Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ano de Frequência: 1°
Turma: I
i
Folha de Feedback
Classificação
Resultado obtido
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
ii
Índice
1. Introdução..............................................................................................................................1
1.2. Metodologias......................................................................................................................3
2. Revisão de Literatura..............................................................................................................3
4. Considerações Finais............................................................................................................19
5. Referências Citadas..............................................................................................................20
iii
1. Introdução
De acordo com Richey (1986) & Keller (1979) citados pelo Quintero (2013)
conclui que em primeiro lugar, as teorias são uma fonte de estratégias, táticas e
técnicas declarações verificados. Conhecimento de uma variedade de tais estratégias
é fundamental quando se trata de escolher uma receita eficaz para lidar com um
determinado instrutivo problema. Em segundo lugar, as teorias fornecem a base para
a selecção de uma estratégia inteligente e racional.
iv
1.1. Objectivos do Trabalho
2. Revisão de Literatura
2.1. Teorias Behavioristas
vi
John B. Watson, com a publicação de “Psicologia: como os behavioristas a
veem”, inaugura, em 1913, o termo que passa a denominar uma das mais expressivas
tendências teóricas ainda vigentes: o Behaviorismo. Ao apresentar o comportamento
como objecto de estudos da Psicologia, Watson estabelece um objecto de estudos
“observável e mensurável, cujos experimentos poderiam reproduzir diferentes
condições e sujeitos” (Watson, John, p. 45, 1913).
Os termos que usa-se para falar do comportamento não apenas nos permitem
compreendê-lo, mas também o definem: comportamento inclui todos os eventos
sobre os quais pode-se falar sobre eles com os nossos termos inventados (Skinner,
1974 citado por Baum, 1999, p. 45).
A psicogenética, por sua vez, concebe o sujeito como um ser que se institui na
interacção (ou sociointeracção, segundo Vygotsky) com o meio objectos e pessoas
x
não dependendo unicamente das intervenções de qualquer natureza, sendo
constituído e constituindo-se de acordo com suas próprias estruturas e seu
amadurecimento psicológico, emocional, físico e cognitivo. Dentre seus principais
teóricos tem-se Wallon, Vygotsky e Piaget, autores privilegiados nesta teoria.
Tal concepção pode ser percebida na fala da Professora 3 quando diz que “O
aluno é um ser constituído por uma parte orgânica mas também por todo o meio que
envolve ele”.
xi
Wallon considera que atividades estimulantes e circunstâncias apropriadas
podem desenvolver o nível funcional de um sujeito, “mas a sua utilização só se torna
verdadeiramente eficaz no momento em que as condições biológicas da função
chegam à maturação” (Wallon, 2007:39).
Por sua curta existência viveu de 1896 a 1934 - Vygotsky não chegou a
elaborar uma teoria vygotskyana, porém produziu uma vasta obra (mais de 200
artigos) composta por “textos densos, cheios de ideias, numa mistura de reflexões
filosóficas, imagens literárias, proposições gerais e dados de pesquisa que
exemplificam essas proposições gerais”. (Oliveira, 1995:21) Não existem também
relatos detalhados de seus trabalhos de investigação científica, sendo que o
aprofundamento de seus estudos foi feito por seus colaboradores, principalmente
por Luria e Leontiev.
De acordo com Salvador et. all., (1999, p. 87): “A psicologia genética de Piaget
surgiu como um instrumento para explicar o problema epistemológico da origem, da
possibilidade, dos limites e da validade do conhecimento”. Uma das grandes
questões levantadas por Piaget seria: como os indivíduos passam de um
conhecimento de menos validez para estados de mais validade? Ou ainda, como os
seres humanos adquirem, progressivamente, no decorrer do desenvolvimento
individual, as noções e as principais categorias que possibilitam o conhecimento
científico, em qualidade de conhecimento e de maior validade (Salvador et. all.,
1999).
xiii
que variavam de acordo com a idade, até atingirem o pensamento formal, em que são
capazes de pensar sobre o pensar.
xiv
tende a confirmar a nossa tese.” (Vygotsky, 1993:79) ora refutadas (quando Vygotsky
discute a formação de conceitos):
Discorda-se de Piaget num único ponto, mas um ponto importante. Ele presume que
o desenvolvimento e o aprendizado são processos totalmente separados e
incomensuráveis, e que a função da instrução é apenas introduzir formas adultas de
pensamento que entram em conflito com as formas de pensamento da própria
criança, superando-as, finalmente. Estudar o pensamento infantil separadamente da
influência do aprendizado como fez Piaget, exclui uma fonte muito importante de
transformações e impede o pesquisador de levantar a questão da interação do
desenvolvimento e do aprendizado, peculiar a cada faixa etária. Nossa abordagem se
concentra nessa interacção.
