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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CENTRO DE RECURSOS DE PEMBA

METABOLISMO, DESENVOLVIMENTO, REPRODUCAO DAS PLANTAS

Nome do Estudante: Estela Abel Daudo


Código: 708213361

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia.


Disciplina: Fisiologia Vegetal.
Ano de Frequência: 1º Ano.
Tutor: Helder Constantino.

Pemba, Agosto, 2022


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INDICE

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................3

Metodológia..........................................................................................................................................3

1.CONCEITOS BÁSICOS....................................................................................................................4

1.1.Metabolismo Vegetal.......................................................................................................................4

2.DIFERENÇA ENTRE METABOLISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO........................................4

2.1.Entendendo a diferença entre metabolismo primário e secundário..................................................4

3.ORIGEM DOS METABÓLITOS.......................................................................................................4

3.1.Função do metabólito secundário....................................................................................................4

3.2.Principais Metabólitos.....................................................................................................................5

4.Desenvolvimento e crescimento.........................................................................................................7

4.1.Desenvolvimento.............................................................................................................................7

4.2.Crescimento.....................................................................................................................................7

4.2.1.Pontos de crescimento da planta...................................................................................................7

4.3.Factores internos que influenciam o crescimento (Fitohormônios)..................................................8

4.3.1.Auxinas.........................................................................................................................................8

4.3.2.Giberelinas....................................................................................................................................8

4.3.3.Etileno..........................................................................................................................................8

4.3.4.Ácido abscísico.............................................................................................................................8

5.CRESCIMENTO E CURVATURA DAS PLANTAS........................................................................8

5.1.Fotoperiodismo................................................................................................................................8

5.2.Classificação das Plantas.................................................................................................................8

5.3.Natismos..........................................................................................................................................9

6.REPRODUÇÃO DAS PLANTAS.....................................................................................................9

6.1.Reprodução sexuada......................................................................................................................10

6.2.Reprodução assexuada...................................................................................................................10

Conclusão............................................................................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................13
INTRODUÇÃO

O presente trabalho fundamenta-se com o seguinte tópico: “Metabolismo, Desenvolvimento


e abordar também sobre a Reprodução das plantas” O presente trabalho da disciplina de
Fisiologia Vegetal, visa a abordar aspectos relacionados com o metabolismo vegetal,
Desenvolvimento das Plantas e a Reprodução. Falando do metabolismo vegetal é o conjunto
de reações químicas que ocorrem em cada célula vegetal. As reações enzimáticas podem ser
do tipo anabólico, catabólica e biotransformação. As rotas metabólicas visam à obtenção de
nutrientes para a necessidade da célula, como energia (ATP), poder redutor (NADPH) e
biossíntese de compostos essenciais à sua sobrevivência (macromoléculas, como carboidratos,
lipídios e proteínas). O metabolismo primário os processos vegetais são denominados de
metabolismo primário, que se caracteriza por grande produção, distribuição universal e com
funções essenciais. O metabolismo secundário caracteriza-se pela biossíntese de
micromoléculas com diversidade e complexidade estrutural,

Para alcançar conhecimento nesse trabalho tem como objectivos os seguintes:

Objectivo geral:
 Estudar metabolismo, desenvolvimento e reprodução das plantas.

Objectivos específicos
 Explicar metabolismo vegetal;
 Caracterizar o desenvolvimento dos vegetais;
 Classificar a reprodução das plantas quando ao tipo.

Metodológia
Na realização do presente trabalho, no que diz respeito a metodologia adoptada consistiu na
consulta manuais ou de referências bibliográficas que abordam em torno do tema exposto,
seguindo-se pelo processo de leitura, selecção, organização, análise, compilação e
interpretação dos dados, cujos respectivos autores estão citados dentro do trabalho e vem na
referência bibliográfica. Fazendo descrição da sua estrutura organizacional, referir que os
conteúdos estão sequenciados de acordo com amplitude e complementaridade lógica, partindo
da introdução que faz a apresentação do tema, sugerindo objectivos a serem alcançados e
apresenta o método pelo qual foi usado na elaboração do mesmo, o desenvolvimento onde
faz-se descrição e análise do tema, a conclusão que trás a culminância dos factos abordados, e
a referência bibliográfica onde apresentam-se as obras e os respectivos autores que facilitaram
na pesquisa e posteriormente na elaboração do trabalho.
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1. CONCEITOS BÁSICOS
1.1. Metabolismo Vegetal

Segundo Felippe, G.M. et al. (1985). O metabolismo vegetal é o conjunto de reações


químicas que continuamente ocorrem em cada célula vegetal. A presença de enzimas
específicas garante certa direcção a essas reacções são denominadas rotas metabólicas. As
reações enzimáticas podem ser do tipo anabólico, catabólica e biotransformação.

