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Teste prático 4 Distribuição de matéria nas plantas

Obtenção de energia
Trocas gasosas

Nome ____________________________________ Turma _____ N.o ___ Data ___ /___ /____

Em cada item de escolha múltipla, selecione a opção correta.

GRUPO I

Marcação radioativa – um método para seguir moléculas


Os isótopos radioativos podem ser usados para seguir o movimento da sacarose por
translocação no floema. A radioatividade pode ser revelada usando um filme fotográfico,
numa técnica designada autorradiografia, pois é o material biológico que tem regiões onde se
encontra a substância radioativa.
Numa experiência típica como a realizada por Bidulph e Cory na Universidade de Washington
na década de 1960, uma planta é cultivada em laboratório e uma folha é exposta por um
curto período de tempo a dióxido de carbono contendo o isótopo radioativo 14C.
A figura 1 mostra três situações em que diferentes folhas foram expostas a 14CO2 durante
3 horas. As imagens A2, B2 e C2 mostram as autorradiografias que localizam a radioatividade
seis horas após a exposição.
Adaptado de www.curiouscience.com/uploads/3/7/4/1/37410239/phloem_aphid_stylet_expt__1___1_.pdf
(consultado em 08/04/2021)

A1 B1 C1

A2 B2 C2

Fig. 1 As imagens A1, B1 e C1 indicam as folhas que foram expostas a 14CO2. As imagens A2, B2 e C2
mostram as autorradiografias que localizam a radioatividade seis horas após a exposição.

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1. A sacarose apresenta radioatividade porque é formada a partir de _______, que é um produto
da __________, um processo que consome ______________.
(A) glicose … fotossíntese … dióxido de carbono
(B) glicose … respiração aeróbia … oxigénio
(C) amido … fotossíntese … oxigénio
(D) amido … respiração aeróbia … dióxido de carbono

2. Os vasos que conduzem a sacarose são constituídos por células


(A) mortas, com paredes lenhificadas.
(B) vivas, com placas crivosas.
(C) vivas, com paredes lenhificadas.
(D) mortas, com placas crivosas.

3. O modelo ___________ é o que melhor explica a movimentação da seiva floémica em direção


aos órgãos _______________.
(A) da adesão-coesão-tensão … de consumo ou de reserva
(B) do fluxo de massa … produtores
(C) da adesão-coesão-tensão … produtores
(D) do fluxo de massa … de consumo ou de reserva

4. As autorradiografias ________ demonstram que a seiva floémica tem uma deslocação ________.
(A) A2 e B2 … bidirecional
(B) B2 e C2 … unidirecional
(C) A2 e B2 … unidirecional
(D) B2 e C2 … bidirecional

5. Na experiência descrita, a raiz constituiu sempre ________, enquanto as folhas maduras


funcionaram sempre como ________. Nos botões terminais, com botões florais e folhas em
início de crescimento, verificou-se _______ do floema.
(A) um sumidouro… uma fonte … carga
(B) uma fonte … um sumidouro … carga
(C) um sumidouro… uma fonte … descarga
(D) uma fonte … um sumidouro … descarga

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Grupo II

A vida das leveduras e a produção de vinho do Porto


A produção de vinho é um processo complexo, pois ocorrem múltiplas reações químicas e
intervêm outros microrganismos, além das leveduras, mas estas são, sem dúvida o elemento
central. A levedura Saccharomyces cerevisiae, através da fermentação alcoólica, transforma
os açúcares do sumo da uva em etanol e inibe a proliferação de outros organismos.
O processo de fermentação do mosto1 pela S. cerevisiae implica uma fase inicial de
proliferação rápida, em que a presença de oxigénio é fundamental. Após essa fase, a cultura
de leveduras estabiliza. As leveduras também são sensíveis à presença de álcool etílico e a
partir de determinada concentração, aproximadamente 15 graus2 não sobrevivem. Por isso é
que o vinho não tem usualmente um teor alcoólico superior (Fig. 2).
Mas o vinho do Porto, um vinho internacional reconhecido, tem um teor alcoólico entre os 19
e 22 graus e ainda tem açúcares. Há quem3 defenda que «o vinho do Porto nasceu de um
acidente, durante as longas viagens feitas entre Portugal e mercados como a Inglaterra no
século XVII — aos vinhos seriam adicionadas doses de aguardente para que estes pudessem
resistir às travessias marítimas». Atualmente, o processo de produção continua a ser esse, as
leveduras são interrompidas «a meio do trabalho», altura em que é adicionada aguardente.
A aguardente tem um forte teor alcoólico, o que provoca a morte das leveduras.
1 Sumo de uvas frescas usado para obtenção vinho.
2O grau alcoólico é obtido medindo a densidade da bebida. Quando mais álcool estiver presente menor é a
densidade e maior é o teor alcoólico.
3 https://observador.pt/2015/10/03/sabe-vinho-do-porto/ (consultado em 08/04/2021)

Fig. 2 Fases de crescimento e de declínio de S. cerevisiae durante a fermentação do vinho.


Adaptado de www.researchgate.net/publication/332733632_Yeast_Life_Span_and_its_Impact_on_Food_Fermentations
(consultado em 08/04/2021)

1. As leveduras são organismos


(A) anaeróbios facultativos e não possuem mitocôndrias.
(B) anaeróbios e não possuem mitocôndrias.
(C) anaeróbios facultativos e possuem mitocôndrias.
(D) anaeróbios e possuem mitocôndrias.

