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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
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Máxima Tutor al
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai Discussão 0.5
s Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação clara do
problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao objecto do 2.0
Trabalho
Articulação e domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão escrita cuidada, 2.0
Analise coerência / coesão textual)
Discurso Revisão bibliográfica nacional e
internacionais relevantes na área de 2.0
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos prático
Conclusão 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho de letra,
Gerais Formatação paragrafa, espaçamento entre linhas 1.0
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 4
Actos morais.......................................................................................................................... 5
Normas morais....................................................................................................................... 5
O problema deontológico....................................................................................................... 9
Conclusão ............................................................................................................................ 14
Bibliografia.......................................................................................................................... 15
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Introdução
É enfático, afirmar que ter ética profissional e adequar-se às normas de conduta de uma
empresa ou instituição são condições cada vez mais valorizadas no reconhecimento dos
trabalhadores e no processo selectivo de novos funcionários.
Para você conquistar uma vaga no mercado de trabalho e manter-se no emprego em longo
prazo, é preciso mais que formação académica e experiência profissional: é preciso estar
alinhado com aquilo que a empresa espera de você! Portanto, conhecer um pouco mais
sobre ética profissional e pesquisar sobre as características do comportamento ético e o
código de conduta organizacional da empresa na qual pretende trabalhar são pontos
fundamentais para alcançar o sucesso profissional.
Neste contexto, o presente trabalho de pesquisa pretende fazer um breve resumo sobre o
problema da moral, o problema ético e deontologia ou ética profissional: a excepção das
profissões da educação.
Os resultados deste trabalho, o pesquisador julga que de forma directa ou indirecta poderão
contribuir para a concretização dos objectivos traçados no contexto de obter dados
concretos que depois de analisados e sumarizados, contribuirão no desenvolvimento das da
habilidades profissionais de um individuo.
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Unidade 07: O Problema Moral
Actos morais
Segundo Cotrim (2002), as relações entre as pessoas, entre os grupos e entre as nações
não são lineares. Apresentam problemas, são complexas.
Juízos morais
Segundo Cotrim (2002) as normas morais e as normas jurídicas são estabelecidas pelos
membros da sociedade e ambas se destinam a regulamentar as relações humanas. Há
vários aspectos comuns a estas duas esferas, pois ambas:
Apresentam-se como imperativos, ou seja, normas que devem ser seguidas por
todos.
Buscam propor, por meio de normas, uma melhor convivência entre os indivíduos.
Orientam-se pelos valores próprios a uma determinada sociedade.
Têm o carácter histórico, isto é, mudam de acordo com as transformações
histórico-sociais.
O que há em comum entre esses dois juízos morais tão distintos é de que em termos de
aspectos formais ambos se referem a acções que supõem a liberdade do ser humano em
escolher sua forma de agir no mundo e, portanto, está disposto a se responsabilizar por
aquilo que faz e que entende qual é a responsabilidade que está envolvida em seu ato. No
aspecto de conteúdo, o que traço em comum entre os juízos morais é que eles se referem
àquilo que os seres humanos desejam ou necessitam. Nesse aspecto é preciso fazer, ainda,
uma distinção: há aqueles que falam sobre o que é justo – e isso aportam um sentido de
“exigência” e “prescrição” – e há aqueles que falam sobre o que é bom – estes se
apresentam como conselhos a respeito das formas de agir.
Normas morais
Para Cordi (2003), a moral é tanto um conjunto de normas que determinam como deve ser
o comportamento quanto acções realizadas de acordo ou não com tais normas (p.64),
As normas morais têm o sentido de uma obrigação interna, ou seja, fundada na razão; as
jurídicas de uma obrigação externa fundada nas leis; as religiosas têm o sentido de uma
obrigação externa fundada na divindade, expressa por algum livro sagrado ou pelas
autoridades religiosas;
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As normas morais são estabelecidas pela consciência pessoal de cada indivíduo; as normas
jurídicas são estabelecidas por organismos legislativos do Estado; as normas religiosas são
estabelecidas pelos intérpretes da doutrina professada, tendo relação tanto com o livro
sagrado (se houver para a determinada religião) quanto com a tradição;
As normas morais têm uma condição universalizável, ou seja, abrange diversos aspectos da
vida humana, por isso também não possuem um código formal.
