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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

FUNCIONALIDADE DA ÉTICA PROFISSIONAL

Nome do Estudante: Cesarito César Raul


Código do Estudante:708202281

Curso: Licenciatura em Ensino de Educação


Física e Desporto
Cadeira: Ética Profissional
Ano de frequência:4º ano

Nampula, Abril
2023
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Nome do Estudante: Cesarito César Raul


Código do Estudante:708202281

I trabalho referente a cadeira de


Ética Profissional, tem como
tema Funcionalidade da Ética
Profissional, 4º ano, leccionada
pelo Docente:

Nampula, Abril
2023
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Classification
Pontuação Nota /
Categorias Indicadores Padrões Máxima Tutor Subtotal

 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos
 Introdução 0.5
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação
clara do problema) 1.0
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao 2.0
Conteúdo
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Análise discurso académico 2.0
discussão (expressão escrita cuidada,
coerência/coesão textual).
Revisão bibliográfica
nacional e internacional 2.0
revelantes na área de estudo.

Exploração dos dados 2.0


Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
6a ed. e citações Rigor e coerência das 4.0
e bibliografia citações/ referências
bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchido pelo tutor
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Índice

1. Introdução......................................................................................................................6

1.1.Objectivos....................................................................................................................6

1.1.1.Objectivo Geral........................................................................................................6

1.1.2.Objectivos Específicos.............................................................................................6

1.2.Metodologias...............................................................................................................6

2.Funcionalidade da Ética Profissional.............................................................................7

2.1.Ética Profissional.........................................................................................................8

2.2.Código de Ética Profissional.......................................................................................9

2.2.1.Princípios Éticos.....................................................................................................10

2.2.2.Virtudes Profissionais.............................................................................................11

2.3.A importância das virtudes profissionais e seus limites............................................14

3.Conclusão.....................................................................................................................15

4.Referência bibliográfica...............................................................................................16
1. Introdução

O presente Trabalho é referente a cadeira de Ética Profissional, cujo tema é a


Funcionalidade da Ética Profissional, abordar-se-á dentro do tema a ética revela uma
relação entre o comportamento moral e as necessidades e os interesses sociais, ela nos
ajudará a situar no devido lugar a moral efectiva, real, do grupo social. Condizente com
o crescimento da humanidade, os preceitos de convivência entre pessoas, igualmente foi
evoluindo, e são peças inacabáveis de actividades técnicas e teóricas de diversos
estudiosos, tais como: filósofos, antropólogos, juristas, sociólogos, já que se
empenharam em conhecer o comportamento social.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral

 Falar sobre Funcionalidade da Ética Profissional.

1.1.2. Objectivos Específicos

 Definir o conceito da Ética Profissional;


 Descrever virtudes da Ética profissional ;
 Debruçar sobre o desporto e a mudança social na prática.

1.2. Metodologias

Para a realização do presente trabalho, baseou-se em consulta de obras diferentes, na


leitura de manuais, artigos científicos, conforme mostra as referências bibliográficas e
depois fez se uma análise sistemática e compilou-se as informações, ora trabalho em
mão.
2. Funcionalidade da Ética Profissional

De forma simplificada, ética profissional nada mais é do que todo o conceito


moral e cultura social que foram considerados aceitáveis dentro do universo
corporativo. No ambiente colaborativo a cultura organizacional envolve o respeito às
normas de conduta, à área de trabalho e às demais pessoas que o integram. Cortella
(2009, p. 102).

Logo, a função da Ética é investigar e explicar o comportamento das pessoas ao


longo de sua existência, visando a fixação de comportamentos “básicos” para diminuir o
nível de conflitos morais dentro dos diversos sectores da sociedade.

Desde a existência do homem existe a Moral, que faz parte do ser


humano, sendo desenvolvidos valores para organizar a vida em
sociedade ou o bom convívio. Tempos depois, na Grécia, os filósofos
Sócrates e Platão deram início ao desenvolvimento de conceitos sobre
moral, voltado no que seria o bem, ou o correto (Barros, 2010).

