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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Motivação (teorias motivacionais)

Célia Mahando
Código: 708213383

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Disciplina: Psicologia Geral
Ano de frequência: 1º Ano

Docente:
dr.

Nampula
Maio de 2022

Folha de feedback dos tutores


Classificação

1
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Sobtotal
máxima do
tutor
 Capa 0,5
 Índice 0,5
Estrutura Aspectos 0,5
 Introdução
organizacionai
 Discussão 0,5
s
 Conclusão 0,5
 Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução  Contextualização 1,0
(indicação clara do
tema)
 Descrição dos 1,0
objectivos
 Metodologia adequada 2,0
ao objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 2,0
Alise e (Expressão escrita
Discussão cuidado,
coerência/coesão
textual)
 Revisão
bibliográfica
nacional e 2,0
internacional
relevante na área de
estudo
 Exploração de dados 2,0
Conclusão  Contributo teórico e 2,0
prático
Aspectos Formação  Paginação, tipo e
gerais tamanho de letra,
paragrafa, 1,0
espaçamento entre
linhas
Referencias Normas APA  Rigor e coerência da
Bibliográfi 6ª edição em citações/ referências
ca citações e Bibliográfica 4,0
bibliografia

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Índice
Introdução...................................................................................................................................................4
Conceitos Motivacionais.............................................................................................................................5
Tipos de Motivação.....................................................................................................................................6
Teorias Motivacionais.................................................................................................................................7
Teoria Behaviorista.....................................................................................................................................7
Teoria Cognitiva..........................................................................................................................................7
Teoria Humanista........................................................................................................................................8
Conclusão....................................................................................................................................................9
Bibliografia................................................................................................................................................10

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Introdução
O Presente trabalho enquadra – se na cadeira Psicologia Geral, que tem como tema: c com os
objectivos:
Gerais
 Saber o conceito motivação.
 Reconhcer os diferentes tipos de motivação e teorias motivacionais .
Especificos
 Explicar o conceito motivação;
 Descrever os diferentes tipos de motivação e as teorias motivacionais.

Segundo Antunes e Sant Anna (1996), o grau de satisfação e de motivação pode afectar a
estabilidade interna de todo um sistema. Os autores entendem que um funcionário desmotivado
pode se sobressair diante do contexto organizacional, causando desequilíbrio e até mesmo
afectando outros funcionários. Entende-se por motivação, ainda segundo os autores, o estado que
o colaborador apresenta vontade de ser produtivo em seu trabalho.

O papel da motivação vem se tornando cada vez mais importante em função da produtividade,
posto que o colaborador que se sente motivado para realizar suas tarefas proporciona melhores
resultados para a organização, fato que hoje é almejado com maior frequência, uma vez que o
mundo dos negócios se torna mais competitivo a cada ano.

Desse modo, ter empregados motivados é garantia de melhor desempenho deles em suas
funções e de maior produtividade. (2014 GONDIM; SILVA apud BARROS, 2015).

A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a consulta de obras literárias cujos
nomes dos respectivos autores encontram-se citados ao longo do incremento do trabalho e na
bibliografia.
O trabalho consertou-se de forma dedutiva como fonte da recolha de dados para melhor
formulação dos procedimentos no contexto laboral e aquisição do conhecimento do âmbito
laboral de acordo com os objectivos preconizados.
O trabalho tem a seguinte estrutura: capa, folha de Feedback, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

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Conceitos Motivacionais

Motivação é aquilo que leva uma pessoa a se comportar de um determinado modo a fim de
cumprir um objectivo. pois, segundo Gil (2009), “motivação é a força que estimula as pessoas a
agir”.
Para Maximiano (2006), a motivação é o processo responsável pela magnitude, direcção e
perseverança que a pessoa tem para alcançar uma determinada meta, onde se procura definir as
características pessoais, o papel e o ambiente do trabalho e, explicar a influência que afecta a
motivação sobre o desempenho.

A motivação está dentro de cada um. Vergara (2000) defende que a motivação é intrínseca, ou
seja, que ela parte de cada um para acontecer ou não. Em outras palavras, ninguém é capaz de
motivar ninguém se a vontade não partir da própria pessoa.
A motivação constitui um importante campo do conhecimento da natureza humana e da
explicação do comportamento humano. Para compreender-se o comportamento das pessoas
torna-se necessário conhecer sua motivação”. (CHIAVENATO, 2009, p.121).

