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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA ALFREDO DA SILVA

FICHA DE TRABALHO 10º ANO – BIOLOGIA DOMÍNIO 4 UNIDADE 2 + DOMÍNIO 5 UNIDADE 1 E 2


NOME: __________________________ N.º: ______ TURMA: _____PROFESSORA: ANA RITA COUTINHO

Grupo I – Fotossíntese

Investigadores realizaram uma experiência com uma planta de folhas verdes e largas, submetendo as folhas a
diferentes tratamentos (Figura 1).

Uma parte das folhas (controlo: C) foi deixada sem qualquer tratamento. As
restantes folhas foram divididas em quatro grupos e tapadas com quatro
materiais diferentes: cartolina negra (N) e papéis translúcidos (de celofane)
de três cores diferentes, verde (Vd), azul (A) e vermelho (Vm). Estes papéis
de celofane deixam passar apenas o comprimento de onda de luz
correspondente à cor que apresentam; por exemplo, o papel celofane azul
absorve todas as cores exceto a azul, que transmite.

A planta foi exposta à luz de uma lâmpada incandescente por alguns dias.

As folhas foram depois cortadas e foi-lhes aplicado um tratamento para


remover a clorofila e permitir assim visualizar os resultados dos testes de
identificação.

As folhas foram transferidas para recipientes contendo soluto de Lugol,


onde permaneceram por alguns minutos.
Figura 1 – Ilustração do processo
Os resultados encontram-se utilizado para tapar as folhas. representados na Tabela I.

Baseado em: https://www.cbsetuts.com/ncert-class-10-science-


lab-manual-light-necessary- photosynthesis/

Tabela I – Resultados do teste do soluto de Lugol aplicado aos lotes controlo e experimentais.
C N X Y Z
Cor inicial do indicador castanho castanho castanho castanho castanho
Cor final do indicador negro castanho castanho negro negro

Nas questões 1 a 5, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Os lotes experimentais X, Y e Z da Tabela I correspondem, respetivamente, aos lotes...

A. Vm, Vd e A. C. A, Vm e Vd.
B. Vd, Vm e A. D. A, Vd e Vm.
2. Os resultados obtidos relacionam-se com…
A. o espetro de absorção dos pigmentos fotossintéticos.
B. a quantidade de luz recebida por cada folha, nos ensaios controlo e experimentais.
C. os pigmentos que foram utilizados pelas folhas, que diferiram de ensaio para ensaio.
D. o comprimento de onda da luz emitida pela lâmpada.

3. É de prever que nos cloroplastos das folhas do lote N...


A. se fixe mais dióxido de carbono do que no controlo.
B. se encontre menos ATP no estroma do que no controlo.
C. ocorram mais ciclos de reações no estroma do que no controlo.
D. se encontrem mais transportadores de eletrões reduzidos do que no controlo.
4. O oxigénio libertado no processo fotossintético tem origem...

A. na decomposição do CO2. C. na hidrólise de glicose.


B. na fotólise da água. D. no ciclo de Calvin.

5. O valor ótimo de intensidade luminosa não é o mesmo para todas as plantas. Algumas plantas não
toleram elevadas intensidades luminosas, pelo que se designam plantas de sombra. Pelo contrário,
algumas espécies de plantas toleram elevada intensidade luminosa – plantas de sol. No gráfico da
figura 2, as plantas de tipo A correspondem a ___, já que ___.

Plantas tipo A

Taxa fotossintética
Plantas tipo B
(µmol CO2 consumido/m2/s)

Intensidade luminosa (µmol fotões/m2/s) Figura 2

A. plantas de sol ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
B. plantas de sombra ... têm elevadas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
C. plantas de sol ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
D. plantas de sombra ... têm baixas taxas fotossintéticas quando sujeitas a luz intensa
6. No século XVIII, Joseph Priestley, no intuito de compreender o metabolismo das plantas, realizou a
experiência esquematizada na figura 3. Os desenhos a e c representam as fases iniciais da
experiência e os desenhos b e d representam os resultados finais. A experiência decorreu durante
algumas horas, com as campânulas de vidro expostas a luz moderada e a uma temperatura de 18
°C. Interprete os resultados obtidos por Priestley.

Figura 3

Baseado em: http://exxamm.com/blog/Blog/14904/zxcvbnm4

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Grupo II - Transporte nas plantas

Analise as duas experiências descritas na Figura 4 e responda às questões.