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2. No gráfico da figura 2, a fase de __________ corresponde a uma fraca produção de etanol,
pois nesse período as leveduras apresentam fundamentalmente um metabolismo ________,
com maior produção de energia por substrato consumido.
(A) declínio … aeróbio (B) crescimento exponencial … aeróbio
(C) declínio … anaeróbio (D) crescimento exponencial … anaeróbio

3. No gráfico da figura 2, durante toda a fase ________ açúcares para degradar e o teor alcoólico
do meio _____ tóxico para S. cerevisiae.
(A) de declínio há … não é
(B) de declínio não há … é
(C) estacionária não há … é
(D) estacionária há … não é

4. Explique por que razão o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce, mas com um teor
alcoólico superior ao de outros vinhos.
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5. Conceba uma experiência que comprove que a adição de álcool etílico pode matar as
leveduras S. cerevisiae durante o processo de fermentação. Tenha como base a experiência
que realizou em aula para o estudo da fermentação. Em vez do Erlenmeyer, utilize um frasco
Kitazato com saída superior (Fig. 3) e adicione ao material um tubo fino de borracha e uma
seringa de 20 mL com álcool etílico a 96%.

Fig. 3 Frasco Kitazato com saída superior.

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Grupo III

Estomas
Numa aula prática de Biologia, um aluno retirou a epiderme inferior de uma folha, dividiu-a
em dois fragmentos e montou um em água destilada e o outro numa solução salina saturada.
Observou o tecido ao MOC para ver os estomas. Os esquemas que desenhou para
representar as suas observações estão apresentados na figura 4.

Fig. 4 Esquematização de estomas montados em soluções com diferente concentração de sais


(preparações A e B).

1. Os números 1, 3 e 4 da figura representam, respetivamente,


(A) cloroplastos, célula-guarda e ostíolo.
(B) cloroplastos, núcleo e parede espessada da célula-guarda.
(C) células de companhia, núcleo e parede da célula-guarda com maior elasticidade.
(D) células de companhia, cloroplasto e ostíolo.

2. Nesta experiência, a variável independente foi _______________, enquanto a variável


dependente foi _______________.
(A) a concentração de potássio nas células-guarda … a abertura ou o fecho dos estomas
(B) a abertura ou o fecho dos estomas … a concentração de potássio nas células-guarda
(C) a abertura ou o fecho dos estomas … a concentração de sais no meio de montagem
(D) a concentração de sais no meio de montagem … a abertura ou o fecho dos estomas

3. A preparação _______ foi realizada utilizando água destilada como meio de montagem. A água
deslocou-se para _________ das células-guarda que ficaram ________.
(A) B … fora … plasmolisadas
(B) B … dentro … túrgidas
(C) A … fora … túrgidas
(D) A … dentro … plasmolisadas

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4. A abertura dos estomas é estimulada _________ e o seu fecho induzido pela presença de
________.
(A) pela luz … potássio
(B) pela água … ácido abscísico
(C) pela luz … ácido abscísico
(D) pela água … potássio

5. A perda de água pela planta ocorre essencialmente ________ e tem implicações diretas no
transporte da seiva ______.
(A) pela cutícula… floémica
(B) pela cutícula … xilémica
(C) pelos estomas … floémica
(D) pelos estomas … xilémica

6. Explique a importância de as plantas poderem controlar a abertura e o fecho dos estomas.


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Item
Grupo
Cotação (em pontos)
I 1. 2. 3. 4. 5. Totais
10 10 10 10 10 50
II 1. 2. 3. 4. 5.
10 10 10 20 30 80
III 1. 2. 3. 4. 5. 6.
10 10 10 10 10 20 70

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Propostas de solução
Propostas de solução
Testes práticos

TESTE PRÁTICO 4

GRUPO I
1. (A)
2. (B)
3. (D)
4. (A)
5. (C)
GRUPO II
1. (C)
2. (B)
3. (D)
4. O vinho do Porto é um vinho naturalmente doce
porque não são adicionados açúcares no processo de
produção (vinificação). Num vinho, a quantidade de
álcool resulta da transformação dos açúcares em
etanol por fermentação alcoólica. Assim, seria natural
que quanto mais açúcares estivessem presentes num
vinho menos álcool ele tivesse. Tal não acontece no
vinho do Porto porque a adição de aguardente, a meio
do processo de fermentação, mata as leveduras,
impedindo que todos os açúcares se transformem em
álcool, mas aumenta o teor de álcool do vinho.
5. O aluno deve montar dois dispositivos: um para
servir de controlo e outro que permita a introdução de
álcool durante o processo de fermentação. Os
dispositivos devem ser idênticos ao da experiência
referida. Nos dois Kitazatos, devem ser introduzidas as
soluções de sacarose e as leveduras nas mesmas
quantidades. Na abertura superior dos recipientes
devem ser colocados os balões a vedarem os
dispositivos. É importante que as aberturas laterais
estejam seladas, mas num dos dispositivos essa saída
deve estar ligada, pelo tubo de borracha, a uma
seringa com álcool, para que seja possível adicionar o
álcool à mistura.
As previsões de resultados apontam para que:
– no dispositivo de controlo haja libertação de dióxido
de carbono durante mais tempo, enchendo mais o
balão. Isso indica que as leveduras estavam a fazer
fermentação alcoólica;
– no outro dispositivo, a adição de álcool leva a que o
balão não encha mais, indicando que o processo de
fermentação parou por morte das leveduras.
GRUPO III
1. (B)
2. (D)
3. (B)
4. (C)
5. (D)
6. O controlo da abertura e do fecho dos estomas é
importante para as plantas, pois estas necessitam de
manter os estomas abertos para realizarem as trocas
gasosas, nomeadamente a fotossíntese. Mas podem
ter do os fechar, mesmo durante o dia, para não
perderem mais água quando se encontram sob stress
hídrico.

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