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MÓDULO 07 – REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Faaaala, pessoal! Tudo certinho?

Nesse módulo exploramos os tipos de reprodução e como ocorre o desenvolvimento entre dos seres vivos.
Estudaremos também o sistema genital, métodos contraceptivos e DSTs. É um módulo mesclado entre
aulas fáceis e um pouco mais chatinhas, mas vamos juntos, só na alegria! hahaha

AULA 1 – TIPOS DE REPRODUÇÃO

Há evidencias de que todas as espécies descendem de primitivos organismos que povoaram a Terra a
mais de 3,5 bilhões de anos atrás. Perceba que todo ser vivo é capaz de se reproduzir e assim perpetuar a
espécie que, ao longo do tempo, pode sofrer modificações (evoluir) e gerar novas espécies (assunto que
veremos mais adiante). Existem basicamente dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada.

Resumo:

Reprodução sexuada: ocorre mistura de material genético entre os indivíduos (cuidado, reprodução
sexuada não necessariamente envolve o ato sexual).

Reprodução assexuada: não ocorre mistura de material genético e seus “filhos” são geneticamente
idênticos a quem os originou.

Vamos ver com mais detalhes cada um desses tipos de reprodução:


1 - Reprodução sexuada:

A reprodução sexuada, além de perpetuar a espécie garante uma grande vantagem: aumenta a
variabilidade genética das populações. Isso porque durante a mistura do material genético dos pais, os
descendentes adquirem características diferentes (embora semelhante) e consequentemente aumenta a
chance de sobrevivência da espécie frente às variações ambientais.

Esse tipo de reprodução ocorre em quase todos os organismos eucariontes, sejam eles unicelulares ou
multicelulares, mas também pode ocorrer em procariontes.

Vantagens: aumento da variabilidade genética para a população.


Desvantagens: grande gasto de energia e tempo. Além da possível vulnerabilidade aos predadores.

Classificação da reprodução sexuada

Quanto ao sexo: o indivíduo pode ser monóico ou dióico;

Monóico são aqueles indivíduos que possuem órgãos sexuais dos


dois sexos. Cuidado para não confundir: embora monóico lembre um
(mono) este termo é referente a espécie, afirmando que existe apenas um
tipo de indivíduo, e não o macho e a fêmea.

Dióicos são aqueles indivíduos que apresentam apenas um órgãos


sexual, seja masculino ou feminino. Mais uma vez o termo dióico lembra
dois (di) mas pelo fato de existir em uma espécie dois tipos de indivíduos
com órgãos sexuais diferentes, o macho e a fêmea.

Quanto ao desenvolvimento: direto ou indireto.

Direto: lembre-se dos mamíferos, quando nascem são muito semelhantes aos adultos. Não sofrem
grande transformação em seu corpo.

Indireto: Ocorre mudança acentuada entre a forma jovem e a forma adulta, isso é a famosa
metamorfose. Vamos falar melhor sobre o desenvolvimento dos insetos quando estudar esse grupo.
Alguns nomes podem ser dados ás formas jovens: ninfa ou larva.
Quanto a fecundação: pode ser interna ou externa;

Interna: quando a união dos gametas ocorre dentro do corpo dos indivíduos (geralmente na fêmea).

Externa: a união dos gametas ocorre fora do corpo dos indivíduos.

Lembre-se que a fecundação é a união dos gametas, algo constante na reprodução sexuada (existe
reprodução sexuada onde ocorre mistura de material genético sem gametas, veremos logo mais).

Em animais, podemos classificar ainda a fecundação e desenvolvimento do embrião com os seguintes


termos:

- Ovulíparos: a fecundação ocorre em ambiente externo, machos e fêmeas lançam grande quantidade de
gametas na água, alguns se encontram e são fecundados. Ex.: alguns peixes, anfíbios e invertebrados
aquáticos.

- Ovíparos: o animal se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo, sem ligação com a mãe,
portanto todo o seu nutriente está no ovo. Como exemplo, os animais que fazem ovoposição
(fecundação interna geralmente): aves, répteis, ornitorrinco (único mamífero que põe ovo).