As rotas metabólicas visam à obtenção de nutrientes para a necessidade da célula,


como energia (ATP), poder redutor (NADPH) e biossíntese de compostos essenciais à
sua sobrevivência (macromoléculas, como carboidratos, lipídios e proteínas).

2. DIFERENÇA ENTRE METABOLISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO


2.1. Entendendo a diferença entre metabolismo primário e secundário

Ferri, M.G. et al. (1987).

"O metabolismo primário os processos vegetais são denominados de metabolismo


primário, que se caracteriza por grande produção, distribuição universal e com funções
essenciais".

O metabolismo secundário caracteriza-se pela biossíntese de micromoléculas com diversidade


e complexidade estrutural, produção em pequena escala. A produção de metabólitos
secundários é resultado de complexas interacções entre biossíntese, transporte, estocagem e
degradação (Ferri, M.G. et al. 1987).
3. ORIGEM DOS METABÓLITOS

Oliveira, L.E.M. & Gomide, M.B. (1986). A origem dos metabólitos secundários é o
metabolismo da glicose, por meio da via de dois metabólitos principais, o ácido chiquímico e
o acetato. O ácido chiquímico origina os aminoácidos aromáticos, precursores da maioria dos
metabólitos secundários aromáticos.

Outros metabólitos derivam de ambos os intermediários, como as antraquinonas, dos


flavonoides e dos taninos condensados. Os metabólitos derivados da via do acetato, como os
alcaloides, terpenoides, esteroides e ácidos graxos. Os metabólitos secundários podem ser
encontrados na forma livre, denominados agliconas ou estar ligados a uma ou mais unidades
de açúcar, formando os heterosídeos. (Maestri, M. et al. 1995).

3.1. Função do metabólito secundário

Os metabólitos secundários por serem fatores de interação entre organismos, frequentemente


apresentam actividades biológicas interessantes, sendo de grande interesse para o estudo das
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substâncias oriundas de espécies vegetais. Muitos metabólitos são de grande importância na
área farmacêutica, alimentícia, agronômica e na indústria de perfumes. (Prado, C.H.B.A. &
Casali, C. A. 2006).

A produção de metabólitos secundários é resultado de complexas interações entre biossíntese,


transporte, estocagem e degradação. É influenciado por hereditariedade, ontogenia (estágio de
desenvolvimento) e ambiente (Prado, C.H.B.A. & Casali, C. A. 2006).

3.2. Principais Metabólitos

Raven, P.H. et al. (2007). Os principais metabolitos são:

 Polissacarídeos;
 Ácidos Orgânicos;
 Terpenoides;
 Saponinas;
 Alcaloides;
 Antraquinonas;
 Taninos;
 Lignanas;
 Flavonoides;
 Glicosídeos Cardiotônicos;
 Cumarinas.

Polissacarídeos: os polímeros são de alto peso molecular resultantes da condensação de


muitas moléculas de aldoses e cetoses. E também, está relacionado às seguintes actividades
biológicas: anti-inflamatória, antitumoral, hipoglicêmica, imunoestimulante, anticoagulante,
antiviral e hipocolesterolemiante. Exemplo: amido, mucilagem e pectinas.

Ácidos Orgânicos: os compostos são de ampla distribuição nas espécies vegetais


desempenham inúmeros papéis importantes no metabolismo primário da planta (fotossíntese e
respiração). Exemplos: ácido cítrico (frutas cítricas) que aumentam o fluxo salivar,
contribuindo para reduzir o número de bactérias na cavidade oral e ácido tartárico (videira e
tamarino) possui ação laxativa leve.

Terpenoides: as substâncias são formadas a partir da condensação de unidades isoprênicas


provenientes da via do acetato-mevalonato. São comuns em óleos essenciais onde é possível
encontrar o timol de acção antisséptica na espécie Thymus vulgaris L., conhecida como

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tomilho e o eugenol de acção analgésica e anestésica na Caryophylus aromaticus L., o cravo-
da-índia.

Saponinas: são heterosídeos esteroidais ou terpênicos policíclicos de característica marcante


de formadores de espuma em água quando submetidos à agitação. Pode formar complexos
com esteroides saponinas esteroidais de ação diurética, hipocolesterolemiante, antifúngica,
expectorante e laxativa. Como exemplo de espécies produtoras de saponinas são o ginseng
(Panax ginseng C.) e o alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.).

