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Recife, PE
2022
DANILO DE MATOS ROCHA
Recife, PE
2022
Parecer da comissão avaliadora da monografia de:
Intitulada:
MEMBROS TITULARES:
Prof. Dra. Ana Célia Oliveira dos Santos, Instituto de Ciências Biológicas (UPE)
Primeiramente, agradeço aos meus pais, Dario Brito e Elizabete Matos por
nunca terem medido esforços para me dar a melhor educação possível e que até os
dias de hoje seguem investindo na minha escolha profissional.
À minha namorada, que me acompanha há 7 anos, divide e funda comigo os
momentos de alegria e tristeza da vida com muita atenção e carinho.
Aos meus amigos João Carlos, Lucas de Pádua, Lucas André e Pedro
Sant`Anna, por estarem presentes em minha vida nos melhores e piores momentos
sempre me fornecendo apoio.
Ao meu amigo Brayan Marques, o qual conheci durante o curso de Ciências
Biológicas na UPE e tenho imensa gratidão por toda ajuda que me foi genuinamente
dada durante o percurso da graduação.
Ao meu orientador Rafael Barros e coorientador Walter Pinto, que desde o início
do processo de escolha do tema da monografia se mostraram abertos, confiantes e
disponíveis.
Por último, agradeço a todos funcionários, professores e alunos do ICB, os
quais se comportaram com imensa maestria e companheirismo, criando um espaço
acadêmico de plena harmonia.
“A vida é a arte do encontro, embora
haja tanto desencontro pela vida.”
Vinicius de Moraes
RESUMO
Non-alcoholic beer started to be produced in the 20th century during the war
periods, when beer was brewed with the intention of being a nutritious drink, but the
lack of raw material at the time meant that the beer was produced with a low original
extract, resulting in a beer with low alcohol content. It was during the period of the
American Prohibition – phase in which the sale of alcoholic beverages in the USA was
banned – that non-alcoholic beer started to be marketed. With the enforcement of
legislation that restricts the consumption of alcohol for drivers, the health concern on
the part of consumers regarding the intoxicating effects of ethanol and religious
restrictions that prohibit the consumption of alcoholic beverages in some countries,
non-alcoholic beer has gained a position of highlighted in the beverage market, to the
point of attracting the attention of craft breweries to this niche. The present work
intended to evaluate the application of yeasts non-Saccharomyces for the production
of non-alcoholic beer in microbreweries. Additionally, it evaluated the fermentative
characteristics of non-Saccharomyces yeasts in the organoleptic composition of non-
alcoholic beer and its economic viability for use in microbreweries. The study was
based on a bibliographical review, qualitative and exploratory, based on scientific
publications chosen from national and international databases such as SciELO,
PubMed and Google Scholar, in addition to 1 dissertation and 1 patent. Six books, 34
scientific articles, 6 websites, 1 yearbook and 1 environmental technical guide
available online to the public and that met the inclusion criteria were used. Most studies
presented the physical and biological methods for producing non-alcoholic beer, their
implications for the quality of the final product and the necessary economic investments
to be made by breweries; however, the highest investments are related to physical
methods and may be outside the microbrewery's capital standard. In this context, we
conclude that the use of non-Saccharomyces yeasts has an economic advantage for
adaptation in microbreweries with satisfactory results in the final quality of non-
alcoholic beer, but it is necessary to carry out more studies with new strains of non-
Saccharomyces yeasts and new wort recipes, to assess whether this technological
strategy has the potential to generate non-alcoholic beers with greater sensory quality
than beers engendered by physical methods of ethanol removal.
Keywords: beer; light beer; non-alcoholic beer production methods; removal of
ethanol; interrupted fermentation; use of non-Saccharomyces yeasts.
