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Tipos de reprodução

Os cientistas desenvolveram ideias sobre o surgimento de organismos vivos ao longo


do tempo. Aristóteles, um filósofo grego, explicou que animais como peixes,
caracóis, esponjas e insetos poderiam surgir espontaneamente da matéria
involuntária. Alguns vegetais desenvolveram-se por meio de sementes, enquanto
outros foram cultivados espontaneamente durante a decomposição. Abiogêneses, a
Teoria da Geração Evolutiva, foi aprovada no século XIX pelo físico Jean-Baptiste
van Helmont, e é aprovada por comprovações científicas, com o cientista Francesco
Redi fornecendo ovos em carne podre.
Biogênese

Os experimentos de Redi e Spallanzani desafiaram a teoria da emergência espontânea


e da biogênese fortificada. No entanto, o trabalho de Louis Pasteur na segunda
metade do século XIX desafiou essa teoria. Pasteur desenvolveu um "pescoço de
cisne" para manter uma solução de carne em contato com o ar, evitando que
microorganismos externos a contaminem. No entanto, os microrganismos do ar não
atingiram o líquido devido à curvatura do pescoço do frasco.
Tipos de reprodução:
Para que a espécie humana se reproduza, é necessária a participação de dois
indivíduos de sexos distintos. Essa reprodução é deno-minada sexuada e envolve a
fecundação de gametas provenientes de indivíduos diferentes. No entanto, nem sempre
é assim em outros seres vivo. A maioria dos microrganismos e diversos organismos
pluricelulares são capazes de se reproduzir sozinhos, gerando novos indivíduos que
são cópias de si mesmos. Esse processo é denominado reproducao assexuada. De
maneira geral. nos processos assexuados, um único indivíduo é capaz de originar
outros, sem que ocorra a mistura de seu materia genético com c
de outro indivíduo.

Reprodução assexuada
Uma das principais características da reprodução assexuada é que ela permite que os
indivíduos se reproduzam de forma acelerada. No cultivo de microrganismos em
laboratórios, por exemplo, costuma-se usar métodos quantitativos para monitorar a
proliferação de micror-ganismos (bactérias, protozoários ou leveduras), que são
mantidos em meios de cultura. Esses meios fornecem alguma substância que nutre e
permite que o microrganismo em questão se reproduza eficientemente.
Um único microrganismo dá origem a dois, ou seja, a cada geração, o número de
descendentes produzidos duplica. A ideia de multiplicação se dá com base no esquema
seguinte. Assexuada reprodução é como os descendentes são geneticamente iguais
entre seus ancestrais, como em bactérias. Os clones são seres com as mesmas
características do progenitor, sem gênicos. A ausência de variabilidade genética é
vantagens ecológicas, como a população de bactérias em solo tem baixa resistência à
elevada.

Tipos de reprodução assexuada


Os tipos mais comuns de reprodução assexuada são: divisão binária, brotamento,
esporulação, frag-mentação, propagação vegetativa e partenogênese. Você vai
conhecer cada um deles neste capítulo.
Divisão binária
Nesse processo, o organismo sofre uma bipartição, isto é, divide-se em dois. A
divisão ocorre rapidamente; porém, antes é preciso que o material genético seja
duplicado. Assim, cada um dos descendentes recebe uma cópia do mesmo material, o
qual contém as informações hereditárias. A divisão binária é um modo de reprodução
bastante comum em organismos unicelulares, como bactérias e protozoários. Para
estes últimos, esse processo é chamado de cissiparidade (do latim
scissus,"fendido", e pare, "par").