Alcaloides: são compostos de carácter alcalino pela presença de nitrogênio amínico. Podem
ser sólidos, líquidos, incolores ou de coloração amarelada ou roxa. São classificados de
acordo com a diversidade estrutural. Diversas funções para os vegetais estão associadas aos
alcaloides, como reserva para a síntese de proteínas, proteção contra insetos e outros
herbívoros, estimulantes ou reguladores de crescimento, do metabolismo interno ou da
reprodução, e agentes finais de desintoxicação por transformações simples de outras
substâncias. Os alcaloides são responsáveis por causar acções calmante, sedativas,
estimulantes, anestésicas e analgésicas no organismo, podendo atuar também no sistema
nervoso autônomo, como regulação pressão arterial.

Antraquinonas: são compostos heterosídeos antraquinônicos ou derivados antracênicos que


apresentam em sua estrutura química uma quinona estrutura responsável pela actividade.
Taninos: são estruturas complexas polifenólicas ligadas a outros componentes aromáticos,
que se distribuem em todo o vegetal para sua protecção contra herbívoros, para inibir a
germinação de sementes alheias e para reduzir a proliferação de microrganismos. Sua
presença é marcante na planta devido à sua adstringência ao se mastigar, como a goiabeira
(Psydium guaiava L.). Os taninos são substâncias que se destacam principalmente por sua
acção cicatrizante, antisséptica, antidiarreica, anti-hemorrágica, antioxidante e anti-
inflamatória.

Lignanas: são polímeros fenilpropânicos que conferem rigidez às paredes celulares. São
amplamente distribuídos nos vegetais, principalmente espécies lenhosas. Como actividades
biológicas podem destacar: anti-inflamatória, antifúngica, hepatoprotetora e antisséptica
urinária.

Flavonoides: são heterosídeos com 15 átomos de carbono derivados dos fenilpropanoides;


seu termo deriva do latim flavus, que significa amarelo em virtude das cores das flores.
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Concentram-se principalmente nas partes aéreas das plantas medicinais, ocorrendo em menor
número nos rizomas e raízes. Seu papel biológico na planta está associado com atracção de
insetos polinizadores e protecção contra os nocivos, reacções contra infecções causadas por
fungos e vírus, colaboração com os hormônios de crescimento, inibição da acção de enzimas
que participam do processo oxidativo.

Glicosídeos Cardiotônicos: são compostos formados por uma porção esteroide (genina), uma
porção açúcar e um anel lactônico não saturado pentacíclico (cardenolídeos) ou hexacíclico
(bufadienolídeos).

Cumarinas: são lactonas do ácido hidroxicinâmico encontradas nos vegetais, fungos e


bactérias. Diversas espécies são descritas por apresentarem como metabólitos secundários as
cumarinas. A espécie conhecida por trevo-de-cheiro (Mellilotus officinalis L.) possui ação
anticoagulante pronunciada usada em trombose e embolia e por guaco (Mikania glomerata S.)
de ação expectorante se destacam na terapêutica, tendo tais ações associadas à presença de
cumarinas (Taiz, L. & Zeiger, E. 2003).

4. Desenvolvimento e crescimento
4.1. Desenvolvimento

Ross, C.W. (1974).

É a fase que envolve os eventos ontogenéticos, crescimento e diferenciação, resultando em


mudanças na função e na morfologia. (A ontogenia é área que estuda o desenvolvimento do
ser, vegetal ou animal, a partir da célula ovo designado zigoto até a sua formação definitiva).
Nessa fase envolve os numerosos processos como divisão celular, expansão celular, síntese de
proteínas, elaboração dos materiais da parede celular, alterações qualitativas e quantitativas em
organelas celulares etc, (Prado, & Casali, C. A. 2006).

4.2. Crescimento

Sampaio, E. (1998). O crescimento é o aumento de tamanho acompanhado por uma


combinação de divisão e expansão celular. A divisão celular, por si só, não é crescimento,
pois ela pode ocorrer sem que se observe aumento envolve o tamanho do órgão onde ela
ocorre. O crescimento não ocorre na planta como um todo, mas sim em regiões bem
definidas.

