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Advendo Zacarias

Ancha da Gloria Cossa


Esperança Paulina Salomão Nunes
Essumaila Aly

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS ANIMAL


(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitação em Biologia)

Universidade Rovuma
Nampula
2021
Advendo Zacarias
Ancha da Gloria Cossa
Esperança Paulina Salomão Nunes
Essumaila Aly

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTOS DOS ANIAMIS


(Licenciatura em Ensino de Química com Habilitação em Biologia)

O presente trabalho é do caracter avaliativo


a ser apresentado na faculdade de ciências
naturais, matemática e estatística, na cadeira
de zoologia leccionado por ։

Msc Carlitos Gerónimo

Universidade Rovuma

Nampula
2021
Introdução
O presente trabalho aborta o tema Reprodução e desenvolvimento dos Animais, a reprodução é
uma característica básica de todos os organismos vivos, sendo eles capazes de originar novos
indivíduos vivos (descendentes), os quais são portadores de seus genes. Como o ciclo de vida de
um animal pode eventualmente se encerrar, a reprodução é um processo indispensável à vida,
pois permite a conservação da espécie e a transmissão das informações genéticas de uma geração
à outra.

Existem dois modelos básicos de reprodução que são a reprodução assexuada e a reprodução
sexuada. Os animais podem se reproduzir de forma exclusivamente assexuada ou sexuada.
Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objectivo descrever e classificar os tipos de
reprodução assexuada. A reprodução assexuada não envolve
trocas de gametas entre os indivíduos e os indivíduos que surgem por ela são geneticamente
idênticos entre si. São vários os tipos de reprodução assexuada e iremos abortar no presente
trabalho.
1. Reprodução Assexuada

De acordo Cubal(1990) a reprodução assexuada como um tipo de reprodução que acontece sem
que haja o encontro de gametas, não havendo assim a junção de material genética e os indivíduos
gerados são, em quase todos os casos, geneticamente idênticos aqueles que os formam. Como os
indivíduos são idênticos, na reprodução assexuada, costumamos dizer que ocorre a formação de
clones. Vale apena salientar que mudanças genéticas podem ocorrer nos descendentes caso
ocorram mutações.

Por essa razão, podemos dizer que a reprodução assexuada é responsável pela formação de
clones. Vale salientar, no entanto, que diferenças podem ocorrer ocasionalmente devido a
processos de mutação.
Esse tipo de reprodução pode ocorrer em diferentes organismos, sendo
observada tanto em seres unicelulares como em seres multicelulares, como exemplo de seres
unicelulares que se reproduzem dessa forma, podemos citar as bactérias. Como exemplo de seres
multicelulares, podemos citar as abelhas, que dão Origem aos zangões por processos de
partenogénese.
Existem diferentes tipos de reprodução assexuada:

divisão binária, esporulação, brotamento, gémulas, estatoblastos, fragmentação e regeneração.

1.2 Divisão binária

A divisão binária também chamada de bipartição ocorre nos organismos


unicelulares como bactérias e alguns protozoários. Esta implica que uma célula progenitora
replique o seu DNA e se separe em duas células filhas geneticamente iguais e de tamanhos
semelhantes, geralmente inferiores ao tamanho da célula original (Campbell & Reece, 2005).

Também conhecida como bipartição e cissiparidade é o tipo de reprodução assexuada em que o


individuo se divide em duas metades, geralmente iguais, as quais crescem ate atingir o tamanho
do individuo parental. Inicialmente se observa a duplicação do material genético, o qual será
distribuído para os dois indivíduos, posteriormente se observa a divisão do individuo em dois.
Exemplos dos organismos que se reproduzem desta forma têm-se։ as amebas e o paramécio
(protozoários unicelulares) a planaria (plantelemte) as hidras e anémonas (cnidários).

Fonte (Hickman et al., 2006)

1.3 Esporulação

A esporulação é a forma de reprodução assexuada que se faz por meio de esporos. Os esporos
são células reprodutoras assexuada que atuam independentemente sem fecundação, bastante que
encontrem condições favoráveis para sua germinação e formação de um novo individuo.

Este tipo de reprodução assexuada é utilizado por algumas espécies de fungos como o bolor
negro do pão. À semelhança de quase todos os tipos de reprodução assexuada, a divisão celular
resulta da mitose, originando esporos mitóticos. A formação destes esporos pode ocorrer nas
extremidades de hifas especializadas (conidióforos), originando exósporos ou estruturas
especializadas, os esporângios, endósporos (Solomon, Berg, & Martin 2005).

Observa-se a formação de estruturas chamadas de esporos, que consistem em uma célula envolta
por uma parede celular resistente, que a protege de condições desfavoráveis no meio. Ao
encontrar condições adequadas, o esporo divide-se e dá origem a um novo individuo, sem
necessidade de junção com outra célula.

Exemplos։ plantas, protozoários, fungos e algas.


Fonte Google

1.4 Brotamento

Como o nome sugere, verifica-se o crescimento de um broto no corpo do ser vivo. Esse broto
pode soltar-se do individuo e gerar outro individuo independente ou permanecer ligado,
formando colonias. Pode ser verificada em protozoários, esponjas ou em cnidários como a Hidra,
fungos e vegetais apresentam essa forma de reprodução. Esse processo reprodutivo consiste na
formação de uma saliência no corpo do animal.

Tal saliência, geralmente externa é chamada Broto ou Gema e, ao se desenvolver, formara o


adulto que pode ficar aderido ao individuo que lhe deu origem, formando assim uma colina ou,
pode, simplesmente, destacar-se para viver isoladamente.

