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UNIDAVI
Rio do Sul
2023
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GABRIEL VINICIO WEISS DE SOUZA
Rio do Sul
2023
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1. INTRODUÇÃO
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2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 Briófitas
As briófitas são consideradas os primeiros organismos vegetais a colonizar
habitats terrestres. Eles são, portanto, descendentes diretos de algas verdes.
Embora tenham sido os primeiros indivíduos a aparecer em ambientes terrestres,
as briófitas são altamente dependentes da água para transporte de nutrientes e
reprodução. Portanto, geralmente são encontrados em ambientes úmidos,
próximos a água doce e em locais sombreados. (MANUAL DO ENEM, 2022).
De acordo com Peter H. Raven (1996, P. 277), as briófitas possui uma divisão
dentro de sua categoria, que são elas as seguintes: “As hepáticas (divisão
hepatophyta), antóceros (divisão anthocerotophyta) e musgos (divisão bryophyta)
– tem sido chamadas tradicionalmente briófitas e contrastadas, como um grupo,
com a divisão de plantas vasculares”.
Peter H. Raven (1996, P. 277) descreve que “A maioria dos cientistas agora
acredita que “briófita” poderia ser entendida como um termo coletivo de três
divisões distintas de plantas relativamente não especializadas. As hepáticas são
as plantas mais distintas e simples, faltando estômagos e células condutoras
especializadas (filamentos condutores de água foram encontrados nos
gametófitos de alguns poucos gêneros). As hepáticas parecem claramente
constituir um ramo evolucionário separado de todas as plantas, e elas podem ter
sido derivadas independentemente de algas verdes. Os antóceros carecem de
células condutoras especializadas mas tem estômatos, uma característica que
compartilham com todas as outras plantas, exceto hepáticas. Os musgos tem
células condutoras de agua e alimento especializados nos gametófitos e
esporófitos, embora tais células não sejam encontradas em todos os gêneros”.
Hepaticas Antóceros
Fonte: Peter H. Raven, 1996 Fonte: Peter H. Raven, 1996
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Musgos
Fonte: Peter H. Raven, 1996
2.2 Pteridófitas
As samambaias são um grupo de plantas que evoluíram das briófitas. Eles são
crípticos, sem sementes e formam o primeiro conjunto de vasos condutores de
seiva chamados xilema e floema. Esses recipientes condutores ajudam a planta a
crescer mais alto, fornecendo seiva bruta, nutrientes e água de forma mais
eficiente para outras partes da planta, como caules e folhas. Assim, as
samambaias têm um tamanho maior em comparação com as briófitas. Outra
diferença fundamental entre samambaias e briófitas é sua geração ou estágio
dominante: nas samambaias, o estágio dominante é o esporófito diploide (2n),
enquanto nas briófitas a geração dominante é o gametófito corporal haploide (n).
Eles podem se reproduzir assexuadamente por brotamento ou sexualmente, e o
movimento dos gametas permanece dependente da água. (MANUAL DO ENEM,
2022).
Seus corpos são divididos em caules, raízes e folhas. O caule é a estrutura que
sustenta as folhas e transporta a seiva pelos tecidos condutores da planta. Em
muitas samambaias, cresce no subsolo ou paralelamente à superfície do solo e é
chamada de rizoma. As raízes fixam a planta e absorvem água e sais inorgânicos
do solo, geralmente são subterrâneas, mas algumas ficam acima do solo e
crescem fora do solo. As folhas são estratificadas e ricas em células de
cloroplastos, cuja função é realizar a fotossíntese, processo de produção de
compostos orgânicos, principalmente os açúcares. (TODA MATÉRIA, 2011).
Exemplos de plantas pteridófitas:
• Samambaias;
• Cavalinhas;
• Selaginela;
• Equisetum;
• Filicínea;
• Licopódio
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2.3 Gimnospermas
Peter H. Raven (1996, P. 333) associou que “Uma das mais importantes
inovações que aparecem durante a evolução das plantas vasculares foi a
semente. As sementes parecem ser um dos fatores responsáveis pela dominação
das espermatófitas na flora atual – uma dominância que tem sido
progressivamente maior nos últimos milhões de anos. A razão é simples: a
semente tem capacidade de sobrevivênvia. A proteção que a semente dá ao
embrião e o alimento disponível do mesmo, nos estágios críticos da geminação e
do estabelecimento, dá às plantas com sementes uma maior vantagem seletivas
sobre os grupos ancestrais portadores de esporos”
Gimnospermas (do grego Gymnos: "nu"; esperma: "semente") são plantas
terrestres que vivem melhor em climas frios ou temperados. Este grupo inclui
plantas como pinheiros, sequóias e ciprestes. As gimnospermas possuem raízes,
caules e folhas. Eles também têm ramos reprodutivos com folhas modificadas
chamadas strobili. Em muitas gimnospermas, como pinheiros e sequóias, os
estróbilos são bem desenvolvidos e são chamados de cones - o que lhes vale a
classificação no grupo das coníferas. (SO BIOLOGIA, 2007).
Utilizando o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) como modelo para
explicar a reprodução das gimnospermas. Nesta planta, os sexos são separados:
plantas com fêmeas masculinas e femininas não possuem fêmeas femininas e
vice-versa. Em outras gimnospermas, ambos os tipos de estróbilos podem
ocorrer na mesma planta. O estróbilo masculino produz pequenos esporos
chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas chamadas
óvulos. Dentro do ovo maduro, surge um grande esporo. Quando os cones
masculinos se abrem e liberam uma massa de grãos de pólen, esses grãos se
espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até os cones femininos.
