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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

MÚSCULO-ESQUELÉTICO

Nome do estudante: Calisto António Muchiua

Código: 708203832

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação


Física e Desporto
Cadeira: Fisiologia do Exercício
Ano de frequência: 4º ano, Turma: A

Nampula, Abril
2023
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Nome do estudante: Calisto António Muchiua

Código: 708203832

I trabalho referente a cadeira de


Fisiologia do Exercício , tem como tema
Músculo-esquelético, Fisiologia do
Exercício ,Turma: A, leccionada pelo
Docente: Edelson A.J. Junior Paulo

Nampula, Abril
2023

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Folha de Feedback
Classification
Pontuação Nota /
Categorias Indicadores Padrões Máxima Tutor Subtotal

 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos
 Introdução 0.5
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
Conteúdo
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Análise discurso académico 2.0
discussão (expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
revelantes na área de estudo.

Exploração dos dados 2.0


Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das 4.0
e bibliografia citações/ referências
bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução..........................................................................................................................6

1.1. Objectivos...............................................................................................................6

1.1.1. Objectivo Geral...................................................................................................6

1.1.2. Objectivos Específicos........................................................................................6

1.2. Metodologias..........................................................................................................6

Músculo-esquelético..........................................................................................................7

Circuito Músculo-Cérebro.................................................................................................7

Tipos de fibras musculares possuem os velocistas e maratonistas....................................8

Características dos tipos individuais de fibras...................................................................8

Hipertrofia muscular e quais são as condições necessárias para que isso aconteça..........9

Métodos de Treinamento...................................................................................................9

Parâmetros para Prescrição do Treinamento...................................................................10

Alterações músculo- esquelético resultante do exercício físico......................................11

Relação existente entre as hormonas e o exercício físico................................................12

Os tipos de hormonas e o seu campo de actuação durante o exercício físico.................13

A capacidade que os maratonistas e os velocistas usam nas provas...............................15

Importância da anamnese corporal no desporto..............................................................16

Formas da manifestação da força e indique alguns exercícios para melhorar essa


capacidade.......................................................................................................................17

Melhor exercício para a sua rotina de actividades...........................................................17

Movimentos para aumento de força muscular.................................................................18

Importância da flexibilidade no desporto e os factores que a condiciona.......................18

Conclusão........................................................................................................................19

Referência bibliográfica..................................................................................................20

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Introdução

O presente Trabalho é referente a cadeira de Fisiologia do Exercício, cujo tema é


Músculo-esquelético. No entanto, entende-se a o maior músculo do corpo humano é o
da coxa, com comprimento de até meio metro. Por outro lado, o menor músculo é o que
está localizado entre as vértebras, medindo cerca de 1 cm. O músculo mais forte do
corpo humano é o da boca, chamado de "Masseter", responsável pela mastigação, a fala
e os movimentos.”

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

 Debruçar-se sobre Músculo-esquelético.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Explicar o Músculo-esquelético;
 Relatar Músculo-esquelético;
 Descrever os Tipos de fibras musculares possuem os velocistas e maratonistas.

1.2. Metodologias

Com a definição do problema proposto incluído na introdução, entendeu-se


necessário descrever o tipo de pesquisa adoptado neste trabalho académico. Goldenberg
(2000, p. 105) considera que a pesquisa é a construção do conhecimento original, em
consonância com definidas exigências científicas. “É um trabalho de produção de
conhecimento sistemático, não meramente repetitivo mais produtivo, que faz avançar a
área de conhecimento a qual se dedica”.

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Músculo-esquelético

A partir do momento em que você abre os olhos pela manhã até ir para a cama,
você se movimenta. Mesmo durante o sono, pode se mexer, torcer e virar. O músculo
esquelético é um dos tecidos mais activos metabolicamente, sendo importante para
locomoção, e tem sua origem a partir de células mesodermes(Boff, 2007).
A divisão do músculo esquelético em diversa classe acorre de acordo
com sua característica isoquímica ou bioquímica das fibras individuais.
De modo que as diferentes terminologias usadas para classificação das
fibras musculares são resultado da grande variedade de procedimentos
para sua classificação (Minamoto, 2005).

