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ÍNDICE
1. Introdução.................................................................................................................................3
Conclusão.........................................................................................................................................9
Sugestões / Recomendações.............................................................................................................9
Referências bibliográficas..............................................................................................................10
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1. Introdução
O presente trabalho de campo é referente a cadeira de Ética Profissional e tem como tema
Contextualização em termos dos Problemas Éticos com relação à moral no âmbito da Profissão.
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e
representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que
significa “propriedade do caráter”. Mutas vezes a ética profissional é utilizada como sinônimo de
deontologia. No entanto, a ética pode ser entendida como a orientação do caráter, enquanto a
deontologia é a ciência do dever. Ambas cumprem a função de orientar as condutas que devem
ser realizadas pela empresa.
Para a realização do presente trabalho, foram sadas para além do módulo da disciplina de Ética
Profissional outros manuais disponibilizados por vários web sites da internet, incluindo artigos
científicos.
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1. Contextualização em termos dos Problemas Éticos com relação à moral no âmbito da
Profissão
1.1. Conceitos de ética e de moral
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou
inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela
Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta
reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.
A ética pode ser entendida segundo Argandoña (1997) como uma ciência que tem por objectivo
analisar, estudar e orientar a conduta e o comportamento do homem de acordo com o seu fim
(p.64).
Não se trata de uma crença ou de um artefacto político ou económico que possa ou deva ser
trabalhado em função de determinados objectivos individuais ou particulares. A ética constitui
ou deve constituir um saber científico que pode ser aprendido e valorizado com a razão e a
experiência.
É uma ciência prática, dado que não se estuda apenas para saber mas sobretudo para actuar. É
também uma ciência normativa, na medida em que não diz como actua a maioria (isso faz a
sociologia) mas sim como devemos actuar. Poderemos ainda afirmar que é uma ciência que
sendo colectiva ou social é sobretudo individual ou pessoal.
De acordo com Kombo (s/d) A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como
uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral depende das fronteiras geográficas e garante
uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial
moral comum (p. 27).
A deontologia assenta numa ética baseada “na noção do dever, na rectidão ou em direitos”
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(Blackburn; 1997 p.145) contrastando com os sistemas éticos baseados na ideia de atingir um
certo estado de coisas, ou nas qualidades de carácter necessárias para viver bem.” (Blackburn;
1997 p.145).
Partindo do pressuposto de que a actividade profissional é, toda ela, sujeita à norma moral, a
Deontologia profissional elabora sistematicamente os ideais e as normas que devem orientar a
atividade profissional.
Segundo Kombo (s/d p.8-11) alguns conceitos relacionados a ética Profissional são apresentados:
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1.3. Importância da ética profissional no âmbito laboral
A ética, porque está intimamente relacionada com as atitudes e comportamentos das pessoas, é
universal, ou seja pode ser aplicável a qualquer profissão. Este pressuposto é possível de ser
enunciado sempre que no exercício de uma determinada profissão a sua esfera de actividade
esteja directa ou indirectamente relacionada com o ser humano. Significa que não há ética nas
máquinas, na natureza, nos imóveis ou na relação estrita e individualizada que, em contexto
pessoal, se poderá manter com estes ou outros elementos.
A. O problema crítico
Olhando em volta de nós, vemos que por toda a parte há códigos, normas, leis codificadas:
códigos de direito civil, códigos de direito canônico, código de trânsito e dezenas de códigos de "Ética".
Restringindo-nos aos códigos "éticos" ou melhor, morais, vemos que eles prescrevem deveres,
estabelecem leis, ditam normas que devem ser obedecidas por determinadas pessoas, grupos ou
nações. Deixando de lado as "tábuas da Lei" ou o alcorão que segundo o Judeu – Cristianismo e o
Islamismo foram ditados pela autoridade incontestável de Deus, Senhor Absoluto, todos os outros
códigos morais têm origem humana, lugar e data e autor certos ou presumíveis.
