, em que
pese (a), sem embargo (=apesar
disso).
04 O amor não se rompe, desde que Se, caso, se não, exceto se, desde Condicional
sejam fortes os laços. que, contanto que, a não ser que,
“Tudo vale a pena se a alma não é sem que, salvo se.
pequena”. Dica: valor hipotético
05 Consoante a última pesquisa, o custo Conforme, como, segundo, Conformativa
de vida em Brasília aumentou. consoante.
Conseguiu fazer o trabalho como lhe
ensinaram.
06 A fé era tamanha que muitos milagres Tal que, tanto que, de sorte que, Consecutiva
se operavam. de modo que, de forma que,
O susto foi tamanho, que Marta tamanho que.
Suplicy caiu desmaiada. Dica:
Palavra intensificadora.
07* Deus criou os políticos, para que Para que, porque, a fim de que, Final
defendessem os interesses para, a fim de.
coletivos.
Estudemos a fim de que sejamos
aprovados.
08 O meio ambiente é agredido à medida À medida que, à proporção que, Proporcional
que a ciência avança. ao passo que, quanto mais...
À medida que enxergava, o ex-cego mais, quanto mais...menos,
se alegrava. quanto menos... mais, quanto
menos... menos.
09 Todos se levantaram, eis que o juiz Quando, enquanto, logo que, Tempo
entrou na sala. antes que, depois que, até que,
Mal as provas chegaram, os alunos mal, sempre que, eis que.
se agitaram.
10 Gostaríamos de morar onde não haja Onde. De lugar ou
violência. Locativa
11* O tempo passa deixando um rastro Sem que, gerúndio. De modo ou
no rosto: as rugas. modal
Ele entrou, olhando-me com ternura.
12 Andava com quem era superior Com Companhia
intelectualmente a ele.
Obs: As últimas 3 orações adverbiais ainda não são reconhecidas, porém, caem
bastante em provas, principalmente a 11.

VALORES SEMÂNTICOS DAS CONJUÇÕES COORDENADAS - ECAAA


Nº Exemplos Principais Relações que Conjunções
conjunções estabelecem Coordenativas
01 “Toda a casa era um corredor E, nem (= Adição, soma. Aditiva
deserto, e até o cenário ficou não), mas
mudo” também,
O povo não só exige respeito, como
mas também paga imposto. também,
tampouco
(=também
não)
02 O país cresceu, mas não gerou E, mas, Adversativa
empregos. porém, Oposição,
Roriz lê bastante, todavia não contudo, contraste.
se concentra. todavia, no
entanto,
entretanto,
não obstante.
03 Ou entramos num acordo, ou Ou, ou...ou, Separação, Alternativa
teremos muitos problemas ora...ora, exclusão,
futuros. quer...quer, escolha.
seja...seja,
já...já.
04 Tício estuda português faz dois Logo, pois Conclusão, Conclusiva
anos, portanto terá um futuro (após o verbo finalização de
bem-sucedido. da oração e um processo
entre dedutivo.
virgulas),
portanto,
assim, então,
por isso, por
conseguinte,
destarte,
posto isso.
05 Não faça mal ao seu vizinho, Pois (antes Explicação, Explicativa
que o seu vem pelo caminho. do verbo), justificativa,
que prova,
(=porque), persuasão.
porque,
porquanto.

Ex: [O deputado] aprovou o projeto, e [a bancada petista] solicitou explicações.


sujeito verbo aditivo sujeito verbo

mas

[Você] insiste em zero a zero, e [eu] quero um a um.


Suj verbo suj verbo

+ - O “mas” não aceita vírgula posposta.

A inflação caiu, mas os preços aumentaram.


;
.
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS E SINDÉTICAS

Orações coordenadas assindéticas: São orações que não estão ligadas


através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente
simbolizada pela vírgula.
Ex: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.
Orações coordenadas sindéticas: São orações que estão ligadas através de
conjunções, chamadas conjunções coordenativas.
Ex: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.

