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Centro Educacional Sant’Anna Vianna & Espaço Aldeia Kids.

Aluno (a): ____________________________________________________________


Professora: Joana Brite. Data: ___/___/2023.
Turma: 8º ano.

Reprodução Sexuada

A reprodução é uma característica dos seres vivos. A partir dela, novos indivíduos são gerados e
assegura-se a perpetuação das espécies. É por meio da reprodução que as informações genéticas
são transmitidas entre as gerações.
A reprodução sexuada consiste na união dos gametas masculino e feminino, formando o zigoto
que dará origem a um novo ser. A reprodução sexuada é um tipo de reprodução observada em
diferentes seres vivos, como plantas e animais.
Esse tipo de reprodução difere da reprodução assexuada por envolver a fusão de gametas no
processo. A reprodução sexuada leva a um aumento da variabilidade genética, o que permite que
os indivíduos dessas espécies apresentem maior capacidade de sobrevivência em um ambiente
em transformação.

Os seres que realizam a sexuada podem receber as seguintes denominações:


 Dióicos: apresentam sexos geneticamente separados e cada um produz apenas um
tipo de gameta.
 Monóicos: também chamados de hermafroditas, são indivíduos que produzem os dois
gametas em um mesmo corpo e não possuem diferenciação sexual genética.

Reprodução de microorganismos:
Alguns autores consideram que, em algumas espécies de bactérias, existe um tipo de reprodução
sexuada denominado de conjugação. Nesse tipo de reprodução, as células unem-se por uma
ponte formada por citoplasma e ocorre a troca de material genético. Posteriormente, a célula
divide-se por divisão binária.
Reprodução das gimnospermas e angiospermas:

As angiospermas e as gimnospermas são plantas vasculares, mas a primeira se diferencia por


produzir flores e ter as sementes envoltas em um fruto. Nas angiospermas, a variedade de odores
e cores das flores tem como principal função a de atrair animais polinizadores.

As gimnospermas são o primeiro grupo de plantas a apresentar sementes. Estas sementes não são
protegidas por um fruto, como nas angiospermas; daí o nome deste grupo (gimnosperma significa “semente
nua”). Apresentam, em geral, árvores de médio a grande porte, sendo muito comuns em regiões frias e
temperadas.
A reprodução das gimnospermas ocorre independentemente da água, graças aos estróbilos. Os estróbilos
podem ser masculinos ou femininos.
No primeiro são formados os grãos de pólen, enquanto nos segundos são formados os óvulos.

Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento
(anemófila: polinização pelo vento) e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o
gameta masculino até o gameta feminino.

Após a fecundação, é formado o zigoto, que dará origem ao embrião. O óvulo se transforma em semente e
protege o embrião contra a dessecação.

As angiospermas são o único grupo que apresenta flores e frutos, além de ser o grupo de plantas mais
diverso. Possuem uma grande variedade de tamanho e formas, podendo estar presentes em diversos
ambientes, incluindo aquáticos. A grande variedade de cores e cheiros das flores serve para atrair animais
polinizadores, como aves e insetos. Na evolução das angiospermas, acredita-seque os insetos polinizadores
tiveram grande participação para aumentar a diversidade e a distribuição geográfica destas plantas.
Os frutos das angiospermas também funcionam como um atrativo para animais, que ajudam na dispersão
das sementes.

O ciclo de vida das angiospermas é complexo, quando comparado ao de outros grupos vegetais.
Iniciaremos esse ciclo pelo processo de polinização, ou seja, o momento em que ocorre a
transferência do pólen produzido na antera para o estigma.

Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma célula
geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos espermáticos). A célula
vegetativa será responsável pela formação do tubo polínico, que garantirá a transferência dos
gametas até a parte feminina da flor.

O gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco embrionário. Nele, são
encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a
oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos.

O grão de pólen, ao chegar ao estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo
estilete até chegar ao ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o saco
embrionário.

No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um une-se


à oosfera, produzindo o embrião, e o outro se une aos dois núcleos polares, formando o
endosperma, uma estrutura triplóide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante o
desenvolvimento.
O embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios da semente. O ovário
da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local adequado para a sua
germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).
Apesar de ser muito associada com a troca de material genético entre organismos masculinos e
femininos, a reprodução sexuada nem sempre envolve dois indivíduos, uma vez que alguns seres
vivos conseguem se reproduzir sexuadamente por meio de autofecundarão.
As tênias, por exemplo, são organismos hermafroditos que fazem parte desse grupo e conseguem
se reproduzir sexuadamente sem a necessidade de outro indivíduo. Há situações, no entanto, em
que organismos hermafroditos não podem se autofecundar. Esse é o caso das minhocas, as quais
realizam fecundação cruzada, um processo em que fecundam e são fecundadas ao mesmo tempo.
A reprodução sexuada ocorre em diferentes espécies de seres vivos, incluindo animais. No que diz
respeito à reprodução sexuada em animais, cada espécie possui estratégias reprodutivas
específicas que visam o sucesso da manutenção de sua espécie.

O tipo de fecundação é uma dessas estratégias, podendo ser a fecundação externa ou interna.

A fecundação externa é aquela em que os gametas se unem no meio ambiente, enquanto a


fecundação interna caracteriza-se pela fecundação no interior do corpo da fêmea. De maneira
geral, os organismos que apresentam fecundação externa lidam com um grande gasto energético
para produzir seus gametas. Como o encontro entre eles é casual, torna-se necessária a produção
de uma grande quantidade de células sexuais. Em caso de fecundação interna, em geral, é
produzido um número menor de gametas.

Na fecundação interna, a união dos gametas acontece dentro do corpo do animal. Durante a
cópula o macho usa seus órgãos genitais ou copuladores, para liberar os espermatozóides dentro
do corpo da fêmea.

Essa forma é mais vantajosa, pois independe das condições do meio externo para acontecer.

Figura 1. No cavalo-marinho, curiosamente é o macho que fica grávido


Dentre os animais que se reproduzem com fecundação interna, existem 3 formas diferentes do
embrião se desenvolver, são elas:

 Ovíparos: após o óvulo ser fecundado, o embrião se desenvolve dentro de um ovo que a
fêmea deposita no ambiente. O ovo garantirá nutrientes e proteção para o embrião crescer.
Exemplos: aves, como os pinguins, e répteis, como a tartaruga;

 Vivíparos: quando os embriões permanecem dentro do corpo da fêmea sendo nutridos e


protegidos pelo corpo materno. Exemplos: mamíferos como o ser humano, o tamanduá, etc.;

 Ovovivíparos: se após a fecundação o embrião se formar dentro de um ovo e for mantido


dentro do corpo dos progenitores será chamado ovovivíparo. Exemplo: cavalo-marinho.

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