4.2.1. Pontos de crescimento da planta

Segundo Sampaio, E. (1998). Os pontos onde o crescimento ocorre são:

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 Meristemas apicais tanto das raízes como da parte aérea (gemas); Em todas as plantas
superiores; Parte superior dos nós das monocotiledôneas; Base das folhas das
gramíneas; Cambio vascular crescimento lateral ou crescimento secundário das
dicotiledôneas.
4.3. Factores internos que influenciam o crescimento (Fitohormônios)

Segundo Ross, C.W. (1974). Sustenta que os factores internos que influenciam o crescimento
são:

4.3.1. Auxinas

Auxinas actuam estimulando o crescimento celular, alongando raízes e caules das plantas e
também actuam no desenvolvimento dos frutos.

4.3.2. Giberelinas

São oriundas dos cloroplastos e tecidos das folhas, as giberelinas actuam estimulando o
alongamento de caules e gomos, e também no desenvolvimento do fruto. Citocinas

4.3.3. Etileno

É produzido nos tecidos de raízes e folhas envelh’ cidas. Actua estimulando a abscisão das
folhas promove a maturação dos frutos e também inibe o crescimento das raízes e dos gomos
laterais. Quando os frutos iniciam o processo de amadurecimento são produzidos os estilenos,
fazendo com que o processo se acelere.

4.3.4. Ácido abscísico

Produzido nas folhas, o ácido abscísico actua estimulando a abscisão das folhas e também
agem inibindo a germinação das sementes e desenvolvimento de gomos. O ácido abscísico
também promove o fecho dos estomas (estruturas celulares responsáveis pela troca gasosa das
plantas com o meio ambiente), (Ross, C.W. 1974).

5. CRESCIMENTO E CURVATURA DAS PLANTAS


5.1. Fotoperiodismo

Ferri, M. G. (1985). São as respostas do desenvolvimento das plantas a um determinado


fotoperíodo (Tempo necessário de exposição à luz).

5.2. Classificação das Plantas


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As plantas estão classificadas quanto ao fotoperíodo em:

 Plantas de Dias Longos: Este tipo de planta floresce quando está exposta a um
fotoperíodo superior de um valor crítico, denominado fotoperíodo crítico. Exemplos:
espinafre, rabanete, aveia, chicória, etc.
 Plantas de Dias Curtos: Neste tipo de planta, ocorre o florescimento quando estão
expostas a um fotoperíodo inferior do seu fotoperíodo crítico.
Exemplos: morangueiros, crisântemo, orquídeas, entre outros.
 Plantas indiferentes ou neutras: Estas plantas florescem independentemente do
fotoperíodo ser curto ou longo. Exemplo: Milho e o tomateiro.
 Geotropismo: um tipo de movimento que acontecem em várias partes das plantas.
ocorrer o geotropismo positivo crescimento das raízes no sentido na direção da
gravidade ou negativo crescimento dos órgãos aéreos no sentido oposto ao da força da
gravidade,
 Quimiotropismo: É um tipo de movimento orientado a uma fonte de estímulo
químico.
 Tigmotropismo: É um tipo de movimento onde as plantas crescem curvadas, através
de um estímulo mecânico. Quando as plantas entram em contato com algum tipo de
objecto consistente, elas crescem em torno dele. Exemplo: Gavinhas.
 Nastismo: Este tipo de movimento não é orientado e independe da direcção ou da
origem do estímulo, (Pereira, 1987 p. 50).
5.3. Natismos

Segundo Ross, C.W. (1974). Salienta que os Natismos são:

 Fotonastismo
 Tigmonastism e Quimionastismo

Fotonastismo: São movimentos das pétalas das flores que se deslocam em curvatura para a
base da corola. Exemplo: Dama da Noite.

Tigmonastismo e Quimionastismo: Estes movimentos acontecem em plantas insetívoras ou


plantas carnívoras, que em contato com um inseto ou outro animal de pequeno porte, fecham
suas folhas e devido à presença de enzimas digestivas matam e nutrem-se destes animais.

6. REPRODUÇÃO DAS PLANTAS

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Na opinião de Portes et all., (1993).

A reprodução das plantas acontece de forma natural como todos os seres vivos elas
passam por fases de transformação; nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. E
também, é importante intender que as plantas se reproduzem-se de duas formas
diferentes como: Reprodução sexuada; Reprodução assexuada. Na melhor
compreensão da reprodução das plantas, é importante compreender que cada planta
usa uma forma de se reproduzir, respeitando sua espécie.