O maior músculo do corpo humano é o da coxa, com comprimento de até meio


metro. Por outro lado, o menor músculo é o que está localizado entre as vértebras,
medindo cerca de 1 cm. O músculo mais forte do corpo humano é o da boca, chamado de
"Masseter", responsável pela mastigação, a fala e os movimentos.

Mecanismo da contracção muscular

Na contracção das fibras musculares esqueléticas, ocorre o encurtamento dos


parcómetros: os filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos
pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da acto
miosina.

Morfologicamente, os músculos esqueléticos são constituídos pelas


fibras envoltas uma a uma por tecido conjuntivo fibroso, o endomixia.
Em sequência, estas são agrupadas em feixes de até 150 fibras
formando um fascículo, o qual está envolto pelo perimísio, Vários
fascículos juntos são envolvidos pelo epimísio, formando o músculo
como um todo (Boff, 2007 p.03).

Uma de suas principais características é a estrutura cilíndrica, com uma única


terminação nervosa, a qual se localiza no centro de cada fibra. Elas são compostas por
miofibrilas, e esta que é composta por filamentos muito finos de actina e miosina em
seu interior.

Circuito Músculo-Cérebro

Os nervos estão conectados e comunicam seus sinais através de sinapses. O


movimento de um músculo envolve duas vias nervosas complexas: a via nervosa

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sensitiva até o cérebro e a via nervosa motora até o músculo. Esse circuito é composto
por doze etapas básicas, as quais são indicadas a seguir:

O nervo cruza para o lado oposto da medula espinhal.


O sinal é transmitido e ascende pela medula espinhal.
Uma sinapse na medula espinhal conecta o nervo sensitivo a um nervo da
medula espinhal.

Tipos de fibras musculares possuem os velocistas e maratonistas

Ao contrario das provas de 100 metros rasos, as quais são dominadas por atletas
de massa muscular volumosa com predominância de fibras musculares chamadas
brancas ou de contracção rápida e rapidamente fadigáveis, os maratonistas tem
predominância de fibras musculares vermelhas, de contracção lenta, muito resistentes.

Através do método bioquímico, foi investigado a distribuição das enzimas


oxidativas e glicolíticas em fibras dos tipos I e II, que foram classificadas em: FG (fast
glicolitic – fibras de contracção rápida e metabolismo glicolítico) e (slow-oxidative –
fibras de contracção lenta e metabolismo oxidativo).

O desempenho das fibras musculares está atrelado a combinação de treinos que


desafiam suas fibras musculares de diferentes maneiras para que elas sejam construídas
da maneira o mais natural possível. Os músculos que reagem rapidamente, são
constituídos, essencialmente, por fibras de contracção rápida, com uma pequena
percentagem de fibras de contracção lenta.

2. Características dos tipos individuais de fibras

Cada músculo contém uma combinação de diferente tipos de fibras.


Diferenciamos estas fibras musculares em do tipo de contracção lenta - também
chamadas de slow twitch, ou seja, fibras ST, ou fibras tónicas, ou ainda fibras do tipoI, e
do tipo de concentração rápida - também chamada de fast twitch, ou seja, fibras FT, ou
ainda fibras fáscias do tipo II, que, por sua vez, dividem-se em subcategorias específicas
da função (Howald 1984. p. 43).

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As fibras Tipo II são descritas como fibras de contracção rápidas ou glicol ticas
rápidas, estas apresentam em sua composição um número pequeno de mitocôndrias, e
uma limitada capacidade metabólica aeróbica, por isso são pouco resistentes ao índice
de fadiga. Porém a tensão das fibras Tipo IIx e muito parecida com a fibra Tipo IIa, que
são fibras consideradas intermediarias, mas que apresentam maior tensão se comparadas
as fibras Tipo I. Além disso a atividade de ATPase da miosina nas fibras de tipo IIx e
maior do que nos outros tipos de fibras (Silva et al, 2003; Powers, 2005, Boff, 2007).

Hipertrofia muscular e quais são as condições necessárias para que isso aconteça

A hipertrofia é a resposta das fibras musculares aos estímulos que elas recebem,
resultando em um aumento de volume do músculo, mais força e potência. Esse ganho de
massa magra acontece quando são fornecidos estímulos e condições adequadas para
promover o desenvolvimento da musculatura.