- Ovovivíparos (ou ovovíparos): o embrião se desenvolve dentro do ovo, que fica todo tempo da fêmea
durante o desenvolvimento do embrião. Perceba que mesmo estando dentro da fêmea, o embrião não
tem ligação nutritiva com a mãe, todos os seus nutrientes estão no ovo. É uma vantagem em relação aos
ovíparos pois dentro da mãe, o embrião está mais seguro. Ex.: alguns peixes (tubarão) e répteis.

Vivíparos: o embrião se desenvolve na placenta, dentro da mãe e necessita de nutrientes e oxigênio


diretamente do sangue materno. Ex.: ser humano, gato, cachorro, etc.

2 - Reprodução assexuada:

Não ocorre troca de material genético, o indivíduo que nasce é geneticamente idêntico (clone) ao genitor.
Normalmente essa reprodução demanda menos tempo e menor gasto de energia, mas a população fica
geneticamente igual a quem os gerou.

Vantagens: pouco gasto de energia e tempo e é relativamente rápida.


Desvantagens: pouca ou nenhuma variabilidade genética para a população.

Tipos de reprodução assexuada:

Divisão binária (fissão binária, cissiparidade ou bipartição): ocorre em organismos unicelulares. A célula
se divide, dando origem a dois organismos geneticamente idênticos ao genitor. Ex. Bactérias.

Esporulação: células liberam esporos, que voam pelo ambiente e germinam quando encontram um local
apropriado. Sendo assim esses esporos sofrem sucessivas divisões originando um novo organismo
geneticamente aquele que os produziu. (cuidado, o termo esporulação também é usado para designar
uma forma resistente de certas bactérias, qual elas precisam resistir a condições ambientais
desfavoráveis). Ex. Alguns fungos e algas.
Brotamento (gemulação): o indivíduo forma brotos, esses se separam do corpo do genitor, caem no
ambiente e passam a ter vida independente, formando um novo indivíduo geneticamente idêntico a quem
liberou o broto. Ex. alguns fungos, animais e algas.

Te liga que em certas plantas existe um tipo especial de reprodução assexuada que
pode ser considerado brotamento: o morango, algumas samambaias e espécies de grama
formam caules chamados estolões onde se desenvolvem brotos.

Estaquia: a humanidade não é boba (rsrsrsr), aproveitamos a capacidade de regeneração das


plantas para propagá-las, a estaquia é muito usada por jardineiros e agricultores. A estaca é
um pedaço de caule retirado de uma planta adulta que pode ser plantado em terra ou na água
até a formação de raízes. Algumas plantas, até mesmo com uma folha separada pode fazer
esse tipo de reprodução. Ex. plantas como a roseira.

Partenogênese: formação do indivíduo a partir de gametas não fecundados, ou seja, o adulto é haplóide
(n). Ex abelhas.

Partenogênese

Perceba que o macho (zangão) é


formado a partir de um óvulo
não fecundado da rainha

Outros tipos de reprodução assexuada (veremos quando estudarmos os reinos):


Estrobilização Fragmentação

Considerações finais: pessoal, estamos falando de seres vivos, então sempre existem exceções (em
biologia a única constante é a variável). Falaremos delas quando estudarmos separadamente cada grupo
de seres vivos.

Aula 2 - Tipos de ciclo de vida

Veja que estamos sendo preparados para em breve estudar os seres vivos, por isso é importante entender
como podem ser os diferentes ciclos de vida. Perceba que os organismos de reprodução sexuada podem
passar por uma série de alterações até iniciar a produção dos gametas e assim reproduzir.

Os ciclos de vida podem ser divididos em haplobiontes e diplobiontes.

Haplobionte: apenas UMA GERAÇÃO ADULTA, ou seja, há apenas organismos haplóides (n) (chamado
de haplobionte haplonte) ou diplóides (2n) (chamados de haplobionte diplontes).

Diplobiontes: DUAS GERAÇÕES ADULTAS: uma haplóide (n) e outra diplóide (2n). Nesse ciclo
ocorre, portanto, alternância de gerações.