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 15
2.1 Objetivo geral .................................................................................................. 15
2.2 Objetivos específicos ...................................................................................... 15
3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 16
3.1 Breve histórico da cerveja .............................................................................. 16
3.1.1 História da cerveja no mundo ......................................................................... 16
3.1.2 História da cerveja no Brasil ........................................................................... 17
3.2 Mercado mundial da cerveja .......................................................................... 18
3.2.1 Mercado industrial ........................................................................................... 18
3.2.2 Mercado artesanal ........................................................................................... 20
3.3 Método de produção de cerveja ..................................................................... 21
3.4 Fermentação alcoólica .................................................................................... 24
3.4.1 Aspectos gerais .............................................................................................. 24
3.4.2 Características da fermentação da cerveja .................................................... 25
3.4.3 Compostos organolépticos da cerveja ............................................................ 26
3.5 Breve histórico da cerveja sem álcool .......................................................... 30
3.6 Mercado da cerveja sem álcool ...................................................................... 31
3.6.1 Mercado industrial da cerveja sem álcool ........................................................ 31
3.6.2 Mercado artesanal da cerveja sem álcool ....................................................... 32
3.6.3 Características do mercado consumidor da cerveja sem álcool ..................... 33
3.6.4 Legislação da cerveja sem álcool ................................................................... 34
3.7 Métodos de obtenção de cervejas sem álcool .............................................. 34
3.7.1 Métodos de remoção do etanol ...................................................................... 35
3.7.1.1 Processos térmicos ..................................................................................... 35
3.7.1.1.1 Evaporação a vácuo ................................................................................. 35
3.7.1.1.2 Destilação a vácuo ................................................................................... 36
3.7.1.2 Processos de separação por membranas ................................................... 36
3.7.1.2.1 Osmose reversa ....................................................................................... 37
3.7.1.2.2 Destilação osmótica ................................................................................. 37
3.7.1.2.3 Diálise ........................................................................................................ 38
3.7.2 Métodos de restrição de produção de etanol ................................................. 39
3.7.2.1 Fermentação interrompida .......................................................................... 39
3.7.2.2 Fermentação a frio ...................................................................................... 39
3.7.2.3 Fermentação com leveduras não Saccharomyces ...................................... 40
4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................... 42
4.1 Tipo de estudo ................................................................................................. 42
4.2 Coleta de dados ............................................................................................... 42
4.3 Critérios de inclusão e exclusão .................................................................... 43
4.4 Considerações éticas ...................................................................................... 43
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 44
5.1 Aplicabilidade de variadas espécies de leveduras não Saccharomyces na
obtenção de cervejas sem álcool ........................................................................ 44
5.2 Viabilidade econômica da produção da cerveja sem álcool pelos diversos
métodos em microcervejarias .............................................................................. 48
5.3 Aceitabilidade e características organolépticas das cervejas sem álcool . 53
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 56
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 57
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
Figura 2 - Produção das cinco maiores cervejarias do mundo em 2018, incluindo a cervejaria
brasileira Petrópolis, única brasileira no ranking.
carbonatação forçada, no qual, deve ser utilizado cilindro de gás carbônico e injetor
de pressão para a carbonatação final da cerveja. Logo após a carbonatação a cerveja
é engarrafada e pasteurizada para aumentar seu tempo de prateleira.
Os processos genéricos da produção de cerveja estão resumidos no
fluxograma abaixo (Figura 3).
sendo a Espanha o país da UE que mais produz cerveja sem álcool. Em 2010, 9,5%
das cervejas produzidas no país eram sem álcool; enquanto na Alemanha – maior
produtor de cerveja da Europa –, a cerveja não alcoólica representou 4 a 5% do
mercado da bebida (KOZLOWSKI et al., 2021; BRÁNYIK et al 2012). Os EUA e a
Espanha apresentam o mercado da cerveja não alcoólica já consolidado, com
representação de 18% do mercado total da cerveja em seus respectivos territórios
(SALLES, 2015).