EXPERIÊNCIA 1
Numa árvore de pequeno porte, removeu-se
cuidadosamente um anel que incluía a casca da árvore
e o floema. O xilema permaneceu intacto no tronco.
Passados alguns dias, a planta não estava murcha, mas
a zona do tronco acima do anel cortado (X) estava
intumescida (ou inchada). Passadas algumas semanas, a
árvore morreu.
Fontes das figuras e informação:
http://6e.plantphys.net/topic11.01.html e
http://oldschool.com.sg/module/PublicAccess/action/Wrapper/sid/9
595afb87c8cf767f034c3ae53e74bae/coll_id/11282/desc/End+Year+E
xamination+(%233):+Section+B/all_pg/1

EXPERIÊNCIA 2
Uma única folha de cada uma das plantas A e B
(assinalada com uma seta) foi inserida num
frasco de vidro contendo CO2 marcado com o
isótopo carbono 14 (14C), durante algumas horas.
Mais tarde, foi medida a quantidade de isótopo
14
C presente nos açúcares, nas diversas folhas da
planta. As figuras A e B mostram o resultado
obtido numa planta controlo (A) e numa planta à
qual se cortaram, antes do início da experiência,
as folhas de um dos lados da planta (B, com as
folhas cortadas a tracejado). A intensidade da cor
das folhas corresponde à quantidade de isótopo
de carbono encontrada nos açúcares presentes
em cada folha.
Os números indicam a idade das folhas; a mais jovem,
ainda a emergir, foi numerada com 1.

Figura 4 – Representação esquemática dos resultados de duas experiências sobre transporte nas plantas.

Nas questões 1 a 8, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

1. Na experiência 1 a zona X do tronco ficou intumescida porque...


A. a água com iões minerais deixou de conseguir deslocar-se na zona cortada, tendo-se
acumulado.
B. a seiva rica em açúcares deixou de conseguir deslocar-se na zona cortada, tendo-se
acumulado.
C. as células em X acumularam iões minerais, provocando uma entrada de água por osmose.
D. as células em Y acumularam iões minerais, provocando uma entrada de água por osmose.

2. Na experiência 1, a árvore morreu passadas algumas semanas porque...


A. não conseguia realizar a fotossíntese, logo a planta ficou sem meteria orgânica (alimento).
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B. a transpiração foi afetada, sobretudo ao nível das folhas.
C. as raízes deixaram de fazer o transporte ativo de iões e a absorção de água do solo.
D. a pressão radicular aumentou excessivamente.

3. Na experiência 1, a árvore poderia ter sobrevivido se...


A. tivesse ramos com folhas abaixo do anel cortado.
B. fosse regada mais frequentemente que o habitual após o corte.
C. a parte do tronco cortada tivesse sido impermeabilizada.
D. tivesse sido conservada às escuras durante a experiência.

4. A transpiração, responsável pelas forças de tensão, ocorre ao nível...


A. dos pelos radiculares.
B. dos estomas.
C. dos tubos crivosos.
D. dos feixes xilémicos.

5. A turgidez das células estomáticas...


A. provoca o abaulamento das paredes celulares adjacentes ao ostíolo e a sua consequente
abertura.
B. relaciona-se com a saída de sais das células estomáticas e consequente diminuição da
pressão osmótica.
C. ocorre nas mesmas condições ambientais, em todas as plantas.
D. é essencial para a entrada de oxigénio nas folhas verdes, para a realização da fotossíntese.

6. Numa planta xerófila é de esperar que os estomas…


A. sejam abundantes nas páginas superior e inferior das folhas.
B. estejam protegidos por pelos que cobrem as folhas.
C. estejam fechados durante todo o dia.
D. sejam mais numerosos que numa planta mesófila.

7. O papel das células de companhia dos tubos crivosos no transporte de seiva floémica inclui...
A. difusão de iões.
B. transporte ativo de dissacarídeos.
C. passagem de água do floema para o xilema ao nível das folhas verdes.
D. transporte ativo de iões para as células estomáticas.

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8. Os resultados do ensaio controlo (A) da experiência 2 mostram que...
A. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as
folhas novas do mesmo lado da planta, mais próximas.
B. o transporte de dióxido de carbono da folha marcada se realizou principalmente para as
folhas novas do lado oposto da planta, mais afastadas.
C. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas
do mesmo lado da planta, mais próximas.
D. o transporte de açúcares da folha marcada se realizou principalmente para as folhas novas
do lado oposto da planta, mais afastadas.

9. Interprete o resultado B da experiência 2, por comparação com o ensaio controlo (A).

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Grupo III - Transporte nos animais
Analise os documentos seguintes, relativos à circulação nos animais antes de responder às
questões.
Adaptado de https://www.mcgill.ca/oss/article/did-you-know/snails-spiders-and-octupi-all-have-blue-blood

Caracóis, aranhas e polvos têm algo em comum – todos eles têm “sangue” azul! Literalmente, é mesmo
azul. Ao contrário dos mamíferos, esses animais não têm hemoglobina para transportar oxigénio, mas
dependem de uma proteína designada hemocianina. Essa molécula, em vez de ter um átomo de ferro no
centro, como a hemoglobina, tem um átomo de cobre, que se liga ao oxigénio, ficando azulado; quando
livre do oxigénio, fica incolor. Assim, a hemocianina absorve todas as cores da luz visível, exceto o azul, que
reflete, fazendo que o “sangue” destes animais pareça azul.