Além disso, embora a hiperplasia humana não seja um fenómeno constatado,


parece não ser uma adaptação improvável em humanos, pois existem alguns estudos que
fornecem dados sugerindo a ocorrência do aumento no número de fibras musculares em
seres humanos, o que também colaboraria com o aumento da produção de força
(António, 1993).

Métodos de Treinamento

Actualmente, os métodos ou sistemas de treinamento são utilizados por


profissionais, praticantes de musculação e atletas com o objectivo de intensificar o
treinamento e, consequentemente, melhorar os resultados. Além disso, estes métodos
tentam suprir necessidades específicas como o aumento da força, promover alterações
na composição corporal, adaptar a disponibilidade de tempo e de equipamento, assim
como reabilitar indivíduos lesionados (Fleck & Kraemer, 2006).

No entanto, a maioria dos métodos foi criada por fisiculturistas, levantadores de


peso e treinadores de forma empírica e sem comprovação científica. Também são
escassos estudos que validem uma parte dos métodos, gerando grande polémica sobre a
superioridade de um sobre o outro e até mesmo sobre sua eficácia. Estudos de mais
longo prazo também são necessários, em particular, para demonstrar se um sistema ou
método em especial continua trazendo ganhos reais ou resulta em platô durante vários
meses de utilização.
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Parâmetros para Prescrição do Treinamento

Vários parâmetros como adaptação, aquecimento, alongamento, número de


séries, número de repetições, velocidade de execução dos movimentos, intervalo entre
as séries e entre os exercícios e, o tipo de estímulo predominante (tensional ou
metabólico), são de fundamental importância para o ensino e a prescrição do
treinamento de musculação.

Todos estes aspectos têm sido amplamente discutidos no meio científico com o
objectivo de se chegar a um consenso ou até mesmo em determinados princípios que os
profissionais da área devem seguir.

Com base na experiência prática, sabemos que o aquecimento executado


apropriadamente com a devida técnica, respeitando o volume e intensidade trará efeitos
benéficos ao organismo prevenindo-o de possíveis lesões articulares e musculares.
Dessa forma, criando alterações no organismo para suportar um treinamento, uma
competição ou um lazer, onde o mais importante é o aumento da temperatura corporal
(Dantas, 2003).

3. Suplementação na Musculação

Concomitante ao crescente estímulo à prática de actividade física, a


popularidade dos suplementos alimentares vem crescendo espantosamente, tanto no
meio esportivo como nas academias de ginástica, e como resposta ao mercado crescente
de indivíduos interessados no assunto, houve uma verdadeira explosão na oferta destes
produtos (ISSN, 2004).

Justamente por causa da verdadeira “invasão” dos suplementos nutricionais nas


academias, entende-se que este é um tema imprescindível para profissionais de
educação física. Um dos aspectos mais importantes é mostrar que estes profissionais
devem ser conscientizados a indicar profissionais nutricionistas para lidar com esta
questão, evitando assim uma qualidade amadora num assunto tão importante.

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Alterações músculo- esquelético resultante do exercício físico

As alterações músculo-esqueléticas estão relacionadas com perda ou diminuição


funcional que reflectem no metabolismo basal, nas funções renais, cardíacas e
pulmonares e na capacidade vital, o que potencialmente favorece o desenvolvimento de
doenças como diabetes, hipertensão arterial, osteoporose e obesidade (Unicovsky,
2004).

As adaptações musculares ao exercício são a base da modificação do estado


sedentário para o fenótipo dito exercitado. Estes mecanismos moleculares que
governam este condor- mações envolvem uma progressiva e gradual alteração no
conteúdo de proteínas e actividade de enzimas.

As causas das Distrofias musculares são genéticas e estão relacionadas com


alterações no cromossoma X. A doença tem diversas classificações, todas provocadas
pela alteração na produção de proteínas musculares. Os tipos mais comuns da doença
são: Distrofia muscular de Duchenne.
Sistema muscular

    O tecido muscular esquelético é encontrado em abundância no corpo humano,


demonstrando ser o tecido muscular que mais sofre modificações com o processo de
envelhecimento. É chamado de esquelético devido à relação estreita que mantém com o
esqueleto, situando-se nas suas adjacências, tendo como principal função movimentar os
ossos do esqueleto.

