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4 - Ficha Trabalho - Fotossíntese e Transporte Nas Plantas e Animais Com Resolução
4 - Ficha Trabalho - Fotossíntese e Transporte Nas Plantas e Animais Com Resolução
Grupo I – Fotossíntese
Investigadores realizaram uma experiência com uma planta de folhas verdes e largas, submetendo as folhas a
diferentes tratamentos (Figura 1).
Uma parte das folhas (controlo: C) foi deixada sem qualquer tratamento. As
restantes folhas foram divididas em quatro grupos e tapadas com quatro
materiais diferentes: cartolina negra (N) e papéis translúcidos (de celofane)
de três cores diferentes, verde (Vd), azul (A) e vermelho (Vm). Estes papéis
de celofane deixam passar apenas o comprimento de onda de luz
correspondente à cor que apresentam; por exemplo, o papel celofane azul
absorve todas as cores exceto a azul, que transmite.
A planta foi exposta à luz de uma lâmpada incandescente por alguns dias.
Tabela I – Resultados do teste do soluto de Lugol aplicado aos lotes controlo e experimentais.
C N X Y Z
Cor inicial do indicador castanho castanho castanho castanho castanho
Cor final do indicador negro castanho castanho negro negro
Nas questões 1 a 5, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
A. Vm, Vd e A. C. A, Vm e Vd.
B. Vd, Vm e A. D. A, Vd e Vm.
2. Os resultados obtidos relacionam-se com…
A. o espetro de absorção dos pigmentos fotossintéticos.
B. a quantidade de luz recebida por cada folha, nos ensaios controlo e experimentais.
C. os pigmentos que foram utilizados pelas folhas, que diferiram de ensaio para ensaio.
D. o comprimento de onda da luz emitida pela lâmpada.
5. O valor ótimo de intensidade luminosa não é o mesmo para todas as plantas. Algumas plantas não
toleram elevadas intensidades luminosas, pelo que se designam plantas de sombra. Pelo contrário,
algumas espécies de plantas toleram elevada intensidade luminosa – plantas de sol. No gráfico da
figura 2, as plantas de tipo A correspondem a ___, já que ___.
Plantas tipo A
Taxa fotossintética
Plantas tipo B
(µmol CO2 consumido/m2/s)
A. plantas de sol ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
B. plantas de sombra ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
C. plantas de sol ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
D. plantas de sombra ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
6. No século XVIII, Joseph Priestley, no intuito de compreender o metabolismo das plantas, realizou a
experiência esquematizada na figura 3. Os desenhos a e c representam as fases iniciais da
experiência e os desenhos b e d representam os resultados finais. A experiência decorreu durante
algumas horas, com as campânulas de vidro expostas a luz moderada e a uma temperatura de 18
°C. Interprete os resultados obtidos por Priestley.
Figura 3
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Grupo II - Transporte nas plantas
EXPERIÊNCIA 1
Numa árvore de pequeno porte, removeu-se
cuidadosamente um anel que incluía a casca da árvore
e o floema. O xilema permaneceu intacto no tronco.
Passados alguns dias, a planta não estava murcha, mas
a zona do tronco acima do anel cortado (X) estava
intumescida (ou inchada). Passadas algumas semanas, a
árvore morreu.
Fontes das figuras e informação:
http://6e.plantphys.net/topic11.01.html e
http://oldschool.com.sg/module/PublicAccess/action/Wrapper/sid/9
595afb87c8cf767f034c3ae53e74bae/coll_id/11282/desc/End+Year+E
xamination+(%233):+Section+B/all_pg/1
EXPERIÊNCIA 2
Uma única folha de cada uma das plantas A e B
(assinalada com uma seta) foi inserida num
frasco de vidro contendo CO2 marcado com o
isótopo carbono 14 (14C), durante algumas horas.
Mais tarde, foi medida a quantidade de isótopo
14
C presente nos açúcares, nas diversas folhas da
planta. As figuras A e B mostram o resultado
obtido numa planta controlo (A) e numa planta à
qual se cortaram, antes do início da experiência,
as folhas de um dos lados da planta (B, com as
folhas cortadas a tracejado). A intensidade da cor
das folhas corresponde à quantidade de isótopo
de carbono encontrada nos açúcares presentes
em cada folha.
Os números indicam a idade das folhas; a mais jovem,
ainda a emergir, foi numerada com 1.
Figura 4 – Representação esquemática dos resultados de duas experiências sobre transporte nas plantas.
