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9ª Classe
Turma: 5
Trabalho de Agropecuária
Tema: a origem, caracteristicas psicologicas das plantas, a evolução das plantas, pragas e
doenças.
Discente: Docente:
Leonora Ilídio Tila No 32 ...................................
Maputo
2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 3
Pteridófitas ........................................................................................................................ 6
Gimnospermas .................................................................................................................. 7
Angiospermas ................................................................................................................... 8
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Introdução
As plantas são os organismos constituintes do Reino Plantae, também chamado
de Metaphyta. São eucariontes e, na maioria das vezes, pluricelulares,
com células revestidas de parede celular a base de celulose, nenhuma ou pouca
motilidade, e que possuem organelas especializadas na conversão de energia luminosa
em energia bioquímica (cloroplastos) para formação de moléculas orgânicas complexas,
através do processo de fotossíntese.
Além disso, através da fotossíntese, os vegetais absorvem o gás carbônico ambiental que
é metabolizado e para a produção de matéria orgânica, gerando subprodutos como o
oxigênio, que, em um primeiro momento, não é utilizado pelo vegetal e pode ser liberado
para o meio externo, contribuindo para a manutenção da atmosfera terrestre e permitindo
a sobrevivência dos organismos aeróbicos.
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Evolução das plantas
Os primeiros registros fósseis, no entanto, mostram que, há cerca de 500 milhões de anos,
as plantas, no significado mais moderno de seres pluricelulares e eucariontes, apareceram
no ambiente terrestre ainda no período Ordoviciano (aproximadamente 450 milhões de
anos atrás).
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A evolução das plantas se deu, principalmente, após as alterações atmosféricas em
decorrência da liberação de oxigênio pelos organismos autotróficos. Dessa forma, as
primeiras espécies a colonizar o ambiente terrestre foram as briófitas e os musgos, e a
principal característica que facilitou a colonização após a formação de organismos
pluricelulares foi a formação de tecido epidérmico e de estruturas que garantiram proteção
contra a perda de água e condições atmosféricas adversas.
Há cerca de 400 milhões de anos, as plantas ancestrais passaram por diversos eventos
de irradiação adaptativa, e se diversificaram nas diversas espécies que conhecemos
atualmente. Esses eventos adaptativos foram fundamentais para a colonização do
ambiente terrestre, de modo que diversos ambientes com condições adversas foram
colonizados pelos vegetais.
A maior parte dos vegetais sobreviveu aos eventos de extinção do período Triássico,
porém, as mudanças ambientais e atmosféricas podem ter acarretado mais eventos
evolutivos, principalmente com relação à formação de flores e frutos, que aumentou
exponencialmente a biodiversidade da flora terrestre a partir do período Cretáceo.
Além das mudanças morfológicas e fisiológicas ao longo dos eventos evolutivos, outro
processo importante na evolução de vegetais é a reprodução e, indiretamente,
a dependência de água para esse processo.
Algas e Briófitas
As algas, atualmente, são organismos pertencentes ao reino Protista. São
seres autótrofos, dependentes de água ou de umidade em pelo menos um dos estágios do
seu ciclo de vida.
Apesar da necessidade de água, as algas podem ser encontradas nos mais variados
ambientes. As algas que evolutivamente deram origem aos vegetais são pertencentes ao
grupo das clorofíceas. Sua reprodução ocorre em ambiente aquático e pode ser
assexuada (sem variabilidade genética) ou sexuada (com variabilidade genética).
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Stigeoclonium, Um Gênero De Algas Verdes.
Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no ambiente terrestre, as briófitas são
altamente dependentes de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para
reprodução. Por isso, são encontradas, geralmente, em ambientes úmidos, próximos a
locais de água-doce e com sombras.
A reprodução, assim como a das algas, pode ser assexuada, por fragmentação, ou
sexuada, através do encontro dos gametas masculino e feminino, que ocorre na água,
gerando uma estrutura diplóide (2n) que irá se dividir por meiose, gerando indivíduos
haplóides (n), que são considerados a fase dominante desse grupo.