    Para descrever esta situação, Rosenberg (1989) utilizou o termo “sarcopenia”, do

grego sarco = músculo e penia = perda. O primeiro passo para o diagnostico da


sarcopenia é a quantificação da massa muscular esquelética, que precisa de um factor de
correção, devido à necessidade de um critério de comparação entre os indivíduos.

Sistema ósseo

    Os ossos são estruturas rígidas, de forma e tamanho variável, que sustentam o peso do
corpo, ancoram os músculos e trabalham com estes para produzir movimentos
controlados e precisos. Além destas funções armazenam minerais e gordura, protegem

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os órgãos e tecidos e no seu interior, a medula óssea vermelha é responsável pela
produção de células sanguíneas.

    Na formação de um osso ocorre a participação da substância óssea esponjosa, que


forma uma estrutura reticular aberta de placas e travas de sustentação e a participação da
substância óssea compacta de forma densa e sólida, onde a diferença entre elas está no
rearranjo tridimensional dos osteólitos, dos canalículos e das lamelas (Martini et al.,
2009).

    As consequências clínicas da osteoporose são principalmente o aumento na


incidência de fracturas associada à morbidade e mortalidade prematura. Além do
impacto negativo sobre a qualidade de vida, a osteoporose é uma doença dispendiosa
para a sociedade. O número de fracturas por fragilidade e os custos sociais associados à
doença devem aumentar no futuro, em parte devido a mudanças na demografia e no
aumento da expectativa de vida (Kanis et al., 2011).

Sistema articular

    As articulações são estruturas anatómicas que apresentam a capacidade de unir os


segmentos ósseos. Neste contexto as articulações são classificadas estruturalmente em:
articulações cartilaginosas, fibrosas e sinoviais. A classificação estrutural leva em
consideração o tecido que faz a conexão entre os ossos e a presença ou não do líquido
sinovial.

    A articulação sinovial é circundada pela cápsula articular composta de uma camada
externa denominada de cápsula fibrosa e por uma camada interna chamada de
membrana sinovial que é responsável por produzir o líquido sinovial, o qual tem a
função de amortecer impactos, lubrificar e nutrir a cartilagem articular.

Relação existente entre as hormonas e o exercício físico

O hipotálamo que corresponde a uma pequena área no SNC é um centro colector


de informações relacionadas com o bem-estar interno do organismo. É responsável
pelos fenómenos vitais e pelo comando da endocrinologia em geral. Atua directamente
sobre a hipófise e indirectamente sobre outras glândulas, sendo assim capaz de regular a
secreção destes através de um mecanismo de feedback negativo.

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Neurônios especiais no hipotálamo sintetizam hormônios de liberação e inibição
que controlam a secreção dos hormônios adeno hipofisários. O controle ocorre através

dos vasos porta hipotalâmico hipofisário. É um hormônio anabólico importante e seu


papel na vida adulta tem recebido muita atenção nos últimos anos (Brasil, R. R. L. O. et
al., 2001).

    Os estímulos com efeitos na secreção de GHRH pelo hipotálamo com posterior
estimulação da adenso hipófise para a secreção de hGH ocorrem a partir da diminuição
da glicose ou dos ácidos graxos livres ou privação calórica prolongada, aumento de
aminoácidos e jejum, exercício físico e estresse, puberdade, dopamina e são inibidos
através do aumento dos níveis intracelulares de AMPc e de cálcio (Kern et al., 1995).

Exercício físico

    O exercício físico induz a mudanças fisiológicas consideráveis no sistema imune.


Alguns factores clínicos de estresse induzem a alterações hormonais e imunológicas que
possuem similaridades com o exercício (Duarte et al., 1999)

    O hGH é liberado de modo pulsátil em cursos de tempo irregulares e sua secreção
está mais relacionada com a intensidade do que com a duração do estresse físico
(Estrela, A. L., 2006).

