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Nesse módulo exploramos os tipos de reprodução e como ocorre o desenvolvimento entre dos seres vivos.
Estudaremos também o sistema genital, métodos contraceptivos e DSTs. É um módulo mesclado entre
aulas fáceis e um pouco mais chatinhas, mas vamos juntos, só na alegria! hahaha
Há evidencias de que todas as espécies descendem de primitivos organismos que povoaram a Terra a
mais de 3,5 bilhões de anos atrás. Perceba que todo ser vivo é capaz de se reproduzir e assim perpetuar a
espécie que, ao longo do tempo, pode sofrer modificações (evoluir) e gerar novas espécies (assunto que
veremos mais adiante). Existem basicamente dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada.
Resumo:
Reprodução sexuada: ocorre mistura de material genético entre os indivíduos (cuidado, reprodução
sexuada não necessariamente envolve o ato sexual).
Reprodução assexuada: não ocorre mistura de material genético e seus “filhos” são geneticamente
idênticos a quem os originou.
A reprodução sexuada, além de perpetuar a espécie garante uma grande vantagem: aumenta a
variabilidade genética das populações. Isso porque durante a mistura do material genético dos pais, os
descendentes adquirem características diferentes (embora semelhante) e consequentemente aumenta a
chance de sobrevivência da espécie frente às variações ambientais.
Esse tipo de reprodução ocorre em quase todos os organismos eucariontes, sejam eles unicelulares ou
multicelulares, mas também pode ocorrer em procariontes.
Direto: lembre-se dos mamíferos, quando nascem são muito semelhantes aos adultos. Não sofrem
grande transformação em seu corpo.
Indireto: Ocorre mudança acentuada entre a forma jovem e a forma adulta, isso é a famosa
metamorfose. Vamos falar melhor sobre o desenvolvimento dos insetos quando estudar esse grupo.
Alguns nomes podem ser dados ás formas jovens: ninfa ou larva.
Quanto a fecundação: pode ser interna ou externa;
Interna: quando a união dos gametas ocorre dentro do corpo dos indivíduos (geralmente na fêmea).
Lembre-se que a fecundação é a união dos gametas, algo constante na reprodução sexuada (existe
reprodução sexuada onde ocorre mistura de material genético sem gametas, veremos logo mais).
- Ovulíparos: a fecundação ocorre em ambiente externo, machos e fêmeas lançam grande quantidade de
gametas na água, alguns se encontram e são fecundados. Ex.: alguns peixes, anfíbios e invertebrados
aquáticos.
- Ovíparos: o animal se desenvolve dentro de um ovo em ambiente externo, sem ligação com a mãe,
portanto todo o seu nutriente está no ovo. Como exemplo, os animais que fazem ovoposição
(fecundação interna geralmente): aves, répteis, ornitorrinco (único mamífero que põe ovo).
- Ovovivíparos (ou ovovíparos): o embrião se desenvolve dentro do ovo, que fica todo tempo da fêmea
durante o desenvolvimento do embrião. Perceba que mesmo estando dentro da fêmea, o embrião não
tem ligação nutritiva com a mãe, todos os seus nutrientes estão no ovo. É uma vantagem em relação aos
ovíparos pois dentro da mãe, o embrião está mais seguro. Ex.: alguns peixes (tubarão) e répteis.
2 - Reprodução assexuada:
Não ocorre troca de material genético, o indivíduo que nasce é geneticamente idêntico (clone) ao genitor.
Normalmente essa reprodução demanda menos tempo e menor gasto de energia, mas a população fica
geneticamente igual a quem os gerou.
Divisão binária (fissão binária, cissiparidade ou bipartição): ocorre em organismos unicelulares. A célula
se divide, dando origem a dois organismos geneticamente idênticos ao genitor. Ex. Bactérias.
Esporulação: células liberam esporos, que voam pelo ambiente e germinam quando encontram um local
apropriado. Sendo assim esses esporos sofrem sucessivas divisões originando um novo organismo
geneticamente aquele que os produziu. (cuidado, o termo esporulação também é usado para designar
uma forma resistente de certas bactérias, qual elas precisam resistir a condições ambientais
desfavoráveis). Ex. Alguns fungos e algas.
Brotamento (gemulação): o indivíduo forma brotos, esses se separam do corpo do genitor, caem no
ambiente e passam a ter vida independente, formando um novo indivíduo geneticamente idêntico a quem
liberou o broto. Ex. alguns fungos, animais e algas.
Te liga que em certas plantas existe um tipo especial de reprodução assexuada que
pode ser considerado brotamento: o morango, algumas samambaias e espécies de grama
formam caules chamados estolões onde se desenvolvem brotos.
Partenogênese: formação do indivíduo a partir de gametas não fecundados, ou seja, o adulto é haplóide
(n). Ex abelhas.
Partenogênese
Considerações finais: pessoal, estamos falando de seres vivos, então sempre existem exceções (em
biologia a única constante é a variável). Falaremos delas quando estudarmos separadamente cada grupo
de seres vivos.