Nesta visão a funcionalidade da Ética Profissional independentemente da sua


vontade, todo indivíduo, a partir do seu nascimento, passa a se integrar em uma
sociedade e, obrigatoriamente, terá seu convívio ligado ao de seus semelhantes, através
de relacionamentos que serão mantidos até o fim de sua vida. Tendo em vista que esse
relacionamento precisa ser mantido, faz-se necessário que suas atitudes e
comportamentos permaneçam dentro de um nível aceitável pela sociedade, visto que
cada pessoa possui crenças e valores diferentes, muda de indivíduo para indivíduo.

A ética profissional influencia directamente no ambiente de trabalho.


Entre as vantagens de estabelecer um conjunto de normas éticas, está a
forma positiva como funcionário ou empresa são vistos pela gestão ou
no mercado de trabalho. Colaboradores com ética profissional se
sobressaem aos olhos das lideranças. Lisboa (2011).

A ética pode também contribuir para fundamentar ou justificar certa forma de


comportamento moral. Assim, se a ética revela uma relação entre o comportamento
moral e as necessidades e os interesses sociais, ela nos ajudará a situar no devido lugar a
moral efectiva, real, do grupo social. Condizente com o crescimento da humanidade, os
preceitos de convivência entre pessoas, igualmente foi evoluindo, e são peças
inacabáveis de actividades técnicas e teóricas de diversos estudiosos, tais como:
filósofos, antropólogos, juristas, sociólogos, já que se empenharam em conhecer o
comportamento social.

2.1. Ética Profissional

Sá (2009) especifica que em qualquer sociedade que se observe, sempre será


notado a existência de conflitos morais em seu interior, eles ocorrem a partir do
momento em que um indivíduo, perante uma circunstância, tem uma atitude que
contraria aquilo que, de forma geral, a sociedade estabeleceu como padrão de
comportamento para aquela situação em específico.

Ética Profissional é um conjunto de normas e valores que


direccionam as condutas dos colaboradores para que estes
mantenham uma reputação positiva no ambiente de trabalho. O
mesmo autor ainda destaca que um círculo organizacional onde os
indivíduos possuem ética profissional, o clima tende a ser bem
agradável, e reflectir assim no rendimento de toda a equipe.
Barros (2010, p.12).

Em consonância com tais conflitos não são exclusivos do âmbito pessoal e da


relação entre diferentes tipos de comunidades, elas também surgem na esfera
profissional, principalmente por questões de conflito de interesse dentro de cada
organização. Ao longo dos últimos anos, notou-se uma evolução das discussões que
tratam da conduta Ética dos indivíduos em diversas áreas da actividade humana, seja ela
no âmbito social, pessoal ou profissional.

Portanto, a pessoa ética, naturalmente é admirada e o respeito que os clientes e


colegas de trabalho têm por ele, mantém-no em destaque. Por outro lado a Ética
Profissional atua como um filtro, impedindo a passagem de fofocas, mentiras, entre
outros itens negativos que possam prejudicar um colaborador, dessa forma, afirma-se
que cabe aos líderes serem profissionais éticos, pois, assim, em vez de deixar o
ambiente de trabalho desarmónico, eles devem promover um clima harmónico.

No entender do Sá (2009):

Ética Profissional nada mais é que as normas de comportamento que


indicam a conduta mais apropriada defrontem algumas situações, que
visam manter a harmonia no âmbito empresarial. Ainda em consonância
com o mesmo autor, quando o colaborador aceita e reconhece o dever
de cumprir tais normas, ele passa a agir moralmente e a emitir juízos de
valor condizentes com a cultura de qualidade que cada organização
pretende adoptar.

A conduta Ética de um profissional é demonstrada diante de sua classe, clientes


e concorrentes, dessa forma ele deve agir para deixar claro seu compromisso e
independência perante suas acções, através da recusa de prémios e presentes, não
tomando decisões individuais que possam colocar em risco o alcance dos objectivos da
empresa ou de seus contratantes, entre outros.

Nesta visão, saliento que na fase de formação profissional, o aprendizado das


competências e habilidades, inerentes à prática específica em uma determinada área,
devem incluir a reflexão, antes do início dos estágios, sendo assim, ao concluir a
formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e
comprometimento com a categoria profissional, em que a partir daquele momento
formalmente participa.