No Brasil, em 2014 a cerveja sem álcool já representava 1% do mercado total
de cerveja no país, contra 0,5% de participação em 2011; de 2010 a 2014 o consumo
de bebidas não alcoólicas cresceu 5%, contra 3% das cervejas alcoólicas no mesmo
período (SALLES, 2015; MULLER et al., 2020). Tais dados são suficientes para
entender que o mercado da cerveja não alcoólica tem sido uma alternativa
extremamente viável para consumidores das bebidas alcoólicas que por diversos
motivos não podem sofrer os efeitos adversos do etanol, mas não querem abrir mão
de saborear as características sensoriais da bebida.
custo de energia (MULLER et al., 2020). Os métodos são: osmose reversa, destilação
osmótica e diálise.
3.7.1.2.3 Diálise
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização do trabalho foi desenvolvida uma revisão integrativa com base
em pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa, com caráter exploratório
conforme recomendado por Pereira et al. (2018).
O presente estudo não foi avaliado pelo Comitê de Ética em pesquisa, em razão
de que os dados expostos são públicos. Neste trabalho houve comprometimento no
processo de citação dos autores e seus respectivos estudos, respeitando as regras
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 6023, a qual estabelece
as normas de formatação de referências bibliográficas em trabalhos acadêmicos.
44
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
al. (2020) e Brányik et al. (2012) nos diversos métodos de produção. A 25ºC, a T.
delbrueckii fermentou cervejas com teor alcoólico abaixo de 0,5% (v/v), baixa
produção de diacetil e com características organolépticas de malte e pão (BELLUT;
ARENDT, 2019).
Num estudo de De Francesco et al. (2018), leveduras da espécie Mrakia gelida
foram utilizadas para produzir cerveja sem álcool, a qual foi comparada com uma
cerveja sem álcool produzida pela ação de S. ludwigii. Ambas as espécies de
leveduras consumiram apenas a glicose, sacarose e a frutose do mosto; S. ludwigii
conforme o esperado e já evidenciado por Antunes (2021) possui tal característica
metabólica, e a M. gelida também apresentou característica metabólica de não utilizar
maltose, maltotriose e sacarose. A amostra fermentada por M. gelida ainda
apresentou valor maior de maltose do que a amostra fermentada por S. ludwigii, o que
demonstra uma capacidade ainda mais baixa de assimilar a maltose – açúcar
fermentável em maior quantidade no malte –, pela M. gelida (DE FRANCESCO et al.,
2018). Como resultado dos caracteres organolépticos das cervejas sem álcool
produzidas por M. gelida e S. ludwigii em De Francesco et al. (2018), os painelistas
consideraram as amostras fermentadas por M. gelida mais frutadas do que as
fermentadas por S. ludwigii, com notas de damasco e lichia, enquanto outros atributos
de sabor, como amargor, dulçor e característica de malte foram julgados semelhantes
entre as amostras. O trabalho de De Francesco et al. (2018) trouxe uma comparação
de compostos organolépticos produzidos por M. gelida e S. ludwigii após fermentação
e refermentação para melhor análise do processo de produção de características
organolépticas por estas leveduras (Tabela 3). Porém, há dificuldade em correlacionar
os resultados da produção dos compostos organolépticos com as análises sensoriais
dos painelistas, pois as cervejas produziram cerca de 450 substâncias diferentes;
sendo de extrema necessidade os dois tipos de análises para obtenção de parâmetros
de qualidade dos produtos (DE FRANCESCO et al., 2018). Vale salientar que a M.
gelida é uma levedura psicrofílica, e sua fermentação ocorreu a 10ºC no estudo.