Ciclo haplobionte diplonte


- Ocorre em animais (é o ciclo da espécie humana).
- Os adultos são diplóides (2n) - por isso diplonte.
- Os adultos formam os gametas por meiose (meiose gamética).
- Um novo organismo surge pela fusão de dois gametas haplóides (n).
- Após a fusão dos gametas, forma-se o zigoto (2n).
- Após a formação do zigoto, ocorrem sucessivas mitoses até a formação do indivíduo adulto, que passa a
fazer meiose gamética.

Perceba que em algumas espécies os dois tipos de gametas são morfologicamente indistinguíveis (não é o
caso de nossa espécie), apresentando forma e tamanho semelhante. Neste caso, damos o nome de
isogamia (gametas iguais). Porém o mais comum é quando os gametas são diferentes (como em nossas
espécies), neste caso chamamos de anisogamia.

Normalmente o gameta masculino é menor e vai em direção ao gameta feminino, lembre-se sempre do
espermatozóide. 

Ciclo haplobionte haplonte


- Ocorre em grande parte dos fungos, alguns protozoários e algumas algas.
- Os adultos são haplóides (n) – por isso haplonte.
- Os adultos formam os gametas por mitose (e não meiose).
- A união dos gametas da origem a um zigoto diplóide (2n).
- O zigoto sofre meiose (doido, certo? hahahah) dando origem a células haplóides (meiose zigótica).
- As células haplóides se desenvolvem em indivíduos adultos haplóides, fechando o ciclo.
Ciclo diplobionte

- Ocorre em plantas e diversas algas (principal exemplo - planta samambaia).


- Existe alternância de gerações nos adultos: entre haplóides e diplóides.
- Inicia quando os gametas (n) fundem-se e formam um zigoto (2n).
- Zigoto sofre mitose e origina um adulto diploide (2n).
- Adulto produz células haplóides (n) – meiose espórica - que darão origem a um novo adulto haploide (n)
esse produzira gametas masculinos e femininos por mitose, por isso chamamos de gametófito.
- Gametas (n) se fecundam e surge o organismo adulto diplóide (2n) dando início ao ciclo. Peceba que
aqui a meiose é espórica, pois forma esporos.

Esses termos são confusos e muito chatos (hahaha), mas não se preocupe querido(a) estudante. Em alguns
módulos na frente, abordaremos esses ciclos e suas variações em cada um dos grupos dos seres vivos.

Cuidado: Alguns livros usam uma nomenclatura diferente (inclusive mais antiga), o termo haplobionte
haplonte pode ser chamado somente de haplobionte; o termo haplobionte diplonte de diplobionte e, o
ciclo diplobionte de haplodiplobionte (termos que fazem os butiás caírem do bolso rsrsrs).
AULA 3 - REPRODUÇÃO HUMANA - SISTEMA GENITAL FEMININO

Acompanhe os nomes com os desenhos abaixo.

Pudendo feminino:
- Lábios maiores.
- Lábios menores.
- Orifício vaginal.

Clitóris: órgão erétil dotado de sensibilidade (órgão do prazer).


Hímen: membrana que recobre a entrada do canal vaginal, é permeável. Normalmente se rompe na
primeira relação sexual, nem sempre sangra.
Vagina: órgão copulador feminino, vai do pudendo até a base do útero, onde está o colo do útero (colo
uterino). Existem glândulas que secretam lubrificantes que facilitam a entrada do pênis. É um órgão
muscular e se adapta ao tamanho do pênis.
Útero: paredes fibromusculares com aproximadamente 7,5cm de comprimento por 5 cm de largura. A
porção mais afinada é chamada de colo uterino, que desemboca no canal vaginal.
Endométrio: reveste o interior do útero, tecido rico em glândulas. É o “terror da mulherada”, pois
é ele que é eliminado junto com o sangramento da menstruação, todo o mês, caso a mulher não engravide.
É aqui que ocorre a fixação (nidação) do embrião.
Miométrio: tecido muscular do útero.
Tubas uterinas: dois tubos com cerca de 10cm que ligam os ovários com o útero. A porção próxima aos
ovários é mais larga e com fímbrias, onde está a abertura da tuba uterina. É aqui que o óvulo (ovócito II) é
captado quando sai do ovário. A fecundação ocorre no terço distal (terço da tuba uterina mais próximo ao
ovário)
Ovários: gônadas femininas, com cerca de 3cm, produz estrógeno, progesterona e o óvulo (ovócito II).