SIXTAXE DA CRASE
É a fusão da preposição + artigo, ou da preposição + pronome.
Para marcar a ocorrência da crase, usa-se o sinal grave (`).

CASOS OBRIGATÓRIOS
1- Preposição + Artigo antes de substantivo feminino no singular.
Ex: Assisto à peça teatral.
Prep “a” + Art “a”

aquela

2- Preposição + o (A) pronome demonstrativo.


Ex: Característica semelhante à (aquela) da legislação.
Prep “a” + Art “a”
aquela

Sua voz é igual à do meu primo.


Prep “a” + Art “a”

3- Preposição + pronome demonstrativo AQUELE(s).

Ex: Entregue [o dossiê] [àquele servidor].


VTD OD OI

Obs: O sinal indicativo de crase não aparece nos pronomes: esse, essa, isso,
este, esta, isto. Só nos pronomes: aquele, aquela, aquilo (que você deverá
analisar se cabe o acento indicativo de crase).
4- Preposição + pronome relativo A QUAL (s).
Ex: A juíza a que obedeço é a do TRT.

A juíza à qual obedeço é a do TRT.


Oração subordinada adjetiva

A crase não deve ser empregada junto aos pronomes


relativos QUE, QUEM e CUJO(A), só no A QUAL.

Errado: Ex.: A cerimônia à que compareci

O correto Ex.: A cerimônia à qual compareci

CASOS OPCIONAIS
1- Preposição + Artigo antes de substantivo feminino no plural.
Ex: Todos têm acesso às a informações.
Há a construção de uma vontade, limitada às a legislações constitucionais.
Obs: A preposição é obrigatória, já o artigo quando empregado no plural
você pode retirar.

2- Preposição + artigo antes de pronome possessivo feminino adjetivo.


Pron. Possessivo adjetivo

Ex: Fiz alusão à a minha proposta.

Pron. Possessivo substantivo

Não fiz alusão à sua.

Obs: Quando o pronome possessivo for adjetivo a crase é facultativa,


porém se for substantivo a crase é obrigatória.
3- Preposição + artigo antes de substantivo próprio feminino.
Ex: Informamos as mudanças à a Marina.
VTDI OD OI

Obs: Como se trata de um nome próprio feminino, você pode tirar o artigo
“a” restando só a preposição.

4- Com a preposição ATÉ (indicando limite), o acento grave é facultativo.

Indica limite

Ex: No próximo sábado, iremos até a fazenda.

CASOS PROIBIDOS
1- Antes do verbo
Ex: Voltamos a apresentar.

2- Entre palavras repetidas


Ex: Verá Deus face a face.
3- Antes de pronomes indefinidos.
Pronome indefinido

Ex: Eu me refiro a qualquer situação.

4- Antes de pronomes de tratamento.


Ex: Solicitamos a Vossa Excelência os recursos.

EXCEÇÃO: Com os pronomes Senhora, Senhorita e Madame, o sinal


indicativo de crase será obrigatório.
PARTICULARIDADES DA CRASE
1- Nas expressões à moda de, à maneira de, as palavras moda e maneira
ficam normalmente subentendidas diante de nome de povo, pessoa ou região:
Todos gostariam de escrever à (maneira de) Machado. Comi bife a cavalo,
frango a passarinho, arroz à (maneira) grega e batata a palito na festa à (moda)
antigo.
2- Nomes de cidade, estados ou países.
MACETE:
Vou a, volto da: crase há!
Vou a, a volte de: crase pra quê?

PARALELISMO SINTÁTICO
Obs: Se você retirar o artigo no primeiro caso, você deve retirar no
segundo caso também.

EX: O administrador se submete à a constituição e às a leis.

USO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS (com função sintática de


OBEJTO DIRETO)
Vogal: o, as, os e as
VERBO (terminar em) Consoante: (r, s e z): lo, las los e las
VTD Som nasal (m, ão e õe): no, nas, nos e nas

Ex: Informei [a alteração] ao servidor.