Acredita-se que a produção de cerveja sem álcool por leveduras psicrofílicas pode ser
bastante benéfica, além da M. gelida se enquadrar na obtenção de cervejas sem
álcool ou de baixo teor alcoólico pela impossibilidade de utilizar a maltose e
maltotriose, a sua atividade em baixas temperaturas pode promover uma maior
retenção de sabores primários e secundários, porque baixas temperaturas impedem
46
Álcoois superiores
1-propanol 800 5,7 ± 0,4 2,6 ± 0,0 6,4 ± 0,5 2,8 ± 0,1
(mg/L)
Isobutanol 200 9,8 ± 0,2 13,03 ± 1,1 10,5 ± 0,3 13,7 ± 1,4
(mg/L)
2-metil-1-2-fenil- 125 2,6 ± 0,1 6,8 ± 0,7 2,6 ± 0,1 6,9 ± 0,9
etanol (mg/L)
Ésteres
Acetato de etila 25-30 0,6 ± 0,1 9,3 ± 0,3 3,5 ± 0,4 14,9 ± 0,7
(mg/L)
Compostos carbonila
2-metilbutanal 1250 1,30 ± 0,18 1,8 ± 0,2 0,6 ± 0,1 4,6 ± 0,2
(µg/L)
3-metilbutanal 600 7,2 ± 0,9 6,2 ± 0,0 2,4 ± 0,3 11,5 ± 1,1
(µg/L)
Hexanal (µg/L) 600 1,0 ± 0,1 0,7 ± 0,0 0,6 ± 0,1 0,8 ± 0,2
Furfural (µg/L) 150000 7,3 ± 0,1 10,3 ± 0,2 6,9 ± 0,5 5,6 ± 0,9
Metional (µg/L) 250 7,8 ± 0,6 5,6 ± 0,3 6,5 ± 0,3 9,5 ± 0,4
Fenilacetaldeído 1600 9,2 ± 0,6 10,3 ± 0,7 7,9 ± 0,2 17,6 ± 2,6
(µg/L)
Butanediona 100-400 7,8 ± 0,2 8,0 ± 0,9 5,0 ± 0,6 5,2 ± 0,1
(acetaldeído)
(µg/L)
Foi mostrado por Salles (2015), Muller et al. (2020) e Brányik et al. (2012), que
o aumento da procura por cerveja sem álcool surgiu como conjuntura do maior rigor
das leis de trânsito e da maior preocupação com a saúde em geral por parte do público
consumidor. Katz (2007) e Barton et al. (2014) foram incisivos ao mostrar a
preocupação das gerações atuais com relação à saúde e a estética. O conjunto de
49
todos estes fatores culminou numa maior procura pelas cervejas sem álcool, as quais
proporcionam recursos nutricionais similares aos das cervejas com álcool, com menos
calorias e sabor semelhante (KOZLOWSKI et al., 2021). Um exemplo claro da
expansão do mercado das cervejas sem álcool foi trazido por Costa (2020), o qual
expôs que a “Heineken 0,0 álcool” tem sido comercializada em volumes tão grandes
que a fábrica de Ponta Grossa (PR) – a qual possui planta especializada para
produção da Heineken sem álcool – já está prestes a ter sua capacidade de produção
esgotada. Nesse sentido, essa informação contraria Reis (2017), a respeito da baixa
capacidade de consolidação de cervejas artesanais sem álcool na Espanha, país com
maior consumo de cerveja sem álcool no mundo.
De acordo com Freitas (2021), cervejaria artesanal americana – Athletic
Brewing – especializada na produção de cervejas sem álcool, irá receber investimento
de 50 milhões de dólares para construção de nova fábrica, a fim de aproveitar o
crescimento do mercado, já que a marca tem representado metade do crescimento da
venda de cervejas artesanais sem álcool nos EUA. Ainda que estas informações
mostrem o poder do mercado da cerveja sem álcool, tanto no viés industrial como no
artesanal, é válido salientar que nem todas as microcervejarias possuem capital para
grandes investimentos neste nicho, conforme trazido por Antunes (2021).
