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Orientador:
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1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................1
1.3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................3
1.5. OBJECTIVOS........................................................................................................4
2.1. Milho.......................................................................................................................5
2.4.3. Densidade.........................................................................................................8
3.3.2 Densidade........................................................................................................12
4.2. Orçamento.............................................................................................................13
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Os primeiros a registrarem o processo e obtenção da Ácqua ardens (água
ardente) foram os gregos, entre os anos 23 e 79 d.C, mas os árabes que disseminaram a
técnica da destilação pelos velho e novo mundo. Na Itália, o destilado de uva ficou
conhecido como grappa. Em terras germânicas, se destila a partir da cereja negra, o
kirsch. Na Escócia tornouse popular o uísque, destilado da cevada sacarificada. Na
Rússia a vodka, de centeio. No Japão e na China, o sakê, de arroz. E em Portugal a
bagaceira, destilado do bagaço de uva (CARVALHO, 2001).
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1.2. PROBLEMA DE ESTUDO
Ao longo dos anos, a cachaça não conheceu o problema de demanda de
mercado, pois existiam poucos alambiques e a produção era suficiente. Todavia, com a
abertura de mercado e a globalização, surgiram inúmeros micros, pequenos e médios
produtores, fazendo com que a oferta aumentasse com a entrada de novas marcas de
cachaça, com preços mais acessíveis. Atualmente, os alambiques procuram otimizar o
processo de produção, objetivando menor preço de mercado aliado à qualidade, pois
este mercado, seja ele nacional ou internacional, é cada vez mais exigente. Neste
contexto, é importante conhecer os factores químicos e físicos que possam interferir na
qualidade da bebida para atender aos consumidores mais exigentes (NOVAES, 2000).
Até que ponto a água ardente produzida a base de farero de milho sera aceite
pelos consumidores do distrito de Changara?
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1.3. JUSTIFICATIVA
A escolha do tema deve-se pelo facto da produção da água ardente a base de
farelo de milho ser uma área importante tanto para a indústria quanto para a pesquisa
académica. Além de permitir uma bebida de qualidade, o estudo desse processo pode
contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis na
produção de água ardente e outras bebidas alcoólicas.
Esta iniciativa, surge ainda por se ter observado que a maioria da população em
Changara, vive nas zonas rurais e consomem bebidas destiladas caseiras. Por outro lado
a aguardente a base de farelo de milho tem uma importância económica e cultural.
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1.5. OBJECTIVOS
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CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1. Milho
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A missão desta última é promover as exportações de produtos e serviços, contribuindo
para a internacionalização das empresas brasileiras e para o fortalecimento da imagem
do país (APEX-BRASIL, 2010).
Embora a legislação não estabeleça distinção entre os produtos finais das destilarias
industriais e dos alambiques artesanais, existem na prática, muitas diferenças entre os
produtos. Além disso, as etapas de produção também são diferentes. Na produção da
cachaça industrial em larga escala são utilizadas colunas de destilação e tonéis de aço
inox, são adicionados produtos químicos na fermentação e não há separação da parte
nobre do destilado. No processo artesanal, a destilação é feita em alambiques de cobre e
a fermentação é conduzida utilizando as leveduras naturalmente presentes no caldo de
cana (SAKAI, 2007).
Após mais de 300 anos de história no Brasil, a cachaça chega ao século XXI com cinco
etapas básicas de produção: a colheita e moagem da cana de açúcar, a fermentação, a
destilação e o envelhecimento. Para garantir a qualidade da cachaça, vários fatores são
relevantes, tais como o tipo de cana, a época da colheita, o processo de moagem, o
tempo e os ingredientes da fermentação, o processo de destilação e a madeira dos tonéis
de envelhecimento (FAPEMIG, 2001).
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2.4. Características físico-químicas da aguardente
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2.4.3. Densidade
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CAPITULO III: METODOLOGIA
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Fonte: biofund.org.mz (2021).
