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PETROLINA, PE
2020
TIAGO VINÍCIUS DA SILVA
PETROLINA, PE
2020
TIAGO VINÍCIUS DA SILVA
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Professor (Membro da banca examinadora)
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Professor (Membro da banca examinadora)
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Professor (Orientador)
RESUMO
A cerveja artesanal hoje vem ganhando grande destaque no meio dos consumidores,
devido a grande diversidade de sabores, aromas e outros produtos aderidos a está
bebida milenar. Visando elaborar cerveja de vinho, foram realizados 4 tratamentos
com concentrações de vinho diferentes adicionados à cerveja durante a elaboração,
com 3 repetições cada. Onde o T1 possuindo 0% de vinho em sua composição e
100% de malte, T2 com 15% de vinho e 85% de malte, T3 tendo 25% de vinho e 75%
de malte e por fim T4 possuindo 35% de vinho e 65% de malte. A uva utilizada para a
elaboração do vinho foi a cv. Grenache, cultivada na área experimental do IF Sertão
CAMPUS Petrolina zona rural. Com base nos resultados obtidos pelas análises físico-
químicas do vinho, obtivemos os valores de pH (3,84), acidez total (8,87 g.L-1), acidez
volátil (0,35 g.L-1), açúcar residual (8,18 g.L-1) e álcool (7% v/v). Quanto aos resultados
obtidos da cerveja, foi possível verificar que a adição do vinho teve resultados
positivos, tendo como tratamentos com maior valor: acidez total, T4 (49,73a); acidez
volátil, T4 (0,28a); açúcar residual, T2 (11,30a); pH, T1 (5,00a); e álcool, T4 (5,47a).
podemos assim verificar que os que obtiveram maiores valores foram os tratamentos
com maior concentração de vinho na composição da cerveja.
Palavras-chave: Vinho; Cerveja artesanal; Cerveja de Vinho; cv. Grenache.
AGRADECIMENTOS
Página
Figura 1: Fluxograma de elaboração das cervejas elaboradas...................................12
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1: Definição e caracterização dos tratamentos........................................ 10
Tabela 2:Temperatura de atuação das enzimas................................................. 13
Tabela 3: Resultados das análises físico-químicas do vinho da cv. Grenache... 17
Tabela 4: Resultados das análises físico-químicas realizadas nos tratamentos
da cerveja............................................................................................................ 18
SÚMARIO
Página
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 04
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................... 06
2.1. Cerveja artesanal e microcervejarias............................................. 06
2.2. Matéria-prima para produção da cerveja........................................ 06
2.2.1. Lúpulo.................................................................................. 06
2.2.2. Malte.................................................................................... 07
2.2.3. Água..................................................................................... 07
2.2.4. Adjunto................................................................................. 07
2.3. Legislação brasileira para cerveja................................................... 07
2.4. Composição nutricional do vinho.................................................... 08
3. OBJETIVO................................................................................................ 09
3.1. Objetivo geral.................................................................................. 09
3.2. Objetivo especifico.......................................................................... 09
4. MATERIAL E MÉTODO............................................................................ 10
4.1. Uva................................................................................................. 10
4.2. Local de execução.......................................................................... 10
4.3. Delineamento experimental............................................................ 10
4.4. Processo para obtenção do vinho................................................... 11
4.5. Elaboração das cervejas................................................................. 12
4.6. Análises físico-químicas do vinho................................................... 14
4.6.1. Potencial hidrogeniônico (pH).............................................. 14
4.6.2. Determinação da acidez titulável total.................................. 14
4.6.3. Determinação da acidez volátil............................................ 14
4.6.4. Teor alcoólico....................................................................... 15
4.6.5. Determinação de açúcares redutores.................................. 15
4.6.6. Análises estatísticas............................................................. 15
5. RESULTADOS E DISCURSÕES.............................................................. 16
5.1. Análises físico-químicas do vinho Grenache................................... 16
5.2. Análises físico-químicas das cervejas elaboradas.......................... 17
6. CONCLUSÃO........................................................................................... 19
7. REFERÊNCIAS......................................................................................... 20
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1. INTRODUÇÃO
Para essa elaboração da cerveja, são utilizados os adjuntos que servem como
fonte de carboidratos não maltados de composição e propriedades adequadas ao uso
como matérias-primas complementares para o principal componente, o malte. E este
adjunto pode ser o vinho.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Cerveja artesanal e microcervejarias
O ramo de cerveja artesanal vem ganhando cada vez mais espaço no mundo.
Começando na década de 70 nos Estados Unidos, que de uma minoria de
aproximadamente 40 cervejarias, hoje passou a mais de 2.500, sendo que ainda há
o surgimento de novas a cada dia (HINDY, 2017).