    Este harmónio não possui função principal no recrutamento induzido pelo exercício
dos linfocitose em circulação, mas o treinamento em níveis intensos tem a capacidade
de suprimir a função imune normal tornando os atletas mais susceptíveis ao aumento do
risco de infecções durante o período d transição. (Wilmore e Costill, 1999). Entretanto a
combinação do hGH com a adrenalina é responsável pelo recrutamento dos neutrófilos
durante o estresse físico (Maas et al., 2000; de Vries et al., 2002).

Os tipos de hormonas e o seu campo de actuação durante o exercício físico

A prática de exercício físico aumenta a produção de endorfina e serotonina no


corpo, que são os harmónios responsáveis pela sensação de bem-estar, vitalidade e
satisfação.

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Redução de estresse, melhora da percepção e da atenção são alguns benefícios
que a prática esportiva irá trazer e os harmónios serão fundamentais para alcançar essas
sensações. Cada um terá uma função específica ao ser activado (ou produzido) no corpo
e, ao realizar actividade física, alguns deles serão liberados. São eles:

Adrenalina - Responsável pela liberação de glicose no sangue e pelo aumento


da taxa metabólica, a adrenalina é liberada durante a actividade física para que o corpo
esteja apto na resposta que os exercícios irão provocar. Ela ajuda a nos manter alerta,
aumenta a frequência cardíaca e acelera a queima de calorias, então é um óptimo
hormônio para aqueles que desejam emagrecer.

Endorfina - Analgésico natural do corpo humano, a endorfina é a responsável


por aliviar dores e reduzir a ansiedade. Ela é quem traz a sensação de bem-estar para o
corpo, então o aumento da disposição mental e física, além de uma melhor resposta do
sistema imune, são benefícios deste harmónio liberado no sangue.

Por reduzir a dor, a endromina ajuda aqueles que precisam fazer tarefas ou
exercícios pesados, colaborando com a longevidade da prática. Além disso, ela melhora
a motivação e performance, pois traz a sensação de prazer na actividade e força de
vontade para continuar.

Noradrenalina - Liberada em conjunto com a adrenalina, a noradrenalina terá


efeitos semelhantes no corpo. Ela aparece no organismo durante exercícios muito
intensos, pois é necessário um esforço do corpo para aguentar a carga. Ela ajuda a
aumentar o gasto energético, então auxilia também na perda de peso e ainda ajuda na
disposição para fazer actividade física. A única ressalva para este harmónio é a
quantidade liberada no organismo, pois em excesso pode causar mau humor, ansiedade
e até estresse.

Hormônio do crescimento - O harmónio do crescimento é um estimulante


directo para a lipólise, ou seja, ajuda na queima de gordura e é responsável pelo
crescimento dos tecidos no corpo, então auxilia as pessoas a atingirem a estatura adulta
adequada para a sua genética.

Serotonina - Por fim, dentre os tipos de hormônios produzidos na hora da


actividade física, está a serotonina, conhecida popularmente como hormônio da
felicidade.

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A diferença entre a capacidade aeróbica da anaeróbica e dá o exemplo do desporto
para cada capacidade

A principal diferença entre a resistência aeróbica e a anaeróbica está principalmente


relacionada com a fonte de energia que o nosso corpo utiliza em cada caso.

A resistência aeróbica, que está relacionada com a fadiga e a exaustão


cardiopulmonar, depende principalmente da gordura existente no nosso corpo para
produzir energia. Portanto, os exercícios aeróbicos são os mais adequados para
queimar gorduras e também para perder peso. A resistência anaeróbica está mais
relacionada com a fadiga muscular e utiliza duas fontes imediatas de energia: a
glicose ou a fosfocreatina.

Mas se o esforço intenso se prolongar por mais tempo (até 2 minutos), será
uma resistência anaeróbica láctica, por produzir o ácido necessário, levando a que
este se aloje nos músculos, o que causa a fadiga muscular mencionada no início
deste parágrafo. Trabalhar essa capacidade tem como consequência a tonificação
muscular ou o aumento do volume de massa corporal.

Embora seja certo que a primeira coisa que normalmente se trabalha é a


capacidade aeróbica, por ser a base de tudo e por estar vinculada a exercícios de
intensidade média ou baixa, melhorar a capacidade anaeróbica é a chave para obter
um desempenho físico ideal em etapas mais avançadas. Portanto, abaixo tens alguns
exercícios que podes fazer para as treinar.