Fonte Google

1.5 Gémula

A gemulação é um processo reprodutivo verificado com certa frequência em esponjas de água


doce que se encontram em condições desfavoráveis a sua sobrevivência . Neste caso formam as
denominadas gémulas que se mantêm em estado de vida latente. Em tempos de seca, as esponjas adultas se

desintegram, e as gémulas resistem às condições adversas. Quando chove e o meio toma-se propício, a
gémulas libertam células denominada arqueossítios, que darão origem a novas esponjas.

A gemulação ocorre nas leveduras e em cnidários como a hidra. No caso


das leveduras, que são organismos unicelulares, consiste numa divisão desigual do
citoplasma, com a formação de uma saliência, que dará origem a uma nova célula de
menor dimensão. Nos cnidários, organismos multicelulares, forma-se uma saliência,
Gema, gémula ou gomo, na periferia do animal, dando origem a um indivíduo semelhante ao
adulto, que pode permanecer unido ao progenitor, dando origem a uma colónia, ou
individualizar-se, formando um organismo autónomo (Campbell & Reece, 2005).

Fonte (Hickman et al., 2006.)

1.6 Estatoblastos

Um estatoblasto é uma forma particular de propágulos de reprodução assexuada e meios de


sobrevivência produzidos por uma classe de invertebrados de água doce, Phylactolèmes
anteriormente conhecido como Plumatellida, classificado no filo de Ectoproctes uma das 3
classes existentes entre os briozoários.

Esses ectoproctos que vivem apenas em água doce são animais alimentadores de filtros quase
microscópicos, cujos indivíduos chamados de " zoóides " se associam para formar colónias de
algumas dezenas a centenas de indivíduos e em algumas espécies até vários milhões de
indivíduos. Cada espécie produz um estatoblasto que tem uma forma ou padrão de superfície
ligeiramente diferente do que outras espécies embora seu tamanho possa variar ligeiramente
dentro da mesma espécie ou colónia.

Essa estratégia é exclusiva para briozoários. Permite que as linhas que formaram uma colónia
sobrevivam às variações sazonais e sub-sazonais das condições ambientais, que são muito mais
pronunciadas em água doce do que no meio marinho.
Certos tipos de estatoblasto aderem à colónia-mãe até sua morte e persistem no substrato eles
podem então regenerar a colónia. Outros caem para o fundo sessoblastos ou permanecem presos
ao local da colónia morta.

Outros ainda sobem à superfície floatoblastos: em algumas espécies essas cápsulas são menos
densas ou às vezes menos densas que a água, algumas contendo um pouco de gás garantindo sua
flutuação, e também existem formas imperfeitas.

Fonte Google

1.7 Fragmentação

Outro tipo de reprodução assexuada, característico de organismos com uma grande


capacidade de regeneração, é a fragmentação. Nela ocorre o surgimento de novo individuo a
partir de um fragmento. Consiste na divisão do organismo progenitor em diversos fragmentos,
independentemente da sua constituição interna, cada um dos fragmentos consegue regenerar
todos os tecidos e órgãos em falta, de modo a constituir um organismo. O individuo é
fragmentado em diversas partes, dando cada uma delas origem a um novo se (Campbell & Reece
2005).

Exemplos de seres com este tipo de reprodução são a estrela-do-mar, a planaria, a minhoca e a
espirogira.
Fonte Google

1.8 Regeneração

A capacidade regenerativa é inversamente proporcional à posição ocupada pelo animal na escala


zoológica.

 Quanto mais simples for um animal, maior sua capacidade regenerativa;


 Quanto mais complexo for o animal, menor sua capacidade regiões anteriores do que
nas posteriores.

Exemplo։ a regeneração é muito intensa, na estrela-do-mar, além de regenerar os braços se


dividida em várias partes, cada parte dará um novo individuo e podemos então falar em
reprodução assexuada.

Fonte Google

1.9 Vantagens da reprodução assexuada։


 Formação de clones
 Todos podem originar descendentes;
 Rápida produção de descendentes com baixo dispêndio de energia;
 Colonização de habitantes a partir de um único individuo ;

Desvantagens da reprodução assexuada։

 Diversidade de indivíduos praticamente nula;


 Difícil adaptação face a alterações ambiente ;
 Não favorece a evolução das espécies.

2 Conclusão

Em jeito de desfecho do presente trabalho conclui-se que a reprodução assexuada é a que ocorre
sem a participação de gametas, ou seja, não há mistura de material genético. Nesse processo,
uma célula ou um grupo delas se desprendem do corpo de um ser vivo e dão origem a um novo
indivíduo. Nesse processo acontece quando um único ser consegue se reproduzir sozinho. Por
não haver mistura de material genético, na reprodução assexuada não observamos um aumento
da variabilidade genética, sendo produzidos indivíduos idênticos geneticamente aos que os
originaram. Como os indivíduos formados são idênticos, na reprodução assexuada, costumamos
dizer que ocorre a formação de clones. Vale a pena salientar que mudanças genéticas podem
ocorrer nos descendentes caso ocorram mutações

Na reprodução assexuada, os indivíduos formados são geneticamente idênticos entre si, clones.
3 Bibliografia

Campbell, N. A. & Reece, J. B. (2005). Biology (7ª ed.). San Francisco: Pearson
Education,Inc

Solomon, E. P.; Berg, L. R. & Martin, D. W. (2005). Biology (7ª ed.). Belmont:
Broooks/cole-Thomson Learning.

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