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REPRODUÇÃO

Conheço os dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada.

A reprodução assexuada é um modo de reprodução no qual:


➔ existe apenas um indivíduo progenitor (não existe fecundação);
➔ os descendentes são geneticamente iguais ao progenitor(a) - são clones do progenitor(a).
Tem por base o processo mitótico.
É comum nos seres unicelulares, mas pode ocorrer em alguns multicelulares.

A reprodução sexuada é um processo de reprodução no qual:


➔ são necessários dois indivíduos progenitores;
➔ os descendentes resultam da união de células sexuais (gâmetas), formando-se o ovo/zigoto, através da
fecundação;
➔ os descendentes apresentam características de ambos os progenitores, não são clones destes.
Tem por base o processo meiótico.

Compreendo que a reprodução assexuada está relacionada com o processo mitótico.

Conheço as formas de reprodução assexuada mais comuns nos animais


Conheço as formas de reprodução assexuada mais comuns nas plantas

Esporulação
➔ A esporulação corresponde à formação, por mitose, de células reprodutoras especiais – os esporos
assexuados ou mitósporos.
➔ Os esporos podem apresentar flagelos, que permitem a procura de locais mais favoráveis à sua
germinação – os zoósporos
➔ É a estratégia reprodutora característica de algumas algas, plantas (como os musgos e os fetos) e de
alguns fungos (pluricelulares).
➔ O progenitor produz esporos em estruturas designadas por esporângios.
➔ Os esporos germinam e originam indivíduos adultos
Micropropagação vegetativa
➔ É uma extensão dos métodos tradicionais de propagação vegetativa
➔ A clonagem de plantas com características desejáveis é obtida pela cultura in vitro de tecidos vegetais,
num meio adequado, sólido ou líquido, em condições asséticas e na presença de reguladores de
crescimento que induzem a manifestação da totipotência das células.
➔ Um pequeno fragmento de uma planta, o explante, é colocado em cultura in vitro em condições que
favorecem a perda da especialização celular (desdiferenciação), através da utilização de reguladores de
crescimento (principalmente as auxinas e as citoquininas).
➔ Forma-se então um tecido caloso, formado por uma massa de células com grande capacidade de divisão.
● Este pode ser dividido e cultivado por sucessivas gerações.
➔ Este pode ser dividido e cultivado por sucessivas gerações

Vantagens: Obtenção rápida de centenas ou milhares de plantas (clones) a partir de um único


explante; Produção de plantas livres de vírus; Grande rentabilidade económica.

Compreendo que a multiplicação vegetativa tem por base a grande capacidade das plantas em
regenerar tecidos (devido à sua capacidade em reverter a diferenciação celular).

Multiplicação vegetativa em plantas


➔ Estratégia reprodutora característica das plantas, baseada em estruturas vegetativas
não envolvidos na reprodução sexuada, como os caules, raízes ou folhas. A existência de
meristemas - tecidos constituídos por células indiferenciadas, com grande capacidade
de divisão - nestas estruturas pode permitir o desenvolvimento de novas plantas.
➔ Algumas plantas apresentam estruturas vegetativas especializadas a partir das quais
se originam os descendentes:
Técnicas de multiplicação vegetativa utilizadas pelo Homem

Conheço potencialidades e limitações

Vantagens Desvantagens
obtenção de um maior número de descendentes; há pouca variabilidade genética entre os indivíduos da
maior rapidez na obtenção de descendentes; mesma espécie;
possibilita a preservação das variantes génicas que, menor capacidade de adaptação face a alterações
num ambiente estável, estão mais adaptadas. do meio;
existe menor biodiversidade;
há maior probabilidade de ocorrer a extinção das
espécies.
Reconheço que os seres que se reproduzem sexuadamente apresentam estruturas próprias
onde se produzem os gâmetas.

A formação dos gâmetas ocorre em estruturas especializadas:


➔ nos animais ocorre nas gónadas.
➔ as gónadas masculinas são os testículos e as femininas são os ovários.
➔ Nas plantas ocorre nos gametângios femininos (arquegónios) e nos masculinos
(anterídios); Os grãos de pólen (contêm os gâmetas masculinos) são produzidos nas
anteras dos estames.
➔ Os gâmetas masculinos designam-se por anterozoides (se possuírem flagelo) e os
femininos oosferas.

Compreendo que a meiose e a fecundação são processos que se complementam,


pois permitem assegurar a manutenção do número de cromossomas das
espécies.
O ciclo de vida dos organismos que se reproduzem sexuadamente é marcado por dois processos
que, em conjunto permitem a manutenção do número de cromossomas característico da
espécie:
Meiose: Processo que permite reduzir o número de cromossomas a metade.
Fecundação: Processo que duplica o número de cromossomas *******

Identifico (caracterizo) e sequencio as fases da meiose, durante as divisões I e II.