VTDI OD OI

Informei-[a] ao servidor.
VTDI OD OI

Ideia de pessoa

Informei-[lhe] a [alteração].
VTDI OI OD

Meus sentimentos [lhe] são uteis.


Suj CN VL Predicativo do sujeito

Ideia de posse

Colocou-[lhe] no dedo a aliança prometida.


Adjunto adnominal

Obs: o “lhe” pode desempenhar 3 funções: objeto indireto, complemento


nominal e adjunto adnominal. Nunca a de objeto direto.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Próclise: pronome antes do verbo
Mesóclise: pronome no meio do verbo (Só é utilizado no FUTURO DO
PRETÉRITO E FUTURO DO PRESENTE)
Ênclise: pronome depois do verbo

FATORES DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO)


1- Adverbio (amanhã, sempre, inicialmente) ME, TE. SE. NOS. VOS;
2- Palavra negativa (ninguém, jamais, nada, nenhum);
3- Pronome Relativo (que/o qual, a qual);
4- Pronome demonstrativo;
5- Pronome indefinido (alguém, algo);
6- Pronome pessoal do caso reto (eu/ela/ele/nós);
7- Conjunção subordinativa (que, porque, embora, se, quando);
Ex: “Uma vez que SE fez, está feito...”
8- Expressão cristalizada: em + se + gerúndio.
Ex: “Em SE tratando de política...”
EXCEÇÃO: PARA + VERBO NO INFINITIVO TORNA COLOCAÇÃO
FACULTATIVA, AINDA QUE COM PALAVRA ATRATIVA
Ex: Para não se lembrar / Para não lembrar-se

Não lhe enviei o relatório, nem o orientei devidamente.


adverbio de negação palavra negativa
pronome relativo

Conheci a moça que se jogou do prédio.

Isso me diz respeito.


pronome demonstrativo

Alguem me encontrou.
Pronome indefinido

Quando me vi sozinho, chorei.


Conjução subordinativa

Obs: O pronome NÃO PODE iniciar frase.


Errado: Te amo Correto: Amo-te
Errado: Me empreste Correto: Empreste-me
Obs: Quando o termo for Objeto direto ele só poderá ser substituído por
O, A, OS E AS. Quando o verbo terminar em R,S ou Z utilizar lo, la, los,
las. Quando o verbo terminar em som nasal trocar por NO, NA, NOS e
NAS.
Quando o termo for Objeto indireto utilizar o LHE e LHES.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1- Verbos no infinito sempre aceitam ênclise
Ex: Pediu para se manifestar-se sobre o fato (o uso do pronome pode ser
utilizado tanto antes como depois do verbo).

2- Verbos no particípio e no futuro jamais aceitam ênclise


Ex: Ninguém deve ter se lembrado desse mecanismo
Verbo no particípio

3- A expressão “em+gerúndio” exige a próclise


Ex: Em se tratando desse assunto, Luiz é especialista.
4- Frases interrogativas, exclamativas e opinativas exigem a próclise
Ex: Como se chama o atual presidente?
Como te enganaram, marta!
Bons ventos o tragam, Lucas.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA (INFLUÊNCIA DO NOVO ACORDO


ORTÓGRAFICO)
1- ALFABERTO
Com o advento do novo ortográfico, acrescentam-se as consoantes k, w e
y no alfabeto que passa a ter 26:
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
As consoantes k, w e y serão usadas nas seguintes situações:
a) Em escrita de símbolos de unidades de medida: Kg (quilograma), Km
(quilometro) e W (watt);
b) Em escrita de palavras e nomes estrangeiros: workshop, playground,
show, wellinton.
Obs: O trema ainda continuará em palavras estrangeiras e em suas
derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano, Bündchen.

