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Universidade Católica de Moçambique

Centro de ensino a distância

Tema: Importância das funções didácticas no PEA

Essiaca Júlio, Código: 708220799

Curso: Geografia

Disciplina: Didáctica Geral

Ano de frequência: 1º ano

Nampula, Junho, 2022


3.2. Folha de Feedback

Classificação
Pontuação Nota Subt
Categorias Indicadores Padrões máxima do otal
tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacionais Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização 1,0
(Indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 2,0
objectivos
Metodologia adequada 2,0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2,0
Conteúdo cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2,0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributos teóricos 2,0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafa, espaçamento 1,0
gerais entre linhas
Normas APA Rigor coerência das
Referências 6ª edição em citações/referências
Bibliográfica citações e bibliográficas 4,0
s bibliografia
Recomendações de melhoria:

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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4

1.1.1. Objectivos................................................................................................................4

1.2. Objectivo geral...........................................................................................................4

1.2.1. Objectivos específicos.............................................................................................4

2.Importância das Funções Didácticas no Processo Ensino e aprendizagem....................5

2.1.Funcoes Didáctica no PEA..........................................................................................6

3.Introdução e Motivação..................................................................................................7

3.1. Mediação e Assimilação.............................................................................................7

4. Domínio e consolidação................................................................................................8

4.1. Controle e avaliação...................................................................................................8

5.Conclusão.....................................................................................................................10

6.Bibliográfica.................................................................................................................11

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1.Introdução
O processo de ensino e aprendizagem é um conjunto estruturado, tem um ritmo
característico que é determinado pelas regularidades de aprendizagem, tem uma
dinâmica própria. Esses momentos, fases ou passos são designados de Funções
Didácticas. Existe uma estreita ligação entre as funções didácticas. Significa que elas
não se realizam sozinhas ou isoladamente.

1.1.1. Objectivos

1.2. Objectivo geral

 Explicar a Importância das Funções Didácticas no Processo Ensino e


aprendizagem

1.2.1. Objectivos específicos

 Mencionar as Funções Didácticas no Processo Ensino e aprendizagem

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2.Importância das Funções Didácticas no Processo Ensino e aprendizagem
As funções didácticas desempenham um papel preponderante no decurso do processo de
ensino e aprendizagem (PEA), uma vez que atuam como um instrumento que permite
que professor, esteja consciente dos fundamentos teóricos da sua área de formação
(específicos e pedagógicos), elaborando sua prática, a fim de transformar o aluno em
um sujeito que responda às exigências contemporâneas, tais como: analisar, interpretar,
avaliar, sintetizar, comunicar, usar diferentes linguagens, estabelecer relações, propor
soluções inovadoras para as situações com as quais defronta etc.
Essa acção transformadora é fundamental ao trabalho professor, tendo em conta que a
principal característica da educação actualmente é que o processo de ensino e
aprendizagem não tem por alicerce apenas o conhecimento trazido pelo professor, mas
também toda a carga de conhecimentos que o aluno traz a partir da leitura que ele faz do
mundo em que vive
Se não existir compatibilidade entre o que o professor ensina e o nível de
desenvolvimento do aluno, ele não terá condições intelectuais de assimilar e acomodar
informações, logo, se faz necessário que o educador (professor) consiga perceber que
muitas vezes, em vez de desinteresse da criança, trata-se da falta de possibilidade de
fazer uma interpretação significativa dos conteúdos que estão tentando transmitir, dai
que a função didáctica introdução se torna necessária.
As reciprocidades das funções didácticas, tornam estas como uma unidade, criando
condições para que professor ofereça assimilações e acomodações activas do que
pretende transmitir.
2.1.Funcoes Didáctica no PEA
Segundo Pilleti (1991), Refere que:
As funções didácticas são orientações para o professor dirigir o processo
completo de aprendizagem e de aquisição de diferentes qualidades Sendo
assim funções didácticas são elementos ou fases fundamentais no decurso do
PEA Cada etapa ou fase do PEA é caracterizada por uma função didáctica
dominante. Assim sendo, as funções didácticas que caracterizam uma aula são
fundamentalmente as seguintes:
 Introdução e motivação;
 - Mediação e assimilação;
 - Domínio e consolidação;
 - Controle e avaliação (p.3).

