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Escola Estadual de Educação Básica Governador Jorge Lacerda

1ºs anos do Ensino Médio


Professores Nereia e Gabriel

Aula de embriologia
Aula sobre reprodução dos seres vivos

1- Conceito de embriologia
2- Tipos de reprodução
3- Tipos de fecundação

1- Conceito de embriologia
A embriologia é a área da biologia que estuda a gametogênese a
fecundação e a embriogênese dos animais incluindo a reprodução dos
seres vivos, além de comparar esses animais na fase de embrião.

2- Tipos de reprodução
A reprodução dos seres vivos pode ser sexuada e assexuada
Na reprodução assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que
impede a variabilidade genética. É um tipo de reprodução relativamente
simples, muito mais rápida do que a sexuada e que gera indivíduos
idênticos àqueles que os originaram. Nesse caso, existe apenas um único
ser parental. Existem vários mecanismos de reprodução assexuada, a
saber:
Divisão binária: também chamada de bipartição, fissão ou cissiparidade,
é um modelo de reprodução em que um indivíduo divide-se ao meio,
dando origem a um descendente idêntico. Esse processo de reprodução
é comum em bactérias e protozoários
Brotamento: Brotos surgem na superfície de um organismo e formam
outro indivíduo. Esse broto pode soltar-se ou permanecer conectado ao
organismo adulto, o que ocasiona a formação de colônias. A reprodução
por brotamento ocorre com frequência em cnidários e também ocorre em
algumas espécies de plantas.
Esporulação: No processo de reprodução por esporulação, são formadas
células reprodutoras especializadas que são liberadas e germinam
quando encontram um ambiente favorável. Essas células, denominadas
de esporos, são capazes de gerar outro indivíduo. A produção de esporos
é observada em fungos, algas e protozoários.
Fragmentação: um novo organismo forma-se a partir do fragmento de
outro. Esse processo, comum em alguns invertebrados, pode ser
observado, por exemplo, em planárias.
Propagação vegetativa: Semelhante à fragmentação, entretanto, é típica
das plantas. Nesse processo, um pedaço de caule ou raiz é suficiente
para dar origem a outro indivíduo. Como exemplo de organismo que se
reproduz por propagação vegetativa, temos a bananeira e a cana-de-
açúcar.
Partenogênese: Nesse tipo de reprodução, o gameta feminino é capaz de
se desenvolver sem precisar de um gameta masculino. Como exemplo de
organismos que se reproduzem dessa forma, podemos citar as abelhas e
algumas espécies de peixes, anfíbios e répteis.
Imagem de alguns seres que promovem a reprodução assexuada

Fonte da internet
Na reprodução sexuada, diferentemente da assexuada, existe a presença
de gametas e, por essa razão, ocorre a variabilidade genética. Nesse
caso, observa-se a formação de um organismo diferente dos progenitores,
uma vez que é resultado da combinação dos cromossomos presentes em
cada gameta. Esse tipo de reprodução é observado, por exemplo, na
grande maioria dos animais, inclusive nos seres humanos.
Imagem de indivíduos que promovem reprodução sexuada

Fonte da internet

3- Tipos de fecundação
O tipo de fecundação nos seres vivos pode variar de interna e externa
Na fecundação interna, o gameta masculino é depositado no interior ou
próximo ao trato reprodutor da fêmea, ocorrendo o processo de
fertilização dentro do trato reprodutor da fêmea. Entre os grupos de
animais que realizam a fecundação interna, podemos destacar os
mamíferos, algumas espécies de peixes e anfíbios, entre outros.
A fertilização interna apresenta algumas vantagens em relação à
fertilização externa. Embora a produção de gametas em indivíduos que
realizam a fecundação interna seja geralmente menor do que em
indivíduos que fazem a fecundação externa, nesse tipo de fecundação,
há uma maior sobrevida dos zigotos produzidos. Isto se deve ao fato de,
após a fecundação, os zigotos produzidos ficarem protegidos no interior
do trato reprodutivo da fêmea durante parte de seu desenvolvimento. Em
algumas espécies, os embriões permanecem no útero durante todo seu
desenvolvimento fetal.
Na fecundação externa, a fêmea deposita os ovos no ambiente e, então,
o macho lança os gametas masculinos, fecundando-os externamente ao
trato reprodutor da fêmea. Entre os grupos de animais que realizam a
fecundação externa, podemos destacar algumas espécies de peixes e de
anfíbios.
Como na fecundação externa os ovos são lançados no ambiente, é
essencial que este seja um local úmido para evitar a dessecação dos
gametas, além de permitir que o gameta masculino possa nadar até o
gameta feminino. Embora em muitas espécies seja dispensável o contato
físico nesse tipo de reprodução, é essencial que haja uma sincronização
nesse período reprodutivo, para garantir que haja a fecundação dos ovos.
Entre os fatores que permitem essa sincronização, podemos destacar o
fato de algumas espécies soltarem sinais químicos ao liberar os seus
gametas, levando outros indivíduos a fazerem o mesmo. Fatores
ambientais também podem atuar nesse processo, fazendo com que os
indivíduos da espécie liberem seus gametas no mesmo período. Entre
esses fatores ambientais, podemos citar a temperatura da água, duração
dos dias, entre outros.
É observado também em algumas espécies o comportamento de corte.
Algumas espécies de anfíbios produzem sons (coaxar) característicos
para atraírem as fêmeas de sua própria espécie e garantir a fecundação.
Imagem ilustrativa dos tipos de fecundação

Fonte da internet

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