A capacidade que os maratonistas e os velocistas usam nas provas

 Nas competições de atletismo na modalidade de corridas de velocidade, a


tradicional e clássica prova de 100m rasos vêm a caracterizar-se como uma actividade
na qual o atleta virá realizar esforços de intensidade e frequência máximos. O atleta
vencedor nesta prova pode ser considerado como o “mais veloz” ou que possui a maior
velocidade.

    Em competições atléticas para categorias mirins, tem-se proposto pelas federações de
atletismo nas corridas de velocidade a distância de 50 ou 60m, ao invés dos tradicionais

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100m realizados pelas categorias adultas. Tais distâncias com percurso reduzido tem por
finalidade manter as características destas provas, descritas no parágrafo anterior.

    Em função da distância a ser percorrida nos 100m rasos, as crianças necessitarão
requisitar possivelmente, além de velocidade máxima, grande capacidade de resistência
de velocidade, que se caracteriza por manter, em um determinado período de tempo, a
máxima velocidade alcançada na prova.

A resistência de velocidade é dependente da capacidade e potência anaeróbica


dos corredores (Vittori, 1996), que está ainda em desenvolvimento em crianças
(Tourinho Filho, 1998). Desta forma, devido ao elevado nível de esforço a ser
desempenhado para tentar adquirir e manter a máxima velocidade, característica
fundamental destas provas, estes indivíduos possivelmente obterão perdas de velocidade
precocemente em comparação à adultos na mesma prova.

4. Importância da anamnese corporal no desporto

A anamnese consiste em um questionário investigativo sobre informações de


hábitos e históricos do indivíduo, sendo um instrumento importante para alertar o
profissional de educação física sobre possíveis pontos que necessitem de atenção
especial (Guedes, 2006).

Anamnese é importante para o trabalho do Personal Trainer? Por meio do


formulário de anamnese é que você pode obter informações essenciais sobre a saúde,
condições físicas, objectivos, preferências e histórico de exercícios dos seus alunos,
como já trouxemos anteriormente.

A flexibilidade apresenta-se como importante factor na capacidade funcional do


indivíduo para realizar tarefas diárias e dores nas regiões da lombar e cervical (Prestes;
Moura; Hopf, 2002). Para avaliação do grau de flexibilidade do indivíduo, o teste
“Sentar e Alcançar” é muito utilizado por apresentar baixo custo e fácil aplicação
(Prestes; Moura; Hopf, 2002).

A melhora da flexibilidade requer exercícios que utilizem alongamento estático


e facilitação neuromuscular proprioceptiva (Heyward, 2013). A duração do
alongamento pode variar de 10 a 60 segundos repetindo de 2 a 3 vezes cada exercício e
com a frequência de 2 a 3 dias na semana (Heyward, 2013).
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Formas da manifestação da força e indique alguns exercícios para melhorar essa
capacidade

As actividades físicas são essenciais para o desenvolvimento do nosso corpo, e


nem estamos falando apenas de ficar musculoso, mas sim aumentar a resistência
muscular para o dia a dia. Quando o corpo recebe um estímulo, é natural os músculos se
contraírem, essa acção é conhecida como força muscular. Ela pode ser activada de
diversas formas e por uma série de exercícios.

  Força muscular isocinética - Já na força isocinética, o atleta está em movimento e


desenvolve o extremo da força disponível no corpo em sua maior amplitude. Há uma
carga maior nas articulações e sempre é controlado pela velocidade do praticante. Uma
actividade que pode ser vista como isocinética é a corrida, onde a pessoa se mantém em
movimento constante, em uma velocidade controlada e com uso das articulações.
Força muscular isométrica - Ao contrário da anterior, a força isométrica é quando a
contracção muscular não gera movimento para o corpo, sendo assim, a força resultante é
menor que a gravidade do ambiente.
Força muscular tipo isotônica - Essa força é resultado da contracção muscular quando
há uma força gerada acima da força da gravidade e também para a região esquelética
envolvida, ela está ligada com a movimentação corporal.
Um exemplo de exercício isométrico é a prancha, onde o atleta se posiciona deitado no
chão com a barriga para baixo e apoiado nas pontas dos pés e nos cotovelos. Por um
espaço de tempo, os músculos se contraem para se manterem na posição e tonificam ao
mesmo tempo.
Melhor exercício para a sua rotina de actividades

Cada pessoa busca um objectivo quando resolve ter uma rotina activa de
actividades físicas, por isso o primeiro passo é procurar um profissional que vai avaliar
as necessidades e restrições do seu corpo, assim como o seu espaço e disponibilidade de
actividades.