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As funções didácticas tem uma ligação entre si e não se realizam isoladamente
sobrepondo-se umas das outras durante as diferentes etapas do P.E.A e que geralmente
uma função didáctica abre o caminho para a efectivação da outra e que o sucesso de
uma possibilita o sucesso da outra, assumindo-se como uma unidade, no sentido de
totalidade e não de soma, esta totalidade reflecte as relações especificas de cada função
didáctica com a outra de maneira recíproca.(Pilleti,1991,p 4.).
Esta relação pode ser vista no esquema:

Fonte: http://www.cientic.com.

3.Introdução e Motivação
Cada aula, independentemente da duração ou do conteúdo, requer uma introdução que
conduz o processo, e uma motivação que desperte o interesse dos alunos para o mesmo
assunto.
Esta função, introdução e motivação corresponde especificamente ao momento de
preparação para a mediação de conhecimento na sala de aula.
Assim, a introdução e motivação é a primeira função didáctica que deve ser seguida
dentro do decurso de uma aula.
3.1. Mediação e Assimilação

A função do professor é de mediar o processo de construção do conhecimento. Assim, a


figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar à
figura de mediador, facilitador, orientador e esta mediação actualmente tem que ser
diferente “expondo” cada vez mais o aluno antes objecto e receptor passivo,
concebendo-o como sujeito da sua própria aprendizagem para além de ter
conhecimentos que contribuirão para o conhecimento da própria aula.
Transmissão (mediação) →→→→ assimilação activa

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Professor (mediador) aluno (sujeito)
Depois de suscitada a atenção e a actividade mental dos alunos na etapa anterior (Introdução
e Motivação) é o momento dos alunos familiarizarem-se com o conhecimento que irão
desenvolver e um dos procedimentos práticos é a apresentação do conteúdo como um
problema a ser resolvido, embora nem todos os conteúdos se prestem a isso. Assim, a
Mediação e Assimilação constitui a etapa ou passo da aula onde se realiza a percepção de
fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o desenvolvimento de capacidades
cognitivas de observação, imaginação e raciocínio dos alunos.
Pode também ser percebida como sendo o momento da aula, isto é, a função didáctica na qual
o mediador dá orientações, explicações necessárias, organiza as actividades dos alunos que
possam os conduzir a assimilação activa dos conhecimentos para desenvolver atitudes,
convicções, habilidades, hábitos, etc.
4. Domínio e consolidação
Nesta etapa pretende se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos,
para isso o professor deve criar condições de retenção e compreensão da matéria através
de exercícios e actividades práticas para solidificar a compreensão. Ainda neste aspecto
é preciso que os conhecimentos sejam organizados aprimorados e fixados na mente dos
alunos a fim de que sejam disponíveis para orienta-los nas situações concretas de estudo
de vida; do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e através deles é preciso
aprimorar a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora
dos conhecimentos. Não vale a pena adiantar com a matéria sob pena de que os alunos
apenas tenham pequenas recordações do que viram sem poder porém porem em prática
e muito menos aproveitar-se do conteúdo aprendido para as aprendizagens posteriores
através de repetição, sistematização e aplicação que constituem o suporte metodológico
através das quais se torna realidade o domínio e consolidação da matéria.
Através da repetição o professor pode:
 Reafirmar os conhecimentos e capacidades fundamentais;
4.1. Controle e avaliação
O controlo é sempre a base da avaliação. Cada controle deve ter uma avaliação ou oral
ou expressa em notas.
Segundo Libâneo (1994), Refere que:
Para o professor poder dirigir efectivamente o P.E.A. deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da
matéria.

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Este controle vai consistir também em acompanhar o P.E.A. avaliando-se
as actividades do professor e do aluno em função dos objectivos definidos.
Através do controlo e avaliação o professor pode providenciar se
necessário rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem
Pela avaliação é possível saber-se se a aprendizagem está a efectuar-se
conforme o previsto ou não e ao mesmo tempo permite ao professor
certificar-se sobre o que o aluno aprendeu e, então saber que rumo dar aos
trabalhos das novas aulas (se é para repetir, rectificar ou prosseguir
dependendo da situação vivida no momento quanto ao saber, saber fazer e
saber ser/estar dos alunos (p.6).

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5.Conclusão

Em jeito de desfecho do presente trabalho, conclui de facto que as funções didácticas


encontram-se intimamente ligadas e que ajudam a pratica dos docentes nos pais e no
mundo de modo geral.

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6.Bibliográfica

1. LIBANEO, J. Carlos. Didáctica. Cortez, São Paulo, 1994.


2. PILETTI, Didáctica Geral. 12ª Edição, Actica são Paulo, 1991.

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