ACENTO GRÁFICO
Não serão acentuados graficamente os ditongos orais abertos éi, ói e éu
tônicos quando forem PAROXÍTONAS.
Obs: O acento continuará nas oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.
Exemplos: anéis, céu, troféu, troféus, herói, heróis.
Quando os vocábulos forem paroxítonos, não receberão acento gráfico o i e o
u tônicos após ditongo decrescente: Baiuca, bocaiuva, feiura, sauipe.
O acento continuará caso a palavra seja oxítona e o i ou o u estejam no
final da palavra ou caso a palavra seja proparoxítona.
Ex: tuiuiú, Piauí, maiúscula.
Palavras com vogais repetidas perdem o acento:
Ex: Creem, dêem, lêem.
Perde-se o acento para diferenciar os seguintes pares: pára/para; péla/ pela(s);
pêlo(s)/pelo(s); pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Obs: Em pôr/por, permanece o acento diferencial. A forma pôr é um verbo, já a
forma por é uma preposição. Exemplo: Pretendo pôr um funcionário na
empresa inaugurada por mim.
Nas formas verbais pôde/pode, permanece o acento diferencial. O sintagma
verbal pôde é o verbo poder no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do
singular. Enquanto pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do
singular.
Ex.: Antes, ele não pôde comprar o carro, mas hoje ele pode.
Será opcional o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras fôrma
(substantivo) de forma (verbo); dêmos (verbo no subjuntivo) de demos (verbo
no pretérito).

HÍFEN
a) É necessário usar o hífen, havendo prefixo, diante da segunda palavra
iniciada por h.
Ex: anti-higiênico; anti-humanitário; anti-histórico; co-herdeiro; mini-hotel; pré-
história; super-homem; sub-hepático.

b) É proibido o uso do hífen quando o prefixo terminar em vogal diferente


da vogal com que se inicia a segunda palavra.
Ex: antiético; aeroespacial; anteontem; antiaéreo; autoatendimento;
autoescola; coautor; extraescolar; infraestrutura; microempresa;
semianalfabeto; semiárido.

c) É necessário usar o hífen quando o prefixo terminar em vogal igual à


vogal com que se inicia a segunda palavra.
Ex: arqui-inimigo; contra-ataque; micro-ondas; micro-ônibus.

d) É proibido o uso do hífen quando o prefixo terminar em vogal e a


segunda palavra iniciar por consoante diferente de r ou s.
Ex: autodefesa; autopeça; autoprodução; microcomputador; seminovo;
ultramoderno.

e) É proibido o uso do hífen quando o prefixo terminar em vogal e a


segunda palavra iniciar com r ou s. Nesse caso, dobra-se essa consoante.
Ex: autorretrato; antirracismo; antissocial, minissaia, minirrevolução; ultrassom.

f) É necessário usar hífen quando o prefixo terminar em consoante e a


segunda palavra por consoante idêntica.
Ex: sub-base; inter-regional; sub-bibliotecária.

g) É proibido o uso do hífen quando o prefixo terminar em consoante e a


segunda palavra iniciar por consoante diferente.
Ex: intertextual; intermunicipal; supersônico.

h) É proibido o uso do hífen quando o prefixo terminar em consoante e a


segunda palavra iniciar por vogal.
Ex: interestadual; superinteressante.

PRINCIPAIS NORMAS DE ACENTUAÇÃO


Regra geral: A; E (s); O; *EM/ENS.

Oxítonas: (palavras cuja última sílaba é a mais forte) finalizadas em A, E,


O (seguidas ou não de S), EM e ENS devem ser acentuadas.

Paroxítonas: (palavras cuja penúltima sílaba é a mais forte) finalizadas em


A, E, O (seguidas ou não de S), EM e ENS não podem ser acentuadas.

LINUPSÃ e RUMUNSONXÃO + PLURAIS E DITONGO CRESCENTE

Proparoxítonas (palavras cuja antepenúltima sílaba é a mais forte): todas


devem ser acentuadas.