Veja que estamos sendo preparados para em breve estudar os seres vivos, por isso é importante entender
como podem ser os diferentes ciclos de vida. Perceba que os organismos de reprodução sexuada podem
passar por uma série de alterações até iniciar a produção dos gametas e assim reproduzir.
Haplobionte: apenas UMA GERAÇÃO ADULTA, ou seja, há apenas organismos haplóides (n) (chamado
de haplobionte haplonte) ou diplóides (2n) (chamados de haplobionte diplontes).
Diplobiontes: DUAS GERAÇÕES ADULTAS: uma haplóide (n) e outra diplóide (2n). Nesse ciclo
ocorre, portanto, alternância de gerações.
Perceba que em algumas espécies os dois tipos de gametas são morfologicamente indistinguíveis (não é o
caso de nossa espécie), apresentando forma e tamanho semelhante. Neste caso, damos o nome de
isogamia (gametas iguais). Porém o mais comum é quando os gametas são diferentes (como em nossas
espécies), neste caso chamamos de anisogamia.
Normalmente o gameta masculino é menor e vai em direção ao gameta feminino, lembre-se sempre do
espermatozóide.
Esses termos são confusos e muito chatos (hahaha), mas não se preocupe querido(a) estudante. Em alguns
módulos na frente, abordaremos esses ciclos e suas variações em cada um dos grupos dos seres vivos.
Cuidado: Alguns livros usam uma nomenclatura diferente (inclusive mais antiga), o termo haplobionte
haplonte pode ser chamado somente de haplobionte; o termo haplobionte diplonte de diplobionte e, o
ciclo diplobionte de haplodiplobionte (termos que fazem os butiás caírem do bolso rsrsrs).
AULA 3 - REPRODUÇÃO HUMANA - SISTEMA GENITAL FEMININO
Pudendo feminino:
- Lábios maiores.
- Lábios menores.
- Orifício vaginal.
AULA 4 – OVULAÇÃO
Período germinativo:
- Ocorre durante a formação dos ovários do bebê, ainda na vida intrauterina.
- As células germinativas chamadas de ovogônias (2n) multiplicam-se por mitose, parando pelo terceiro
mês de vida.
Período de crescimento:
- Algumas ovogônias sofrem meiose I até a fase da prófase I, apenas. Ficando assim até a puberdade,
quando são chamadas de ovócitos primários (2n) ou ovócito I.
- A mulher produz aproximadamente 400 mil ovócitos I.
Período de maturação
- Ocorre na puberdade.
- Normalmente um por mês.
- O ovócito I conclui a meiose I e se transforma em ovócito II (n) ou secundário, com a meiose parada na
metáfase II (só completa sob estímulo do espermatozóide).
- É formado também, além do ovócito II, o primeiro corpúsculo polar ou glóbulo polar, célula muito
pequena (com pouco citoplasma). Ela fica ao lado do ovócito.
- Na metade do ciclo menstrual o ovócito II (n) é liberado do ovário para a tuba uterina.
- Se o espermatozóide penetrar no ovócito II ele finaliza a meiose II, se transformando em óvulo e dando
origem ao segundo corpúsculo polar.
- o primeiro corpúsculo polar se divide também, dando origem a dois corpúsculos primários que serão
degenerados.
Te liga que no final desse processo foram formadas 4 células: um óvulo e três corpúsculos polares (que se
degeneram). Esses corpúsculos polares são células resultantes da meiose I e II, mas nesse caso, essas
células não serão aproveitadas para a fecundação. Em outras palavras, no final da meiose para a formação
do óvulo, das 4 células, apenas uma vira óvulo.
Perceba que essa complexidade é a ovulogênese, agora vamos estudar o sistema genital masculino, a
espermatogênese (formação do espermatozóide) e depois a fecundação.
AULA 5 - SISTEMA GENITAL MASCULINO
Pênis: órgão copulador masculino. No interior existem três massas de tecido erétil: dois corpos
cavernosos e um corpo esponjoso. Na extremidade o corpo esponjoso se expande formando a glande,
onde existem maiores terminações nervosas responsáveis pelo estímulo sexual.
Uretra: é um canal comum entre o sistema genital e urinário, por onde é eliminado o sêmen e a urina.
Escroto: bolsa de pele que aloja os testículos. Tem função de regulação térmica dos testículos para
melhorar a produção de espermatozóides.
Testículos: gônadas masculinas, constituídos por milhares de tubos finos e enovelados, os túbulos
seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides. Nos testículos também é produzida a testosterona,
nas células intersticiais.
Epidídimo: armazenam os espermatozóides até sua eliminação.
Ductos deferentes: canal muscular que liga o epidídimo até o ducto ejaculatório, desembocando na uretra.
Glândulas (vesículas) seminais: duas glândulas localizadas atrás da bexiga. Produz uma secreção viscosa
que constitui 85% do sêmen.