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B. O problema teórico
Quer responder a dois tipos de perguntas:
Quais as condições e os pressupostos essenciais para que um ato humano seja moral?
Qual o critério supremo para diferenciar o bem do mal, o moral do imoral?
i. Condições de moralidade
Liberdade – Sem liberdade não se pode falar de moralidade. Nisto todos os filósofos estão de
acordo. Entende-se por liberdade a possibilidade de escolha consciente, convicta, íntima e pessoal
de valores que, a seu juízo, servem para sua valorização ou para a valorização dos outros.
Conhecimento – Só sou responsável se além de livre, eu sei o que estou fazendo. Meu acto só é
humano e, portanto, moral e responsável, se eu estou em pleno poder do meu juízo e plenamente
ciente do que se trate de ignorância culpável.
Norma – valor ou princípio que se impõe à vontade como obrigatório para ela atingir certo bem.
Eu livremente aceito e cumpro esta norma que conheço como boa para atingir meus fins morais e,
assim a minha (e a nossa) realização.
Morais Teológicas – os que dizem que o critério supremo é o fim último (ou finalidade maior e
mais importante do Homem, para a qual ele tem de caminhar com seus atos morais). São bons os
atos que me aproximam desse fim último. São maus os atos que dele me afastam.
Segundo Kombo (s/d p. 36) a Deontologia é, então, a ciência que estabelece normas directoras
das actividades profissionais sob o signo de retidão moral ou honestidade estabelecendo o bem a
fazer e o mal a evitar no exercício da profissão.
Partindo do pressuposto de que a actividade profissional é, toda ela, sujeita à norma moral, a
Deontologia profissional elabora sistematicamente os ideais e as normas que devem orientar a
atividade profissional.
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1.4.1. Princípios para uma deontologia interprofissional:
Deixando de lado os aspectos de cada profissão, uma boa Deontologia profissional deve ter o
seguinte esquema básico de conduta profissional:
II. Na área da ordem profissional, ou seja, na relação com seus pares e colegas de
profissão, a norma fundamental será:
Culto de lealdade e solidariedade profissional evitando críticas levianas, competição e
concorrência desleal. Sem descambar, naturalmente para o acobertamento de toda e qualquer
ação dos colegas e sem nunca ferir a verdade, a justiça, a moral ou o BEM COMUM.
III. Na área da clientela profissional, os que os que são os usuários dos serviços profissionais
(verdadeiro coração da Deontologia Profissional), deverá haver (3) três normas
fundamentais:
a) Execução íntegra do serviço conforme o combinado com o usuário. Sempre naturalmente
que o pedido seja moralmente lícito no plano objetivo e não vá contra o bem comum.
b) A remuneração justa: nunca por motivo algum, deve ser excessiva. Nada impede que se
prestem serviços a menor preço ou mesmo gratuitamente, em casos de necessidade
financeira do usuário.
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Conclusão
Em relação aos principais aspectos constatados na abordagem do tema do presente trabalho,
referiu-se que a ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto,
adequado ou inadequado, é uma ciência que tem por objectivo analisar, estudar e orientar a
conduta e o comportamento do homem de acordo com o seu fim. A Moral estabelece regras que
são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral depende das
fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas
utilizam este mesmo referencial moral comum.
A ÉTICA tem por função responder a dois diferentes problemas: Chamamos ao 1º de Problema
Crítico e ao 2º de Problema Teórico. Deixando de lado os aspectos de cada profissão, uma boa
Deontologia profissional deve ter o seguinte esquema básico de conduta profissional: Na área da
profissão, terá como norma fundamental, Na área da ordem profissional, ou seja, na relação com seus
pares e colegas de profissão e Na área da clientela profissional, os que os que são os usuários dos
serviços profissionais (verdadeiro coração da Deontologia Profissional).
Sugestões / Recomendações
Aos profissionais de diferentes áreas de conhecimento, uma boa Deontologia profissional
Zelando, com sua competência e honestidade, pelo bom nome ou reputação da profissão.
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Referências bibliográficas
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