2.2.2. Malte
2.2.3. Água
2.2.4. Adjunto
Meia garrafa de vinho tinto seco com teor alcoólico de 13%, contém um valor
aproximado de 38,6 g de álcool etílico, totalizando um total de 270,2 Kcal referente
apenas ao álcool. E levando em consideração que o vinho contenha 2 g/L de açúcar
residual, isso irá gerar um total de 3 calorias. Ou seja, ao consumir um vinho com
estas características diariamente, estaremos consumindo um valor calórico de 273,2
(AMARANTE, 2005), tendo ainda um valor de carboidratos de 4,25 g (UVIBRA, 2009).
10
3. OBJETIVO
3.1. Objetivo geral
4. MATERIAL E METODO
4.1. Uva
Após a recirculação o material sólido passou por mais uma lavagem com água
mineral a 76ºC que teve o mesmo objetivo da primeira.
O método utilizado foi o de destilação e medida da densidade, que foi feita por um
destilador automático Super D.E.E. de marca Gibertini®, e um módulo de leitura em
um alcoômetro conforme (BRASIL, 2009).
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Análises físico-químicas do vinho Grenache
O valor de acidez total titulável encontrado no vinho foi de 8.87 g.L-1 ou 118,26
meq.L-1 , estando dentro dos parâmetros estabelecidos. De acordo RibereauGayon et
al., (2006) que determina que o limite ideal para acidez total de vinho tinto é de 55 a
130 meq.L-1. A acidez está relacionada com a concentração dos ácidos orgânicos
tartárico e málico primeiramente presentes na uva (CHAVARRIA et al., 2008). A acidez
titulável é importante para o vinho, pois encontra-se ligado ao controle de alterações
indesejáveis por microrganismos, ao acompanhamento da fermentação malolática e
acompanhamento da estabilização tartárica.
O teor alcoólico do vinho estudado foi de 7% v/v a 20°C, indicando que o vinho
está incluso na categoria de vinhos leves. De acordo com Brasil (2009) o vinho leve
possui graduação alcoólica de 7% v/v a 20°C a 8,5% v/v a 20°C.
O resultado de acidez volátil determinado foi de 0,35 g/L ou 5,83 meq.L-1,
estando dentro dos padrões estabelecidos pelo Decreto n°8.198, de 20 de fevereiro
de 2014 (MAPA, 2014). A acidez volátil está diretamente ligada a sanidade da uva,
quando menor a sanidade, maior a probabilidade de ataques microbiológicos como
podridões-de-cachos, sobretudo podridão-ácida (CHAVARRIA et al., 2007). Segundo
Brasil (2009) o vinho deve conter acidez volátil entre 0 mg/L e 1,2 mg/L ou 0 meq.L-1
e 20 meq.L-1.
A quantidade de açúcar residual determinado no vinho foi de 8,18 g/L, o que de
acordo com Brasil (2009) o classifica como demi-sec, por estar entre 4,1 e 25 g/L. O
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TRATAMENTOS
VARIÁVEL CV(%)
T1 T2 T3 T4
Acidez Total (Meq. L-1) 20.93c 34.26b 48a 49.73a 2,44 %
Acidez Volátil (g.L-1 de ácido
0,14b 0,23a 0,25a 0,28a 12,17%
acético)
Açúcar Residual (g.L-1) 6,37d 11,30a 9,89b 9,44c 1,48%
pH 5,00a 3,92b 3,70c 3,55d 1,18%
Álcool (% vol.) 4,13c 4,90b 5,35ª 5,47a 1,99%
* T1 possuí 0% de vinho em sua composição, T2 contém 15% de vinho e 85% de malte, T3 com 25%
de vinho e 75% de malte e T4 possuindo 35% de vinho e 65% de malte.
** Médias segundas de letras iguais, na mesma coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%
de probabilidade de erro.
*** CV corresponde ao índice de variância entre as amostras.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
CHAVARRIA, G.; SANTOS, H.P.; ZANUS, M.C.; ZORZAN, C.; MARODIN, G.A.B.
Caracterização físico-química do mosto e do vinho Moscato Giallo em videiras
cultivadas sob cobertura de plástico. Pesquisa Agropecuária Brasileira. vol. 43,
no.7, Brasília, Ju. 2008.
LEWIS, M; YOUNG, T. W. Brewing. 2. Ed. New York: Ed. KA/PP, 2002. Cap. 1, p 4.
MORADO, Ronaldo. Larousse da Cerveja. Editora Lafonte Ltda. São Paulo, 2011.
PALMER, John. How to Brew: Everything you need to Know to Brew beer right the
first time. v.1, n.1. p.347, abr. 2006.
ROSA, A N. & AFONSO, J C. A Química da cerveja. Quím. nova esc. Vol. 37, N° 2,
p. 98- 105, SP. 2015.