Regra do hiato: Deve-se acentuar o “i” ou o “u” quando juntos de vogais dife-
rentes, seguidos ou não de “s”. Lembrando que sem o “nh”.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL

REGÊCIA VERBAL
SIGNFICAÇÃO DAS PALAVRAS
O significado das palavras é estudado pela semântica, a parte da gramática
que estuda não só o sentido das palavras como as relações de sentido que as
palavras estabelecem entre si: relações de sinonímia, antonímia, paronímia,
homonímia.

SINONÍMIA E ANTONÍMIA

A sinonímia indica a capacidade das palavras apresentarem significados


semelhantes. A antonímia indica a capacidade das palavras apresentarem
significados opostos. Assim, através da sinonímia e da antonímia as palavras
estabelecem relações de proximidade e contrariedade.

Exemplos de palavras sinônimas:

importante: significativo, considerável, prestigiado, indispensável, fundamental,


necessário: essencial, fundamental, forçoso, obrigatório, imprescindível.

Exemplos de palavras antônimas:

Dedicado: desinteressado, desapegado, faltoso, desaplicado, relapso.


Pontual: atrasado, retardado, durável, genérico, irresponsável.

HOMONÍMIA E PARONÍMIA

A homonímia se refere à capacidade das palavras serem homônimas (som


igual, escrita igual, significado diferente), homófonas (som igual, escrita
diferente, significado diferente) ou homógrafas (som diferente, escrita igual,
significado diferente).

Exemplos de palavras homônimas:

rio (curso de água) e rio (verbo rir);

caminho (itinerário) e caminho (verbo caminhar).

Exemplos de palavras homófonas:

cem (100) e sem (indica falta)

senso (sentido) e censo (levantamento estatístico)

Exemplos de palavras homógrafas:

colher (talher) e colher (apanhar);

acerto (correção) e acerto (verbo acertar);

A paronímia se refere a palavras que são escritas e pronunciadas de forma


parecida, mas que apresentam significados diferentes. 

Exemplos de palavras parônimas:

Comprimento (tamanho) e cumprimento (saudação);

Imigrar (entrar num novo país) e emigrar (sair do seu país).

POLISSEMIA E MONOSSEMIA

A polissemia indica a capacidade de uma palavra apresentar uma


multiplicidade de significados, conforme o contexto frásico em que ocorre.
A monossemia indica que determinadas palavras apresentam apenas um
significado. 

Exemplos de palavras polissêmicas:

Cabeça (parte do corpo humano e líder do grupo, com origem comum na


palavra em latim capitia);

Letra (símbolo de escrita e documento substituto de dinheiro, com origem


comum na palavra em latim littera).

Exemplos de palavras monossêmicas:


Estetoscópio (instrumento médico);

Eneágono (polígono com nove ângulos).

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

A denotação indica a capacidade das palavras apresentarem um sentido


literal e objetivo.

A conotação indica a capacidade das palavras apresentarem um sentido


figurado e simbólico.

Exemplos de palavras com sentido denotativo:

 O navio atracou no porto.


 A anta é um mamífero.

Exemplos de palavras com sentido conotativo:

 Você é o meu porto.


 Pense pela sua própria cabeça, sua anta!

HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA

A hiperonímia e a hiponímia indicam a capacidade das palavras


estabelecerem relações hierárquicas de significado. Um hiperônimo, palavra
superior com um sentido mais abrangente, engloba um hipônimo, palavra
inferior com sentido mais restrito.

Fruta é hiperônimo de morango.


Morango é hipônimo de fruta.

Exemplos de hiperônimos:

ferramenta

ave

Exemplo de hipônimos:

martelo, serrote, alicate, enxada, chave de fenda.

papagaio, gaivota, bem-te-vi, arara, coruja.

Formas variantes
As formas variantes se referem a palavras que possuem mais do que uma
grafia correta, sem que haja alteração do seu significado. 