É unanimidade dos profissionais da saúde que uma boa rotina é composta de


todos os tipos de movimentos, porém a intensidade e a quantidade podem variar. Você
pode iniciar com uma caminhada e depois seguir para uma corrida com trote, por
exemplo.

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Movimentos para aumento de força muscular

As actividades físicas não precisam de um local específico para serem feitas, um


espaço em casa é o suficiente para trabalhar o corpo todo. Abaixo temos algumas dicas
de exercícios para serem feitos em casa, em menos de 30 minutos, trabalhando o corpo
todo. Lembrando que, com o passar do tempo, você pode aumentar o período em cada
posição ajustando de acordo com a sua evolução corporal.
 
Elevação de quadril: deite-se no chão com o abdómen para cima, apoie a planta
dos pés no chão com os joelhos levemente afastados e a palma das mãos ao lado do
corpo. Impulsione o quadril em direcção ao teto e mantenha dessa forma por algumas
respirações. Volte à posição inicial e repita. Esse tipo de actividade pode ser classificada
como isométrica e isotônica para alguns grupos musculares diferentes.

Importância da flexibilidade no desporto e os factores que a condiciona

A flexibilidade é nativa ao corpo humano e mantê-la e desenvolvê-la é


fundamental para a saúde e a qualidade de vida. Movimentos básicos do quotidiano
como lavar os cabelos, juntar um objecto do chão, pegar coisas no alto de um armário
ou praticar Desportos requerem flexibilidade.

A flexibilidade, sendo uma capacidade física fundamental, reitera a importância


de começarmos o trabalho com as crianças, pois assim elas conseguem obter e manter a
flexibilidade de forma mais fácil. O profissional de educação física, ao trabalhar com
essa faixa etária, pode utilizar a laicidade, focando em brincadeiras, jogos, Desportos,
música, dança, entre outras actividades que tragam prazer, alegria, concentração e
diversão para as crianças e que ao mesmo tempo estimulem essa capacidade física.

A flexibilidade é um dos componentes relacionados à saúde e bem estar das


pessoas, pois favorece maior mobilidade nas actividades diárias, reduz o risco de lesões,
melhora a qualidade dos movimentos realizados e a postura.

A flexibilidade é a capacidade de aproveitar as possibilidades de movimentos


articulares, os mais amplos possíveis, em todas as direcções, sendo um dos
componentes da aptidão física e considerada relevante para a execução de movimentos
simples ou complexos para o desempenho desportivo.

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Conclusão

A fisiologia do exercício é uma área do conhecimento que investiga como o


organismo funciona quando indivíduos saudáveis ou com doenças se exercitam, desde
movimentos mais simples até actividades de alto impacto.

O desempenho das fibras musculares está atrelado a combinação de treinos que


desafiam suas fibras musculares de diferentes maneiras para que elas sejam construídas
da maneira o mais natural possível. Os músculos que reagem rapidamente, são
constituídos, essencialmente, por fibras de contracção rápida, com uma pequena
percentagem de fibras de contracção lenta.

A flexibilidade é um dos componentes relacionados à saúde e bem-estar das


pessoas, pois favorece maior mobilidade nas actividades diárias, reduz o risco de lesões,
melhora a qualidade dos movimentos realizados e a postura.

Secundariamente, aumentam também os níveis de anidrido carbónico e de


metabólicos, os quais precisam ser eliminados. Para responder a isso, é necessária uma
série de ajustes no sistema cardiovascular e em sua inter-relação com os diferentes
órgãos e sistemas do corpo.

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Referência bibliográfica

Boff, Sérgio Ricardo. (2016). "A fibra muscular e factores que interferem no seu
fenótipo." Acta fisiátrica 15.2 111-116.

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