Figura 5 – Variação da pressão e da velocidade do sangue e variação do calibre (área transversal) dos vasos
sanguíneos ao longo da circulação sanguínea humana http://www.editoraopirus.com.br/uploads/go/materiais/biologia/GYN-Biologia-
Fabr%C3%ADcio.pdf

1. Critique a afirmação: «As artérias transportam sangue arterial e as veias transportam sangue
venoso.»

Nas questões 2 a 10, selecione a opção que permite obter uma afirmação verdadeira.

2. A hemocianina presente na hemolinfa da aranha, um artrópode, é um polímero de ___.


A. monossacarídeos
B. aminoácidos
C. nucleótidos
D. ácidos gordos

3. A hemocianina, na aranha, encontra-se sempre...


A. associada a um sistema circulatório aberto.
B. num líquido que circula sempre dentro de vasos sanguíneos muito simples.
C. com uma cor azulada.
D. num coração tubular.

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4. Alguns investigadores argumentam que não existem insetos de enorme tamanho por terem um
sistema circulatório...
A. aberto e menos eficaz que os de animais de maior porte.
B. aberto, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.
C. fechado e menos eficaz que os de animais de maior porte.
D. fechado, mas tão eficaz como os de animais de grande porte.

5. É de esperar que, numa situação em que um polvo gasta repentinamente uma grande quantidade
de energia a capturar a sua presa, a cor do líquido circulante seja, em relação a uma situação de
repouso...
A. mais azulada.
B. mais avermelhada.
C. mais incolor.
D. semelhante.

6. De acordo com o gráfico da figura 2…


A. o sangue aumenta a sua velocidade ao nível dos capilares.
B. a velocidade do sangue à saída do coração é menor do que à chegada.
C. a pressão sanguínea diminui ao longo da circulação sistémica.
D. a baixa velocidade do sangue ao nível da aorta facilita as trocas com as células.

7. Na circulação pulmonar, à saída do coração o sangue deverá ter valores de velocidade e pressão
___ aos que se verificam na aorta. Esta diferença é uma das vantagens de uma circulação ___.
A. superiores ... dupla
B. inferiores ... dupla
C. superiores ... simples
D. inferiores ... simples

8. O gráfico representa a quantidade de moléculas de ____ ao longo de uma parte da circulação de


um peixe, sendo que no momento zero o sangue chega à aurícula e no final do gráfico o sangue
___.
Quantidade de moléculas

A. oxigénio ... chegou de novo à aurícula


B. dióxido de carbono ... chegou de novo à aurícula
C. dióxido de carbono ... acabou de passar pelas das brânquias
D. oxigénio ... acabou de passar pelas brânquias

Tempo

9. Nos mamíferos, o fluido intersticial difere do plasma do sangue arterial por...


A. ter mais oxigénio.
B. ter mais nutrientes.
C. não ter proteínas do plasma.
D. ter menos produtos rejeitados pelo metabolismo celular.
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10. Seres com cavidade gastrovascular ___ verdadeiro sistema circulatório e vivem quase
exclusivamente em ambientes ____.
A. têm ... terrestres
B. têm ... aquáticos
C. não têm ... terrestres
D. não têm ... aquáticos

11. Explique por que razão a quantidade relativa de plasma sanguíneo nas veias à saída dos tecidos é
inferior à que existe nas artérias à entrada dos mesmos tecidos.

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Resolução
Grupo I

1. B
2. A
3. B
4. B
5. A
6. No ensaio em que o rato e a vela estão encerrados numa campânula (a), ambos consomem oxigénio do ar, pelo que
após algum tempo, deixa de existir oxigénio que permita a combustão e a respiração celular do animal; isto explica
que a vela se apague e o animal morra (b). No ensaio em que Priestley juntou uma planta à vela e ao rato (c), e uma
vez que os ensaios se realizam na presença de luz, a planta realiza a fotossíntese, liberta oxigénio e gasta dióxido de
carbono libertado pelo rato e pela combustão da vela. A fotossíntese realizada pela planta permite que continue a
haver oxigénio disponível para a combustão e para a respiração do rato, pelo que no final da experiência a vela
continua acesa e o rato está vivo (d).

Grupo II
1. B
2. C
3. A
4. B
5. A
6. B
7. B
8. C
9. Apesar de normalmente as folhas das plantas fornecerem sacarose às folhas jovens mais próximas, se por alguma
razão as folhas adultas do lado oposto forem removidas, o transporte de açúcares é assegurado para todas as
jovens folhas em formação, mesmo as do lado oposto.

Grupo III

1. A afirmação é falsa, pois há artérias que transportam sangue venoso (por exemplo as artérias pulmonares) e veias
que transportam sangue arterial (artérias pulmonares).
2. B
3. A
4. A
5. C
6. C
7. B
8. D
9. C
10. D
11. Porque uma parte desse plasma abandona os capilares ao nível dos tecidos, formando linfa intersticial.

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