****
Durante a Prófase I pode ocorrer crossing-over entre vários cromossomas homólogos, originando uma
recombinação génica e, assim, cromossomas recombinantes, o que aumenta a variabilidade genética dos gâmetas
produzidos;
Durante a Anáfase I ocorre uma separação aleatória de cada um dos pares de cromossomas homólogos
(processo de recombinação genética), num total de 2 23 combinações de gâmetas possíveis (na espécie humana),
permitindo originar uma grande variabilidade genética dos gâmetas formados.
A Fecundação é um processo aleatório de junção de gâmetas masculinos e gâmetas femininos, resultando uma
grande variabilidade genética possível da descendência.

Relaciono o caráter aleatório dos processos de meiose e fecundação com a variabilidade dos
seres vivos.

Ocorrência de disjunções deficientes dos cromossomas, durante a meiose (na primeira ou


segunda divisão), pode originar gâmetas com mutações cromossómicas numéricas.)
Os tipos de fecundação se encontram relacionados com o meio onde vivem os seres vivos
Nos animais a fecundação pode ser:
Interna (mamíferos, aves, répteis, insetos) – durante a cópula os gâmetas são lançados no interior do organismo
feminino;
Externa (anfíbios, peixes e outras espécies aquáticas) – os gâmetas são lançados para o exterior, ocorrendo a
fecundação na água.
Monoicas Apresentam apenas UMA forma sexual
Os organismos destas espécies possuem aparelho reprodutor masculino e feminino (são indivíduos
hermafroditas):
Em Botânica, são as plantas que apresentam gametângios masculinos e femininos (milho, castanheiro, orquídea…);
Na Zoologia, é referente às espécies cujos indivíduos produzem gâmetas masculinos e femininos (caracol, minhoca,
ténias…)
Dioicas Apresentam DUAS formas sexuais
Cada organismo destas espécies possui um aparelho reprodutor masculino ou um aparelho reprodutor feminino:
Em Botânica, são as espécies de plantas, como o kiwi e o azevinho, que apresentam indivíduos com gametângios
masculinos e outros com gametângios femininos;
Na Zoologia, é referente às espécies cujos indivíduos produzem apenas gâmetas masculinos ou femininos
(Homem, patos,…).

Nas espécies monoicas pode ocorrer:


Autofecundação – nestes organismos pode ocorrer a fusão de gâmetas masculinos e femininos, do próprio
indivíduo, no interior do mesmo (por exemplo nas ténias, algumas espécies de plantas);
Fecundação cruzada – os organismos que apesar de produzirem gâmetas masculinos e femininos, não é
possível ocorrer a autofecundação, têm que ser fecundados por outro indivíduo, sendo o cruzamento recíproco
(por exemplo caracóis, minhocas)

Comparo os acontecimentos nucleares da meiose (divisão reducional e equacional) com os da


mitose.
Compreendo a importância da diversidade dos processos de reprodução no crescimento das
populações, na sua variabilidade e sobrevivência.
O crescimento das populações está diretamente dependente da rapidez da reprodução dos seres vivos, pelo
que a reprodução assexuada permitirá um crescimento mais rápido.
O processo de reprodução que permite maior variabilidade genética numa população é a reprodução sexuada,
uma vez que a variabilidade genética dos indivíduos é maior, dado que os descendentes são geneticamente
diferentes dos progenitores. Na reprodução assexuada a variabilidade dos indivíduos de uma população é
pequena ou nula, pois os descendentes são clones dos progenitores.
De um modo geral podemos afirmar que uma população pode ficar em risco se ocorrerem variações das
condições dos fatores bióticos ou abióticos do meio. A capacidade de sobrevivência de uma população está
muito dependente da variabilidade genética dessa população. Assim, a reprodução sexuada permite maior
capacidade de sobrevivência, face a alterações do meio ao longo do tempo, dado que os descendentes são
geneticamente diferentes dos progenitores.
Ciclos de vida utilizando os conceitos de meiose, fecundação, mitose e reprodução.

A existência de meiose e fecundação originam uma alternância de fases nucleares (haplófase e diplófase):

A Haplófase: Tem início na meiose, com a formação de células


haploides, com n cromossomas;
Termina imediatamente antes da fecundação

A Diplófase: Inicia-se na fecundação, formando-se células


diploides, com 2n cromossomas; Termina com a meiose.

Interpreto ciclos de vida (haplonte, diplonte e haplodiplonte) utilizando os conceitos de meiose,


fecundação, mitose e reprodução.
Reconheço que os gâmetas são células reprodutoras, assim como os esporos dos seres de algumas
espécies.
Conheço o ciclo de vida dos organismos estudados.
Compreendo a importância da diversidade das características dos ciclos de vida no crescimento das
populações, na sua variabilidade e sobrevivência.
Compreendo que a intervenção humana pode interferir no ciclo de vida das espécies, condicionando
as suas condições de sobrevivência.

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