Muller et al. (2020), Silva et al. (2010) e Kunze (2010) mostraram que os
métodos de produção de cerveja sem álcool a partir da remoção do etanol apresentam
altos custos na planta da cervejaria, já que se torna necessário a instalação de
equipamentos que não são utilizados para fabricação da cerveja com álcool, além
disso o gasto de energia é excessivo, nos métodos que utilizam calor para remoção
do álcool. Tais custos são apresentados também por Sohrabvandi et al. (2010) em
estudo, no qual vários métodos de produção de cerveja sem álcool são apresentados
e discutidos. Contrariando a métrica de que os métodos de produção da bebida
baseados na remoção do etanol é custoso e gasta muita energia, Scheibner (2019)
apresentou a Unidade de Desalcoolização por Membrana AromaPlus da GEA (Figura
11) – equipamento de filtração por osmose reversa –, o qual é caracterizado por ser
econômico e eficiente no consumo de água e energia; sendo descrito por Scheibner
(2019) como equipamento acessível até para pequenas cervejarias e com potencial
para reter a maioria dos aromas da bebida. A última informação se contrapõe à
informação trazida por Kavanagh et al. (1991) – que parte dos compostos
50
Processo biológico
52
Processo de $ $$
mosturação alterado
Contato com $ $$
fermento frio
Fermento especial $ $$
Fermento $$ $$
imobilizado
Processo térmico
Evaporação de $$$ $
camada fina
Processos de membrana
Osmose reversa $$ $$
Destilação osmótica $$ $$
Diálise $$$ $
Pervaporação $$ $$
planta da cervejaria e com uma metodologia que permite lucro a partir do investimento
em pequena escala nas linhagens das leveduras, ao contrário dos métodos físicos,
dos quais o lucro advém de uma produção em maior escala.
Figura 12 - Comparação de compostos organolépticos (em ppm; mg/L) das cervejas sem álcool
comerciais e produzidas por linhagens de P. kluyveri e das cervejas comerciais com álcool.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAERT, J. J. et al. On the Origin of Free and Bound Staling Aldehydes in Beer. Journal
of Agricultural and Food Chemistry, v. 60, n. 46, p. 11449–11472, 21 nov. 2012.
FREITAS, Carlos Felipe. Marca de cerveja artesanal sem álcool nos EUA recebe
investimento de 50 milhões de dólares. Catalisi 2021. Disponível em:
60
https://catalisi.com.br/marca-de-cerveja-artesanal-sem-alcool-nos-eua-recebe-
investimento-de-50-milhoes-de-dolares/. Acesso em: 27 dez. 2021.
HUMIA, B. V. et al. Beer Molecules and Its Sensory and Biological Properties: A
Review. Molecules, v. 24, n. 8, 20 abr. 2019.
Katz, S., & Voigt, M. (1986). Pão e Cerveja: o uso precoce de cereais
na dieta humana. Expedição, 28, 23-34
MULLER, C. et al. Processes for alcohol-free beer production: a review. Food Science
and Technology, v. 40, n. 2, p. 273–281, jun. 2020.
NARZISS, L.; BACK, W.; STICH, S. Tests with a countercurrent distillation plant with
rectification for alcohol removal from beerBrauwelt international. Germany, 1994.
PALMER, G.H. 1989. Cereal Science and Technology. Aberdeen University Press,
61-242.
RALF, Scheibner. Cerveja sem álcool: Eles querem tudo - eles querem menos. Gea
(ed.). 2019. Disponível em: https://www.gea.com/pt/stories/alcohol-free-beer.jsp.
Acesso em: 26 dez. 2021.
REIS, Larissa. Cerveja Artesanal sem Álcool. Be My Beer, 2017. Disponível em:
https://www.bemybeer.com/cerveja-artesanal-sem-alcool/. Acesso em: 22 dez. 2021
Silva, DP, Brányik, T., Teixeira, JA, Almeida E Silva, JB. Cerveja sem álcool. In:
Venturini Filho, WG (Ed.), Bebidas Alcoólicas: Ciência e Tecnologia, vol.1. Edgard
Blucher Ltda, São Paulo, p. 69 – 83.