AULA 4 – OVULAÇÃO

É a formação dos óvulos (ovócitos de classe 2)


Processo é chamado de ovulogênese e tem inicio antes do nascimento da mulher. Em média, no terceiro
mês de vida intrauterina. É classificado em três etapas: período germinativo, período de crescimento e
período de maturação.

Período germinativo:
- Ocorre durante a formação dos ovários do bebê, ainda na vida intrauterina.
- As células germinativas chamadas de ovogônias (2n) multiplicam-se por mitose, parando pelo terceiro
mês de vida.
Período de crescimento:
- Algumas ovogônias sofrem meiose I até a fase da prófase I, apenas. Ficando assim até a puberdade,
quando são chamadas de ovócitos primários (2n) ou ovócito I.
- A mulher produz aproximadamente 400 mil ovócitos I.

Período de maturação
- Ocorre na puberdade.
- Normalmente um por mês.
- O ovócito I conclui a meiose I e se transforma em ovócito II (n) ou secundário, com a meiose parada na
metáfase II (só completa sob estímulo do espermatozóide).
- É formado também, além do ovócito II, o primeiro corpúsculo polar ou glóbulo polar, célula muito
pequena (com pouco citoplasma). Ela fica ao lado do ovócito.
- Na metade do ciclo menstrual o ovócito II (n) é liberado do ovário para a tuba uterina.
- Se o espermatozóide penetrar no ovócito II ele finaliza a meiose II, se transformando em óvulo e dando
origem ao segundo corpúsculo polar.
- o primeiro corpúsculo polar se divide também, dando origem a dois corpúsculos primários que serão
degenerados.

Te liga que no final desse processo foram formadas 4 células: um óvulo e três corpúsculos polares (que se
degeneram). Esses corpúsculos polares são células resultantes da meiose I e II, mas nesse caso, essas
células não serão aproveitadas para a fecundação. Em outras palavras, no final da meiose para a formação
do óvulo, das 4 células, apenas uma vira óvulo.

Perceba que essa complexidade é a ovulogênese, agora vamos estudar o sistema genital masculino, a
espermatogênese (formação do espermatozóide) e depois a fecundação.
AULA 5 - SISTEMA GENITAL MASCULINO

Pênis: órgão copulador masculino. No interior existem três massas de tecido erétil: dois corpos
cavernosos e um corpo esponjoso. Na extremidade o corpo esponjoso se expande formando a glande,
onde existem maiores terminações nervosas responsáveis pelo estímulo sexual.
Uretra: é um canal comum entre o sistema genital e urinário, por onde é eliminado o sêmen e a urina.
Escroto: bolsa de pele que aloja os testículos. Tem função de regulação térmica dos testículos para
melhorar a produção de espermatozóides.
Testículos: gônadas masculinas, constituídos por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos
seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides. Nos testículos também é produzida a testosterona,
nas células intersticiais.
Epidídimo: armazenam os espermatozóides até sua eliminação.
Ductos deferentes: canal muscular que liga o epidídimo até o ducto ejaculatório, desembocando na uretra.
Glândulas (vesículas) seminais: duas glândulas localizadas atrás da bexiga. Produz uma secreção viscosa
que constitui 85% do sêmen.
Próstata: abaixo da bexiga urinária, possui aproximadamente 4cm de diâmetro. A secreção prostática
constitui aproximadamente entre 15% e 30% do sêmen.
Glândulas bulbouretrais: localizadas abaixo da próstata, durante a excitação sexual essas glândulas
liberam um líquido que contribui para a limpeza do canal antes da passagem do esperma.
Ejaculação: é a eliminação do espermatozóide pela uretra, durante o clímax da excitação sexual
masculina. Veja o trajeto do espermatozóide: testículo – epidídimo – ductos deferentes – uretra –
eliminação. Lembrando que nesse trajeto as glândulas incorporam sua secreção para formar o sêmen.