Tufo De Musgo.
Pteridófitas
As pteridófitas formam o grupo de vegetais que evoluíram a partir das briófitas.
São criptógamas, não possuindo sementes, e formam o primeiro grupo contendo vasos
condutores de seiva, conhecidos como xilema e floema.
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Esses vasos condutores levam seiva bruta, nutrientes e água para os demais pontos do
vegetal, como caule e folhas, de forma mais eficiente, contribuindo para a estatura do
vegetal. Dessa forma, as pteridófitas possuem um porte mais elevado quando comparadas
às briófitas.
Gimnospermas
As gimnospermas são plantas vasculares que surgiram possivelmente a partir das
pteridófitas. Sua principal característica é presença de sementes, além da independência
de água para a sua reprodução.
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Além disso, as gimnospermas apresentam um sistema de vasos condutores de seiva mais
eficiente, o que contribuiu para o crescimento vegetal, fazendo das gimnospermas,
geralmente, plantas de grande porte, com espécimes atingindo vários metros de
altura. Não possuem flores, nem frutos, mas estruturas foliares diferenciadas com funções
reprodutivas (estróbilo).
Angiospermas
As angiospermas formam o maior e mais complexo grupo de vegetais existentes. Têm
como característica principal a presença de flores e frutos e estão presentes em todos os
biomas terrestres.
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Secos do tipo deiscentes: Quando o pericarpo se abre após o amadurecendo,
liberando as sementes no solo. Exemplo: castanha;
Pseudofrutos: Estruturas que não são derivadas do desenvolvimento dos ovários, mas
sim de outras estruturas do arranjo floral, como o pedúnculo floral e o receptáculo floral.
Exemplo: O caju se desenvolve a partir do pedúnculo floral e a maçã se desenvolve a
partir do receptáculo floral.
Pragas e doenças
As pragas são insetos que se alimentam das folhas, como formigas, lagartas e grilos, e
prejudicam o crescimento das plantas. Já as doenças são causadas por fungos ou
bactérias, deixam manchas ou mofos e podem chegar a apodrecer a parte afetada.
Várias são as medidas que podem ser adotadas para evitar a ocorrência de doenças em
plantas ou mesmo reduzir seu impacto no produto comercial. A observação harmoniosa
de um conjunto de medidas de controle, também conhecido como controle integrado, tem
como objetivo principal a redução da necessidade do uso de agrotóxicos.
Para que as doenças sejam bem controladas é necessário que a cultura seja bem
conduzida, ou seja, que a planta não esteja sujeita a estresses provocados por fatores
diversos, tais como época de plantio desfavorável, adubação desbalanceada, ferimentos
nas plantas, competição com plantas daninhas e o uso de cultivares não adaptadas ao
clima. Dentre estes fatores, deve ser dada atenção especial ao tipo de solo e modo de
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irrigação. Plantas de pimenta são muito sensíveis a solos encharcados e morrem
prematuramente por esta causa. O controle de doenças de plantas é, mais que tudo,
‘medicina preventiva’, ou seja, a estrita observação de medidas que devem ser adotadas
antes mesmo do plantio.
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Consideraçoes finais
Na Botânica, nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram quanto à classificação das
plantas e também em relação aos organismos que o Reino Plantae contemplava.
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Referências Bibliográficas
http://tolweb.org/Eukaryotes/3 (consultado em setembro de 2018)
Evert, R.F. & Eichhirn, S.E. 2014. Raven/ Biologia Vegetal. 8ª edição, Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, 856p.
Judd, W.S., Campbell, C.S., Stevens, P.F. & Donoghue, M.J. 2009. Sistemática vegetal:
um enfoque filogenético. Artmed, 3ª. edição, Porto Alegre, RS. 632p
https://www.infoescola.com/biologia/evolucao-das-plantas/
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