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Classes Sociais: Classe social pode ser definido como um grupo de agentes sociais nas mesmas
condições no processo de produção, e que possuem afinidades políticas e ideológicas.
Segundo Marx, a divisão da sociedade em classe é consequência dos papeis desiguais que os
grupos sociais tem no processo de produção. De acordo com a teoria marxista, em todas as
sociedades existe uma classe dominante, que controla direta ou indiretamente o estado e as
classes dominadas por esta. A classe dominante seria aquela que impõe a estrutura social mais
Mais Valia: Segundo a lógica marxista para definir as lutas de classes, os trabalhadores são
economicamente explorados e os patrões obtém o lucro a partir da chamada mais valia. Este
conceito, de acordo com a perspectiva marxista, pode ser compreendido da seguinte forma:
Imagine que um funcionário demore cerca de duas horas para terminar um determinado
produto. Neste período, ele produz o suficiente para pagar todo o seu trabalho; entretanto,
este funcionário permanece mais tempo na fábrica e recebe o equivalente à produção de
apenas um destes produtos. O custo da produção continua o mesmo, assim como o slário do
funcionário, que receberá menos para gerar mais lucro.
Alienação: Alienação para Marx seria uma espécie de aprisionamento, Para ele, o trabalho, ao
invés de realizar o homem, o escraviza. Sua vida passa a ser o que ele possui, e não o que ele é.
Para Marx, existe diferentes formas de alienação, como a religião e o Estado, mas seria a
alienação econômica a principal.
Consciência de Classe: O conceito de consciência de classe diz respeito ao sentimento de
pertencimento que um indivíduo tem pela classe social específica a que pertence.
Desta forma, um indivíduo com consciência de classe irá agir de forma solidária com os
restantes membros desta classe, na defesa dos interesses coletivos. A consciência de
classe é determinada pela luta de classes.
Proletariado: Karl Marx entendia que a única riqueza que um trabalhador poderia
possuir e multiplicar era sua prole (filhos). No processo das primeiras Revoluções
Industriais, os trabalhadores buscavam ter muitos filhos para que eles se tornassem os
novos “braços trabalhadores” para o mercado de trabalho. O termo proletariado surge
para designar essa massa de trabalhadores prontos para venderem suas forças de
trabalho. O proletariado é o oposto à burguesia dentro da teoria marxista, é o que
possui apenas a força de trabalho como propriedade.
Força de trabalho: Marx diz que não é o trabalho que é explorado pela sociedade
capitalista, mas sim a “força de trabalho” ou a capacidade de trabalho que um
operário tem. Segundo as normas da economia capitalista, esta força de trabalho é
paga pelo seu “valor”, e o salário é o que permite manter e reproduzir a força de
trabalho.
“Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e
independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de
desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a
estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política
e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. MARX, K. Prefácio à
Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977
(adaptado)”
Estratificação Social: estratificação social é o nome que damos a desigualdade social entre as
pessoas dentro de uma sociedade.
Para entender melhor, observe a pirâmide: de algum modo, todas as sociedades se encaixam
em um modelo piramidal, na qual a base possui bem menos privilégios do que aqueles que se
encontram no seu topo. Na nossa sociedade (que é capitalista), essa pirâmide se divide da
seguinte forma:
Classe alta: é a menor parte da população; formada por pessoas privilegiadas que
possuem maior renda, bens, prestígio e poder do que os demais – constituem o topo
da pirâmide.
Classe média: formada por pessoas que possuem algum privilégio, algumas vantagens
e qualificação profissional, no entanto, ainda estão longe de fazer parte da classe alta.
Integram o meio da pirâmide.
Classe baixa: a classe baixa é formada pelos trabalhadores que, em geral, possuem
poucos ou nenhum privilégio, vantagem ou prestígio. Possuem baixa escolaridade e,
por isso, trabalhos menos remunerados. Muitas vezes trabalham apenas para a
própria subsistência. Formam a base da pirâmide.