Exemplos de formas variantes:

abdome e abdômen;

bêbado e bêbedo;

embaralhar e baralhar;

enfarte e infarto;

louro e loiro.

MAL E MAU

Essa é uma das grandes dúvidas de quem escreve: devemos escrever “MAU”
ou “MAL”?

Acho essa uma questão bem fácil de entender. “Mal” é o oposto de bem, e
“mau” é o oposto de bom.

“Mal” será substantivo, quando estiver acompanhado de artigo ou pronome.

Exemplo: Preciso me curar desse mal.

“Mal” será advérbio quando modificar um verbo ou um adjetivo.

Ex: Mal me olhou e foi embora.

Já a palavra “mau” exerce sempre a função de adjetivo.

Ex: Você é um homem mau.

Para não errar, basta substituir “mau” ou “mal” por “bom” ou “bem”, e assim
confirmar o correto uso gramatical da palavra.

USO DOS PORQUÊS

Porque (junto e sem acento) – o “porque” é uma conjunção explicativa. É um


substituto da palavra “pois”. Então, quando couber essa substituição pode errar
sem medo o “porque” junto e sem acento.

Ex: eu estou gripado porque tomei suco gelado.


Por que (separado e sem acento) – o “por que” é utilizado no início de
perguntas, ou como substituto de “o motivo pelo qual”.

Ex: (pergunta): por que você foi para o bar? Outro exemplo (motivo pelo qual):
ninguém explicou por que nós brigamos.

Porquê (junto e com acento) – “porquê” nada mais é que um substantivo. Ele
vem acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome e pode ser
substituído por “motivo”.

Ex: ainda me pergunto o porquê desta multa.

Por quê (separado e com acento) – É usado no final de frases interrogativas.


Ex: você deixou o livro no armário por quê?

Simplificando:

PORQUE – substitui por pois.

POR QUE – início de pergunta ou substitui por motivo pelo qual.

PORQUÊ – substantivo.

POR QUÊ – final de pergunta.

E aí, alguma dúvida?

USO DO X E CH

Uma das dificuldades no aprendizado da Língua Portuguesa diz respeito à


quantidade de exceções existentes em relação a determinadas regras. O uso
do “x” e do “ch”, por exemplo, traz essa dificuldade para os candidatos.

Mas podemos, de maneira geral, apontar as seguintes circunstâncias para o


uso ou não uso dessas estruturas na ortografia oficial:

Costuma-se utilizar o “X” depois da sílaba inicial “me”. Exemplo: mexendo e


mexicano.

Costuma-se utilizar o “X” depois da sílaba inicial “en”. Exemplo: enxergar e


enxugar.

Costuma-se utilizar o “X” depois de ditongos. Exemplo: caixa, abaixar.

Costuma-se utilizar o “X” em palavras de origem indígena e africana. Exemplo:


orixá e abacaxi.

Esses são os casos básicos onde você deverá usar o “x” no lugar do “ch”. Mas
minha sugestão é que você leia muito e assimile a grafia das palavras
independentemente das regras. Vai lhe ajudar muito mais na sua prova.
USO DO S E Z

Outra pedra no sapato é a confusão que muitos de nós fazemos quando vamos
utilizar as letras “s” e “z”.

Aqui vão algumas regrinhas:

Utiliza-se o “s” nas palavras derivadas de outras que já apresentam


“s” no radical.

Ex: análise/analisar, casa/casinha/casarão.

Utiliza-se o “s” nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade,


título ou origem.

Ex: portuguesa, milanesa, burguesia.

Utiliza-se o “s” nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa”.


Exemplo: gostoso, catarinense, populoso, amorosa.

Utiliza-se o “s” nos sufixos “ese”, “isa”, “ose”.

Ex: catequese, glicose, poetisa.

A dúvida em torno do emprego do “s” ou do “z” novamente pode ser melhor


compreendido a partir de uma boa dose de leitura. Existem muitas regras, com
muitas exceções, inviabilizando um conhecimento sistemático e seguro.