As normas jurídicas se referem a questões específicas e geralmente, por sua ligação com o
Estado, afectam um território delimitado. As normas religiosas se referem a princípios
compartilhados por um grupo de pessoas, que não têm relação ao território, pois pessoas de
países diferentes podem professar o mesmo credo. No entanto, as normas morais são
independentes da expressão religiosa, sem que isso signifique que sejam opostas a
existência dela.
Ora a dúvida quanto a como devemos agir e o facto que julgamos e somos julgados
pressupõem que haja:
Princípios;
Normas;
Regras;
Leis
Para Piaget (1994, p. 23) “Toda moral consiste num sistema de regras, e a essência de toda
moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras”. É a
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partir da compreensão de como a consciência vai respeitar as regras que Piaget e Kohlberg
desenvolvem suas pesquisas. Piaget escolhe a observação do jogo de bolinhas para
fundamentar sua teoria, porém não deu continuidade sobre este tema, focando-se no
desenvolvimento intelectual Biaggio em geral (1997).
No entanto, Kohlberg aprofunda os estudos sobre a moralidade e para isso apresenta
dilemas morais a seus entrevistados. Este capítulo apresenta os estágios do
desenvolvimento da moralidade de ambos os autores.
A Moral é um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são
regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e as comunidades,
de tal maneira que estas normas, dotadas de um carácter histórico e social, sejam
acatadas livremente e conscientemente, por uma convicção íntima e não de uma maneira
mecânica, externa ou impessoal.
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Problemas básicos da ética
A ética tem por função responder a dois diferentes problemas:
Qual a base, o fundamento e o valor dos códigos, princípios, normas e
convicções morais existentes por aí?
Quais os pressupostos essenciais à acção moral, para que um acto seja moral,
aquilo sem o que não se poderia falar de moralidade?
Quais os critérios supremos ou máximos ou básicos de moralidade ou imoralidade
de um acto humano?
Chama-se ao 1º de Problema Crítico e ao 2º de Problema Teórico.
O problema crítico
Olhando em volta de nós, vemos que por toda a parte há códigos, normas, leis
codificadas
Códigos de direito (vários) civil;
Códigos de direito canónico;
Código de trânsito;
Dezenas de códigos de "Ética".
Os aos códigos "éticos" ou melhor, morais, eles prescrevem deveres, estabelecem leis,
ditam normas que devem ser obedecidas por determinadas pessoas, grupos ou nações.
Deixando de lado as "tábuas da Lei" ou o alcorão que segundo o Judeu – Cristianismo e o
Islamismo foram ditados pela autoridade incontestável de Deus, Senhor Absoluto, todos
os outros códigos morais têm origem humana, lugar e data e autor certos ou presumíveis.
Como é de nosso conhecimento, houve na Grécia dois tipos de resposta para este
problema:
a) A dos Sofistas: essas normas não se fundam na natureza humana, mas sim sobre
determinadas convenções sociais. Os Estados fixam para seus cidadãos as normas
que julgam mais oportunas a seu bem-estar individual e social.
b) A de Sócrates (o grande mestre e fundador da Ética ocidental) em que ele afirma:
essas normas, códigos e convenções morais baseiam-se na natureza das coisas e
do homem. O problema, diz ele, é que o homem é um grande ignorante. Não
conhece nem a natureza nem, sobretudo, a si mesmo. Daí Sócrates afirmar que
todo o mal é e vem da ignorância e que o início da Sabedoria e do bem moral é
"conhece-te a ti mesmo".
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O problema teórico
a) Condições de moralidade
Liberdade;
Conhecimento;
Norma
O problema deontológico
O vocabulário grego "déon" significa:
O obrigatório;
O justo;
O adequado
A partir deste particípio e da palavra loghia, Jeremias Bentham cunhou o termo
deontologia, em 1834. Como ciência de normas que são meios para alcançar certos fins.
Após Bentham tornou-se comum considerar a Deontologia não só como uma disciplina
normativa, mas também descritiva e empírica que tem como finalidade a determinação dos
deveres que devem ser cumpridos em determinadas circunstâncias sociais e de modo todo
especial dentro de uma determinada profissão.
A Deontologia é, então, a ciência que estabelece normas directoras das actividades
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profissionais sob o signo de rectidão moral ou honestidade estabelecendo o bem a fazer e
o mal a evitar no exercício da profissão.