Motivação é uma área de investigação da Psicologia, que ainda não encontrou rigor
terminológico, ou seja, precisão, mas a importância na compreensão do comportamento humano
é inegável. Cardoso, Frois & Fachada (1993, p. 207) encaram a motivação como um “processo
finalizado(...)”, significando uma acção do sujeito que seria difícil de ser totalmente explicada
como reacção mecânica e automática a agentes específicos do meio, mas envolve da parte do
sujeito a orientação para a atingir um determinado objectivo.

Desta definição pode se notar dois elementos da motivação: primeiro, estímulos do meio
ambiente, que vão suscitar reacções do sujeito, mas essas reacções não são mecânicas, pois
segundo o sujeito que regula esses estímulos em função das suas necessidades e interesses, por
esta razão nem todos estímulos ambientais provocam reacção ao sujeito. Portanto, existe uma
componente interna ao sujeito e outra externa, do meio circundante.

Pestana & Páscoa (2002, p.137) consideram a motivação como a dinâmica do comportamento e
focalizam o aspecto interno ao indivíduo enquanto dirigido a uma meta, objectivo, ou incentivo.
Esses autores distinguem o comportamento motivado dos diferentes momentos sucessivos ou

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sequência, necessidade ou carência que está na origem da motivação; impulso ou desejo que
constitui o carácter energético; saciedade, o fim do processo motivacional resultado da anulação
ou redução da carência ou do impulso.

Grosso modo, a motivação pode ser definida como um estímulo capaz de incentivar a pessoa a se
empenhar um pouco mais em uma determinada tarefa .Schermerhorn, Hunt & Osborn (1998,
p.86) definem a motivação como as forças de dentro de uma pessoa responsáveis pelo nível,
direção e persistência do esforço despedido no trabalho.

Quando se fala de motivação sempre tentamos entender o que motiva as pessoas e porque elas
são motivadas. Ela nunca é aleatória ou surge do nada. O comportamento é sempre motivado e
tal esforço pode ser proporcionado tanto por forças externas (de ambiente) quanto internas (de
pensamento). Inteirando essa ideia:

O comportamento é percebido como sendo provocado e


guiado por metas da pessoa, que realiza um esforço para
atingir determinado objectivo. A maioria dos autores
considera a motivação humana como um processo psicológico
estreitamente relacionado com o impulso ou com a tendência a
realizar compersistência determinados comportamentos.
(TAMAYO; PASCHOAL, 2003)

Dessa forma, infere-se que o nível é a quantidade de esforço empregado pela pessoa, que pode
ser pouco ou muito, já a direcção é a escolha que a pessoa faz frente às diversas possibilidades,
como, por exemplo, optar pela qualidade ou pela quantidade do serviço prestado, já a
persistência se refere a quanto tempo a pessoa se emprenha em determinada tarefa, ou seja, se ela
desiste facilmente frente aos desafios impostos por sua função, ou se ela persiste, tentando
executar sua tarefa.

Tipos de Motivação

A motivação pode ser subdividida em motivos intrínsecos, relacionados às necessidades e


motivos próprios de cada indivíduo e factores psicológicos, como por exemplo a satisfação de
determinada pessoa ao concluir um objectivo, ou extrínsecos geradas por métodos de reforço e
punição, como por exemplo recompensas dadas por outra pessoa, como aumento de salário.

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A motivação para um trabalho depende do significado que
cada qual atribui a essa actividade. Acredita-se que a ligação
do trabalhador com a empresa seja um elo habitual. Portanto
já não faz mais sentido negar que, em condições favoráveis,
cada pessoa exerça com naturalidade seu poder criativo,
buscando ai seu próprio referencial de auto identidade e auto-
estima. (BERGAMINI, 1997, p. 24)

Quando o colaborador ele tem pensamentos negativos, questiona a capacidade de entregar, de


produzir, gera uma atmosfera de procrastinação, então é importante que todos os colaboradores
estejam motivados, sendo necessário que a empresa estimule o colaborador a se inspirar e se
motivar.

Teorias Motivacionais

Para o presente trabalho debruçarei as três teorias da motivação a dos Behavioristas, dos
cognitivistas e a dos humanistas (sobretudo a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow).

Teoria Behaviorista

Para esta teoria, a motivação esta dependente do condicionamento, isto é, da associação entre o
estímulo e a resposta. O reforço ou a recompensa são elementos fundamentais para a motivação,
o indivíduo actua para alcançar o prémio que satisfaz a sua necessidade.
Para esses teóricos o ensino deveria estar repleto de condicionamentos ou reforços (prémios e
elogios), por isso evidenciam a motivação extrínseca.

