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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Ser vivo..............................................................................................................................3

Reprodução........................................................................................................................3

Tipos de reprodução..........................................................................................................3

Como se alimentam os seres vivos....................................................................................5

Características dos seres vivos..........................................................................................5

Cinco reinos dos seres vivos..............................................................................................6

Onde habitam os seres vivos?............................................................................................6

Podemos observar seres vivos em habitats aquáticos ou em habitats terrestres................6

Conclusão..........................................................................................................................8

Referencias........................................................................................................................9
Introdução
Um ser vivo é um organismo de alta complexidade que nasce, cresce, alcança a
capacidade para se reproduzir e morre. Estes organismos são formados por uma grande
quantidade de átomos e moléculas que constituem uma estrutura material organizada e
em constante relação com o ambiente.
Ser vivo
Seres vivos são organismos que reúnem características indispensáveis que permitem
distingui-los dos seres não vivos.

Por exemplo, podemos dizer que uma planta é um ser vivo, pois apresenta propriedades
como crescimento, reprodução e organização celular. Essas características não são
observadas em um ser que não possui vida, como o Sol.

Reprodução
Os seres vivos são capazes aumentar o número de espécies através da reprodução. Os
novos indivíduos podem ser gerados a partir da reprodução sexuada, pela união dos
gametas masculinos e femininos, ou por reprodução assexuada, que tem como exemplos
bipartição, brotamento e esporulação.

Outras características importantes são a nutrição, pois todos os seres vivos precisam de
alimento para sobreviver e processamento de energia, já que uma fonte de energia é
fundamental para que realizem suas atividades.

Tipos de reprodução
A diversidade de organismos vivos na Terra é impressionante, assim como a variedade
de modos de vida e de reprodução. Os modelos reprodutivos apresentados pelos seres
vivos, apesar de serem variados, podem ser agrupados em dois grandes grupos:
reprodução assexuada e sexuada.

Reprodução assexuada
Na reprodução assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que impede a
variabilidade genética. É um tipo de reprodução relativamente simples, muito mais
rápida do que a sexuada e que gera indivíduos idênticos àqueles que os originaram.
Nesse caso, existe apenas um único ser parental.

Existem vários mecanismos de reprodução assexuada, a saber:

 Divisão binária: também chamada de bipartição, fissão ou cissiparidade, é um


modelo de reprodução em que um indivíduo divide-se ao meio, dando origem a
um descendente idêntico. Esse processo de reprodução é comum em bactérias e
protozoários.
 Brotamento: Brotos surgem na superfície de um organismo e formam outro
indivíduo. Esse broto pode soltar-se ou permanecer conectado ao organismo
adulto, o que ocasiona a formação de colônias. A reprodução por brotamento
ocorre com frequência em cnidários e também ocorre em algumas espécies de
plantas.
 Esporulação: No processo de reprodução por esporulação, são formadas células
reprodutoras especializadas que são liberadas e germinam quando encontram um
ambiente favorável. Essas células, denominadas de esporos, são capazes de gerar
outro indivíduo. A produção de esporos é observada em fungos, algas e
protozoários.
 Fragmentação: um novo organismo forma-se a partir do fragmento de outro.
Esse processo, comum em alguns invertebrados, pode ser observado, por
exemplo, em planárias.
 Propagação vegetativa: Semelhante à fragmentação, entretanto, é típica das
plantas. Nesse processo, um pedaço de caule ou raiz é suficiente para dar origem
a outro indivíduo. Como exemplo de organismo que se reproduz por propagação
vegetativa, temos a bananeira e a cana-de-açúcar.
 Partenogênese: Nesse tipo de reprodução, o gameta feminino é capaz de se
desenvolver sem precisar de um gameta masculino. Como exemplo de
organismos que se reproduzem dessa forma, podemos citar as abelhas e algumas
espécies de peixes, anfíbios e répteis.

Reprodução sexuada
Na reprodução sexuada, diferentemente da assexuada, existe a presença de gametas e,
por essa razão, ocorre a variabilidade genética. Nesse caso, observa-se a formação de
um organismo diferente dos progenitores, uma vez que é resultado da combinação dos
cromossomos presentes em cada gameta. Esse tipo de reprodução é observado, por
exemplo, na grande maioria dos animais, inclusive nos seres humanos.
Como se alimentam os seres vivos
Na natureza, cada ser vivo possui sua maneira própria de conseguir alimentos para a sua
sobrevivência. Alguns produzem seu próprio alimento e outros necessitam de outros
seres para a sua subsistência.

Características dos seres vivos


Os seres vivos são organismos classificados em cinco reinos: Monera (bactérias),
Protista (protozoários), Fungi (fungos), Plantae (plantas) e Animalia (animais). Existem
diversas características que os definem, e algumas delas são:

 Organização celular: todos os seres vivos são constituídos por uma ou mais
células (unidade básica da vida, que podem ser procariontes (sem núcleo
definido) ou eucariontes (com núcleo definido).
 Metabolismo: todos os seres vivos possuem um conjunto de reações químicas
que ocorrem em seu interior, responsáveis pela produção e utilização de energia
e pela síntese de substâncias necessárias ao seu crescimento e manutenção.
 Reprodução: todos os seres vivos são capazes de se reproduzir, gerando
descendentes que apresentam características semelhantes às dos seus
progenitores.
 Hereditariedade: todos os seres vivos possuem informações genéticas que são
transmitidas de geração em geração e que determinam suas características físicas
e comportamentais.
 Crescimento e desenvolvimento: todos os seres vivos crescem e se desenvolvem
ao longo de sua vida, seguindo um padrão genético preestabelecido.
 Resposta a estímulos: todos os seres vivos são capazes de responder a estímulos
do ambiente, como por meio de movimentos, alterações fisiológicas ou
mudanças comportamentais.
 Adaptação: todos os seres vivos são capazes de se adaptar ao ambiente em que
vivem por meio de alterações fisiológicas ou comportamentais que lhes
permitem sobreviver e se reproduzir com mais sucesso. Alguns exemplos são o
processo de seleção natural e a mutação genética.