Partindo do pressuposto de que a actividade profissional é, toda ela, sujeita à norma
moral, a Deontologia profissional elabora sistematicamente os ideais e as normas que
devem orientar a actividade profissional.
Na área da clientela profissional, os que os que são os usuários dos serviços profissionais
(verdadeiro coração da Deontologia Profissional), deverá haver três normas fundamentais:
a) Execução íntegra do serviço conforme o combinado com o usuário. Sempre
naturalmente que o pedido seja moralmente lícito no plano objectivo e não vá
contra o bem comum ou de terceiros ou do próprio solicitante.
b) A remuneração justa: nunca por motivo algum, deve ser excessiva. Nada
impede que se prestem serviços a menor preço ou mesmo gratuitamente, em casos
de necessidade financeira do usuário.
c) O segredo profissional: o que se vem a conhecer de íntimo e pessoal no exercício
da profissão faz parte do que se domina de segredo natural ou segredo confiado e
só se pode usar para melhor prestação de serviço e não para outros fins, a não
ser em casos de grave e urgente perigo para o cliente, para si, para terceiros o para
o bem comum.
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Unidade 09: Deontologia ou Ética Profissional: a excepção das profissões da educação
Situação paradoxal das profissões da educação
As profissões da educação são geralmente consideradas entre as mais importantes funções
sociais, mas o seu prestígio não é, de um modo geral, elevado. A função docente,
designadamente, deixou de ter o prestígio que já teve e de ser atraente como foi. Entre nós,
pelo menos, porque noutros países a situação é diferente.
Este terceiro conceito de profissão tem, portanto, uma denotação elitista, patente, por
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exemplo, na utilização do termo ‘honorários’ em vez de pagamento, remuneração,
vencimento ou ordenado, e uma forte conotação de serviço público. Por isso, o exercício
das profissões que lhe correspondem é enquadrado e controlado pelo poder público,
directamente ou através de órgãos profissionais de Direito Público.
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Necessidade de um órgão profissional de novo tipo
Uma Deontologia válida, na sua generalidade, para todas as profissões e profissionais da
educação, para ser vinculativa, representativa, reconhecida e efectiva, carece da
intervenção do poder público para conferir-lhe a força normativa do Direito. Mas não
pode ser unilateralmente imposta pelo Estado, nem ter uma origem exclusivamente
profissional. Com efeito:
O Estado, por um lado, é geralmente a principal entidade patronal dos
profissionais da educação, posição que lhe retira a neutralidade exigível nesta
matéria; por outro, são os profissionais que melhor podem cuidar dos valores da
sua profissão, através das suas organizações.
As organizações profissionais, de natureza sindical ou não, também não
concentram todos os interesses legítimos no campo da educação, que tem um
profundo lastro cultural, moral, ideológico e político. Muito menos uma só
organização, quando há várias, por mais representativa que seja.
Para o desempenho destas funções poderiam ser criadas comissões especializadas, como:
Comissão de Certificação e Acreditação;
Comissão de Deontologia;
Comissão de Informação;
Comissão de Estudos.
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Conclusão
Depois dum breve resumo das unidades temáticas, cheguei a concluir que a moral é um
sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e as comunidades, de tal maneira que estas
normas, dotadas de um carácter histórico e social, sejam acatadas livremente e
conscientemente, por uma convicção íntima e não de uma maneira mecânica, externa ou
impessoal.
Deontologia é a ciência que estabelece normas directoras das actividades profissionais sob
o signo de rectidão moral ou honestidade estabelecendo o bem a fazer e o mal a evitar no
exercício da profissão.
No sentido mais amplo, profissão é o trabalho, ocupação ou actividade habitual de alguém,
fonte principal do seu rendimento e subsistência, de natureza predominantemente física,
empírica e mecânica, exercido sem qualquer habilitação específica e de modo dependente.
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Bibliografia
Cordi, Cassiano. (2003), Para filosofar. 4. ed. São Paulo: Scipione.
Cotrim, Gilberto (2002), Fundamentos de filosofia: história e grandes temas. 15. ed. São
Paulo. Janeiro, Rocco.
Piaget, Jean. (1994), O juízo moral na criança. Tradução Elzon L. 2. ed. São Paulo:
Summus.
Souza, Ricardo Timm. (2004), Ética como fundamento: uma introdução à Ética
contemporânea. São Leopoldo, Nova Harmonia.
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