Próstata: abaixo da bexiga urinária, possui aproximadamente 4cm de diâmetro. A secreção prostática
constitui aproximadamente entre 15% e 30% do sêmen.
Glândulas bulbouretrais: localizadas abaixo da próstata, durante a excitação sexual essas glândulas
liberam um líquido que contribui para a limpeza do canal antes da passagem do esperma.
Ejaculação: é a eliminação do espermatozóide pela uretra, durante o clímax da excitação sexual
masculina. Veja o trajeto do espermatozóide: testículo – epidídimo – ductos deferentes – uretra –
eliminação. Lembrando que nesse trajeto as glândulas incorporam sua secreção para formar o sêmen.
AULA 6 – ESPERMATOGÊNESE
Período de crescimento:
- Espermatogônias aumentam de tamanho e se transformam em espermatócitos I (primário) também 2n.
Período de maturação:
- Espermatócitos I (2n) sofrem meiose I e originam os espermatócitos II (secundários), que são haplóides
(n).
Espermatozóide:
É formado por duas porções: cabeça e cauda.
Na cabeça, o complexo de golgi origina o acrossoma a partir da união de vesículas. Nesta região existem
enzimas digestivas que facilitam a penetração do espermatozóide no óvulo.
-
Processo de
espermiogênese,
quando as
espermátides se
Os centríolos migram para a posição oposta ao acrossoma, transformam em
espermatozóides
desenvolvendo o flagelo, que formará a cauda do espermatozóide e
funcionais
serve para sua locomoção.
- No início do flagelo existe a peça intermediária, onde existe concentração de mitocôndrias, isso para
produzir mais energia e garantir sua locomoção.
Te liga que, se os espermatozóides não forem ejaculados, depois de um tempo, são degradados e
reabsorvidos pelo organismos, isso porque eles são constantemente renovados.
AULA 7 – FECUNDAÇÃO:
3
4
2
1 5
Coito interrompido:
- Loucura total.
- É a retirada do pênis da vagina antes da ejaculação.
- Pouco eficiente.
- Não previne DSTs.
Tabelinha:
- Acompanhamento do ciclo menstrual.
- Nos dias férteis usar camisinha ou não ter relações sexuais.
- Geralmente uma mulher com ciclo menstrual de 28 dias ovula no 14° dia,
então são dados dois dias a mais e dois a menos, pois o espermatozóide e
óvulo sobrevivem por mais tempo.
- Pouco eficiente, pois o ciclo da mulher pode mudar.
- Não previne DSTs.
Preservativo masculino
- Conhecido por camisinha.
- Envolve o pênis, quando ereto.
- Impede que o sêmen chegue à vagina.
- Muito eficiente e barato.
- Previne as DSTs
Preservativo feminino
- Conhecido por camisinha feminina.
- funciona da mesma forma que o masculino, pois impede o
encontro dos gametas.
- Bolsa de silicone introduzida na vagina antes do contato sexual.
- Mais caro e incômodo que a camisinha masculina.
- Previne DSTs.
Diafragma
- Dispositivo flexível que tampa a entrada do colo do útero.
- Aplica-se junto uma substância espermicida.
- Não previne DSTs.
Pílula (anticoncepcional)
- Regulação hormonal.
- Impede a ovulação.
- Antes de usar, um médico deve ser consultado.
- Muito eficiente, porém:
- Não previne DSTs.
Dispositivo intrauterino
- Conhecido como DIU.
- Peça de plástico ou cobre.
- Causa pequena resposta inflamatória.
- Evita a implantação do óvulo fecundado.
- É eficiente.
- Precisa de acompanhamento médico.
- Alguns consideram esse método abortivo.
MÉTODOS DEFINITIVOS
Vasectomia
- Cortam-se os ductos deferentes impedindo que os espermatozóides saiam na
ejaculação.
- Não causa diminuição de libido nem de testosterona.
- É muito eficiente.
- É definitivo porque raramente é reversível.
- Não previne DSTs
Laqueadura tubária
- Cortam-se as tubas uterinas.
- Impede que os espermatozóides e óvulo se encontrem.
- Mulher segue ovulando normalmente.
- Ovócito não fecundado é degenerado na tuba uterina.
- Não previne DSTs.
Esta aula é complemento aos métodos contraceptivos. Geralmente o vestibular pode te cobrar como
prevenir. Mas é importante você saber qual delas é causada por vírus, fungos ou bactérias. Lembre-se que
elas podem ser evitadas utilizando camisinha. Faça sexo seguro, ou não faça sexo.
- Condiloma aculminado
Vírus HPV. Te liga que o HPV tamém pode ser responsável pelo câncer de colo do útero. Tem
vacina.
- Herpes genital
Vírus HSV-2 (Herpes simplex vírus type 2)
Existem outras doenças menos comuns ou graves, como é o caso do chato (piolho pubiano), causada por
um inseto.
Bizu: É importante você se aprofundar nessas doenças, pesquise um pouco mais sobre os sintomas,
tratamento e qual a população mais afetada.