É importante ressaltar também que os seres vivos têm diferentes tipos de nutrição, como
autotrófica (produzem seu próprio alimento) e heterotrófica (se alimentam de outros
seres vivos ou de matéria orgânica).
Ainda, é importante destacar que os seres vivos desempenham papéis importantes no
ecossistema, como na produção de oxigênio, na decomposição de matéria orgânica e na
manutenção do equilíbrio ecológico.

Nos seres vivos podemos observar o crescimento individual, de acordo com as


características de cada espécie. Para isso, genética, hormônios, nutrição e metabolismo
são alguns dos fatores relacionados.

Cinco reinos dos seres vivos


Os cinco reinos dos seres vivos é uma classificação até hoje apresentada em uma grande
quantidade de livros didáticos. Entretanto, observa-se uma tendência a aceitar,
atualmente, a classificação dos seres vivos em seis reinos. Várias classificações
surgiram ao longo do tempo e, ainda hoje, surgem de modo a tentar organizar melhor
esses agrupamentos de seres vivos. À medida que novos conhecimentos e tecnologias
surgem, as relações entre os seres vivos ficam mais fáceis de serem demonstradas.

Os cinco reinos dos seres vivos propostos por Whittaker são:

 Reino Monera;
 Reino Protista;
 Reino Fungi;
 Reino Plantae;
 Reino Animalia.

Onde habitam os seres vivos?


Ao conjunto da atmosfera, dos seres vivos, do ambiente natural que os rodeia (água, ar,
solo) e das relações que estabelecem entre si, dá-se o nome de biosfera. Em cada
ambiente natural os seres vivos têm o seu lugar próprio, fazem parte de um ecossistema
onde encontram abrigo, se alimentam e se reproduzem. A esse ambiente damos o nome
de habitat.

Podemos observar seres vivos em habitats aquáticos ou em habitats terrestres.


Os habitats aquáticos são constituídos pelos rios, mares, lagos e oceanos. Os lagos são
permanentes massas de água doce ou salgada depositada em depressões de terreno e que
ocorrem no interior dos continentes. Os rios são cursos, geralmente de água doce, que
flui pela ação da gravidade, desaguando no oceano, em mares ou outros rios. Os
oceanos são também ambientes aquáticos, mas de água salgada em exclusivo, que
cobrem a maior parte da superfície terrestre. Também com água salgada existem os
mares que são uma extensão dos oceanos ou que estão situados no interior de um
continente.

À semelhança dos habitats aquáticos, também existem diferentes habitats terrestres,


como por exemplo o deserto, a floresta e a savana. Em todos eles pode-se encontrar
seres vivos muito diferentes, adaptados a cada um destes habitats, também eles todos
diferentes.

O deserto por exemplo, é caracterizado pela ocorrência de pouca vegetação, em parte,


devido ao solo, constituído por areia e que não é propício ao desenvolvimento de
plantas. Aqui podemos ainda observar um fenómeno denominado por “grande
amplitude térmica”, ou seja, temperaturas muito quentes durante o dia e muito frias
durante a noite.

As savanas são também caracterizadas pela existência de pouca vegetação, no entanto,


neste habitat, ao contrário dos desertos, encontramos o solo revestido por vegetação
rasteira e pontualmente árvores de grande dimensão. Aqui podemos distinguir duas
estações do ano - a época seca, durante a qual faz muito calor, e a estação húmida, ou
estação das chuvas, durante a qual chove muito.

As florestas distinguem-se por completo dos dois habitats terrestres anteriormente


falados uma vez que são caracterizadas pela abundante vegetação. Podemos distinguir
diferentes tipos de florestas, tendo em conta o tipo de vegetação que nela encontramos,
como por exemplo, florestas de montanha, caracterizadas pela ocorrência de vegetação
caduca e coníferas; e a floresta tropical, caracterizada por uma grande ocorrência de
árvores de folha persistente. A floresta tropical encerra em si a maior diversidade de
plantas e animais de todos os ecossistemas terrestres.
Conclusão
Conclui-se que existem várias características que permitem diferenciar os seres vivos da
matéria inerte. A organização (a partir das células, que são as suas unidades básicas), a
homeostasia (o equilíbrio interno), o metabolismo (a conversão de energia em
nutrientes), a irritabilidade (resposta perante estímulos externos), a adaptação (as
espécies vivas evoluem para se adaptarem ao ambiente/meio envolvente), o
desenvolvimento (aumento de tamanho) e a reprodução (a capacidade de produzir
cópias semelhantes deles mesmos, seja através da união sexual ou assexual) são
algumas das propriedades dos seres vivos.
Referencias
Equipe editorial de Conceito.de. (20 de Julho de 2012). Atualizado em 7 de Outubro de
2019. Ser vivo - O que é, conceito e definição. Conceito.de. https://conceito.de/ser-vivo

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