Sobre a questão da interacção social, Piaget afirma que essas trocas sempre
foram indispensáveis para a criança elaborar seu pensamento lógico e para a
construção adulta das ciências. Diz ele:
Alguns educadores às vezes dizem que a minha teoria é apenas ‘cognitiva’, e que eu
negligencio a importância dos aspectos sociais no desenvolvimento da criança. É
verdade que a maioria das minhas publicações trataram de vários aspectos do
desenvolvimento cognitivo, e particularmente do desenvolvimento operatório, mas
nos meus primeiros trabalhos eu enfatizei suficientemente a importância das trocas
interindividuais, não sentindo mais necessidade de voltar a isso. De facto, está claro
que o confronto de pontos de vista é fundamental desde a infância, para a
elaboração do pensamento lógico, tornando-se ainda mais indispensável na
elaboração das ciências pelos adultos. Sem a diversidade das teorias e o constante
esforço para ir além das suas contradições, o progresso científico não teria sido
possível (Piaget, citado por Kamii, 2004b: VII).
Para falar destas teorias é preciso que fale-se das contribuições de Vygotsky e
suas teorias é interessante discorrer sobre o seu percurso intelectual. De acordo com
Gauthier e Tardif (2014, p. 363):
xvi
As funções psicológicas especificamente humanas se originam nas relações do seu
contexto cultural e social. Isto é, o desenvolvimento mental humano não é dado a
priori, não é imutável e universal, não é passivo nem tampouco independente do
desenvolvimento histórico e das formas sociais da vida humana. A cultura é,
portanto, parte constitutiva da natureza humana, já que sua característica psicológica
se dá através da internalização dos modos historicamente determinados e
culturamente organizados de operar com informações (Rego, 2001, p.41).
A quinta tese postulada diz que a análise psicológica deve ser capaz de
conservar as características básicas dos processos psicológicos, exclusivamente
humanos. Com isso, destaca-se que:
xvii
O homem transforma o meio na busca de atender às suas necessidades
básicas, e neste processo transforma-se a si mesmo. Segundo Coelho e Pisani (2012)
Vygotski acredita que a criança nasce apenas com as funções psicológicas
elementares e a partir do aprendizado, da cultura, estas funções transformam-se em
funções psicológicas superiores, sendo estas o controle consciente do
comportamento.
xviii
A génese do ser social inicia um processo de evolução histórica que, ao romper com a
mera adaptação orgânica, volta-se à criação de objetivações que transformam o
meio natural em meio social e transformam o próprio homem. Considerando que
essa gênese efetiva-se por meio da atividade mediada, entendemos ser a mediação a
chave do processo de transformação das funções psicológicos elementares (memória
natural, reflexos, atenção involuntária, formas naturais de pensamento e de
linguagem, reações automáticas etc.) em funções psicológicas superiores (memória
lógica, atenção voluntária, pensamento verbal, linguagem intelectual, domínio de
conceitos, planeamento etc.) (Lima; Jimenez; Carmo 2008, p.9).
Para Vygotski citado por Moreira (1999, p.108) “quer dizer, a conversão de
relações sociais em funções mentais superiores não é direta, é mediada. Essa
mediação inclui o uso de instrumentos e signos.”
Segundo Kohl (2000) não pode-se afirmar que nossa relação com o mundo se
dá de forma directa, pois temos o auxílio do que Vygotsky denominou “signos” que
xix
vão intermediar nossa relação com o mundo.
Existem três ideias centrais que pode-se considerar como sendo os pilares básicos do
pensamento de Vygotsky: As Funções psicológicas têm suporte biológico pois são
produtos da atividade cerebral; O funcionamento psicológico fundamenta-se nas
relações sociais entre o individuo e o mundo exterior, as quais desenvolvem-se
num processo histórico; A relação homem / mundo é uma relação mediada por
sistemas simbólicos.
xx
ensinamentos do mestre”, sem que o estudante realmente aprenda o significado dos
conteúdos para a sua vida.