Assim, os grãos de pólen podem formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, de
onde se origina o núcleo espermático, o gameta masculino. O tubo polínico se
estende até alcançar o óvulo, onde introduz o núcleo espermático. Dentro do
óvulo, o grande esporo contido nele se desenvolve e forma uma estrutura que
abriga a oosfera, o gameta feminino. Após a entrada do núcleo espermático no
óvulo, ocorre a fertilização da oosfera, resultando na formação do zigoto. Este
zigoto, por sua vez, se desenvolve e se transforma em um embrião. Conforme o
embrião se desenvolve, o óvulo passa a se tornar uma semente, uma estrutura
que envolve e protege o embrião. Assim, o embrião continua seu
desenvolvimento dentro da semente. (SO BIOLOGIA, 2007).
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2.4 Angiospermas
Para Peter H. Raven (1996, P. 354) “A maioria das plantas visíveis constitui-se
atualmente de angiospermas. Árvores, arbustos, grmados, campos de trigo e
milho; frutas e legumes nas cestas de uma mercearia; as cores brilhantes na
vitrine de uma floricultura; cactos e roseiras espinhentas; onde quer que você
esteja, as plantas com flores também estarão”.
“As angiospermas constituem-se na divisão anthophyta, que inclui cerca de 235
mil espécies, sendo, de longe, a maior divisão de organismos fotossintetizantes.
As características vegetativas das angiospermas são muito diversas. Elas variam
em tamanho desde espécie de Eucalyptus com mais de 100 metros de altura e
20 metros de circunferência, até algumas monocotiledôneas flutuantes e simples,
que medem até 1mm de comprimento”.
Peter H. Raven (1996, P. 354) diz que “Em termos de sua história evolutiva, as
angiospermas são um grupo de plantas com sementes que apresentam algumas
características especiais: flores, frutos e características de seu ciclo de vida que
diferem daqueles outros organismos”.
As angiospermas são plantas que possuem as sementes protegidas pelo fruto, é
o grupo com maior número de espécies, o termo angio significa vaso, enquanto
esperma quer dizer semente. Em conjunto com as gimnospermas, formam um
grupo de plantas fanerógamas (fânero = “visível”; gamos = “casamento”), ou seja,
são plantas que possuem órgãos reprodutores facilmente observáveis
(EDUCAÇÃO.GLOBO, 2015).
A polinização pode ocorrer de várias maneiras. Embora o vento seja responsável
por algumas polinizações, na maioria dos casos, é realizada por insetos ou outros
animais que se alimentam do néctar das plantas. Isso torna a fecundação
independente da água. Além disso, a probabilidade de um grão de pólen ser
transportado para uma planta da mesma espécie é maior, já que cada planta
possui atrativos, como o tamanho da flor, cor ou cheiro, que atraem certos tipos
de polinizadores. Algumas angiospermas, como as gramíneas (capim, trigo, entre
outros), não possuem flores atraentes e, portanto, desenvolveram adaptações
para serem polinizadas pelo vento. Essas plantas possuem estigmas grandes,
bem expostos e com ramificações em forma de plumas, que facilitam a captura
dos grãos de pólen. Após a fecundação, o ovário se transforma em fruto e os
óvulos se desenvolvem em sementes. O fruto, que possui uma parede chamada
pericarpo, é composto por três regiões distintas: epicarpo, mesocarpo (parte
comestível e de reserva nutritiva) e endocarpo. Quando a dispersão do fruto
ocorre por meio de animais, é chamada de zoocoria. Já quando ocorre pelo
vento, é chamada de anemocoria, e quando ocorre pela água, é chamada de
hidrocoria. Além da reprodução sexuada, as angiospermas também podem se
reproduzir de forma assexuada por meio de botões vegetativos ou gemas. Esse
tipo de reprodução é conhecido como propagação vegetativa.
(EDUCAÇÃO.GLOBO, 2015).
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3. CONCLUSÃO
Sendo assim, podemos afirmar que a evolução das plantas foi um processo de
milhões de anos, variando e dependendo de muitos fatores, pois ao longo do
tempo as plantas tiveram que desenvolver diferentes técnicas e estratégias para
conseguir evoluir. Sem dúvidas, a maior evolução foi a capacidade de realizar
fotossíntese e as sementes, o que permitiu sua abrangência e conquista em todos
os cantos do mundo. Hoje, as plantas desempenham um papel central na
manutenção dos ecossistemas do nosso planeta. Elas fornecem alimento, abrigo
e oxigênio, além de desempenharem um papel vital na regulação do clima. No
entanto, as plantas também enfrentam desafios significativos das atividades
humanas, como desmatamento, urbanização e mudanças climáticas. Por isso, é
muito importante a educação ambiental em escolas, realizando palestras e
incentivando as crianças a cuidarem e preservarem as plantas e todo o
ecossistema.
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4. REFERENCIAS
William Yugue, Manual do enem, quero bolsa, © 2022, disponível em: Evolução das
plantas - Manual do Enem (querobolsa.com.br), acesso em: 13 jun. 2023
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