Brotamento
Esse tipo de reprodução assexuada, também denominada gemu-lação ou gemiparidade,
ocorre tanto em seres unicelulares quanto em pluricelulares. Basicamente, no
organismo do indivíduo que se reproduz por brotamento, surgem brotos que, ao se
desprenderem, dão origem a novos indivíduos. Veja como ocorre o processo de
brotamento de uma hidra, um animal aquático do filo dos cnidários que se assemelha
às águas-vivas em algumas características. Outros seres vivos que se reproduzem por
brotamento sao as le-veduras, fungos microscópicos bastante usados no processo de
fermentação de bebidas. Garantir as condições propícias à multiplicação desses
organismos nos processos industriais e de extrema importan cia para a economia.
Além disso, a reprodução por brotamento cria ainda condições para a formação de
colonias. isto e agiomerados de seres de uma mesma espécie que interagem entre si e
geram benefícios mútuos.
É o caso, por exemplo, dos corais, que formam colônias nas quais os indivíduos
permanecem conectados uns aos outros. Isso permite que a colônia cresça
rapidamente, originando estruturas extensas que exercem importantes funções
ecológicas. Afinal, os recifes de corais sustentam uma grande diversidade de vida
mannha, alem de fornecer abrigo para inúmeras espécies de animais.

Esporulação
Nesse tipo de reprodução assexuada, ocorre a formação de esporos, que são células
especializadas para a reprodução. Diferentemente dos gametas, células reprodutivas
que precisam se unir para dar origem a um novo indivíduo, os esporos são capazes de
"germinar" sozinhos e dar origem a indivíduos completos. Alguns esporos podem se
locomover, pois apresentam flagelos, enquanto outros são imóveis, sendo
transportados de forma secundária pela água, vento ou outro vetor.

Fragmentação
Nesse processo de reprodução assexuada, formam-se vários indivíduos por meio da
regeneração de fragmentos de um indivíduo progenitor. A fragmentação pode acontecer
em algas filamentosas, esponjas, anêmonas, planárias e estrelas-do-mar.

Propagação vegetativa
Também chamada de multiplicação vegetativa, esse tipo de reprodução assexuada é
exclusivo de vegetais. Na propagação vegeta-tiva, partes da planta-mãe, como folhas
ou caules, podem dar origem a novas plantas. A folha-da-fortuna, por exemplo, é uma
espécie de planta capaz de desenvolver pequenas plântulas (ou seja, plantas me-
nores) nas margens de suas folhas. Estas, ao cair no solo, enraízam e dão origem a
uma nova planta.Outras plantas, como o morangueiro, são capazes de originar novos
seres por meio de estolhos, caules longos e finos que crescem horizontalmente. No
solo, os estolhos se enraízam e formam novas plantas. Quando as plantas estão
suspensas, essas ramificações buscam suportes para se instalar e assim prosseguir
com o processo de reprodução.

Partenogênese
A palavra partenogênese é de origem grega, vem de parthenos, que significa
"virgem", e refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem
fertilização. Isso quer dizer que, nesse processo as fêmeas procriam sem a
participação de gametas do macho. Nesses casos, os gametas femininos dividem-se
sucessivamente até que se forme um indivíduo, sem que ocorra a fusão com os gametas
mas-culinos. A partenogênese ocorre naturalmente em vegetais, animais invertebrados
- como pulgas-de-água e abelhas - e em alguns vertebrados - como lagartos,
salamandras e peixes. Os organismos que se reproduzem por partenogênese geralmente
encontram-se em ambientes isolados, como ilhas oceânicas. Partenogênese é
exemplificada nas espécies de abelhas sociais, com três castas: rainha (fêmea
reprodutora), operárias (fêmeas inférteis cuidam da colmeia), e zangões (machos
reprodutores). Rainha é alimentada de forma diferenciada a fase larval, como fêmea
reprodutora da colmeia, e zangões são formados de forma assexuada por parte da
partenogênese.
Reprodução assexuada:
Reprodução sexuada é um processo como seres vivos originam outros semelhantes
(descendentes) e garantem a perpetuação das espécies. Essa é a primeira, com um
indivíduo em capacidade de produzir descendentes geneticamente iguais, em caso de
ter vivido ou outros fenômenos. A sexuada envolve o encontro de células
reprodutivas especializadas, como gametas, em fecundação. A fecundação produz uma
célula-ovo, ou zigoto, que apresenta metade do material genético de origem materna
e paterna.