AULA 6 – ESPERMATOGÊNESE

- É o processo de formação dos gametas masculinos, os espermatozóides.


- Ocorre no interior dos testículos, especificamente nos túbulos seminíferos.
- Tem duração média de dois meses.
- É dividida em quartas etapas: período germinativo, período de crescimento, período de maturação e
período de diferenciação (espermiogênese).
Período germinativo:
- Ocorre durante o desenvolvimento do bebê, enquanto ainda está no útero.
- Células germinativas localizadas nas paredes dos túbulos seminíferos sofrem mitose, originando
diversas células chamadas espermatogônias (2n). Essas se multiplicam lentamente até a puberdade,
quando passam a se multiplicar mais rapidamente.
- Um grupo de células continua fazendo mitose, outras entram em processo de transformação em
espermatozóides. A espermatogênese, depois que inicia, dura a vida inteira.

Período de crescimento:
- Espermatogônias aumentam de tamanho e se transformam em espermatócitos I (primário) também 2n.

Período de maturação:
- Espermatócitos I (2n) sofrem meiose I e originam os espermatócitos II (secundários), que são haplóides
(n).

Período de diferenciação (espermiogênese):


- Tem inicio com a meiose II.
- Espermatócitos II dão origem Ás espermátides (n) com os cromossomos não duplicados.
- Espermátides passam por diversas transformações até originar o espermatozóides funcionais.

Espermatozóide:
É formado por duas porções: cabeça e cauda.
Na cabeça, o complexo de golgi origina o acrossoma a partir da união de vesículas. Nesta região existem
enzimas digestivas que facilitam a penetração do espermatozóide no óvulo.
-

Processo de
espermiogênese,
quando as
espermátides se
Os centríolos migram para a posição oposta ao acrossoma, transformam em
espermatozóides
desenvolvendo o flagelo, que formará a cauda do espermatozóide e
funcionais
serve para sua locomoção.
- No início do flagelo existe a peça intermediária, onde existe concentração de mitocôndrias, isso para
produzir mais energia e garantir sua locomoção.

Te liga que, se os espermatozóides não forem ejaculados, depois de um tempo, são degradados e
reabsorvidos pelo organismos, isso porque eles são constantemente renovados.
AULA 7 – FECUNDAÇÃO:

- Processo em que o espermatozóide encontra e funde seu núcleo ao de um óvulo.


- Forma o zigoto.
- Milhões de espermatozóides são expelidos na ejaculação.
- O encontro ocorre no terço inicial da tuba uterina.
Veja o resumo dos fatos:
1 – Contato.
2 – Reação acrossômica: ruptura do acrossomo, liberando as enzimas que irão facilitar a penetração.
3 – Reconhecimento espécie-específica: moléculas na membrana plasmática são reconhecidas.
4 – Fusionamento das membranas: ovócito dois passa a ser chamado de óvulo, ocorre o impedimento de
outros espermatozóides penetrarem.
5 – Reação cortical: liberação de enzimas, óvulo não reconhece outros espermatozóides.
6 – Cariogamia (anfimixia): fusão dos núcleos haplóides, formando um núcleo diplóide (2n)

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Está formado o embrião. No próximo módulo estudaremos ele, na temida embriologia. 


AULA 8 - MÉTODOS CONTRACEPTIVOS:

- São usados para prevenir a gravidez. Vamos falar dos principais.

Métodos não definitivos

Coito interrompido:
- Loucura total.
- É a retirada do pênis da vagina antes da ejaculação.
- Pouco eficiente.
- Não previne DSTs.