USO DE C, Ç, S OU SS

Aqui vai uma dica genial para quando você estiver no dilema de escrever “s” ou
“ss”: nas palavras em que empregamos apenas um “s”, ele aparece entre
uma vogal e uma consoante.

Ex: diversão, ofensa.

Quando estamos falando de dois “ss”, eles vêm entre duas vogais.

Ex: processo, passivo.

USO DE J E G

Vamos a outro ponto bem difícil de definir todas as regras, mas que podemos
facilitar um pouco: o uso de “j” e “g”.

Usa-se “j” nas palavras de origem árabe, indígena, africana ou exótica.


Exemplo: jiboia e acarajé.

Usa-se “j” nos verbos terminados em “jar” ou “jear”. Exemplo: sujar e


gorjear.
Usa-se “j” na terminação “aje”.

Ex: laje, traje.

FORMAÇÃO DE PALAVRAS
As palavras são divididas em dois grandes processos de formação. O primeiro
deles é o que envolve a composição.  Palavra composta é aquela que
apresenta, no mínimo, dois radicais.  Como esses radicais se juntam é o que
orienta a classificação de palavras compostas justapostas e aglutinadas. Veja
só.
1) Composição por justaposição. Na união, os radicais não sofrem qualquer
alteração em sua estrutura.  Eis alguns exemplos:
pontapé (ponta + pé)  lava-roupa (lava + roupa)
2) Composição por aglutinação. Na junção, pelo menos um dos radicais
sofre alteração em sua estrutura. Eis alguns exemplos:
embora (em boa hora)   planalto (plano alto)
Síntese Teórica – Palavras Derivadas
Palavras derivadas são aquelas que apresentam prefixo e/ou sufixo.  Vejamos
como podem ser classificadas.
1) Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo à palavra. 
Exemplos: desfazer, infiel, contraindicar.
2) Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo à palavra. Exemplos: lealdade,
felizmente, mulheraça.
3) Derivação prefixal e sufixal: em momentos distintos, prefixo e sufixo se
agregaram à palavra.  É importante perceber que, ao retirarmos um deles, o
restante da palavra existe na língua.  Veja só:
infelizmente 
Existe, por exemplo, a palavra “infeliz”.
4) Derivação parassintética: ao mesmo tempo, prefixo e sufixo se agregaram
à palavra.  É importante perceber que, ao retirarmos qualquer um deles
alternadamente, a palavra não existe.  Noutras palavras, a palavra só existe
com ambos os afixos ou sem ambos os afixos.
envelhecer
Não existe “velhecer”, nem “envelh”.
Síntese Teórica – Outros processos
1) Derivação regressiva: em geral, são substantivos abstratos derivados de
infinitivos por diminuição.  Veja só: grito vem de gritar, abraço vem de abraçar,
etc.
Obs.: Alguns gramáticos arrolam como derivação regressiva alguns casos,
todos reflexos da linguagem coloquial, de supressões de sufixos reais ou
aparentes de algumas palavras.  Veja só: estranja (estrangeiro), japa (japonês),
china (chinês), rebu (rebuliço), etc.
2) Derivação imprópria ou conversão: É o processo pelo qual as palavras,
num contexto específico, mudam de classe, sem alterar a forma.  Veja só: 
O talvez não existe para os bons. 
Observe que, na frase acima, o advérbio “talvez” e o adjetivo “bons” foram
substantivados.
3) Onomatopeia: É a palavra que reproduz aproximadamente certos sons ou
ruídos: reco-reco, fonfom, cacarejar, traque.
4) Abreviação ou redução: É a redução da palavra até o limite permitido pela
compreensão: moto (motocicleta), pneu (pneumático), metro (metropolitano),
extra (extraordinário), etc.
5) hibridismo: É formação de palavras com elementos de línguas diferentes:
sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim) televisão (grego e latim),
sambódromo (africano e grego).

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