2.2. Código de Ética Profissional

As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos


campos da conduta humana podem ser reunidas em um instrumento regulador. É uma
espécie de contrato de classe e os órgãos de fiscalização do exercício da profissão
passam a controlar a execução de tal peça magna. Tudo deriva, pois, de critérios de
condutas de um indivíduo perante seu grupo e o todo social. Tem como base as virtudes
que devem ser exigíveis e respeitadas no exercício da profissão, abrangendo o
relacionamento com usuários, colegas de profissão, classe e sociedade.

O interesse no cumprimento do aludido código passa, entretanto, a ser de todos.


O exercício de uma virtude obrigatória torna-se exigível de cada profissional, como se
uma lei fosse, mas com proveito geral. Cria-se a necessidade de uma mentalidade ética e
de uma educação pertinente que conduza à vontade de agir, de acordo com o
estabelecido.

Essa disciplina da actividade é antiga, já encontrada nas provas históricas mais


remotas, e é uma tendência natural na vida das comunidades. É inequívoco que o ser
tenha sua individualidade, sua forma de realizar seu trabalho, mas também o é que uma
norma comportamental deva reger a prática profissional no que concerne a sua conduta,
em relação a seus semelhantes.
2.2.1. Princípios Éticos
 Dignidade Humana e Respeito às Pessoas 

Valorização da vida e afirmação da cidadania, respeitando a integridade física e moral,


bem como os direitos fundamentais de liberdade, privacidade e proteção de dados, de
todas as pessoas, as diferenças individuais e a diversidade dos grupos sociais, com
igualdade, equidade e justiça.

 Sustentabilidade 

Atuação com responsabilidade ambiental, econômica e social, de forma equilibrada,


respeitando o direito à vida plena das gerações atuais e contribuindo para a preservação
das futuras.

 Transparência

Visibilidade dos critérios que norteiam as decisões e as ações das empresas Eletrobras,
mediante comunicação clara, exata, ágil e acessível, observados os limites do direito à
proteção de dados e ao sigilo quanto às informações privilegiadas ou estratégicas das
empresas Eletrobras.

 Impessoalidade

Prevalência do interesse das empresas Eletrobras sobre os interesses particulares, com


objetividade e imparcialidade nas decisões, nas ações e no uso dos seus recursos.

 Legalidade

Respeito à legislação nacional e dos países onde as empresas Eletrobras atuam, bem
como às normas internas que regulam as atividades de cada empresa, em conformidade
com os princípios constitucionais brasileiros e com os tratados internacionais dos quais
o Brasil é signatário.

 Profissionalismo

Desempenho profissional íntegro, com responsabilidade e zelo, baseado em valores


sociais, lealdade e respeito mútuo, comprometido com a busca de excelência
operacional e o desenvolvimento das empresas Eletrobras.
2.2.2. Virtudes Profissionais
De acordo com Sá (2001, p. 175) apresenta as virtudes básicas profissionais do
zelo, da honestidade, do sigilo e da competência. “Tais virtudes devem formar a
consciência ética estrutural, os alicerces do carácter e, em conjunto, habilitarem o
profissional ao êxito em seu desempenho”.

No entender do Sá (2001):

Entende, ainda, que a recusa de algum tipo de trabalho, por ter a


convicção de que não poderá dedicar-se, é uma atitude digna de um
bom profissional, pois ele precisa ter certeza de que o trabalho é factível
e será desenvolvido com empenho, cuidado, ou melhor, com zelo.

Nesta visão o ser humano deve buscar o zelo em todas as actividades em que
esteja inserido. E esta atitude não pode deixar de ser desenvolvida em uma actividade
profissional, onde os serviços são destinados a outras pessoas ou comunidades.

 Zelo
O profissional é representado pelos resultados do seu trabalho. Por isso, ele deve cuidar
de fazer sua tarefa com a maior perfeição possível, para construir positivamente sua
própria imagem. O trabalho que o profissional apresenta é a sua marca.

As virtudes profissionais do zelo, da honestidade, do sigilo e da


competência foram consideradas como essenciais para o desempenho
ético-profissional, devendo ser uma meta de todo profissional alcançá-
las. Sá (2001).

