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Trabalho apresentado
como requisito parcial
para obtenção do título
de Bacharel em
Ciência e Tecnologia.
Ouro Branco – MG
Julho de 2017
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RESUMO
SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................. 5
1.1 História ............................................................................................. 5
2. Justificativa .............................................................................................. 6
3. Objetivos Específicos ............................................................................... 6
4. Revisão da literatura ................................................................................. 7
4.1 Bioquímica das leveduras ............................................................... 7
4.2 Fases da fermentatação cervejeira ................................................ 8
4.3 Taxa de inoculação das leveduras ................................................. 9
5. Desenvolvimento .................................................................................... 13
5.1Formulação da receita .................................................................... 13
5.2 Cálculo da taxa de inoculação de leveduras ............................... 14
5.3Contagem de leveduras ................................................................. 15
1. INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRIA
As leveduras têm sido usadas por milhares de anos pela humanidade nos
processos de fermentação. Acredita-se que durante o período da era neolítica,
os processos fermentativos visando a produção de alimentos e bebidas
aconteceram naturalmente pela ação de leveduras do meio ambiente. (SICARD;
LEGRAS, 2011). Acredita-se que as leveduras cervejeiras passaram por um
processo de seleção natural com o tempo, perdendo sua capacidade de formar
esporos e acasalar, o que foi importante para a diminuição da variabilidade
genética e para o aumento da consistência entre as cepas. (SUHRE, 2014).
cervejeiro por grandes distâncias. Além disso, em 1883 Hansen isolou com
sucesso a primeira cepa de levedura, esta utilizada pela cervejeria
dinamarqueza Carlsberg para a produção de uma cerveja do tipo lager. (WHITE;
ZAINASCHEFF, 2010).
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. REVISÃO DA LITERATURA
5. DESENVOLVIMENTO
O estilo de cerveja American Blonde Ale foi escolhido por ser considerado
equilibrado, fácil de beber, não apresentando sabores agressivos, sendo
característicos os aromas frutados, esterificados, e de malte e lúpulo moderados
(BJCP, 2015). A partir dessas considerações, esperava-se produzir uma cerveja
equilibrada, que não mascarasse as variações que o processo de
reaproveitamento aliado ao underpichting pudesse trazer aos produtos finais.
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FIGURA 4: Receita criada para uma cerveja do estilo American Blonde Ale com
a utilização do software BeerSmith 2.0 (Fonte: Acervo pessoal, 2016).
1,84 𝑥 1011
𝐹𝑇 = = 18,4 𝑔 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑣𝑒𝑑𝑢𝑟𝑎𝑠 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠
10 𝑥 109
TABELA 1: Relação das células viáveis, não viáveis e viabilidade do slurry das cervejas A e A1
TABELA 2: Quantidade de células viáveis por mililitro de slurry (Q) das cervejas A e A1.
3,68 𝑥 1010
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑆𝑙𝑢𝑟𝑟𝑦 (𝑉𝑠) = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑣𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 /𝑚𝐿 (7)
Envasador manual;
Garrafas de 600mL;
Tampinhas de alumínio (tipo pry-off);
5.5.2 MOAGEM
5.5.3 MOSTURAÇÃO
5.5.4 RECIRCULAÇÃO
5.5.5 FERVURA
5.5.6 WHIRPOOL
5.5.7 RESFRIAMENTO
5.5.9 FERMENTAÇÃO:
12
Densidade (°PLato)
10
8
°Plato da Produção A
6
°Plato da Produção A1
4
°Plato da Produção A2
2
0
0 5 10 15 20
Tempo de Fermentação (dias)
5.5.10 MATURAÇÃO:
5.5.11 PRIMMING
5.5.12 ENVASE
31
6. ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Uma amostra de água destilada foi transferida para uma cubeta de acrílito
de base quadrada (10mm x 10mm) e posicionada em um espectrofotômetro.
Fez-se a leitura da amostra de água destilada a 430nm sendo esta considerada
o “branco” da análise realizada.
6.2 TURBIDEZ
TABELA 9: Contagem média de células viáveis e não viáveis em 0,0001L da suspensão das
cervejas A, A1 e A2 em duas replicatas (R1 e R2)
A partir dos resultados obtidos, foi possível obter uma média do número de
células viáveis e não viáveis nas amostras analisadas:
TABELA 10: Média do número células viáveis e não viáveis em 0,0001L da suspensão das
cervejas A, A1 e A2
TABELA 11: Média do número de células viáveis e não viáveis em suspensão nas cervejas A,
A1 e A2 (10³/L)
36
A 169,2 56,4
A1 94 9,4
A2 319,6 56,4
7. ANÁLISE SENSORIAL:
TABELA 13: Avaliação sensorial das cervejas A, A1 e A2 feitas pelo profissional sommelier de
cervejas Rafael Reis
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Dourada,
Dourada, levemente levemente mais
Boa formação e
turva, com boa límpida, com boa
Aparência retenção de
formação e retenção formação e
espuma
de espuma. retenção de
espuma.
Leve dulçor de
Leve dulçor de malte, A pior das três
malte, remetendo
remetendo a mel, levas,
a mel, frutada, um
frutada, um pouco apresentando
Impressão pouco
condimentada, com problemas do
Geral condimentada,
aroma de levedura processo de
com aroma de
levemente fabricação
lúpulo mais
acentuado. (fermentação)
evidente.
TABELA 14: Quantidade e custo dos insumos cervejeiros para a produção da cerveja A
(valores referentes a dez/2016)
TABELA 15: Quantidade e custo dos insumos necessários para a produção das cervejas A1
e A2
9. Resultados e Discussão
10. CONCLUSÃO
BEERSMITH. Yeast starters for home brewing beer – part 1. Disponível em:
<http://beersmith.com/blog/2010/12/14/yeast-starters-for-home-brewing-beer-
part-1/>. Acesso em: 11 mai. 2017.
BREWER'S FRIEND. Yeast pitch rate and starter calculator. Disponível em:
<https://www.brewersfriend.com/yeast-pitch-rate-and-starter-
calculator/>. Acesso em: 21 dez. 2016.
<https://pt.scribd.com/doc/72504538/tecnica-camara-de-neubauer>. Acesso
em: 12 jun. 2017.
ANEXO 1