Teoria Cognitiva

Os cognitivistas consideram o Homem um ser racional capaz de decidir conscientemente o que


quer ou não quer fazer. Bruner citado por Piletti (1995) considera o desejo de aprender, um
motivo intrínseco que encontra tanto sua fonte como sua recompensa em seu próprio exercício.
As imposições da escola para este autor não despertam as energias naturais que sustentam a
energia espontânea, tais como: o desejo de competência, profundo compromisso em relação a
reciprocidade social, etc. A ênfase para esses teóricos esta na motivação intrínseca.

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Teoria Humanista

Vamos nos centrar na visão de Abraham Maslow, um dos fundadores da teoria humanista;
aceitou a idéia de que o comportamento humano pode ser motivado pela satisfação de
necessidades biológicas. Maslow distingue as necessidades básicas das superiores. As básicas
são por exemplo as fisiológicas, de segurança, e as superiores abrangem as estéticas, de
reconhecimento, etc.

Maslow citado por Piletti, questiona: “quando não há alimento, o homem vive apenas pelo
alimento, mas o que acontece quando o homem consegue satisfazer sua necessidade de
alimentos?” Imediatamente surgem outras necessidades cuja satisfação provoca o aparecimento
de outras. Daí que esquematizou uma hierarquia de sete conjuntos de necessidades :
 Necessidades Fisiológicas: fome, sede, sono, abrigo, entre outras necessidades corporais;
 Necessidades de Segurança: moradia, estabilidade, segurança e protecção contra os
danos físicos e emocionais;
 Necessidades Sociais: afeição, aceitação, amizade, relacionamento, pertencimento a um
grupo;
 Necessidades de Estima: respeito próprio, autonomia, status, reconhecimento, auto-
estima (fatores internos e externos), valorização, auto motivação, reputação, entre outros;
 Auto realização: conquistas, crescimento, auto desenvolvimento, autoconhecimento,
busca de ser uma pessoa melhor.

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Conclusão
Conclui-se com base nas informações levantadas no decorrer deste trabalho que a constante
necessidade do mercado, factor que garantirá às organizações uma boa visibilidade,
competitividade e resultados positivos, está intimamente relacionada à gestão motivacional de
pessoas.
Quando analisado o ambiente de trabalho nota-se que, quando se trata do ser humano, outra
questão que está ligada à motivação e vem se fazendo presente nas organizações é a qualidade de
vida no trabalho, que leva em consideração os factores e necessidades do ser humano e trabalha
estas informações de maneira eficaz, transformando-as em acções que melhoram as rotinas de
trabalho.
Por fim, estudaram-se as teorias motivacionais, com informações baseadas em estudiosos da área
e, reunindo tais pesquisas, fica claro que a motivação é um elemento de extrema importância nas
organizações. Estas devem focar suas atenções e investir no relacionamento motivacional com
sua equipe de trabalho, bonificações, treinamentos, capacitações, participação nos lucros e
segurança profissional, são alguns dos factores que demonstram a disponibilidade da empresa
para com seus colaboradores, tais aço trabalhador, tornando-o motivado e comprometido com as
metas e políticas da empresa e focando seus esforços mais amplamente a fim de alcançá-los.

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Bibliografia

ANTUNES, A. V.; SANT ANNA, L. R. Satisfação e Motivação no Trabalho do Enfermeiro. Revista


Brasileira de Enfermagem, Brasília, v.49, n.3, p. 425-434, Jul/Set, 1996.

BARROS, F. C. Motivação e satisfação no trabalho dos servidores técnicos administrativos em


educação. [manuscrito], 2015. 177 f.
BERGAMINI, C. W.; CODA, R. Motivação e liderança nas organizações. L.E.D. São Paulo:
Atlas, 1997.

CARDOSO, Adelino, FROIS, António,FACHADA, Odete. Rumos da Psicologia. Lisboa,


Edições Rumo, 1993.

CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2009.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

PESTANA, Emanuel, PÁSCOA, Ana. Dicionário Breve de Psicologia.Lisboa: Editora Presença,


1995.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Editora Ática, 1995.
TAMAYO, A.; PASCHOAL. T. A relação da motivação para o trabalho com as metas do
trabalhador. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v.7, n.4, 2003.
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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