6.1. Reprodução sexuada

Castro et all., (1993). Diz a reprodução sexuada acontece quando o gameta feminino une-se
ao gameta masculino. A maior parte das plantas possui um conjunto de estruturas
reprodutivas masculinas chamadas androceu e um conjunto de estruturas reprodutivas
femininas chamadas gineceu.

Na estrutura reprodutivas masculinas chamadas androceu, encontramos o grão de pólen, que é


nela estão as células reprodutivas masculinas dos vegetais. Enquanto nas estruturas
reprodutivas femininas chamadas gineceu e é lá onde encontramos o ovário, que armazena os
óvulos, e esses possuem as células reprodutivas femininas. Quando os grãos de pólen chegam
até o gineceu, alcançando o óvulo, acontece a fecundação. (Ferri, M. G. 1985).

6.2. Reprodução assexuada

Ross, C.W. (1974). A reprodução assexuada, a planta não precisa de outro gameta para
reproduzir-se. Esse tipo de reprodução é retirado partes da planta para se obter novas plantas,
o conhecido como clone.

Na reprodução assexuada pode acontecer em diferentes maneiras como:

 Brotamento;
 Divisão binária;
 Fragmentação;
 Partenogênese;
 Esporulação.

Brotamento: o corpo da planta pode desenvolve brotos, que, em determinado momento,


separam-se e originam uma nova planta;

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Divisão binária: a célula divide-se em duas células-filhas;

Fragmentação: a planta divide-se em fragmentos, dando origem a novas plantas idênticas;

Partenogênese: o gameta feminino desenvolve-se mesmo se não for fecundado;

Esporulação: a planta reproduz-se por meio de esporos, assim, surge uma nova planta se
houver condições ambientais favoráveis;

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Conclusão
O metabolismo vegetal é correm em cada célula vegetal. A presença de enzimas específicas
garante certa direcção a essas reacções, são denominadas rotas metabólicas. Falando da
reprodução das plantas reprodução assexuada, a planta não precisa de outro gameta para se
reproduzir. Para esse tipo de reprodução, são retiradas partes da planta para se obter novas
plantas, o que é conhecido como clone. Sendo assim, o que realmente é utilizado nesse tipo de
reprodução é o material genético da planta. Reprodução sexuada a reprodução sexuada
acontece quando o gameta feminino une-se ao gameta masculino. O gameta nada mais é do
que as células reprodutivas das plantas. A maior parte das plantas possui um conjunto de
estruturas reprodutivas masculinas chamadas androceu e um conjunto de estruturas
reprodutivas femininas chamadas gineceu. No androceu, encontramos o grão de pólen, que é
onde estão as células reprodutivas masculinas dos vegetais. Já no gineceu está o ovário, que
armazena os óvulos, e esses possuem as células reprodutivas femininas. Quando os grãos de
pólen chegam até o gineceu, alcançando o óvulo, acontece a fecundação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Felippe, G.M. et al. (1985) Fisiologia do desenvolvimento vegetal, 2ª. Ed., Editora Unicamp.
Ferri, M.G. et al. (1987) Botânica: Fisiologia - curso experimental, 2ª. Ed., Editora Nobel.
Maestri, M. et al. (1995) Fisiologia Vegetal - Exercícios Práticos. Caderno Didático n. 20.
Editora UFV.
Oliveira, L.E.M. & Gomide, M.B. (1986) Fisiologia Vegetal - Aulas Práticas. Departamento
de Biologia, ESAL.
Prado, C.H.B.A. & Casali, C. A. (2006) Fisiologia vegetal: práticas em relações hídricas,
fotossíntese e nutrição mineral. 1ª. Ed., Editora Manole.
Raven, P.H. et al. (2007) Biologia vegetal, 7ª. Ed., Editora Guanabara Koogan.
Ross, C.W. (1974) Plant Physiology Laboratory Manual, Wadsworth Publishing Company.
Sampaio, E. (1998) Fisiologia vegetal: teoria e experimentos, 1ª. Ed., Editora UEPG.
Taiz, L. & Zeiger, E. (2003) Fisiologia vegetal, 3ª. Ed., Editora Artmed.

Ferri, M. G. (1985). Fisiologia Vegetal. Volumes I e II. 2a ed. São Paulo: EPU,. 2v.
Pereira, A. R.; Arruda, H. V. (1987). Ajuste prático de curvas na pesquisa biológica.
Fundação cargil; Campinas (S.P.), 50 p.

Portes, T. de A. e Castro Jr, L. G. (1993). de. Análise de crescimento de plantas: um programa


computacional auxiliar. Rev. bras. de fisio. veg..

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