Células somáticas e células germinativas :


As células germinativas devem possuir metade do material genético característico da
espécie. Afinal, isso permite que o cruzamento entre os gametas resulte em um
zigoto com material genético completo característico da espécie, sendo uma metade
do pai e outra da mãe. Considere que, no esquema anterior, ocorreu o encontro entre
um espermatozoide e um óvulo de indivíduos da espécie hipotética. Como os dois
gametas possuem apenas 10 moléculas de DNA cada, a fecundação resultará em um
zigoto com 20 moléculas de DNA, quantidade tipica da espécie.
Cromossomos , genes e alelos:
Os genes são moléculas orgânicas que contêm ácidos nucléicos, sendo o DNA o
principal componente. Essas estrelas são condensadas em cromossomos, que organizam
o material genético dentro das células. As células eucarióticas ficam dentro do
núcleo celular, e as procarióticas bacterianas possuem DNA organizado em um único
cromossomo disperso no espaço intracelular. Cada espécie possui uma quantidade fixa
de cromossomos, definindo seu cariótipo. As moléculas de DNA são divididas em
pequenas sequências, cada uma definida como um gene. Os genes codificam informações
sobre morfologia, fisiologia e comportamento de organismos vivos. A variabilidade
genética permite que em uma espécie, existam vegetais com folhas verde-claras e
outros com folhas verde-escuras, ocorram devido aos alelos, que são genes
alternativos para determinado recurso.
Cromossomos humanos:
Como foi mencionado anteriormente, cada espécie apresenta uma quantidade detinida
de cromossomos, a qual esta presente em todas as células somáticas dos indivíduos
desta espécie. As células humanas somáticas, por exemplo, apresentam 46
cromossomos, distribuídos em 23 pares. Cada par é formado por um cromossomo de
origem materna e um de paterna. Eles determinam as mesmas características
genéticas, mas podem apresentar alelos diferentes. O único par de cromossomos
diferenciado na nossa espécie é o par 23, que inclui os cromossomos sexuais.
Enquanto as pessoas do sexo feminino apresentam dois cromossomos X, os indivíduos
do sexo masculino apresentam um cromossomo X e outro Y nesse par.
Na produção dos gametas, a combinação de cromossomos pode variar. Por isso, irmãos
que compartilham o mesmo pai e a mesma mãe não são idênticos entre si. O importante
é que, em cada gameta, exista apenas um cromossomo de cada par, pois assim, o
número de cromossomos da espécie será
restabelecido na fecundação.
A origem da reprodução sexuada

Acredita-se que os primeiros seres vivos existentes no planeta realizavam


reprodução assexuada, uma vez que esse processo e simples e bastante comum em
organismos unicelulares. Ivo entan-to, durante o processo de evolução dos seres
vivos, surgiu um tipo de reprodução mais complexa, que contava necessariamente com
a participação de dois indivíduos da mesma espécie, o que caracteriza a reprodução
sexuada.
Certamente, o surgimento de tipos celulares tão específicos como os gametas não
deve ter acontecido de uma só vez. Não seria possível para um indivíduo que se
reproduzia assexuadamente originar, de repente, um ser já dotado de gônadas que
fabricam células sexuais. Essa transformação ocorreu de forma gradual. Uma das
teorias que explica como surgiram os mecanismos sexuados de reprodução propõe que a
conjugação, processo observado em bac-térias, algas e alguns protozoários, tenha
sido a transição entre a reprodução assexuada e a sexuada.
Na conjugação, uma célula (doadora) transfere material genético para outra
(receptora). Nesse processo, ocorre o fenômeno da recom-binaçao genica. Na celula
receptora, os cromossomos se recombinam e carregam uma parte dos genes do outro
indivíduo. Desse modo, garante-se certo grau de variabilidade genética entre os
indivíduos de determinada espécie, o que é importante para a manutenção das
populações e para a evolução da espécie.
Veja o exemplo de conjugação que acontece nas bactérias. Nesses procariotos, o
material genético está contido, principalmente, no cromossomo. Além dele, existe
também o plasmídio, uma pequena molécula de DNA circular independente que
geralmente apresenta poucos genes. Durante a conjugação bacteriana, ocorre
transferência de plasmídios entre a bactéria doadora e a receptora, através do pili
sexual.
Tipos de fecundação

Fecundação é a união de dois gametas sexualmente opostos, formados nas gônadas. A


admiração das células reprodutoras é o zigoto, que contém o número de cromossomos
típicos da espécie. O zigoto multiplica e segmenta, formando um novo indivíduo com
uma combinação de características paternas e maternas. A fecundação pode ser
classificada externa e interna, em fecundação externa e interna.