Nas questões 1 a 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
7. O papel das células de companhia dos tubos crivosos no transporte de seiva floémica inclui...
A. difusão de iões.
B. transporte ativo de dissacarídeos.
C. passagem de água do floema para o xilema ao nível das folhas verdes.
D. transporte ativo de iões para as células estomáticas.
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8. Os resultados do ensaio controlo (A) da experiência 2 mostram que...
A. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as
folhas novas do mesmo lado da planta, mais próximas.
B. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as
folhas novas do lado oposto da planta, mais afastadas.
C. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas
do mesmo lado da planta, mais próximas.
D. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas
do lado oposto da planta, mais afastadas.
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Grupo III - Transporte nos animais
Analise os documentos seguintes, relativos à circulação nos animais antes de responder às
questões.
Adaptado de https://www.mcgill.ca/oss/article/did-you-know/snails-spiders-and-octupi-all-have-blue-blood
Caracóis, aranhas e polvos têm algo em comum – todos eles têm “sangue” azul! Literalmente, é mesmo
azul. Ao contrário dos mamíferos, esses animais não têm hemoglobina para transportar oxigénio, mas
dependem de uma proteína designada hemocianina. Essa molécula, em vez de ter um átomo de ferro no
centro, como a hemoglobina, tem um átomo de cobre, que se liga ao oxigénio, ficando azulado; quando
livre do oxigénio, fica incolor. Assim, a hemocianina absorve todas as cores da luz visível, exceto o azul, que
reflete, fazendo que o “sangue” destes animais pareça azul.
Figura 5 – Variação da pressão e da velocidade do sangue e variação do calibre (área transversal) dos vasos
sanguíneos ao longo da circulação sanguínea humana http://www.editoraopirus.com.br/uploads/go/materiais/biologia/GYN-Biologia-
Fabr%C3%ADcio.pdf
1. Critique a afirmação: «As artérias transportam sangue arterial e as veias transportam sangue
venoso.»
Nas questões 2 a 10, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.
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4. Alguns investigadores argumentam que não existem insetos de enorme tamanho por terem um
sistema circulatório...
A. aberto e menos eficaz que os de animais de maior porte.
B. aberto, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.
C. fechado e menos eficaz que os de animais de maior porte.
D. fechado, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.
5. É de esperar que, numa situação em que um polvo gasta repentinamente uma grande quantidade
de energia a capturar a sua presa, a cor do líquido circulante seja, em relação a uma situação de
repouso...
A. mais azulada.
B. mais avermelhada.
C. mais incolor.
D. semelhante.
7. Na circulação pulmonar, à saída do coração o sangue deverá ter valores de velocidade e pressão
___ aos que se verificam na aorta. Esta diferença é uma das vantagens de uma circulação ___.
A. superiores ... dupla
B. inferiores ... dupla
C. superiores ... simples
D. inferiores ... simples
Tempo
11. Explique por que razão a quantidade relativa de plasma sanguíneo nas veias à saída dos tecidos é
inferior à que existe nas artérias à entrada dos mesmos tecidos.
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Resolução
Grupo I
1. B
2. A
3. B
4. B
5. A
6. No ensaio em que o rato e a vela estão encerrados numa campânula (a), ambos consomem oxigénio do ar, pelo que
após algum tempo, deixa de existir oxigénio que permita a combustão e a respiração celular do animal; isto explica
que a vela se apague e o animal morra (b). No ensaio em que Priestley juntou uma planta à vela e ao rato (c), e uma
vez que os ensaios se realizam na presença de luz, a planta realiza a fotossíntese, liberta oxigénio e gasta dióxido de
carbono libertado pelo rato e pela combustão da vela. A fotossíntese realizada pela planta permite que continue a
haver oxigénio disponível para a combustão e para a respiração do rato, pelo que no final da experiência a vela
continua acesa e o rato está vivo (d).
Grupo II
1. B
2. C
3. A
4. B
5. A
6. B
7. B
8. C
9. Apesar de normalmente as folhas das plantas fornecerem sacarose às folhas jovens mais próximas, se por alguma
razão as folhas adultas do lado oposto forem removidas, o transporte de açúcares é assegurado para todas as
jovens folhas em formação, mesmo as do lado oposto.
Grupo III
1. A afirmação é falsa, pois há artérias que transportam sangue venoso (por exemplo as artérias pulmonares) e veias
que transportam sangue arterial (artérias pulmonares).
2. B
3. A
4. A
5. C
6. C
7. B
8. D
9. C
10. D
11. Porque uma parte desse plasma abandona os capilares ao nível dos tecidos, formando linfa intersticial.
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