A virtude do zelo abrange o trabalho desde a aceitação até a finalização. Em


alguns casos, mesmo depois de concluído, é necessário a prestação de assistência. A
responsabilidade não cessa perante aquele que depositou confiança no profissional, para
a execução de um serviço.

 Honestidade
De acordo com Neves, (2003b). "A honestidade é um princípio que não admite
relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais".

Tudo o que é confiado a alguém, requerer a fiel guarda, a lealdade, a sinceridade


e reserva. É o respeito com algo que é de terceiros, como atributo à confiança
depositada. É o tratamento responsável de um bem próprio e de outrem. Estes actos
caracterizam a virtude da honestidade.
A desonestidade, por sua vez, deriva do abuso de confiança, da atitude maliciosa, e
da arbitrariedade. A traição à confiança depositada é sempre uma deslealdade e tende a
ser uma desonestidade. Factores que mais têm caracterizado a desonestidade é obsessão
pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, disputa pelo poder e desvio de dinheiro
público.

 Sigilo
O sigilo deve ser considerado um respeito aos segredos das pessoas, dos negócios e
das empresas, a ser exercitado e desenvolvido na formação do profissional. O
conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e das práticas profissionais é
considerado, requisito para que o profissional possa prestar serviços de boa qualidade.
Entretanto, (Alencastro, 2000).

A virtude do sigilo é outra qualidade que o profissional deve preservar


em suas actividades. O respeito pelos segredos das pessoas, negócios,
instituições é uma atitude ética de todo o ser humano, principalmente
dos profissionais que carregam consigo a confiança de pessoas que
acreditam em seu profissionalismo. Sá (2001).

Portanto, no campo profissional nem tudo é passível de sigilo, mas recomenda


que o profissional se reserve sobre as informações ou fatos obtidos junto a algum cliente
ou dentro do seu próprio ambiente de trabalho. O profissional deverá estar atento
àquelas informações onde não foi solicitado um segredo, mas que transpareça uma
necessidade da confidência.

A finalidade moral deve sobrepor-se ao fato fiscal e até judiciário e o sigilo deve
ser guardado como um compromisso de honra. Não procedendo assim, o profissional
arrisca-se a perder seu conceito e também sua posição de dignidade, quer perante o
usuário dos serviços profissionais, quer perante os colegas de profissão.

 Competência
A competência consiste na capacidade de execução de uma actividade, atribuída ao
profissional, em função do conhecimento e da experiência adquirida. É o exercício e a
aplicação adequada do conhecimento. É ainda, o desempenho eficaz de uma tarefa com
base no conhecimento acumulado.

Os erros técnicos são graves deficiências que se cometem contra terceiros que
depositaram confiança nos profissionais. Um profissional precisa saber reconhecer suas
limitações. A evolução e a renovação do conhecimento, os recursos tecnológicos
disponíveis multiplicam-se de forma vertiginosa, obrigando assim, a actualização
permanente do profissional na sua especialidade.

Eticamente, é fundamental que a tarefa seja executada dentro do que há de mais


evoluído em favor do destinatário do serviço prestado, de modo a proporcionar-lhe a
melhor qualidade nos resultados do trabalho, com o menor custo. Imprescindível
também, é adequar-se às diversas culturas e correntes de pensamento, buscando pelo
julgamento próprio e pelo diálogo com os mais experientes o que de melhor existe para
a execução de uma tarefa.

É de extrema importância a busca da competência profissional em


qualquer área de actuação. Recursos humanos devem ser incentivados a
buscar sua competência e maestria através do aprimoramento contínuo
de suas habilidades e conhecimentos. O conhecimento da ciência, da
tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é pré-requisito para a
prestação de serviços de boa qualidade. (Aristóteles, p.24).

Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada


tarefa, mas é necessário quase tenha a postura ética de recusar serviços quando não se
tem a devida capacitação para executá-lo. Pacientes que morrem ou ficam aleijados por
incompetência médica, causas questão perdidas pela incompetência de advogados,
prédios que desabam por erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos
de quanto se deve investir na busca da competência.

 Empatia e proatividade
Nunca se esqueça que todo bom professor sabe colocar-se no lugar do outro. Ter
empatia e ética na relação com seus alunos é essencial para tornar o ambiente do ensino
um lugar agradável e seguro.