A fecundação nos vegetais é fechada pelos gametas masculinos, que são levados ao
interior dos órgãos femininos por recursos como vento, água e animais
polinizadores. O óvulo é uma estrutura pluricelular que contém o gameta feminino, e
os gametas masculinos recebem nomes diferentes dependendo do grupo vegetal.
Classificação dos seres vivos quanto ao sexo:as espécies podem ser monoicas ou
dioicas.Nas espécies monoicas, ou hermafroditas, o mesmo indivíduo tem os dois
sexos, apresentando glândulas sexuais masculinas e fe-mininas. São exemplos de
animais monoicos a planária, a minhoca e a sanguessuga, entre outros. Nas espécies
dioicas, por sua vez, o indivíduo tem somente um sexo: ele é macho ou fêmea. A
maioria das espécies de animais são dioicas.
Fecundação cruzada
Fecundação cruzada é uma fecundação com uma união de gametas de indivíduos
diferentes, como eles se encontram e fundem. A efervescência de gametas mistura as
características, aumentando a variabilidade genética. A fecundação cruzada acontece
naqueles com órgãos reprodutores de ambos os sexos, com a participação de outro
indivíduo da mesma espécie.
Auto fecundação
Autofecundação é um processo como homens fecundam mulheres do indivíduo, não
encontrando os outros, e é exclusivamente ocorrido em monoicas, como a tênia.
Animais vivíparos
Filhotes acolhidos e se desenvolvem na barriga da mãe, recebem tudo para o seu
desenvolvimento. A maioria dos mamiteros e alguns tipos de tubarão são exemplos de
animais vivíparos. A placenta é importante para a formação e desenvolvimento dos
filhotes, proteger e nutrir o embrião. Alguns mamíferos não possuem placenta para
nutrir o embrião, o que resulta em nascimentos na interior do marsúpio, uma bolsa
externa ao milho da temea.
Animais ovíparos
Os animais chamados ovíparos são ovíparos, residindo e crescendo dentro dos ovos,
fornecendo os recursos necessários para o desenvolvimento do embrião. A maioria das
aves, répteis e insetos são ovíparos. Eles fornecem cuidados parentais e acasalam
com seus ovos até que eclodam. Quando os ovos eclodem, deslocam-se para o mar para
predação.
Tipos de desenvolvimento
Animais com desenvolvimento circular continuam a crescer no mesmo ritmo ao longo de
seu ciclo de vida, com mudanças de tamanho e forma. A metamorfose, um conjunto de
transformações, ocorre em vários invertebrados, com estágios larvais semelhantes
aos dos animais adultos. No entanto, algumas espécies apresentam intensas
transformações metamorfose, como borbo-letas, mariposas e sapo.
Reprodução sexuada em plantas
Gimnospermas
As plantas que produzem sementes, mas não têm flores nem fru-tos, pertencem ao
grupo das gimnospermas. Nesses vegetais, a parte reprodutora são os estróbilos ou
cones. O cone masculino produz os grãos de pólen, e, na fecundação, as células
espermáticas (gametas masculinos) chegam ao óvulo, onde está a oosfera (gameta
feminino).
O zigoto formado origina a semente, que germina e se desenvolve em uma nova planta.

Angiospermas
Você já sabe que os gametângios são as estruturas das plantas que produzem os
gametas. Em angiospermas, plantas com flores e
frutos com sementes. os gametangios masculinos sao os estames. e os femininos, os
carpelos ou pistilos. Eles estão localizados na flor, que e a estrutura reprodutiva
das plantas desse grupo.

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