Tabelinha:
- Acompanhamento do ciclo menstrual.
- Nos dias férteis usar camisinha ou não ter relações sexuais.
- Geralmente uma mulher com ciclo menstrual de 28 dias ovula no 14° dia,
então são dados dois dias a mais e dois a menos, pois o espermatozóide e
óvulo sobrevivem por mais tempo.
- Pouco eficiente, pois o ciclo da mulher pode mudar.
- Não previne DSTs.
Preservativo masculino
- Conhecido por camisinha.
- Envolve o pênis, quando ereto.
- Impede que o sêmen chegue à vagina.
- Muito eficiente e barato.
- Previne as DSTs

Preservativo feminino
- Conhecido por camisinha feminina.
- funciona da mesma forma que o masculino, pois impede o
encontro dos gametas.
- Bolsa de silicone introduzida na vagina antes do contato sexual.
- Mais caro e incômodo que a camisinha masculina.
- Previne DSTs.
Diafragma
- Dispositivo flexível que tampa a entrada do colo do útero.
- Aplica-se junto uma substância espermicida.
- Não previne DSTs.

Pílula (anticoncepcional)
- Regulação hormonal.
- Impede a ovulação.
- Antes de usar, um médico deve ser consultado.
- Muito eficiente, porém:
- Não previne DSTs.

Anticoncepcional oral de emergência


- Conhecido por pílula do dia seguinte.
- Elevada concentração hormonal!
- Evita a ovulação ou a implantação do futuro zigoto na parede do útero.
- É eficaz em até 72 horas após a relação.
- É emergencial, não deve ser usado sem prescrição médica.
- Não previne DSTs
Anticoncepcional injetável
- É hormonal.
- Inibe a ovulação.
- Usado a cada 30 dias ( outros a cada 90 dias).
- Deve ter prescrição médica.
- Pode alterar o ciclo menstrual.
- É eficiente se utilizado de maneira adequada.
- Não previne DSTs.

Dispositivo intrauterino
- Conhecido como DIU.
- Peça de plástico ou cobre.
- Causa pequena resposta inflamatória.
- Evita a implantação do óvulo fecundado.
- É eficiente.
- Precisa de acompanhamento médico.
- Alguns consideram esse método abortivo.

MÉTODOS DEFINITIVOS

Vasectomia
- Cortam-se os ductos deferentes impedindo que os espermatozóides saiam na
ejaculação.
- Não causa diminuição de libido nem de testosterona.
- É muito eficiente.
- É definitivo porque raramente é reversível.
- Não previne DSTs
Laqueadura tubária
- Cortam-se as tubas uterinas.
- Impede que os espermatozóides e óvulo se encontrem.
- Mulher segue ovulando normalmente.
- Ovócito não fecundado é degenerado na tuba uterina.
- Não previne DSTs.

AULA 9 - DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Esta aula é complemento aos métodos contraceptivos. Geralmente o vestibular pode te cobrar como
prevenir. Mas é importante você saber qual delas é causada por vírus, fungos ou bactérias. Lembre-se que
elas podem ser evitadas utilizando camisinha. Faça sexo seguro, ou não faça sexo. 

Doenças causadas por bactérias:


- Cancro mole (ou cancro venéreo)
Bactéria Haemophilus ducreyi
- Gonorréia
Bactéria Neisseria gonorrhaea
- Linfogranuloma venério
Bactéria Chlamydia trachomatis
- Sífilis
Bactéria Treponema pallidum

Doeças causadas por vírus:


- AIDS
Vírus HIV (Human Immunodeficience Virus). Esse vírus ataca linfócitos CD4, causando uma
fragilidade no sistema imunológico. A pessoa pode morrer com uma gripe. Não tem cura, mas tratamento.

- Condiloma aculminado
Vírus HPV. Te liga que o HPV tamém pode ser responsável pelo câncer de colo do útero. Tem
vacina.

- Herpes genital
Vírus HSV-2 (Herpes simplex vírus type 2)

Doenças causadas por fungos:


- Tricomoníase
Protozoário Trichomonas Vaginalis

Existem outras doenças menos comuns ou graves, como é o caso do chato (piolho pubiano), causada por
um inseto.

Bizu: É importante você se aprofundar nessas doenças, pesquise um pouco mais sobre os sintomas,
tratamento e qual a população mais afetada.

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