Preocupar-se com os estudantes para além das questões de sala de aula fornece
bagagem adequada para alcançar efectivamente os recantos do aprendizado. Demonstre
ser uma pessoa confiável, tanto para os alunos quanto para os pais. Mostre que você
também tem vulnerabilidades como todo ser humano. Além disto, exerça sempre a
rotatividade.
 Humildade
O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da
verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de
pessoas. Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua
actividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a
colaboração de outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a
aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento.

2.3. A importância das virtudes profissionais e seus limites


As virtudes têm uma forte presença entre nós como padrão normativo, sobretudo
como um critério para sabermos como devemos viver as nossas vidas. Ao longo da
história da humanidade, podemos observar claramente sua presença. Na antiguidade
clássica, as virtudes cardeais de prudência, temperança, fortaleza (coragem) e justiça
eram consideradas centrais tanto para a felicidade dos indivíduos como para se alcançar
o bem-comum na sociedade.

Também o confucionismo tem por referência cinco virtudes para a


felicidade pessoal e comunitária, a saber, amar o próximo, ser justo, agir
segundo os valores morais, cultivar a sabedoria e sinceridade e manter a
consciência da vontade dos céus. (Handbook, 2010, p. 355-401)

A partir da modernidade e contemporaneidade, outras virtudes epistémicas e


morais foram incluídas como parâmetros centrais para uma vida bem-sucedida, tais
como curiosidade, autonomia, integridade, resiliência, solidariedade, humildade, etc., a
despeito da hegemonia das éticas principialísticas, tais como o kantismo e o utilitarismo.

Além disso, é importante ponderar que do fato de alguns indivíduos agirem por
influência externa não se segue que eles não devam ser virtuosos, a menos que existisse
algum impedimento natural para tal, o que não parece ser o caso, pois temos exemplos
reais de pessoas virtuosas, como o professor do Antigo Testamento. “A virtude ética é
adquirida pelo hábito.

“A chave da ética é o controle da vaidade. Temos que ser humildes,


principalmente quando ocupamos cargos de poder. Quanto maior meu cargo, mais eu
sirvo. Grandes titulações significam que eu tenho mais responsabilidades e pessoas para
cuidar.”
3. Conclusão

A ética profissional é indispensável para a conduta humana, uma vez que seus
princípios evoluíram conforme o processo evolutivo do ser humano, passando a orientar
a conduta produzida por este, analisando o que é bom e correto, visando o bem comum
social. O futuro de uma carreira depende dessas virtudes.

O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade. O


que é certo, é quase tanto Direito quanto a Moral, conseguirem caminhar lado a lado,
sendo um auxiliando o outro, quem ganha é a sociedade que passará ter um mundo mais
justo e moral, onde as diferenças serão menores, e, por conseguinte, a procura pelo
Poder Judiciário, visando à solução de conflitos será menor.

Portanto, o perfil do profissional do século XXI deve possuir múltiplas


características, entre elas, empreendedorismo, relacionamento interpessoal, pró-
actividade, liderança, comunicação, assertividade, criatividade e cultura, mas não se
trata de buscar profissionais supra-humanos, sendo que essa condição “hiper-laboral.

A ética, portanto, constitui o alicerce do tipo de pessoa que somos e do tipo de


organização que representamos. A reputação de uma empresa é um fator primário nas
relações comerciais, formais ou informais, quer estas digam respeito à publicidade, ao
desenvolvimento de produtos ou a questões ligadas aos recursos humanos.
4. Referência bibliográfica
Alves, F. J. S et al (2007). Um estudo empírico sobre a importância do código de ética
profissional.

Barros, M. F. R. (2010). A ética no exercício da profissão. Instituto de Ciências


Económicas e Gerenciais, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo
horizonte

Cortella, M. S. (2009). Qual é a tua obra? Inquietações, propositivas sobre gestão,


liderança e ética. Petrópolis: Vozes,

Lisboa, L. P. (2011).Ética geral e profissional. São Paulo: Atlas.

Sá, A. L. (2016). Ética profissional. 9ª. ed., São Paulo: Atlas.

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