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3.2.1.2. Pé-de-cuba
O farelo de milho diluído em água será inoculado em duas dornas de aço inox com
capacidade para 50 litros dando início a formação do pé de cuba, onde ele representou
10% do volume útil da dorna de fermentação. O abastecimento do pé-de-cuba com
caldo de farelo de milho será gradativo em relação ao volume e ao teor do Brix, ao
totalizar um volume final de 10 L deixando em repouso por 24 horas. Com esse
processo irá se esperara adaptação das células ao um meio com potencial osmótico,
aptas para o processo fermentativo.
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3.3.2 Densidade
Para a determinação da densidade da aguardente de farelo de milho será utilizado o
método densimétrico.
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Mês Mês
Negociação e aquisição da X
matéria-prima.
Interpretação e descrição de X X X
resultados
4.2. Orçamento
Designação Preço total
Matéria-prima 2000mt
Recipientes 800mt
Transporte 3800mt
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2. ANDRADE, L.A.B. Cultura da cana-de-açúcar. In: CARDOSO, M.G. (Ed.).
Produção de aguardente de cana-de-açúcar de cana. 2. ed. Lavras: UFLA,
2006. cap. 1, p.25-66.
3. ANDRADE, L.A.B.; CARDOSO, M.B. Cultura da cana-de-açúcar. Lavras:
UFLA/FAEPE, 2004. 45 p.
4. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n. 13, de
29 de Junho de 2005. Aprova o regulamento técnico para fixação dos padrões de
identidade e qualidade para aguardente de cana-de-açúcar de cana e para cachaça.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 jun. 2005.
Seção 1, p.3.
5. CARDELLO, H.M.A.B.; FARIA, J.B. Análise da aceitação de aguardente de
cana-de-açúcar de cana por testes afetivos e mapa de preferência interno. Ciência
e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.20, n.1, p. 32-36, 2000.
6. CARDELLO, H.M.A.B.; FARIA, J.B. Análise descritiva quantitativa da
aguardente de canade-açúcar de cana durante o envelhecimento em tonel de
carvalho (Quercus alba L.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v.
18, n. 2, p.169-175, 1998.
7. CARDOSO, M.G. Produção de aguardente de cana-de-açúcar. Lavras: UFLA,
2001. 264p. CARDOSO, M.G.; CORRÊA, A.D.; ABREU, C.M.P. Análises
físico-químicas da cachaça. Lavras: UFLA/FAEPE, 2004. 37 p.
8. CARVALHO, S.A. Efeito do envelhecimento em tonéis de três espécies de
madeira sobre a qualidade sensorial de aguardente de cana-de-açúcar. 2001.
91 f. Dissertação (Mestrado ciência e Tecnologia de Alimentos) – Programa de
Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa, 2001.
9. CASTRO NETO, J.T.; BORRAGINI, M.C.C.; FARIA, J.B. Efeito da presença
de ar no envelhecimento de aguardente de cana-de-açúcar de cana com circulação
forçada. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 16, n.3, p.239-243, 2005.
10. FURTADO, S.M.B. Avaliação sensorial descritiva de aguardente de cana-de-
açúcar de cana: influência da composição em suas características sensoriais e
correlação entre as medidas sensoriais e físico-químicas. 1995. 98 f. Tese
(Doutorado em Tecnologia de Alimentos) – Faculdade de Engenharia de
Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995.
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11. GOMES, P.F. Curso de Estatística Experimental. Piracicaba: Universidade de
São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 11° ed. Revista e
Ampliada, 1985.
12. HORII, J.; BOZA, Y. Influência da destilação sobre a composição e a qualidade
sensorial da aguardente de cana-de-açúcar. Ciência e Tecnologia de Alimentos,
Campinas, v.18, n.4, p. 391-396, 1998.
13. JERONIMO, E.M.; CARDELO, H.M.A.B.; SERRA, G.E. Perfil Sensorial de
aguardente de cana-de-açúcar de cana em função da diluição de variação da
acidez. Boletim CEPPA. Curitiba, v. 2, n. 1, p. 51-64, 2004.
14. LIMA, U.A. Aguardente de cana-de-açúcar: fabricação em pequenas
destilarias. Piracicaba: FEALQ, 1999. 187 p.
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