No seu imaginário, ele, e somente ele, pode produzir algum novo conhecimento no
aluno. O aluno aprende, se, e somente se, o professor ensina. O professor acredita
no mito da transferência do conhecimento: o que ele sabe, não importa o nível de
abstração ou de formalização, pode ser transferido ou transmitido para o aluno.
Tudo que o aluno tem a fazer é submeter-se à fala do professor: ficar em silêncio,
prestar atenção, ficar quieto e repetir tantas vezes quantas forem necessárias,
escrevendo, lendo, etc, até aderir em sua mente o que o professor deu (Becker,
1993, p. 19 citado por Neves; Damiani, 2006, p.3).
4. Considerações Finais
xxi
De frisar que das análises feitas em todos contextos bibliográficos, conclui-se
que a teoria behaviorista deixa evidente que o professor é visto como peça chave no
processo educativo, pois cabe a ele identificar o repertório existente, planejar o que
precisa ser realizado de acordo com os objetivos almejados; cabe a este promover a
transmissão do conhecimento que tem como foco a preparação para o futuro, e
espera-se do aluno a apropriação do que foi transmitido. Espera-se, que o professor
seja capaz de criar condições que proporcione a efectivação da aprendizagem.
No que concerne a teoria sócio histórica conclui-se, foi possível entender que
a teoria de Vygotsky é bastante importante no campo educativo. Vygotsky diz que
para adquirir conhecimento deve-se aprimorar de novas ferramentas no contexto
social e cultural. E o professor tem papel determinante já que é dele a tarefa de abrir
o acesso para novos recursos, além de ensinar ao aluno.
5. Referências Citadas
xxii
Bizerra, Alessandra Fernandes; URSI, Suzana. (2014). Teorias da aprendizagem: influências
da psicologia experimental. Introdução aos estudos da educação I.
Coelho, Luana.; Pisoni, Silene. (2012). Vygotsky: sua teoria e a influência na educação.
Revista e-Ped–facos/cnec osório. Vol.2- Nº1 – Ago. (issn 2237- 7077). Disponível em:
http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/e-ped/agosto_2012/pdf/vygotsky_-
_sua_teoria_e_a_influencia_na_educacao.pdf Acesso em: 23/08/2023.
Furtado, Odair. (1999). Psicologias. Uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo:
Saraiva, p. 38-47.
Henklain, Marcelo Henrique Oliveira; Dos Santos Carmo, João. (2013). Contribuições da
análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cadernos de
Pesquisa, v. 43, n. 149, p. 704-723.
xxiii
Krock, Dulce. (1995). Inteligência Expressiva: a partir da teoria psicogenética de Henri
Wallon. São Paulo:Summus.
La Taille, Y. de. (1992ª). O lugar da interação social na concepção de jean piaget. In: La Taille,
Y. de; Oliveira, M. K. de; Dantas, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. São Paulo: Summus.
Lima, Marteana Ferreira de; Jimenez, Susana Vasconcelos.; Carmo, Maureline do. (2008).
Funções psicológicas superiores e a educação escolar: uma leitura crítica a partir de
Vigotski. In Revista On-line de Educação e Ciências Humanas. Nº8, Ano IV, Maio de
ISSN 1981-061x. Disponível em:
http://www.verinotio.org/conteudo/0.51006831928163.pdf. Acesso em:
23/08/2023.
Mahoney, Abigail; Almeida, Laurinda. (2005). Henri Wallon-psicologia e educação. (5ª .ed.).
São Paulo: Loyola, cap. 3, p. 39-50.
Martins, João Batista (2005). Vygotsky & a educação. Belo Horizonte: Autêntica, Coleção
Pensadores & Educação.
Papalia, Diane, E.; Feldman, Ruth, D. (2013). Desenvolvimento humano. (12ª ed.). São Paulo:
Armed.
xxiv
Santos, Yrlan Henrique dos Santos Costa et al. (2014). Análise do comportamento no
processo de ensino aprendizagem na educação. Caderno de Graduação-Ciências
Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, v. 2, n. 1, p. 213-226.
Salvador, C. C.; Mestres, M. M.; Goñi, J. O.;Gallart, I. S. (1999). Psicologia da educação. Trad.
de Cristina Maria de Oliveira. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.
Vygotsky, Lev S. (1993). Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo:
Martins Fontes.
Staats, A.W. Behaviorismo social: uma ciência do homem com liberdade e dignidade. In:
Arquivos brasileiros de psicologia 32 (4): 97- 116, 1980
xxv